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Vale continua atuando com várias frentes de reparação em Brumadinho/MG

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Vista aérea da ponte sobre a Avenida Alberto Flores e as Estacas Prancha. Divulgação.

Desde o rompimento da barragem I (B1), da Mina de Córrego do Feijão, a Vale está dedicada a reparar de forma célere os danos em Brumadinho e outros municípios atingidos ao longo do rio Paraopeba, com ações que incluem indenizações, doações, assistência médica e psicológica, compra de medicamentos e segurança das estruturas, entre outras iniciativas. Após seis meses, a empresa já fechou os acordos definitivos para as indenizações individuais e trabalhistas, estruturou e executa repasses financeiros mensais a mais de cem mil pessoas, deu início às principais obras de remoção dos rejeitos e de recuperação ambiental, formalizou doações para a prefeitura e órgãos públicos estaduais, garantiu o cuidado dos animais e montou toda a estrutura de monitoramento da qualidade da água do rio Paraopeba.

As causas do rompimento ainda estão sendo investigadas. A Vale tem apresentado, desde o momento do rompimento da barragem, todos os documentos e informações solicitados e, como maior interessada na apuração dos fatos, continuará contribuindo com as investigações.

Diretoria especial

Em 30 de abril, a Vale anunciou a criação da Diretoria Especial de Reparação e Desenvolvimento para garantir foco às ações estruturantes que envolvem a reparação dos danos causados pelo rompimento da B1. A estrutura, com mais de 400 funcionários dedicados, passou a coordenar as ações de reestabelecimento socioeconômico e ambiental dos municípios impactados. O objetivo é ficar mais próximo dos acontecimentos e humanizar a relação com as comunidades. O reporte das ações é feito diretamente à presidência da empresa.

Assistência psicológica, acolhimento e apoio logístico

Nos pontos de atendimento, os atingidos seguem contando com serviços de acolhimento e assistência humanitária. Os locais servem também para disponibilizar itens de farmácia, alimentos e água para as famílias atingidas. Os canais telefônicos continuam disponíveis para que a população atingida pudesse/possa solicitar todo tipo de apoio emergencial (abrigo, água, cesta básica, roupa, medicamento, transporte etc.) e/ou reparação.

Até o momento, mais de R$2,3 bilhões foram aplicados em serviços ambientais, suprimentos da área de saúde, transporte e outros custos logísticos. Já foram disponibilizados aproximadamente 241 milhões de litros de água para consumo humano, animal e para a irrigação agrícola em 16 municípios e comprados mais de cem mil itens de farmácias.

Até 16 de julho, 256 famílias estavam alocadas em moradias provisórias, hotéis, pousadas ou casa de amigos e parentes. A Vale reitera que continua prestando todo o apoio necessário às famílias até que a situação seja completamente normalizada.

Doações e indenizações

A Vale atuou com agilidade para resolver a insegurança financeira das famílias impactadas pelo rompimento da barragem. Em seis meses, a empresa já está pagando indenizações emergenciais, individuais e trabalhistas a mais de cem mil pessoas, além de ter efetuado doações voluntárias aos atingidos, incluindo produtores rurais e comerciantes das áreas atingidas para o custeio imediato de despesas pessoais.

Apenas três dias após o rompimento, a Vale anunciou que iria oferecer doações voluntárias com o intuito de garantir o custeio de despesas pessoais de curto prazo das famílias, produtores rurais e comerciantes do Córrego do Feijão e Parque da Cachoeira. Em Brumadinho, 276 famílias de vítimas receberam doações no valor de R$ 100 mil, 101 famílias que residiam na ZAS até a data do rompimento receberam R$ 50 mil e 91 produtores rurais e comerciantes com atividades produtivas na ZAS receberam R$ 15 mil.

No dia 20 de março, de forma a garantir a autossuficiência das famílias, a Vale assinou um Termo de Acordo Preliminar (TAP) que garantiu pagamentos emergenciais a todos os que residiam em Brumadinho ou até um quilômetro da calha do Rio Paraopeba desde Brumadinho até a cidade de Pompéu, na usina de Retiro Baixo, no dia 25/1/2019. O acordo foi ajustado com a Advocacia Geral de Minas Gerais, Ministério Público de Minas Gerais, Defensoria Pública de Minas Gerais, Advocacia-Geral da União, Ministério Público Federal e Defensoria Pública da União. O documento prevê o pagamento pelo prazo de 12 meses (janeiro a dezembro, retroativamente) de um salário mínimo mensal para cada adulto, 50% de salário mínimo mensal para cada adolescente e 25% de salário mínimo mensal para cada criança. Moradores dos bairros Córrego do Feijão e Parque da Cachoeira recebem ainda uma cesta básica por família. Mais de 101 mil pessoas já estão recebendo a indenização regularmente.

No dia 5 de maio, um acordo com o Ministério Público Federal, Fundação Nacional do Índio (Funai) e caciques da comunidade indígena Pataxó ampliou as indenizações emergenciais e cestas básicas também a 150 indígenas de 46 núcleos familiares que vivem às margens do Rio Paraopeba em São Joaquim de Bicas.

As doações e os repasses mensais emergenciais deram mais tranquilidade financeira às famílias para iniciarem as negociações de suas respectivas indenizações individuais com a Vale, em um processo construído pela empresa e pela Defensoria Pública de Minas Gerais. O Termo de Compromisso (TC) assinado pelas partes no dia 8 de abril possibilita aos moradores negociarem voluntariamente indenizações por danos materiais e morais, sem detrimento de outras negociações de caráter coletivo. Já foram fechados 171 acordos e a Vale continuará a receber pessoas atingidas que queiram discutir indenizações individuais, com a assistência da Defensoria Pública de Minas Gerais, sem prejuízo da continuidade das conversas com autoridades, visando a reparar danos coletivos sociais e ambientais.

