A programação de notícias assinada pela CNN Brasil estreou na Rede Transamérica de rádio na manhã desta terça-feira. Há algumas semanas foi anunciado o acordo entre as duas empresas para que o conteúdo jornalístico da CNN seja transmitido diariamente em duas faixas horárias da Transamérica, de segunda a sexta: durante a manhã, das 6h às 12h, considerado o horário nobre do radiojornalismo, e das 18h às 19h, além de entradas ao vivo com os plantões de notícias, os chamados “Breaking News”, que podem entrar a qualquer momento ao longo da programação.
O jornalismo produzido pelo maior canal de notícias do mundo, a CNN, chega à grade de programação da Transamérica com conteúdo exclusivo, especialmente elaborado para o meio Rádio. “A Transamérica impacta mais uma vez o mercado de comunicação tornando-se a mais completa rede de rádios do Brasil, destacando seus três pilares de conteúdo: esporte, jornalismo e entretenimento. Uma opção de mídia diferenciada para atingir com eficiência os consumidores dos mais variados produtos e serviços, num padrão moderno e exclusivo de transmissão”, afirma Fábio Faria, diretor executivo da Rede Transamérica.
A programação inclui a transmissão do programa “CNN Manhã”, das 6h às 10h, o “Espaço CNN”, das 10h ao meio dia, o “CNN 18 Horas”, das 18h às 19h, além das Breaking News que podem entrar ao vivo em qualquer momento do dia. Nessas faixas horárias, a CNN Brasil será responsável por produzir todo o conteúdo, com plena autonomia editorial, conforme contrato de licenciamento assinado entre os representantes brasileiros com a CNN Internacional Commercial. No restante do dia, a Rede Transamérica prosseguirá com sua programação consagrada por faixas musicais e pelo sucesso de seu jornalismo esportivo.
A CNN Brasil chega aos ouvintes, operando sempre em FM, através das emissoras próprias da Rede Transamérica nos principais mercados do país, entre eles São Paulo (100,1 FM), Rio de Janeiro ( 101,3 FM), Belo Horizonte (88,7 FM), Curitiba (100,3 FM), Brasília (100,1 FM), Salvador (100,1 FM) e Recife (92,7 FM.
A Rádio Transamérica é uma rede de comunicação que integra o Conglomerado Alfa.
Sobre a CNN Brasil
A CNN Brasil é conduzida pelo grupo brasileiro de mídia NovusMídia, conforme acordo de licenciamento de marca estabelecido com a CNN International Commercial (CNNIC), que abrange o acesso a certas propriedades, incluindo conteúdo da CNN International. O canal de notícias 24 horas está disponível desde o dia 15 de março de 2020 para assinantes da TV paga, no canal 577, e também nas plataformas digitais (www.cnnbrasil.com.br).
Sobre o Conglomerado Alfa
O Conglomerado Alfa possui uma história empresarial de mais de 90 anos no Brasil. É composto por empresas atuantes em diversos segmentos, como o financeiro, seguros, agronegócio, alimentos, materiais de construção, comunicação de cultura, indústria de couros e hoteleiros. Entre suas marcas estão, além da Rede Transamérica de Rádio, o Banco Alfa, Alfa Seguradora, Alfa Previdência, Agropalma, Água Mineral Prata, Casa & Construção, Sorvetes La Basque, Hotéis Transamérica e o Teatro Alfa, entre outras.
A Exame, maior plataforma de mídia voltada a negócios do Brasil, anuncia a assinatura de uma aliança com a Bloomberg Businessweek para divulgação de notícias da publicação em território nacional.
A partir da revista publicada no dia 8/10, a Exame está licenciada para compartilhar artigos da publicação internacional em suas mídias impressa (revista Exame), site e redes sociais no território brasileiro.
“Esse acordo reforça a posição da Exame como principal canal de informações relevantes para os negócios no Brasil. É uma marca que há 50 anos preza por conteúdo de qualidade e que traz insumos para a tomada de decisão empresarial, tendo se reinventado como plataforma moderna, ágil e multimídia, e que vem buscando fontes globais de referência para subsidiar os líderes nacionais”, afirma Pedro Thompson, CEO da Exame.
A Bloomberg Businessweek tem tiragem global de 600 mil exemplares, com edições semanais em inglês na América, Europa e Ásia, e edições locais na Turquia, Hong Kong, China e México.
