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Land Rover fecha patrocínio com eventos de ciclismo no Brasil

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Divulgação

Maior agência promotora de eventos de ciclismo no Brasil, a Brasil Ride celebra a chegada de mais um patrocinador de peso mundial, a Land Rover. Há mais de 70 anos, a marca de carros de luxo inglesa produz os melhores veículos off-road projetados para desempenho e capacidade tanto na estrada quanto fora dela. Constantemente indo acima e além, a Land Rover inspira os condutores, permitindo-lhes conquistar todos os obstáculos.

“Estamos muito satisfeitos em ter uma marca líder mundial como Land Rover se juntando à família Brasil Ride. A parceria tem uma sinergia natural para ambas as marcas, que estão ligadas ao mundo da aventura e representam o mais difícil e o que há de mais premium em seus segmentos no mundo”, avalia o fundador da Brasil Ride, Mario Roma.

O veículo eleito para fornecer suporte aos atletas e organizadores de todas as provas de mountain bike da Brasil Ride na temporada foi o Discovery Sport. A escolha deve-se à sua alta capacidade para percorrer terrenos acidentados, com sua dinâmica, requinte e capacidade off-road.

“Com a parceria, será possível atravessar sem esforço qualquer percurso em todas as etapas do calendário e vivenciar uma experiência inesquecível”, diz Divanildo Albuquerque, presidente da Jaguar Land Rover Brasil.

Unem-se assim a principal agência promotora de eventos ciclísticos do Brasil com uma marca de veículos de qualidade inigualável, que possa atravessar sem esforço os terrenos por onde passarão os melhores ciclistas do Brasil e do mundo nas etapas de todos os eventos do calendário.

Além da Land Rover, a Brasil Ride tem Shimano, Specialized e Unidas (Aluguel de Carros) como patrocinadores; e Full Gas, La Maglia, Red Bull e Thule como apoiadores.

Henrique Avancini – Atual campeão mundial de Maratona MTB, o petropolitano Henrique Avancini foi o escolhido para representar essa parceria inédita entre a Land Rover e o mountain bike no País. Como atleta Land Rover, ele guiará o carro oficial da Brasil Ride, um Discovery Sport, versátil e outdoors. Avancini soma três títulos da ultramaratona Brasil Ride: em 2013, ao lado de Sherman Trezza; em 2017, junto com o tcheco Jiri Novak; e o terceiro na temporada passada, pedalando com seu companheiro de equipe Cannondale Factory Racing XC, o alemão Manuel Fumic.

“Acredito que a presença de uma marca premium e mundialmente conhecida pela qualidade e excelência oferecerá ao mountain bike uma nova credibilidade em termos de marketing esportivo, a partir da parceria entre a Land Rover e Brasil Ride. Não poderia ter pensado em uma pessoa melhor do que o Henrique Avancini para representar o MTB nessa parceria. O Avancini estar junto de nós, mostra o nosso pensamento de fomento ao esporte como um todo. A chegada da Land Rover traz um benefício real para o mountain bike nacional”, comenta Mario Roma.

“O mountain bike vem crescendo e se tornando um esporte simbólico no Brasil e não é por acaso. Isso ocorre graças ao trabalho árduo e a paixão intensa de algumas pessoas, que vêm trabalhando para o crescimento da bike como um todo no País. A Land Rover se aproximar do esporte mostra a seriedade de tudo que vem sendo feito. O envolvimento da marca, em parceria com uma grande competição e um atleta, para mim ilustra o nível que estamos alcançando e o esporte que estamos construindo. Ter marcas de credibilidade, valor e história se aliando a nós, como esporte e modalidade, para mim tem valor enorme. Vejo essa parceria, pessoalmente, como um momento super especial, e para o MTB, como algo muito marcante”, enaltece Avancini.

