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Aceleradora de impacto apoiada pelo Fundo JBS pela Amazônia anuncia cinco novos negócios inovadores na região

As iniciativas têm potencial de impacto aproximado, entre cinco e dez anos, de mais de 1 milhão de hectares de floresta preservados e desenvolvimento de mais de 15 cadeias de valor

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A AMAZ Aceleradora de Impacto, um dos projetos apoiados pelo Fundo JBS pela Amazônia (FJBSA), divulgou o resultado do processo seletivo 2022 de negócios inovadores. Ao todo, cinco iniciativas foram selecionadas após a apresentação dos pitches na última etapa de avaliação dos inscritos, realizada em 30 de novembro, em Manaus, durante o 2º FIINSA (Fórum de Investimentos de Impacto e Negócios Sustentáveis na Amazônia).

Os negócios passarão agora por uma jornada de aceleração que durará cerca de seis meses, formatada a partir das necessidades coletivas e individuais do grupo, programada em cocriação entre o time da AMAZ e os empreendedores. Também receberão, cada um, investimento inicial de R$ 200 mil, com a possibilidade de novo aporte ao término da aceleração.

O potencial de impacto aproximado dos negócios selecionados, entre cinco e dez anos, inclui mais de 1 milhão de hectares de floresta preservados, desenvolvimento de mais de 15 cadeias de valor amazônicas, 2.000 hectares de florestas recuperados, centenas de fornecedores comunitários beneficiados, aumento no fluxo de investimentos na região amazônica em R$ 50 milhões e vão receber investimento a serem acelerados em 2023. Os negócios selecionados são Cumbaru, Ekilibre, Impacta Finance, Manawara e Mazô Maná. Quatro são sediados na Amazônia Legal e um em São Paulo.

De acordo com Mariano Cenamo, CEO da AMAZ e diretor de novos negócios do Idesam, entraram iniciativas em áreas totalmente novas para o ecossistema, como a Impacta Finance, por exemplo, que deve construir e aplicar soluções de web 3.0 que vão servir outros negócios de impacto até mesmo em nosso próprio portfólio. “Selecionamos também negócios já estabelecidos na região e com estruturas de governança envolvendo lideranças locais, sempre buscando empreendimentos nos quais a AMAZ pode aportar conhecimento e recursos complementares, como, por exemplo, no desenvolvimento da tese de impacto, estrutura organizacional, conexões com parceiros locais, fornecedores, clientes ou outros negócios de nosso portfólio”, analisa.

A AMAZ é um dos seis primeiros projetos selecionados pelo Fundo JBS pela Amazônia, em 2021. A iniciativa vai receber, do Fundo JBS pela Amazônia, um valor de R$ 2,6 milhões de investimento.

“As startups selecionadas têm projetos de alta qualidade e diversidade de empreendedores com grande potencial para gerar impacto. O Fundo JBS pela Amazônia tem participado ativamente desse processo para estimular o crescimento de negócios ligados à bioeconomia da floresta”, destaca Andrea Azevedo, diretora de Programas e Projetos do Fundo JBS pela Amazônia.

Conheça os selecionados:

Cumbaru – situada em Cuiabá (MT), trabalha com a recuperação de pastagens degradadas por meio da implantação de sistemas agrossilvipastoris e manejo sustentável de produtos da sociobiodiversidade. Tem foco em três cadeias principais: Baru, bezerro de corte e produção de leite. Atua em parceria com pequenos e médios produtores rurais, viabilizando acesso a recursos e assistência técnica para maior eficiência produtiva de áreas degradadas e redução da pressão do desmatamento.

Ekilibre Amazônia – sediada em Santarém (PA), é uma marca vegana de cosméticos naturais, com 10 anos no mercado, pautada na valorização da floresta em pé. Seus produtos contêm cerca de 90-96% de insumos florestais, extraídos de forma sustentável por comunidades do Oeste do Pará.

Impacta Finance – sediada em Jundiaí (SP), é uma startup de soluções disruptivas focadas em acelerar a economia 3D (digital, descentralizada e descarbonizada) por meio da tecnologia blockchain. A empresa desenha projetos em web3 para que negócios de impacto transformem suas intervenções socioambientais em ativos digitais, que podem ser expostos a investidores globais através de um índice de finanças regenerativas.

Manawara – sediada em Manaus (AM), é uma marca de doces veganos, sem glúten e sem lactose, produzidos a partir de matérias-primas amazônicas. Conta com um portfólio de balas de goma, biscoitos, cereais e castanhas. Possui uma estratégia de crescimento rápido para os próximos anos, que conta com uma estruturação de fornecedores de matéria prima a partir da produção agroflorestal e extrativista.

Mazô Maná – sediada em Altamira (PA), tem como proposta a produção e comercialização de alimentos funcionais com insumos oriundos do extrativismo sustentável e comunitário na Amazônia, com foco no mercado nacional e exportação. O modelo de negócio conta, também, com o desenvolvimento de plataforma de Pagamentos por Serviços Ambientais.

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