Sobre a Exame A Exame é uma marca reconhecida pela sua atuação há 52 anos na cobertura jornalística de negócios. No final do ano de 2019, a marca foi adquirida pelo BTG Pactual e se reinventou. Lançada oficialmente em abril de 2020, a Plataforma Exame atua em quatro frentes de negócio: a editorial, que contempla a parte de jornalismo, a Exame Academy (Educação Financeira e Executiva), a Exame Research (casa de análise do mercado financeiro) e a Exame Experience (eventos e conteúdo direcionado). A plataforma é um dos três canais de notícias mais lidos do Brasil (dados IVC).
No dia 22 de outubro, às 18h30 será a vez de Orkut Buyukkokten, fundador da mais popular rede social no Brasil, a extinta orkut.com e CEO e co-fundador da Hello Network trazer ao palco virtual do Silicon Valley Web Conference sua visão sobre a importância de aceitar a diversidade na vida, nas redes sociais e dentro das empresas.
Com o objetivo de trazer do Vale do Silício, referência mundial de tecnologia, inovação e startups bilionárias para o Brasil a forma de pensar um negócio, o Silicon Valley Web Conference promoverá no mês de outubro cem horas de palestras divididas em dez temas, sendo eles: agro, mobilidade, financeiro, saúde, construção, varejo, RH/pessoas, educação, jurídico e inteligência artificial.
CEO e co-fundador da Hello, uma nova rede social móvel disponível em 12 países, Orkut Buyukkokten é um empreendedor social. Depois de testemunhar a evolução das redes sociais nos últimos 18 anos, se inspirou para unir pessoas em torno de suas paixões, convidando-as para uma nova forma de socializar virtualmente. Ao contrário de outras redes sociais, a Hello é um lugar onde as pessoas podem se conectar a partir do que mais amam, em um ambiente amigável e sem julgamentos.
A palestra de Orkut será sobre “inclusão e diversidade no segmento de tecnologia”. Segundo Buyukkokten, “falar sobre diversidade é uma oportunidade de pensar no presente e projetar um futuro mais promissor. Seja nas relações online ou dentro das organizações, abraçar a diversidade é abrir-se para a construção de um mundo mais tolerante e de um mercado mais inovador“, declara.
O Silicon Valley Web Conference acontece de forma totalmente virtual, de 01 a 30 de outubro, com inscrição gratuita. A palestra do Orkut Buyukkokten acontecerá no dia 22 de outubro, às 18h30.
A Hello Network Inc. foi fundada pelo empreendedor-social Orkut Buyukkokten (criador da rede orkut.com) e um pequeno grupo de ex-engenheiros do Google. Depois de testemunhar a evolução das redes sociais por 18 anos, Orkut se inspirou para reunir pessoas em torno de suas paixões – uma nova visão sobre a forma de socializar virtualmente. Com sede em São Francisco (CA), a Hello foi lançada em inglês em junho de 2016 e, em seguida, em português e francês. O aplicativo hello vem crescendo e ganhando usuários no mundo todo, já está disponível em 12 países, sendo a Índia o último recém-lançado, em abril de 2018. O download é gratuito na Google Play e está disponível a partir da versão KitKat para Android. Para saber mais, baixar imagens e encontrar press releases acessewww.hello.com
Sobre o Silicon Valley Web Conference Após 6 edições presenciais do Silicon Valley Conference, este ano, a 7ª edição evento realizado pela StartSe que traz executivos do Vale do Silício para tratar de seus negócios e do dia a dia no Vale, vislumbrando junto ao público as disrupções que já começam a transformar as empresas, as relações de trabalho, as formas de se fazer negócios e, num âmbito mais abrangente, a economia e a própria sociedade será totalmente online e gratuito. A StartSe é uma empresa de educação executiva continuada, atualmente a maior escola de negócios da economia digital. Com eventos, cursos e programas de imersão no exterior, a startup de educação ensina o currículo que ainda não está nos livros, oferecendo ao público habilidades e conhecimento para a chamada Nova Economia. A empresa possui unidades de negócio em São Paulo, Vale do Silício, Xangai, Pequim e Palo Alto.