Sobre a Brasil Ride – Maior agência promotora de eventos de ciclismo no Brasil, a Brasil Ride realiza em 2019 a décima edição de sua maratona, em outubro, na Bahia. Conta também em seu calendário com três etapas de aquecimento ao longo do ano, o Warm Up Ilhabela (SP), Warm Up Botucatu (SP) e Warm Up Linhares (ES), além das provas 24H de MTB Botucatu, Diverge Gravel Race, Road Brasil Ride, Mundial 24 Horas Solo, em Costa Rica (MS), e Maratona dos Descobrimentos, em Arraial d’Ajuda (BA). Organiza ainda cinco etapas anuais de corrida de montanha, a Trail Run Brasil Ride.

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Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento interdita fábrica da Ambev em Juatuba (MG)

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Fiscais do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Sipov/MG) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) interditaram na quarta-feira passada (13) a fábrica do grupo Ambev de Juatuba (MG), que fabricava cervejas e chopp das marcas Skol, Caracu, Antarctica Sub Zero, Brahma, Serrana e Original. A interdição foi motivada por problemas nas instalações como mofo nas paredes, piso e vidros quebrado, telhado com sujeira e presença de pássaros no interior da unidade.

O prédio da indústria funcionava desde a década de 70. Os fiscais colheram amostras das bebidas que foram enviadas ao laboratório do Ministério, em Jundiaí (SP), com previsão do resultado das análises estar concluído na próxima semana. As análises serão feitas para verificação de problemas sanitários.

Segundo o chefe substituto do Sipov, Adenir Monteiro, nesta sexta-feira (15), foi realizada reunião com representantes da empresa e o plano de correção das não conformidades foi insatisfatório. Por isto, a fábrica permanecerá interditada. A empresa estava funcionando sem o registro do Ministério, foram esgotadas todas as possibilidades de solução dos problemas e os prazos para adequação não foram cumpridos. Foi aberto processo administrativo (PAD) contra a empresa que poderá resultar em multa de até R$ 117 mil.

Nota da Ambev na íntegra:

“Em razão de questões administrativas com o MAPA as operações da cervejaria de Juatuba-MG estão temporariamente suspensas para a realização de pequenas reformas de estrutura, que já estão em andamento. As questões não têm qualquer relação com a qualidade das bebidas produzidas na cervejaria e tampouco há risco de desabastecimento do mercado local”.


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Massacre: Governo de São Paulo emite nota sobre retorno das atividades na Escola Estadual Professor Raul Brasil

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Reprodução/Youtube

1- Na segunda-feira (18/3) a escola será reaberta apenas para professores e funcionários, para traçar o planejamento e estruturação de atividades de acolhimento e preparação psicológica, com o apoio de várias secretarias do Governo de São Paulo e da Prefeitura de Suzano, além de profissionais do Instituto de Psicologia da USP, Unicamp, Centros de Atenção Psicossocial (Capes) da Prefeitura, entre outras instituições.

2- A partir da próxima terça-feira (19/3), a escola será reaberta para os alunos participarem de atividades de acolhimento. Serão atividades livres para apoio psicológico, oficinas, terapia em grupo, rodas de conversa, depoimentos e compartilhamento de boas práticas. Para dar todo o suporte aos professores e servidores da escola, as equipes técnicas de especialistas do Governo de São Paulo e da Prefeitura de Suzano estarão na unidade ao longo de toda esta semana.

3 – Com objetivo de mudar o ambiente escolar, toda estrutura interna já está sendo pintada e revitalizada pela Seduc-SP, com o apoio da comunidade escolar.

4 – Uma rede de apoio com instituições públicas e privadas foi formada desde o primeiro dia do episódio na escola. Esta rede atuou durante todo este fim de semana, realizando atendimento psicológico e especializado na Diretoria Regional de Ensino de Suzano e na Capes de Suzano, bem como fazendo visitas domiciliares às famílias das vítimas.

5 – A definição sobre a data da retomada das aulas será tomada pela Direção da escola, nesta semana.