Acordos trabalhistas

Em relação aos familiares de trabalhadores da Vale e terceirizados atingidos pelo rompimento da barragem, a Vale cumpriu a Ação Civil Pública (ACP) firmada em 15 de fevereiro com o Ministério Público do Trabalho e sindicatos para atendimento emergencial às famílias prevendo, entre outros termos, o pagamento de 2/3 dos salários de todos os empregados e terceiros falecidos, plano de saúde para os familiares, auxílio-creche e auxílio-educação. A ACP vigorou até o fechamento do acordo definitivo de indenização, que foi assinado no último dia 15 de julho, com o Ministério Público do Trabalho de Minas Gerais. A partir de agora, os familiares dos trabalhadores vítimas do rompimento da barragem B1 da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, poderão se habilitar para receber reparação, iniciando a execução do acordo individual, observando-se as seguintes premissas:

  • Pais, cônjuges ou companheiros(as) e filhos de trabalhadores falecidos receberão, individualmente, R$ 500 mil por dano moral. Irmãos receberão R$ 150 mil.
  • Haverá o pagamento de um seguro adicional por acidente de trabalho no valor de R$ 200 mil aos pais, cônjuges ou companheiros(as) e filhos, individualmente. Haverá, ainda, o pagamento de dano material ao núcleo de dependentes, cujo valor mínimo é de R$ 800 mil.
  • Será pago o benefício de auxílio creche no valor de R$ 920 mensais para filhos de trabalhadores falecidos com até 3 anos de idade, e auxílio educação no valor de R$ 998 mensais para filhos entre 3 e 25 anos de idade. Será concedido plano de saúde vitalício para cônjuges ou companheiros(as) e para filhos até 25 anos de idade.
  • O acordo também prevê estabilidade aos trabalhadores próprios e terceirizados, lotados na Mina de Córrego do Feijão no dia do rompimento, e aos sobreviventes que estavam trabalhando no momento do rompimento, pelo prazo de 3 anos, contados a partir de 25 de janeiro de 2019, podendo ser convertido em pecúnia.
  • A Vale depositará à disposição do juízo, no dia 06 de agosto de 2019, o valor de R$ 400 milhões a título de dano moral coletivo. O acordo ainda determinou a liberação do valor de R$ 1,6 bilhão inicialmente bloqueado da Vale.

Obras e infraestrutura

A Vale abriu várias frentes de obras integradas para garantir a segurança geotécnica das estruturas remanescentes da Mina Córrego do Feijão, a remoção e destinação adequada dos rejeitos e parte da recuperação ambiental, especialmente do ribeirão Ferro-Carvão e do trecho atingido do rio Paraopeba.

Na Mina Córrego do Feijão, a Vale está executando obras para reforçar a estabilidade das estruturas remanescentes, entre as quais a barragem B6, e do material que permaneceu na B1. Ao todo, serão aplicados R$ 1,8 bilhão até 2023, sendo de R$ 400 milhões a R$ 500 milhões neste ano.

O Plano de Contenção de Rejeitos apresentado pela empresa aos órgãos públicos, logo após o rompimento da barragem, divide as obras em três trechos. O Trecho 1 contempla intervenções ao longo de dez quilômetros, entre a B1 e a confluência do Ferro-Carvão com o rio Paraopeba; o Trecho 2 vai deste ponto até o município de Juatuba (MG); e o Trecho 3 é uma faixa de aproximadamente 170 quilômetros do rio Paraopeba, entre Juatuba e a Usina de Retiro Baixo, no município de Pompéu (MG).

Na confluência do ribeirão Ferro-Carvão com o rio Paraopeba, foi instalada uma Estação de Tratamento de Água Fluvial (ETAF). A ETAF já está em operação e tem capacidade para tratar aproximadamente 2 milhões de litros por hora.

O conjunto de obras integradas envolve, até o momento, a contratação de 28 empresas. A previsão é de gerar 2,5 mil empregos no pico de obras. Atualmente, há cerca de 1,5 mil trabalhadores atuando nas intervenções, sendo mais de 800 Brumadinho e região.

Todas as estruturas de contenção são descomissionáveis, ou seja, podem ser desmontadas a partir do momento em que não serão mais necessárias para a estabilização das áreas afetadas. Da mesma forma, a implantação de todas essas estruturas cumpre papel integrado no processo de contenção de sedimentos e impedimento do carreamento de material no curso do Paraopeba. As ações foram devidamente comunicadas e aprovadas pelos órgãos públicos e Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. (Para mais informações, clique aqui.)

Remoção cuidadosa de rejeitos

O trabalho de remoção dos rejeitos é feito cuidadosamente e o planejamento dessa atividade é desenvolvido em conjunto com o Corpo de Bombeiros. No Trecho 1 está concentrado o rejeito mais espesso. Estima-se que ali estejam depositados entre 6 milhões e 7 milhões de m3 do material que vazou da B1.

Até agora foram removidos cerca de 750 mil metros cúbicos de material, que, após vistoria do Corpo de Bombeiros, são transportados para uma área dentro da Mina Córrego do Feijão, previamente definida e autorizada pelos órgãos competentes.

Para suportar as operações de retirada de rejeito e dar continuidade ao pacote de obras integradas de recuperação ambiental em Brumadinho, a Vale está implantando um acesso rodoviário de 3,6 quilômetros de extensão onde funcionava o antigo ramal ferroviário da Mina Córrego do Feijão. O acesso é exclusivo para os veículos usados nas obras, especialmente para o manejo de rejeitos. A via começa próximo à ponte da Avenida Alberto Flores e vai até a área da mina. Com essa ação, a estimativa é que cerca de cem veículos pesados deixem de circular nas vias locais por dia, melhorando o trânsito dentro das comunidades. O acesso também irá propiciar maior segurança na atividade de remoção de rejeitos, especialmente na faixa entre a BH0 e a confluência do ribeirão Ferro-Carvão com o rio Paraopeba, onde está concentrado o rejeito mais espesso.

Monitoramento do rio Paraopeba

Até o momento, as análises da Vale e do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) mostram que a pluma de sedimentos não atingiu o rio São Francisco, permanecendo no reservatório da Usina de Retiro Baixo, em Pompéu, a 315 km da barragem B1. Desde o fim de março, o Igam não detecta níveis de mercúrio e chumbo acima dos limites legais. A presença desses metais pesados foi o que levou a autarquia estadual a proibir a captação direta da água do rio. A proibição ainda se mantém como medida preventiva.

