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Petrobras assina contrato para venda de Mangue Seco 2

O fechamento da transação está sujeito ao cumprimento de condições precedentes, tais como a aprovação pelo Banco do Nordeste do Brasil, financiador do desenvolvimento do parque eólico, e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

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Divulgação

A Petrobras, em continuidade ao comunicado divulgado em 04/05/2020, informa que assinou hoje (26/02) com o Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia Pirineus (FIP Pirineus), contrato para a venda da totalidade de sua participação de 51% no capital social da sociedade Eólica Mangue Seco 2 – Geradora e Comercializadora de Energia Elétrica S.A. (Eólica Mangue Seco 2), proprietária de parque de geração de energia eólica.

O valor da venda é de R$ 32,97 milhões, a ser pago em uma única parcela no fechamento da transação, sujeito aos ajustes previstos no contrato. A transação decorre do exercício do direito de preferência pelo FIP Pirineus, em conformidade com o acordo de acionistas da Eólica Mangue Seco 2.

A operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor para os seus acionistas. “A Petrobras mantém o foco na redução do seu endividamento, ao mesmo tempo em que concentra seus recursos em ativos com maior potencial de geração de valor, como os campos de petróleo e gás em águas profundas e ultraprofundas. Em paralelo, a Petrobras segue comprometida com a transição para uma economia de baixo carbono, investindo em novas tecnologias para descarbonização da produção e no desenvolvimento de combustíveis mais eficientes e sustentáveis. A companhia também mantém investimentos em renováveis, por meio de pesquisas, visando adquirir as competências necessárias para, eventualmente, operar fontes renováveis em maior escala no futuro”, destaca do Diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da Petrobras, Roberto Ardenghy.

O fechamento da transação está sujeito ao cumprimento de condições precedentes, tais como a aprovação pelo Banco do Nordeste do Brasil, financiador do desenvolvimento do parque eólico, e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). 

A presente divulgação está de acordo com as normas internas da Petrobras e com o regime especial de desinvestimento de ativos pelas sociedades de economia mista federais, previsto no Decreto 9.188/2017. 

Sobre a Eólica Mangue Seco 2

A Eólica Mangue Seco 2 faz parte de um complexo de quatro parques eólicos (Mangue Seco 1, Mangue Seco 2, Mangue Seco 3 e Mangue Seco 4) localizado em Guamaré, no estado do Rio Grande do Norte, com capacidade instalada total de 104 MW. A Eólica Mangue Seco 2 detém e opera um parque eólico, com capacidade de 26 MW.

A Petrobras já havia assinado contratos para venda de sua participação nas eólicas Mangue Seco 1, 3 e 4, em 7 de janeiro de 2021, conforme divulgado ao mercado.

Sobre o FIP Pirineus

O FIP Pirineus foi constituído em 25 de setembro 2015 e tem como objetivo a participação em companhias do setor de energia renovável, dentre elas complexos eólicos, solares fotovoltaicos e desenvolvimento de tecnologia disruptiva. O FIP Pirineus atua proativamente em suas companhias investidas, com efetiva influência na definição de sua política estratégica e na sua gestão. Atualmente, o fundo é sócio da Petrobras na Eólica Mangue Seco 2, detendo 49% de participação no capital social desta companhia.

Para Eduardo Borges, sócio-fundador da Cypress, gestora do Fundo Pirineus, a decisão da Petrobras em vender sua participação no parque eólico será benéfica para a economia como um todo. “Acreditamos que a multiplicidade de players, em qualquer setor, traz maior dinâmica, geração de empregos, arrecadação de impostos e qualidade de serviços”,

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