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Aprovada multa para empresas por discriminação salarial de mulheres

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O Plenário do Senado aprovou em regime de urgência nesta quarta-feira (13) o projeto de lei que endurece a cobrança sobre empregadores que praticam discriminação salarial entre homens e mulheres (PLS 88/2015). A proposta faz parte da pauta prioritária da bancada feminina e segue para a análise da Câmara dos Deputados. O texto endossa o que estabelece a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) quando assegura salário igual para homens e mulheres na mesma função e na mesma atividade.

De acordo com o projeto, de autoria do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), cada caso precisará ser apurado em ação judicial e, se constatada a ilegalidade, a empresa será punida com o pagamento de multa em favor da funcionária prejudicada. O valor deverá corresponder ao dobro da diferença salarial verificada mês a mês.

No texto, o parlamentar destacou que a diferença salarial média entre homens e mulheres chega a 23% nas micro e pequenas empresas, saltando para 44,5% nas médias e grandes. Os dados integram o Anuário das Mulheres Empreendedoras e Trabalhadoras em Micro e Pequenas Empresas de 2014.

A matéria recebeu voto favorável do senador Paulo Paim (PT-RS), relator de Plenário, que leu parecer em substituição à Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde a proposta tramitava anteriormente.

Desarquivamento

Foi aprovado ainda o desarquivamento do Projeto de Lei da Câmara (PLC 130/2011), também relatado por Paim. O texto também estabelece multa para combater a diferença de remuneração verificada entre homens e mulheres no Brasil. A matéria já foi aprovada na Câmara e volta para a análise da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado.

— Fica o compromisso de todos nós, se assim entendermos, aprovar no futuro o projeto que foi desarquivado, porque esse vai direto para a sanção — disse Paim.

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Oi lança campanha para escolher o nome de seu assistente virtual

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A Oi lançou na Semana do Consumidor uma campanha nas suas redes sociais para os clientes ajudarem a escolher o nome do assistente virtual da empresa. A votação está sendo feita no Twitter (@oi_oficial) e no próprio atendimento do assistente virtual, que pergunta no final da interação em qual o nome o cliente gostaria de votar. O assistente, baseado em inteligência artificial, já foi usado para mais de um milhão de atendimentos desde fevereiro do ano passado  e pode ser acessado via WhatsApp, Web, Messenger e Twitter. O serviço fornece dados para pagamento da fatura e soluções de suporte técnico para clientes de telefonia e banda larga fixas e Fibra. Fale com nosso assistente no WhatApp (31) 3131-3131. A votação irá até o dia 18 de março.

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Estrangeiros compram aeroportos brasileiros

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Os 12 aeroportos leiloados pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) nesta sexta-feira (15/3) foram arrematados com ágio de R$ 2,158 bilhões em relação ao lance mínimo total de R$ 218,7 milhões. Foi a primeira rodada de concessão com aeroportos agrupados em blocos. Somadas, as propostas vencedoras dos blocos Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste renderam R$ 2,377 bilhões ao Governo Federal. 

 O Bloco Nordeste, formado pelos aeroportos de Recife/PE, Maceió/AL, João Pessoa/PB, Aracaju/SE, Campina Grande/PB e Juazeiro do Norte/CE, foi arrematado pela AENA Desarrollo Internacional SME S/A por R$ 1,9 bilhão, com ágio de 1.010% em relação ao lance mínimo inicial (R$ 171 milhões). 

 Composto pelos aeroportos de Vitória/ES e Macaé/RJ, o Bloco Sudeste teve como vencedor a ZURICH Airport Latin America LTDA, com ágio de 830% em relação ao lance mínimo inicial de R$ 46,9 milhões. O grupo ofereceu R$ 437 milhões pelos dois aeroportos do bloco.