O monitoramento diário no rio segue com 67 pontos de monitoramento, cobrindo uma área de mais de 2,6 mil quilômetros de extensão. Há pontos instalados ao longo do ribeirão Ferro-Carvão, rios Paraopeba e São Francisco até sua foz no Oceano Atlântico, nos reservatórios das usinas de Retiro Baixo e Três Marias, além dos principais afluentes do Paraopeba.

Até o momento, foram realizadas 1,8 milhão de análises de água, sedimentos e rejeitos, considerando 393 parâmetros. Além da análise da água superficial, também foram coletadas amostras em profundidade de dois metros. Os resultados são comparáveis às águas superficiais, estando dentro da normalidade.

Infraestrutura das comunidades

A Vale está executando um pacote de obras para recuperar de forma rápida o que foi danificado. Essas ações são definidas e aprimoradas a partir do diálogo com as comunidades e órgãos competentes. Confira algumas ações realizadas e outras em andamento:

  • A nova ponte da Avenida Alberto Flores já foi concluída e o trânsito de veículos foi liberado nos dois sentidos em 10 de abril.
  • A Igreja Nossa Senhora das Dores, em Córrego do Feijão, usada como Ponto de Apoio do Corpo de Bombeiros após o rompimento da B1, foi reformada e revitalizada. Cerca de 200 famílias (800 pessoas) moram na região. O retorno das celebrações no local aconteceu no dia 21 de abril, Domingo de Páscoa.
  • Construção de novo acesso viário de Córrego do Feijão à Avenida Alberto Flores, ligando a comunidade ao Centro de Brumadinho. A via terá cerca de 3,5 km de extensão. Esse acesso, conhecido como Estrada do Cantagalo, também será asfaltado, assim como as vias que fazem parte do conjunto de Mobilidade de Córrego do Feijão, que permitirão restabelecer o tráfego de veículos local e de passagem na comunidade de forma mais segura.
  • Manutenção e melhorias em cerca de 700 quilômetros de acessos viários em Brumadinho e outras cidades impactadas, como São Joaquim de Bicas e Mário Campos. Esse trabalho é rotineiro, realizado de segunda a domingo, em regime de 12h/dia. O objetivo é mitigar o impacto do trânsito de veículos pesados nas vias locais.

Apoio ao município e instituições de Brumadinho

Ainda em janeiro, a Vale se comprometeu a repassar, ao longo de dois anos, R$ 80 milhões para o município de Brumadinho como forma de compensar a perda de arrecadação do município pela paralisação das atividades da mina Córrego do Feijão.

No dia 18 de fevereiro, a Vale assinou um termo de cooperação com a Prefeitura de Brumadinho, com aporte de R$ 2,6 milhões para ampliação de assistência humanitária no município, que conta com equipes multidisciplinares para atuar nas áreas de saúde e psicossocial junto aos atingidos, a aquisição de equipamentos e materiais necessários na prestação dos serviços, além da alocação de 20 veículos para locomoção desses profissionais e imóveis para promoção desse atendimento emergencial. A empresa também disponibilizou assistência e auxílio-funeral aos representantes dos falecidos. A assistência inclui despesas de cartório, translado de corpos, urnas adornos, jazigos, sepultamento e afins.

Em reconhecimento ao trabalho do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais em Brumadinho, a Vale formalizou um aporte de R$ 20 milhões para compra de equipamentos, melhoria estrutural e capacitação profissional da corporação. A Vale também assinou termo com o Governo do Estado de Minas Gerais para apoiar a segurança das comunidades por meio de doações a serem feitas para a Defesa Civil e a Polícia Militar. Para a Defesa Civil, o investimento somará R$ 5 milhões. O termo com a Polícia Militar totaliza R$ 4 milhões. Além disso, destinou R$ 6,5 milhões para aquisição de equipamentos de ponta para o IML de Belo Horizonte.

Cuidado com os animais

As atividades de resgate, salvamento e cuidado dos animais atingidos em Brumadinho e proximidades são realizadas por mais de 20 equipes, totalizando 229 pessoas entre veterinários, biólogos, zootecnistas e profissionais de várias áreas do meio ambiente. Os atendimentos são realizados de acordo com uma série de protocolos sanitários recomendados pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRVM), pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).

Os animais são atendidos por uma equipe de veterinários, registrados e separados por espécie e pelo estado de saúde (saudáveis/doentes).

Os que precisam de tratamento são encaminhados para o Hospital Veterinário de Campanha. A estrutura conta com área cirúrgica (com equipamentos e instrumentação), farmácia, setores de internação, sala de diagnóstico por imagem (com raio X e ultrassom), laboratório e almoxarifado.

Aqueles que estão saudáveis são destinados à Fazenda Abrigo de Fauna. O local alugado pela Vale possui instalações adequadas para receber animais domésticos e silvestres, tais como ambulatório, farmácia, canil, gatil, currais, galinheiros e lago para patos.

Tanto o Hospital Veterinário de Campanha como a Fazenda Abrigo de Fauna foram vistoriados pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e pelo CRVM.

Até o dia 9 de julho, foram registradas 15.210 ocorrências de fauna e de carcaças de animais. Dos 645 animais resgatados, 518 ainda estão sob os cuidados da Vale (46 no Hospital Veterinário de Campanha e 472 na Fazenda Abrigo de Fauna). A lista inclui diversas espécies entre domésticos e silvestres.

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Instituto Renault apoia movimento que busca conservar e restaurar bacia hidrográfica no Paraná

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A bacia hidrográfica do Rio Miringuava é a principal fonte de água de São José dos Pinhais, abastecendo inclusive parte de Curitiba e outros municípios metropolitanos. Cerca de 230 mil pessoas, além de indústrias e produtores agrícolas, dependem do fornecimento de água que vem da bacia. Entretanto, isso pode ser comprometido caso a área não passe por ações de conservação. Para contribuir com a segurança hídrica no futuro e com a realidade socioeconômica da região, a Fundação Grupo Boticário lança o movimento Viva Água em parceria com o Instituto Renault, que busca conscientizar e mobilizar a sociedade para cuidar da bacia do Miringuava.