Disposição, energia, imunidade e autocuidado. Com um insight focado em “ir além quando o assunto é saúde”, a Medley, unidade de negócios da Sanofi e pioneira no segmento de genéricos, estreia campanha inédita em TV e digital apresentando ao público um novo verbo: “vitaminar”, com o lançamento de VitaMedley, linha exclusiva de monovitaminas e multivitamínicos que melhoram o funcionamento do organismo. A novidade foi desenvolvida para diferentes perfis de consumidores: homens, mulheres, sêniores e, estilos de vida, como as pessoas que buscam por reposição de vitamina D ou simplesmente querem mais energia.
Com o slogan “Vitamine-se com VitaMedley”, a marca reforça a importância do bem-estar e o incentivo para que as pessoas vivam o melhor de cada momento. A campanha, que foi pensada pela agência Mesa e Cadeira e executada pela Publicis, já está sendo exibida pelas emissoras de TV aberta e paga e conta com grandes desdobramentos em digital. Usando mensagens personalizadas e adequadas a diferentes estilos de vida, o filme retrata situações do cotidiano de forma leve e descontraída, e que por uma mudança de atitude, tornaram-se verdadeiros momentos
“Queremos ser parceiros em toda a jornada de saúde das pessoas, e VitaMedley vem para mostrar que a relação com a saúde não é puramente funcional. A campanha “Vitamine-se com VitaMedley” reforça que a vida é feita de escolhas e que, por isso, os brasileiros podem optar por “vitaminar”, tornando-se protagonistas no fortalecimento da autoestima e, principalmente, incentivando o autocuidado”, afirma Denise Mello, diretora de Branding e Projetos Estratégicos da Medley, marca líder em prescrição pelos médicos1.
O novo portfólio surge para atender a necessidade do consumidor de maior busca por imunidade, e a expectativa é impactar 183 milhões de pessoas nos principais canais de TV e redes sociais.
Nova linha de vitaminas para todos os brasileiros
A linha VitaMedley possui uma solução para diferentes perfis de consumidores: homens, mulheres, sêniores e pessoas que buscam por reposição de vitamina D ou estão preocupadas em ter mais energia. Cinco versões do suplemento já estão disponíveis aos consumidores de todo Brasil, com 30 e 60 cápsulas: VitaMedley A-Z, VitaMedley Mulher A-Z, VitaMedley Homem A-Z, VitaMedley Sênior e VitaMedley Vitamina D. Nenhuma fórmula possui açúcar, glúten ou lactose.
A grade de programação do Summit Êxito de Empreendedorismo ganhou reforços de peso. O evento, que reunirá mais de 130 conferencistas, entre os dias 24 e 29 de novembro, confirmou a participação do presidente do Crédit Suisse no Brasil, José Olympio; do fundador do O Primo Rico, Thiago Nigro; do fundador do BTG Pactual, André Esteves; do médico, palestrante e empresário, Roberto Shinyashiki; e do cantor e empreendedor, Wesley Safadão.
A segunda edição do maior congresso de empreendedorismo do Brasil terá como tema principal “Empreendedorismo, Tecnologia e Inovação em uma sociedade disruptiva”. Os conteúdos serão apresentados em formato de palestras e painéis, com objetivo de ajudar os participantes a trilharem um caminho de autoconhecimento pessoal e profissional. Desta maneira, o Summit Êxito vai analisar diversas questões que envolvem o mundo durante a pandemia e no pós-pandemia, trazendo análises, orientações e tendências para que as pessoas possam enfrentar os desafios da retomada das atividades.
O presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, Janguiê Diniz, destaca que o Summit Êxito de Empreendedorismo já se consolida como referência para quem quer consumir conteúdo de qualidade e responsável sobre o universo do empreendedorismo. “O objetivo do evento é debater o empreendedorismo com pessoas que atuam em diversas áreas e são especialistas em diversos segmentos. Reunimos um time de palestrantes que realmente entendem e vivem na prática os dilemas, os desafios e as vantagens de ser um empreendedor”, conta Janguiê, que, além de ser presidente do Êxito, é fundador do grupo Ser Educacional.