 Já o Bloco Centro-Oeste, integrado pelos aeroportos de Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta, todos no Mato Grosso, foi arrematado pelas empresas SOCICAM Terminais Rodoviários e Representações LTDA e SINART Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico LTDA, integrantes do consórcio Aeroeste. O grupo pagou R$ 40 milhões pelos quatro aeródromos, com ágio de 4.739% em relação ao lance mínimo inicial de R$ 800 mil.

 O leilão da 5ª rodada de concessões de aeroportos foi realizado na B3, em São Paulo, e contou com a concorrência de 9 proponentes habilitados. O certame teve início às 10h e foi concluído por volta das 12h, após 55 minutos de disputa de lances em viva voz.

  Habilitação e homologação

 A próxima etapa do leilão será a abertura, na segunda-feira (18/3), dos documentos de habilitação dos proponentes vencedores. A assinatura dos contratos de concessão deverá ocorrer após a homologação do resultado pela Diretoria da ANAC.

 Além da contribuição inicial a ser paga na assinatura dos contratos, as novas concessionárias deverão pagar também outorga variável sobre a receita bruta, estabelecida em percentuais crescentes do 6º ao 10º ano, tornando-se constante a partir de então até o final da concessão. Novidade desta 5º rodada de concessões, a substituição da outorga de valor fixo (das concessões anteriores) pela contribuição variável foi o mecanismo estabelecido para melhor adequar os contratos às oscilações de demanda e, consequentemente, de receita ao longo da concessão.

 No caso do Bloco Nordeste, o percentual escalonado da contribuição variável sobre a receita bruta da concessão será inicialmente de 1,63% no 6º ano, atingindo 8,16% no 10º ano e seguintes até o fim da concessão. Em relação ao Bloco Sudeste, o percentual será de 1,77% no 6º ano e de 8,85% no 10º ano e seguintes até a o fim da concessão. Para o Bloco Centro-Oeste, os percentuais sobre a receita bruta serão de 0,04% (6º ano) até 0,19% (10º ano e seguintes até o fim da concessão).

Investimentos e melhorias imediatas

Além da outorga, os novos concessionários deverão fazer investimentos para a ampliação e manutenção dos 12 aeroportos leiloados. De acordo com os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEAs) realizados pelo Ministério da Infraestrutura, estima-se, para os primeiros 5 anos da vigência da concessão, um investimento total de R$ 1,47 bilhão nos três blocos de aeroportos, sendo R$ 788 milhões no Bloco Nordeste; R$ 302 milhões no Sudeste e R$ 386,7 milhões no Centro-Oeste.

Os primeiros investimentos nos aeroportos – as chamadas ações imediatas, previstas  para os 180 dias iniciais do contrato – deverão realizar melhorias como adequação de banheiros e fraldários, revitalização e atualização das sinalizações de informação dentro e fora do Terminal de Passageiros (TPS); disponibilização de internet wi-fi gratuita de alta velocidade em todo o TPS; e revisão de sistemas de climatização, escadas rolantes, esteiras rolantes, elevadores e esteiras para restituição de bagagens; entre outras intervenções.

Na sequência, os investimentos em adequação da infraestrutura e recomposição do nível do serviço (Fase 1B) deverão atender a parâmetros baseados em recomendações da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) para o terminal de passageiros e infraestruturas associadas. Os critérios se acumulam conforme o número de passageiros transportados. Para aeroportos que movimentam mais de 1 milhão de passageiros ao ano, deverão ser feitos investimentos para processar, após o término dessa fase, percentuais pré-definidos de passageiros em pontes de embarque.

Para o Aeroporto de Recife, com mais de 5 milhões de passageiros ao ano, foi estabelecida para as obras de ampliação no terminal de passageiros e infraestruturas associadas a demanda prevista nos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental para os próximos 10 anos. Em todos os aeroportos, os investimentos da Fase 1B vão de adequações de pista à ampliação de pátios de aeronaves, passando pela ampliação da capacidade de processamento de passageiros, além de melhorias nas condições gerais de segurança operacional.

Prazos das novas concessões

 Os prazos das concessões dos 12 aeroportos dos blocos Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste são de 30 anos.