“No Instituto Renault estamos sempre buscando projetos que impactem positivamente a sociedade. Conservar e restaurar a bacia do Rio Miringuava é uma ação do presente que com certeza trará muitos benefícios futuros, garantindo a continuidade do fornecimento de água para Curitiba e região metropolitana”, afirma Caique Ferreira, vice-presidente do Instituto Renault e diretor de Comunicação da Renault do Brasil.

 O movimento Viva Água busca também outros apoiadores da indústria, comércio, poder público e sociedade civil organizada para colocar em prática um plano de melhoria da infraestrutura natural e alavancagem de negócios com impacto social e ambiental positivo na bacia do Rio Miringuava. Miguel Krigsner, presidente do Conselho Curador da Fundação Grupo Boticário, destaca que “O movimento é uma ação estratégica para garantir a segurança hídrica a longo prazo e promover uma transformação ambiental e socioeconômica na região da bacia, beneficiando todos aqueles que necessitam dessa água para suas atividades, seja para a saúde e o bem-estar ou mesmo econômicas”.

Diante do papel vital dos recursos hídricos para toda a sociedade, o movimento Viva Água irá investir R$ 1,5 milhão para os primeiros 18 meses do projeto. A previsão é de que ao todo R$ 6 milhões sejam direcionados nos próximos 5 anos para alavancar as estratégias de conservação e restauração.

Para ampliar o impacto da iniciativa, o movimento também concentrará esforços para articular parceiros na região. “Queremos mostrar para atores de diferentes setores a dependência que negócios e a população têm dos serviços oferecidos pela natureza. A partir dessa conscientização, esperamos que, além de trabalharem com o aumento dos níveis de ecoeficiência interna, também estejam alinhados com ações de conservação da água na sua origem, olhando para fora do seu negócio”, afirma o diretor-presidente da Fundação Grupo Boticário, Artur Grynbaum.

A bacia do Rio Miringuava

Entre os problemas encontrados na bacia hidrográfica do Rio Miringuava estão questões como a escassez hídrica e a grande quantidade de sedimentos nos rios. Em 2018, durante um período de estiagem, muitos poços secaram e os agricultores da região enfrentaram racionamento de água. Já em períodos de chuva intensa, como o enfrentado no final de maio, a quantidade de sedimentos no rio aumenta, podendo limitar a disponibilidade de água e sobrecarregar o sistema de tratamento, acarretando possível elevação de custo e tempo com o tratamento da água.

Diante da importância da bacia do Miringuava para o abastecimento da região, um reservatório está sendo construído na região para garantir o fornecimento contínuo de água. O novo reservatório é um investimento da Sanepar, que já possui uma Estação de Tratamento de Água na bacia. “O Rio Miringuava é um dos mais importantes para São José dos Pinhais seja pela biodiversidade no seu entorno da nascente à foz; seja pela importância econômica, tanto para agricultores, quanto para o turismo rural e as indústrias; e ainda pelo fornecimento de água para o abastecimento da nossa cidade e em breve das cidades vizinhas, considerando a barragem que está em construção”, declara o prefeito de São José dos Pinhais, Toninho Fenelon.

Porém, sem processos de restauração e conservação do patrimônio natural na região, a disponibilidade hídrica da bacia e a qualidade da água que chega para tratamento continuarão a ser comprometidas. “Muitas áreas de preservação permanente encontram-se degradadas na bacia do Miringuava e características de uso e ocupação do solo na região contribuem para o aumento da quantidade de sedimentos e poluentes nos corpos d’água da bacia. Preservar e recuperar a vegetação nativa, assim como a adoção de melhores práticas de uso do solo, podem contribuir para melhorar este cenário”, explica a diretora-executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes. Além da restauração e conservação, o movimento pretende incentivar a agricultura sustentável e o turismo rural na região.

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Governo Federal estuda parceria com o SEBRAE para inclusão de jovens no mercado de trabalho

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Foto: Clarice Castro

O assunto foi pauta de reunião realizada nesta quinta-feira (18), no Ministério da Cidadania. Osmar Terra argumentou a Carlos Melles sobre a importância de se investir na qualificação de jovens que se encontram em situação de instabilidade social, muitas vezes fora dos bancos escolares e do mercado de trabalho . O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) oferece cursos de profissionalização, empreendedorismo e ferramentas de incentivo ao microcrédito em diversas áreas.

Terra destacou os benefícios que parcerias com órgãos como o Sebrae podem trazer para a sociedade. Segundo o ministro, criar oportunidades de profissionalização e inclusão produtiva para jovens de famílias pobres podem garantir um futuro melhor para milhões de pessoas.

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SKOL e Petz se juntam para lançar uma cerveja para cachorros

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Quem nunca quis tomar uma cerveja com o seu melhor amigo? No Dia do Amigo, celebrado em 20 de julho, SKOL vai dar a oportunidade aos consumidores de brindarem com os melhores amigos: seus doguinhos. Para isso, em parceria com a PETZ, SKOL lança a SKOL Dogz. O produto será vendido em packs com edição limitada contendo uma SKOL Puro Malte e outra SKOL Dogz, uma cerveja criada pela Dog Beer. A renda será revertida para o Instituto Pet Van, da estudante de medicina veterinária e influenciadora Vanessa Mesquita, incentivadora da adoção de animais.

A SKOL Dogz foi desenvolvida exclusivamente para o agrado dos cãezinhos. Diferente da cerveja normal, a novidade não é fermentada e não causa incômodos gástricos no pet, se oferecida na dose certa. Ela é feita à base de água, malte e carne, sem álcool. A bebida também é rica em vitamina B, sem gás carbônico e ajuda no funcionamento dos rins.

“SKOL tem um espírito inquieto e inovador e sempre apoia iniciativas com esse caráter. É a primeira vez que desenvolvemos uma campanha para pets e, como  cerveja democrática, que quer abrir a roda para todo mundo, nada mais justo do que pensar também nos cachorros nesse Dia do Amigo. Afinal, eles são em, muitos momentos, a nossa melhor companhia”, disse Maria Fernanda Albuquerque, diretora de marketing de SKOL.

