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Com a alta no preço dos remédios, inflação atinge a maior valor para um mês de abril desde 2016

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Divulgação

Influenciada pela alta no preço dos remédios, a inflação chegou a 0,57% em abril, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado semana passada pelo IBGE. É a maior alta para um mês de abril desde 2016. Com isso, a variação acumulada no ano ficou em 2,09% e a variação nos últimos 12 meses em 4,94%.

A alta de 2,25% nos remédios refletiu o ajuste anual, em vigor desde 31 de março, que atingiu todas as classes desses produtos, com um teto de 4,33%. Com os aumentos nos itens higiene pessoal (2,76%) e plano de saúde (0,80%), o grupo Saúde e cuidados pessoais foi o que registrou a maior inflação do mês (1,51%).

O grupo dos Transportes mostrou a segunda maior variação no IPCA de abril (0,94%). O principal impacto veio da gasolina que ficou, em média, 2,66% mais cara, sendo o principal impacto individual no índice do mês. Mas também houve alta no preço das passagens aéreas (5,32%) e dos ônibus urbanos (0,74%), que foram reajustados em Goiânia, Salvador, Porto Alegre, Recife e Curitiba. Também influenciou o grupo, o reajuste de 27,30% dos trens, em Porto Alegre, e de 6,98% do metrô, no Rio de Janeiro.

Já a inflação dos alimentos e bebidas desacelerou de março (1,37%) para abril (0,63%) influenciada, principalmente, pela queda nos preços do feijão-carioca (-9,09%) e das frutas (-0,71). Mesmo assim, ainda houve pressão de alguns produtos como tomate (28,64%), frango inteiro (3,32%) e cebola (8,62%).

Segundo o gerente da Pesquisa, Fernando Gonçalves, os alimentos e os transportes já vinham se destacando nos últimos meses, cenário que se repetiu em abril: “no resultado do mês, a novidade foi o grupo Saúde e cuidados pessoais, que não tinha aparecido nos últimos meses. De qualquer modo, isso reflete o aumento anual dos medicamentos, que ocorre no final de março”.

Em maio, a inflação será influenciada pelo aumento de 3,43% no preço do botijão nas refinarias, autorizado pela Petrobrás e em vigor desde o dia 5 e, também, pelo início da cobrança da bandeira amarela no consumo da energia elétrica, que acrescenta R$ 1,00 a cada 100 kW/h.

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