  Confira a lista de todos os proponentes

 Veja abaixo o nome de todos os proponentes que participaram do leilão da 5ª rodada de aeroportos.

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Netflix reajusta preço dos serviços; Confira os novos valores

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A Netflix apresentou nesta quinta-feira (14/03) que aumentará os preços dos serviços no Brasil. A marca de streaming comunicou que os reajustes serão de 10,05% e 21,10%, representando um aumento entre R$ 2 a R$ 8.

Todos os três planos da Netflix  sofrerão reajuste de preço no País. Desde 2017, que o maior serviço de streaming não reajusta os seus valores.

ServiçosValor mensalNovo valorReajuste
Tela única e sem HDR$ 19,90R$ 21,9010,05%
Duas telas simultâneas e conteúdo HDR$ 27,90R$ 32,9017,92%
Quatro telas simultâneas e Ultra HDR$ 37,90R$ 45,9021,10%
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MPF apresenta denúncia por fraudes de R$ 1,86 bilhão no BNDES

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O MPF no DF acionou a 12ª vara de Justiça Federal nesta quinta-feira (14) apontando crimes revelados pela Operação Bullish. As irregularidades envolvem o grupo JBS e o Sistema BNDES-BNDESPar por aportes realizados naquela empresa entre 2007 e 2011. Joesley Batista, Guido Mantega, Antonio Palocci, Luciano Coutinho, Victor Sandri, e outras sete pessoas responderão à denúncia, na medida de suas participações. As acusações referem-se aos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, gestão fraudulenta, prevaricação financeira e lavagem de dinheiro. As investigações demonstraram que o prejuízo assumido pelo banco foi de R$ 1.862.335.933,11 (em valores atualizados). Além do perdimento do produto e proveito dos crimes, no valor acima referido, o MPF requer ainda o pagamento cumulativo mínimo para reparação dos danos de R$ 3.724.671.866,22. 

A ação penal relata as manobras praticadas em um projeto que teria por objetivo a internacionalização do grupo JBS, com o fim de que a holding passasse a operar em novos mercados. Para isso, foi articulado um esquema alimentado por propina que garantiu decisões políticas e econômicas tomadas no BNDES em favor daquela que se tornaria a maior produtora de proteína animal do mundo. 

As investigações revelaram que as manobras foram executadas, ao todo, por quatro núcleos. Segundo o MPF, a parte empresarial, na figura de Joesley Batista, solicitou ao banco financiamentos superavaliados (“cuja gordura se destinaria à retroalimentação do esquema” de corrupção). Paralelamente, o núcleo político, figurado pelos ex-ministros, Guido Mantega e Antonio Palocci, e pelo ex-presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Esse grupo se beneficiou das propinas e vantagens indevidas, “liberando” de fato os aportes requeridos, por meio de gestões na empresa pública. Enquanto isso, o núcleo intermediário, na pessoa de Victor Sandri, se encarregava de realizar atividades de lobby e de intermediar e receber o dinheiro, a maior parte em contas no exterior. Não menos importante, o núcleo técnico, composto por técnicos do BNDES, foi responsável por “justificar tecnicamente” os crimes cometidos contra o sistema financeiro. 

Segundo a denúncia, Joesley corrompeu Victor Sandri, com o objetivo de ter acesso ao ex-ministro Guido Mantega, que inicialmente era o presidente do BNDES. Posteriormente, Guido passou a exercer influência sobre o novo presidente da instituição, Luciano Coutinho. Para as interlocuções de Mantega junto ao banco, o MPF afirma que foram negociadas propinas e até investimento na empresa do filho do ex-ministro. Há relato também de que valores teriam sido depositados em “conta garantia” para uso futuro, como a campanha presidencial de 2014. Esse último fato, no entanto, será objeto de IPL já instaurado. 