“A PETZ aposta sempre em ações inovadoras e que busquem potencializar a relação entre o tutor e o Pet. O lançamento desse pack junto com SKOL mostra, mais uma vez, o quanto incentivamos que você viva mais momentos ao lado seu amigo”, disse o coordenador de marketing da Petz, André Marinho.

Sobre a Petz

A rede de pet shop é a maior do Brasil em número de lojas, somando 91 no País, em 10 estados.

Oferece mais de 20 mil produtos nacionais e importados divididos em espaços para Cães e Gatos, mundos Safári e Aquarismo, área Garden. Além de acessórios, alimentação, farmácia, serviços de banho e tosa e veterinário, dispõe também de espaço permanente de adoção para cães e gatos.


Sobre a Dog Beer
Para agradar nossos pets de uma maneira diferente e refrescante, a Dogbeer lançou a primeira cerveja criada apenas para cachorro. Desenvolvida no Centro de Tecnologia em Alimentos e Bebidas do SENAI de Vassouras, no Rio de Janeiro, a bebida não contém álcool, nem gás carbônico e têm versões com sabor de carne e de frango.

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Drogaria Venancio cria promoção com sorteios de 10 iPhones no mês de julho

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A Drogaria Venancio vai sortear 10 smartphones para os clientes, em parceria com a Visa e a Cielo. Até 31 de julho, a cada R$ 80,00 em compras nas lojas físicas, com pagamento por aproximação, o cliente ganha um cupom para concorrer a 10 iPhones x. O pagamento pode ser feito com cartão de débito, crédito, celular ou pulseira com tecnologia compatível. O sorteio vai acontecer no dia 03 de agosto, às 11h, na Megastore de Copacabana (Av. Nossa Senhora de Copacabana, 791 – Copacabana).

Além do sorteio, outra novidade no mês de julho é o lançamento do aplicativo da Drogaria Venancio, disponível para Android e iOS, que traz ofertas exclusivas na próxima segunda, 22, e frete grátis, nas compras acima de R$ 50,00, nos dias 23, 24 e 25 de julho.

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Topper apresenta novo uniforme do Ceará Sporting Club

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Fornecedora dos materiais esportivos do Ceará Sporting Club, a Topper – marca especialista no futebol brasileiro – apresentou na quinta-feira (18) a Coleção 2019 do time cearense, que comemorou no último mês, 105 anos de glórias no futebol nacional. A estreia do uniforme será no sábado (20), em partida pela 11ª rodada da série A do Campeonato Brasileiro.

Para a temporada, Topper criou uma coleção que valoriza a história alvinegra, com detalhes nas tradicionais cores preto e branco, e inovações no design, marca da Topper no desenvolvimento de uniformes.

A camisa I do clube Ceará Sporting Club foi trabalhada com suas listras tradicionais e a inclusão de linhas paralelas para um efeito atualizado, porém discreto. A gola tem um design redondo com a parte interna em detalhe branco, a barra da manga está aplicada em tecido liso na cor preta.

A camisa foi desenvolvida em malha de poliéster lisa e recorte superior do ombro em tecido trabalhado (mesh), matéria-prima com um toque agradável, proporcionando leveza, conforto e mobilidade, além de garantir a performance durante a prática esportiva. Nas costas, o uniforme será liso, na cor preta.

A camisa II foi desenvolvida com gola em retilínea transpassada preta com detalhe de listras em branco, recorte superior no ombro em tecido trabalhado (mesh) e parte inferior da manga com grafismo reticulado inspirado nas areias das praias do Ceará.

Nas duas camisas, na versão masculina, feminina e juvenil, além de goleiro, o escudo surge em etiqueta tear aplicada com rebordo e detalhes em branco e logo da Topper evidenciada por etiqueta termocolante com corte a laser.

Divulgação

Camisas de goleiro

Na nova coleção, as camisas de goleiros surgem em duas opções de cores: Petróleo/Preto e Grafite/Cinza. A camisa oficial I de goleiro foi desenvolvida com gola redonda, parte interna na cor branca, recorte superior do ombro até a barra em preto com vivo interrompido.

A camisa oficial II de goleiro foi desenvolvida com gola redonda, parte interna na cor branca, recorte superior do ombro até a barra em preto com vivo interrompido.

Desenvolvida em malha de poliéster levemente acetinada, matéria-prima nobre com toque agradável, assim como as camisas I e II dos jogadores de linha. O recorte lateral de mesh em preto proporciona melhor respirabilidade.

Todos os produtos da nova coleção do Ceará contam com a tecnologia DryCool de absorção e difusão de suor, desenvolvida pela Topper e aprovada em laboratório, e proporciona maior leveza, conforto e respirabilidade durante a prática esportiva.

A nova coleção começou a ser vendida nas lojas oficiais do clube. A camisa I será comercializada nas versões masculina, feminina e juvenil e a II na versão masculina.

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SKOL e Zé Delivery criam botão para pedido de cerveja gelada com apenas um toque

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Reprodução

O que toda pessoa deseja quando finalmente chega o dia da estreia da nova temporada daquela série tão esperada? Não ser incomodada para não perder qualquer minuto do episódio. Sair de casa, nem pensar. Mas o que fazer quando bate a sede por uma cerveja gelada bem no meio da maratona? Para acabar com o drama de qualquer amante dos seriados, Zé Delivery e SKOL se juntam, como uma boa dupla das grandes produções, e apresentam o SOS SKOL, a maneira ideal para pedir sua cerveja com apenas um toque, sem perder qualquer segundo do seriado.

As marcas estão convidando a todos, em especial os viciados em série, a “maratomar”. Para isso, basta convidar a galera, escolher o título preferido, preparar os snacks e apertar um botão para receber sua SKOL gelada via Zé Delivery, no endereço cadastrado no app.

“SKOL novamente coloca a roda para girar, com algo inovador, agora, na forma como chegamos ao consumidor. Já inovamos em nossas embalagens, em nossas propagandas e até mesmo em nossas receitas, com opções diferentes para o paladar de qualquer consumidor, e agora o SOS SKOL vem para tornar a reunião entre amigos ainda mais divertida”, afirmou Maria Fernanda Albuquerque, diretora de marketing de SKOL.

“A pior coisa que pode acontecer quando você pretender fazer uma maratona de sua série predileta é não ter aquela cerveja na geladeira. E como o Zé é uma startup que existe justamente para facilitar a vida das pessoas, criamos um botão que leva a sua bebida favorita onde, como e quando você quiser! Agora todo mundo vai poder maratomar sem se preocupar com sair para comprar cerveja e o Zé garante a entrega sem custo nenhum e as bebidas já geladas a preços realmente baixos”, declarou Claudio Azevedo, Head de Marketing e Growth do Zé Delivery.

Nesse primeiro momento, apenas os consumidores que mais pedem Skol no aplicativo terão acesso ao botão, enquanto a tecnologia está em testes. Enquanto isso, qualquer interessado no Dash Button poderá baixar o aplicativo do Zé Delivery e se inscrever na lista de espera, dentro do menu do app. Os botões serão lançados até o fim do ano para todos os inscritos.

O app, que não cobra frete de entrega, opera em todos os bairros das cidades em que atua, como grande São Paulo, Campinas, Curitiba, Santos, grande Rio de Janeiro, Salvador e grande Belo Horizonte. Em alguns toques no celular, o pedido é entregue onde o cliente estiver. Basta baixar gratuitamente o aplicativo no dispositivo móvel (Android ou iOS), fazer o cadastro e pedir os produtos disponíveis para recebê-los em poucos minutos sem sair de casa.

Para assistir ao vídeo da ação criada pela agência Bullet.

https://www.youtube.com/watch?v=TwZKx2lUuSw&feature=youtu.be
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Avon se une à Pernambucanas para um projeto piloto e inédito de vendas

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Em uma parceria inédita, as gigantes Avon e Pernambucanas selaram acordo para implementar um projeto-piloto, com início previsto para o mês de agosto. Serão comercializados, em 32 lojas da rede varejista, os produtos mais vendidos das linhas de perfumes, maquiagem e cuidados para o corpo da marca de cosméticos, assim como no aplicativo, site (mobile e desktop) e nos tablets disponíveis em todas as 355 unidades do país.

A presença da marca de beleza nas lojas da varejista também representará uma possibilidade para a revendedora Avon, que poderá repor, com mais agilidade e flexibilidade, seu estoque de produtos. Adicionalmente, as revendedoras terão condições diferenciadas para a compra de produtos e serviços Pernambucanas.

Com a parceria, a Pernambucanas amplia ainda mais o sortimento oferecido às famílias brasileiras, que em um só lugar, encontram diversos itens de moda, lar, eletroportáteis, telefonia, informática, serviços financeiros, e agora, de beleza. Nas 32 lojas participantes do projeto piloto, os produtos Avon terão local de destaque nas lojas da Pernambucanas e contarão com displays desenvolvidos exclusivamente para a nova linha, inclusive como ponto de experimentação para potenciais novos clientes, além de venda assistida para orientar e esclarecer dúvidas sobre cada item.

“Essa parceria é resultado da sinergia de duas marcas que transpassam gerações e reconhecidas pela força do relacionamento e pela valorização das mulheres e das famílias. Em conjunto com a Avon, iremos proporcionar mais agilidade às revendedoras Avon e um sortimento ainda mais completo às famílias brasileiras, alavancando o crescimento saudável do varejo e contribuindo com a economia nacional. A comercialização dos produtos Avon em nossas lojas faz parte das iniciativas promovidas pelo nosso Lab Comercial, que tem a missão de implantar novas categorias que tenham sinergia com os nossos clientes”, afirma Sergio Borriello, CEO da Pernambucanas.

Avon e Pernambucanas têm sintonia de propósitos. São marcas centenárias que, sempre abriram as portas para as mulheres e que, ao longo do tempo, fortaleceram suas linhas de negócio prezando por um relacionamento próximo e transparente com seus públicos.

Colocar nossos produtos no varejo é uma inovação gigante para uma companhia de venda direta. Produtos Avon nas lojas Pernambucanas significam mais rápido e fácil acesso dos consumidores e revendedoras ao nosso portfólio, além da possibilidade de experimentação e de um ponto de distribuição para que a revendedora possa retirar produtos. Tal parceria é uma das ações do projeto InovAvon, que traduz a virada de negócios da companhia, se abrindo para o mercado, transformando seu modelo de negócio e construindo vidas mais bonitas para todos”, completa José Vicente Marino, presidente da Avon Brasil.

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“Em 2019, vamos dobrar o resultado operacional da Infraero”, afirmou o novo presidente da empresa pública

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Reprodução

O novo presidente da Infraero, Tenente-Brigadeiro do Ar Hélio Paes de Barros Júnior, tomou posse, nesta segunda-feira (15/7). Em solenidade simbólica de transmissão do cargo, presidida pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, no Ministério Público Militar, em Brasília (DF), o gestor agradeceu ao titular da Pasta pela confiança e assegurou que vai trabalhar arduamente para ampliar os resultados da empresa. “Recebi uma missão altamente complexa, mas extremamente prazerosa. Vou me esmerar ao máximo para cumpri-la de maneira coerente com as orientações e diretrizes do Governo Federal. E em 2019, vamos dobrar o resultado operacional da Infraero”, destacou.

https://www.facebook.com/InfraeroAeroportos/videos/345268366392559/

O presidente também fez um agradecimento especial à ex-presidente Martha Seillier pelo tempo à frente da empresa. “Martha conseguiu identificar quais eram as possibilidades da Infraero e fazer com que os órgãos aos quais estamos vinculados entendessem essa importância, fazendo com que pudéssemos trafegar com mais tranquilidade para o futuro. A Infraero está viva e nós estamos juntos”, disse.

O Brigadeiro Paes de Barros cumpriu seis meses de quarentena após deixar a diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em dezembro de 2018. No período, esteve à frente da presidência Martha Seillier, que deixou a empresa no início de julho para assumir a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

Durante o evento, Seillier agradeceu o apoio e a dedicação dos profissionais da Infraero. “Encontrei colaboradores muito comprometidos em todos os Estados; grandes profissionais de enorme dedicação. São pessoas competentes, e que entendem a empresa, de fato, como uma grande prestadora de serviços públicos”, afirmou.