No que se refere a Luciano Coutinho, a ação penal argumenta que o acusado deu continuidade ao esquema criminoso estabelecido no banco. Segundo os investigadores, Coutinho agigantou o esquema, aceitando investimentos sem análises adequadas, em valores superiores ao necessário liberando. Ademais, os atos de investimento na JBS S/A praticados pelo ex-Presidente do BNDES Luciano foram eivados de tantas irregularidades em favor da empresa, que seria inconcebível que, com toda sua expertise, não tivesse condições de identificá-los e evitá-los, o que denota dolo e pleno conhecimento das negociações passadas nos bastidores. 

Antônio Palocci aparece nas fraudes a partir de 2008. O então deputado assinou contrato de consultoria com a JBS, sob cláusula de êxito, para auxiliar nas trativas da internacionalização da frigorífica. O suposto contrato previu honorários de adiantamento no valor de R$500 mil e mais R$2milhões, como comissão, caso as negociações de aquisição da empresa Pilgrim’s pelo grupo dono da Friboi dessem certo. Ocorre que os assessores financeiros da JBS em todas as etapas dessa transação foram outros. Ou seja, a consultoria tinha o único objetivo de “esquentar” os recursos pagos ao deputado, para exercesse pressão sobre o BNDES na operação de apoio da BNDESPar para a JBS adquirir a empresa Pilgrim’s. 

Gestão fraudulenta e prevaricação financeira nos aportes

Ao longo da peça, o procurador da República, Ivan Garcia Marx, e o procurador Regional da República, Francisco Bastos, demonstram que, em todos os casos de aportes citados, houve enquadramento, análise e aprovação das operações em tempo inferior ao recomendado pelo próprio banco. O tempo reduzido dos estudos significou comprometimento inequívoco na capacidade de análise de risco e de benefícios para o banco, bem como para a população brasileira. 

Também nos três casos de aporte que compõem a denúncia, as investigações comprovaram a falta de acompanhamento do BNDES nas operações financeiras . Não houve clareza na definição das finalidades em que os recursos seriam aplicados. Nesse aspecto, a empresa pública consentiu que parte do montanteentregue à holding fosse destinado conforme livre determinação da empresa e não segundo deliberado nos contratos. 

Os autores mencionam ainda a ausência de análise do limite de exposição do BNDES ao Grupo JBS. Ou seja, o MPF verificou que o banco se arriscou e emprestou muito mais do que poderia à empresa, contrariando as próprias normas de segurança . 

As investigações apontam também que o banco chegou a alterar a legislação interna para permitir o investimento em empresas estrangeiras e “legalizar” a concessão de valores para a JBS USA. Tal prática era proibida e, através de gestões políticas articuladas entre os acusados, foi normatizada. 

Além das irregularidades já citadas, confira outros problemas relacionados a cada caso de aporte

Caso Swift Americana

Em julho de 2007, o BNDESpar injetou mais de R$1,1bi no grupo frigorífico, para financiar a aquisição da Swift Americana pela JBS. Nessa transação, o MPF verificou um excesso de U$350 mi ( R$ 682,5 milhões, à época)no que de fato era necessário para viabilizar a operação de compra. 

A Operação Bullish constatou também que o banco público pagou R$0,50 de ágio por ação da JBS na transação de compra da empresa americana. Tal incremento não se justificava em um cenário em que a Swift encontrava-se em desvalorização e que o verdadeiro interessado na operação de aporte era a JBS/SA. “Não há sentido em pagar ágio para comprar ações cujo interesse de transacionar é do vendedor e não do comprador”,explicou a ação. O prejuízo, atualizado, é de R$ 160.930.993,62. 

Caso National Beef e Smithfield

Em 04 de março de 2008, a BNDESPar investiu R$ 988.058.800,40 na empresa JBS, por meio de subscrição de ações dessa empresa (diretamente) e por meio do Fundo PROT FIP (indiretamente) – do qual a subsidiária detinha 44,96% das cotas –, a fim de apoiar a aquisição das empresas norte-americanas Smithfield e National Beef. Do referido montante, R$ 363.605.638,55, o que corresponderia a 36,8% do total, seriam destinados à aquisição da empresa Smithfield e R$ 624.453.161,85, correspondente a 63,2% do total, seriam destinados à aquisição da empresa National Beef. 