A ex-presidente também agradeceu o apoio do ministro da Infraestrutura. “O ministro Tarcísio abraçou a Infraero desde o início da nossa gestão, e nos deu toda a prioridade para que a não deixássemos de entregar aquilo que o cidadão brasileiro tanto merece”. Por fim, a gestora parabenizou o brigadeiro Hélio Paes de Barros e desejou sucesso na administração da Infraero. “Desejo ao senhor todo o sucesso na condução da empresa para esse novo momento de reestruturação e reconhecimento de todo o potencial que a Infraero ainda tem de colaborar com os rincões deste País, com um vasto projeto de aviação regional”, destacou.

O ministro da Infraestrutura reiterou a importância da empresa para o Brasil. “A Infraero é muito grande, com grande participação na história do Brasil e desafiador futuro pela frente. Um futuro que se confunde com o da nossa própria aviação, que tem um potencial enorme de crescimento. Somos hoje o sexto maior mercado do mundo, mas eu diria que, muito em breve, seremos o terceiro maior. O futuro nos reserva atingir e trilhar o caminho daquilo que é a vocação do Brasil: ser grande. E o Brasil sendo grande, a aviação civil também será, assim como o mercado de aviação que vai crescer. E nós vamos precisar de toda a competência, de toda a dedicação e profissionalismo da Infraero, que vai ter um papel fundamental na adequação da nossa infraestrutura para receber esse crescimento ao longo do tempo”, acrescentou.

O titular da Pasta também enfatizou a trajetória do novo presidente. “O Brigadeiro Paes de Barros tem uma longa trajetória ligada à aviação. Formado pela Aeronáutica, com passagem pela Agência Nacional de Aviação Civil. Tenho certeza que vai contribuir muito com o engrandecimento dessa empresa”, concluiu.

Além do ministro da Infraestrutura, participaram da cerimônia o ministro de Minas e Energia, Bento Costa Lima Leite, o ministro do Superior Tribunal Militar, Tenente Brigadeiro do Ar William de Oliveira Barros, o procurador-geral da Justiça Militar, Jaime de Cassio Miranda, o secretário Nacional de Aviação Civil do ministério da Infraestrutura, Ronei Glanzmann, o diretor-presidente da Anac, José Ricardo Botelho de Queiroz; além de autoridades das Forças Armadas, representantes das empresas aéreas, concessionárias, associações e entidades do setor aéreo.

Currículo

Natural do Rio de Janeiro, o Tenente-Brigadeiro do Ar Hélio Paes de Barros Júnior nasceu em 2 de maio de 1953. Bacharel em Ciências Aeronáuticas pela Academia da Força Aérea, e em Matemática, com área de concentração em Sistemas de Informação, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), possui especialização em Política e Estratégia Aeroespaciais e pós-graduação em Ciências Militares, ambos pela Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica (ECEMAR), além de curso de especialização de oficiais pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EAOAR).

Ingressou na Aeronáutica em 1969, na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), tendo atuado em diversas funções. Especificamente com relação à aviação civil, atuou no antigo Departamento da Aviação Civil (DAC), onde foi vice chefe de Tecnologia da Informação, chefe do Subdepartamento de Operações e chefe do Subdepartamento de Serviços Aéreos. Em 2007, atuou como diretor na Diretoria de Material Aeronáutica e Bélico (DIRMAB). No ano de 2010, assumiu o Segundo Comando Aéreo Regional (II COMAR). Em 2011, esteve à frente do Estado-Maior do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR). Durante o período de 2012 até 2014 foi Comandante do Comando-Geral de Apoio (COMGAP). A partir do ano de 2015, tornou-se Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica. Já em 2016, assumiu uma das diretorias da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), onde permaneceu até 2018.

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Aplicativo de Envelhecimento: Procon-SP notifica FaceApp, Apple e Google para esclarecerem sobre coleta de dados de usuários

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A Fundação Procon-SP, vinculada à Secretaria da Justiça e Cidadania, notificou o aplicativo FaceApp, a Apple e o Google – proprietárias das lojas virtuais que disponibilizam o app. As empresas deverão esclarecer com qual finalidade o aplicativo coleta dados dos consumidores. Informações divulgadas na imprensa afirmam que a licença para uso do aplicativo contém cláusula que autoriza a empresa a coletar e compartilhar imagens e dados do consumidor, sem explicar de que forma, por quanto tempo e como serão usados. E ainda, essas permissões não estão disponíveis em língua portuguesa. As empresas deverão esclarecer as políticas de coleta, armazenamento e uso dos dados dos consumidores que utilizam o aplicativo.

Nos últimos dias, imagens de pessoas em versões mais velhas delas mesmas viraram a nova febre das redes sociais no país. O responsável por isso foi o aplicativo Faceapp, ferramenta para edição e aplicação de filtros a imagens, como a simulação das faces em idades mais avançadas ou em outros gêneros. Contudo, seu funcionamento e suas normas internas podem abrir espaço para abusos no uso e compartilhamento dos dados de seus usuários.

O FaceApp está disponível nas lojas de aplicativos Play Store (para o sistema operacional Android) e Apple Store (para o sistema operacional iOS). Na loja Play Store no Brasil estava listado em julho como o principal aplicativo na categoria gratuitos. Com nota 4,5 de 5, no momento da publicação desta reportagem, o app chegava perto de 1 milhão de downloads.

O programa é anunciado como uma ferramenta para melhorar fotos e criar simulações por meio de filtros. Nos modelos de edição há possibilidades de mudar cores do cabelo, aplicar maquiagem ou estilos de barba e bigode, entre outros. O sistema de inteligência artificial do app informa que pode encontrar “o melhor estilo para você”.

Política de privacidade

política de privacidade do app traz informações sobre quais dados são coletados e quais são os usos possíveis. Segundo o documento, são acessados as suas fotos e “outros materiais” quando você posta. Quais outros materiais? O documento não detalha. A empresa adota serviços de análise de dados (analytics) de terceiros para “medir as tendências de consumo do serviço”. O que isso significa? Não fica claro.