O dano, atualizado, decorrente do abandono injustificado do cálculo realizado pelo comitê de enquadramento, para adoção de outros patamares, que vieram a ser calculados, inclusive, com “erros” grotescos aptos a sedimentar a decisão de investimento nos valores solicitados pela companhia, foi de R$ 510.242.063,48. 

Ademais, como forma de “mascarar a participação do banco no grupo JBS”, considerando já ter sido extrapolado o limite de exposição a risco previsto em regulamento, Luciano Coutinho sugeriu a criação de um FIP (FIP-PROT) integralmente constituído por ações da JBS. A adesão ao fundo se demonstrava antieconômica e desnecessária, causando prejuízos desnecessários com o pagamento de taxas, além de violar regras da CVM que impediam que o BNDESPar participasse da criação do fundo ou que o fundo aplicasse valores na JBS, considerando que a BNDESPar já detinha mais de 10% do capital votante da empresa. O prejuízo com o pagamento das taxas, atualizado, resultou R$ 20.086.524,72. 

A transação relacionada à compra da National Beef e da Smithfield fracassou, pois a venda não foi autorizada pelo órgão antitruste americano. A previsão contratual nesse cenário era a adoção da “opção de venda”. No entanto, o “put” não foi utilizado e mais de R$620 milhões reforçaram os cofres privados por quase dois anos, livremente. O MPF defende que a “omissão” ocasionou perda de custo de oportunidade e sequer valeu-se de remuneração-extra pelo atraso no emprego dos recursos financiados. 

Diante do cenário de insucesso, a Friboi decidiu dar à compra da frigorífica australiana, Tasman, o destino paraparte do aporte realizado pelo BNDES. Causou estranheza, no entanto, o fato de que a manobra foi anunciada quase um ano depois que a Tasman havia sido adquirida. 

Caso Pilgrim’s e Bertin

No final de 2009, a BNDESPar aprovou mais uma operação de apoio financeiro ao grupo JBS. O aporte foi solicitado para viabilizar a compra da indústria de carne de frango americana Pilgrim’s. Posteriormente, foi adicionado ao pleito recursos que possibilitassem a incorporação da frigorífica Bertin ao conglomerado. 

A operação injetou US$ 2 bilhões em debêntures, sem qualquer garantia, nos cofres da JBS. Além disso, também autorizou que os US$800 milhões restantes da transação frustrada de compra das empresas National Beef e Smithfield fossem utilizados na nova aquisição. Ou seja, o novo pacto financeiro entre o banco e a JBS envolveu a liberação de US$2,8 bilhões (R$5,6 bilhões). O “auxílio bilionário” “teve como resultado fazer com que o estado brasileiro se tornasse o maior sócio individual da empresa”, conforme explica o procurador da República, Ivan Marx. 

Por último, nesse caso, a denúncia relata que a JBS USA não abriu capital no mercado de ações americano, como previa inicialmente. Em decorrência disso, as debêntures adquiridas pelo BNDES foram convertidas em ações da JBS SA. Nessa operação, o banco financiador permitiu que a conversão fosse realizada em valor acima ao estipulado em contrato. Tal conduta significou em perda financeira para o BNDES. Nesse contexto, mais uma perda: o banco renunciou tacitamente o prêmio de 10% na operação de conversão a que tinhadireito. 

O dano decorrente da conversão de debêntures em valor acima ao estipulado em contrato e renúncia tácita a prêmio de 10%a que teria direito, atualizado, é de R$ 1.171.076.351,28

“É de se destacar que a BNDESPar deveria ter atuado nessas operações nos mesmos moldes de entidades privadas que visam ao lucro, pois esta é sua função precípua. Aliás, com muito mais zelo, já que os recursos para investimentos privados são públicos”, pontuou o documento. 