“Essas ferramentas coletam informação enviada pelo seu aparelho ou por nosso serviço, incluindo as páginas que você acessa, add-ons e outras informações que nos auxiliam a melhorar o serviço”, diz o documento. São utilizados também mecanismos de rastreamento como cookiespixels beacons (que enviam dados sobre a navegação para a empresa e parceiros dela).

As informações “de log” também são enviadas, como quando o indivíduo visita um siteou baixa algo deste. A empresa também insere mecanismos para identificar que tipo de dispositivo você está usando, se um smartphone, tablet ou computador de mesa. Podem ser veiculados anúncios por anunciantes parceiros ou instalados cookiesdessas firmas.

Por meio dessas tecnologias a sua navegação passa a ser totalmente rastreada. Segundo a empresa, contudo, esse volume de informação é reunido sem que a pessoa seja identificada. “Nós coletamos e usamos essa informação de análise de forma que não pode ser razoavelmente usado para identificar algum usuário particular”, informa o app.

As políticas de privacidade afirmam que a informação não é vendida ou comercializada, mas listam para quem a informação reunida pode ser compartilhada para as empresas do grupo que controla o Faceapp, que também poderão utilizá-las para melhorar os seus serviços. Também terão acesso empresas atuando na oferta do serviços, que segundo o documento, o farão sob “termos de confidencialidade razoáveis”. O que são termos razoáveis? O usuário não tem como saber.

O compartilhamento poderá ser feito para anunciantes parceiros. Se a empresa for vendida, ela poderá repassar as informações aos novos acionistas ou controladores. De acordo com o documento, mudanças nos termos podem ser feitas periodicamente, sem obrigação de aviso aos usuários. Assim, a empresa possui um leque amplo de alternativas de compartilhamento sem que o usuário saiba quem está usando suas informações e para quê.

Riscos

A diretora da organização Coding Rights, Joana Varon, avalia que o uso do app traz uma série de riscos e viola a legislação brasileira ao afirmar que poderá ser regido por leis de outros países, inclusive o Artigo 11º do Marco Civil da Internet (Lei Nº 12.965).

Joana considera a política de privacidade do FaceApp muito permissiva, uma vez que não é possível saber quais dados serão utilizados, como e por quais tipos de empresas. Entretanto, ela acrescenta que certamente a empresa responsável e seus “parceiros” trabalham os registros reunidos para alimentar sistemas de reconhecimento facial, uma vez que o app gera um poderoso banco de dados, não só de fotos dos usuários como de outras pessoas para as montagens (como de amigos ou de celebridades).

Ela diz que isso resulta em um problema grave, uma vez que as tecnologias de reconhecimento facial têm se mostrado abusivas, como nas aplicações de segurança pública. As preocupações levaram cidades a banir esse tipo de recurso, como San Francisco, nos Estados Unidos, ou São Paulo, que proibiu o uso da tecnologia no metrô.

“As pessoas ficam empolgadas mas no fim tem uma finalidade muito além do que só essa brincadeira, que nem é tão clara. É claro que imagens estão sendo utilizadas para aperfeiçoar o reconhecimento facial, tecnologia que tem se mostrado totalmente nociva. Não é só identificação de pessoas, mas do humor e outras características que não são comuns a outros tipos de dados biométricos, como digital”, explica.

Na avaliação da pesquisadora da Escola de Comunicação e Artes da UFRJ Viviane Rodrigues, a tecnologia de reconhecimento facial pode ter impactos problemáticos, como discriminar pessoas por raça ou até mesmo punir pessoas erradas. “Com 98% de erro, o reconhecimento facil deveria ser apenas pesquisa e não uma ferramenta policial pronta para entrar em vigência. O jornal O Dia fez uma matéria sobre uma mulher que ficou presa confundida por outra através desse programa”, disse.

Venda de dados

Para Fábio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky, é possível que essas imagens acabem sendo empregadas em usos problemáticos. “Por utilizar inteligência artificial para fazer as modificações a partir do reconhecimento facial, a empresa dona do app pode vender essas fotos para empresas desse tipo, além desses dados facilmente caírem nas mãos dos cibercriminosos e serem utilizados para falsificar nossas identidades”, diz.

Assolini diz que os usuários devem tomar cuidado sobre como disponibilizam suas imagens para reconhecimento facial ou até mesmo publicamente. “Temos que entender essas novas maneiras de autenticação como senhas, já que qualquer sistema de reconhecimento facial disponível a todos pode acabar sendo usado tanto para o bem quanto para o mal”.

Dados expostos

Na opinião do coordenador do grupo de pesquisa Estudos Críticos em Informação, Tecnologia e Organização Social do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), Arthur Bezerra, o argumento da parte de muitos usuários de que não haveria problemas no Faceapp, uma vez que os dados das pessoas já estão expostos na internet não procede. 

“Embora plataformas como o Google e o Facebook tenha uma enorme gama de dados sobre nós, cada empresa busca formar seu banco de dados. E o Faceapp é desenvolvido por uma empresa russa, então quando você faz o download, você está compartilhando suas informações com uma nova companhia que você não sabe qual é. Se eu dissesse por alguém para me dar a senha do Facebook, a pessoa provavelmente não daria, pois todo mundo tem uma dimensão privada da sua vida”, disse. 

Polêmicas

Modas como a do FaceApp já levantaram preocupações antes. Foi o caso do desafio dos 10 anos, que virou febre no Facebook no início do ano e provocou questionamentos pela alimentação de sistemas de reconhecimento facial. No ano passado, o Ministério Público abriu um inquérito para saber se a adoção dessa tecnologia pelo Facebook violava ou não a legislação.

Iniciativas em diversos países – como Estados Unidos, China e Rússsia – vêm sendo criticadas por defensores de direitos dos usuários. Empresas do setor, como a Microsoft, chegaram a pedir publicamente a regulação dessas soluções técnicas. No Brasil, o início da aplicação desses recursos pelo Sistema de Proteção ao Crédito no ano passado também foi acompanhado de receios.

CidadeMarketing com informações do Procon/SP e EBC.

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