Acordo de colaboração premiada – Em quota à ação penal, os procuradores explicam que os crimes ora denunciados não foram relatados por Joesley no acordo de colaboração premiada firmado com o MPF, em 2017. Na época, o executivo negou qualquer irregularidade nas negociações, ou interferência na análise técnica do banco, que pudesse resultar na liberação dos financiamentos junto ao BNDES. De posse de documentos que apontavam o contrário, a Operação Bullish deu prosseguimento à produção de provas e às investigações.

Íntegra da Denúncia Cota

Rol de denunciados: 

JOESLEY MENDONÇA BATISTA

VICTOR GARCIA SANDRI

GUIDO MANTEGA, ANTONIO PALOCCI FILHO

LUCIANO GALVÃO COUTINHO

GONÇALO IVENS FERRAZ DA CUNHA E SÁ,

LEONARDO VILARDO MANTEGA

EDUARDO RATH FINGERL

CAIO MARCELO DE MEDEIROS MELO

ANDRÉ GUSTAVO SALCEDO TEIXEIRA MENDES

JOSÉ CLÁUDIO REGO ARANHA e

FÁBIO SOTELINO DA ROCHA

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Ataque a tiros transmitido ao vivo pela internet em mesquitas na Nova Zelândia deixa 49 mortos; Homem descreveu ataque pelo Twitter

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Reprodução/Twitter

A transmissão via Facebook Live iniciou quando o atirador se dirigiu à mesquita de Al Noor, quando estacionou o seu carro numa entrada próxima na comunidade muçulmana de ChristChurch Mosque na Nova Zelândia.

O terrorista armado entrou na mesquita, atingindo a sua primeira vítima na porta de acesso ao local. Pelas imagens, o atirador estava armado com uma arma de fogo semiautomática.

Dentro da Mesquita, começou a atirar indiscriminadamente. Uma segunda vítima, depois de ter sido atingida, ainda tentou fugir no corredor principal, mas foi baleada várias vezes pelas costas.

As pessoas, tentavam se esconder pelos cantos das salas e acabaram sendo atingidas pelos tiros depois do bloqueio das saídas pelo atirador.

O atirador deslocou-se a vários espaços da mesquita, disparando repetidamente, parando várias vezes para recarregar.

Acabou por sair da mesquita pela porta da frente – depois de pouco menos de três minutos no interior e dirigiu-se para a rua -, disparando tiros aleatórios à passagem dos carros.

O homem regressou à viatura para obter mais munições. Voltou a entrar na mesquita para verificar se ainda existiam sobreviventes e começou a atirar novamente contra as pessoas que se encontravam imóveis.

O filme de terror de 17 minutos termina quando o atirador sai do local em alta velocidade.

Num longo manifesto publicado ‘online’, o atirador descreveu quem era e qual o motivo realizou o massacre na mesquita em Christchurch.

A rede social Twitter suspendeu a conta no nome de Brenton Tarrant.

Polícia prendeu quatro pessoas suspeitas de terem participado da ação em Christchurch. Pelo Twitter, a Polícia na Nova Zelândia, orienta a população:

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A pedido do consumidor, Mentos lança edição limitada de Goma de Tutti-Frutti

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Divulgação

A marca Mentos, da Perfetti Van Melle, lança em edição limitada a goma de mascar de tutti-frutti na versão de garrafa. A novidade conta com 28 unidades. O sabor tutti-frutti já faz parte do portfólio com Mentos UP2U, mas em uma versão meio a meio com o sabor menta. O lançamento será comercializado em supermercados, lojas de conveniência, padarias, farmácias, empórios e mercearias, nas embalagens de 56g, pelo preço sugerido de R$ 10. A versão foi desenvolvida a partir de pedidos dos consumidores.

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