Janguiê será o responsável pela palestra de abertura do evento, ao lado do presidente da XP Investimentos, Guilherme Benchimol. Outros nomes fortes de diferentes áreas de atuação no Brasil também irão compor o time de palestrantes, como o presidente da Odonto Excellence Franchising, Oséias Gomes; o presidente da Volpato, Eduardo Volpato; o fundador da Anhanguera Educacional e da Must University, Antônio Carbonari Netto; a CEO da Atom, Carol Paiffer; o controlador e atual CEO do Grupo Life Brasil S.A., Alberto Jr; o fundador e CEO da Polishop, João Appolinário; o especialista em negócios, inovação e startups e líder do Acelera FIESP, Fernando Seabra; o fundador e presidente do Instituto Brasileiro de Coaching, José Roberto Marques; a executiva de Tecnologia, Lilian Primo Albuquerque; o reitor do Centro Universitário UniCarioca e doutor em Inteligência Artificial, diretor-presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), Celso Niskier; o consultor empresarial nas áreas de liderança, vendas, gestão de pessoas e negócios, fundador do Conexão Rede e dirigente do Movimento Educacional Brasil Lúdico, Márcio Giacobeli; o partner Bossa Nova Investments e um dos maiores investidores-anjo no Brasil, João Kepler; o empresário do segmento imobiliário, com conhecimento adquirido em institutos de renome nacional e internacional, Edgar Ueda; o especialista em Marketing Digital e fundador da Be Academy, Bruno Pinheiro; a escritora especialista em educação em resiliência empreendedora, idealizadora do método “Vença o stress em 21 dias”, Erika Stancolovich; a empreendedora há 20 anos, comunicadora, mentora e palestrante, Aline Salvi; o professor e juiz federal brasileiro, autor dos best sellers “Como passar em provas e concursos” e “As 25 leis bíblicas do sucesso”, William Douglas; o ex-sócio de Donald Trump e fundador do Grupo SOL, Ricardo Bellino; o CEO do grupo SEB (Sistema Educacional Brasileiro), Chaim Zaher; o advogado, presidente da empresa Cherto e um dos fundadores da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Marcelo Cherto; o embaixador global do Barcelona, palestrante e co-fundador da rede de franquias Arena Belletti, Juliano Belletti; e a maior especialista em Autoconhecimento e na metodologia Hoffman, Heloisa Capelas; e o empresário, palestrante e especialista em escalar profissionais autônomos no mercado digital, Guto Galamba. Esses e outros empreendedores de sucesso compartilharão suas experiências profissionais no Summit 2020.
Para se inscrever, basta acessar o site www.summitexito.com.br. Lembrando que todas as inscrições são gratuitas.
Sobre o Instituto Êxito de Empreendedorismo
O Instituto Êxito de Empreendedorismo é o resultado de um sonho que envolve empreendedores visionários dos mais variados segmentos do Brasil. Hoje, já conta mais com mais de 450 sócios que compactuam de um mesmo propósito: fazer do empreendedorismo a turbina para impulsionar vidas e histórias.
O Êxito tem a filosofia de que, independente da classe social e econômica, qualquer pessoa pode transformar suas ideias em ações que mudem e melhorem a realidade e a comunidade na qual vive. Por isso, nasceu com o objetivo de estimular o dom empreendedor dos jovens, especialmente os de escolas públicas, onde há muitos talentos escondidos e boas ideias a serem impulsionadas. Nomeado como uma instituição sem fins lucrativos, seu principal plano de ação está em oferecer uma plataforma de cursos online e gratuitos, além de realizar diversas ações voltadas para o fomento ao empreendedorismo.
Está disponível no site www.bb.com.br/patrocinios o resultado do Edital de Patrocínio Centro Cultural Banco do Brasil 2021/2022. Foram selecionados 138 projetos, que poderão compor a programação dos Centros Culturais Banco do Brasil Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP) nos próximos dois anos. Desse total, 41 são de Artes cênicas, 34 de Cinema, 22 Exposições, 15 de Ideias, 21 de Música e cinco (5) do Programa Educativo. A lista completa você encontra aqui.
Durante o período de inscrições, realizado entre 06 de abril e 05 de junho de 2020, o BB registrou o recorde histórico de 9.944 projetos inscritos, um aumento de mais de 50% em relação ao último (2019/2020), que recebeu 6.562 propostas.
Puderam inscrever projetos os produtores (pessoa física ou jurídica) de qualquer lugar do Brasil e não só das cidades onde estão localizados os CCBBs.
“A seleção de projetos se destaca não só pela quantidade, dado o número expressivo de inscrições que recebemos, mas, principalmente, pela qualidade das propostas. Vemos, em tudo isso, a expressão da confiança e da valorização da classe artística e do público aos CCBBs, esses espaços que se mantém com tanto zelo na vida dos brasileiros”, afirma Cláudia Kakinoff, diretora de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil. “Traremos, para os próximos anos, novas aventuras e experiências para os frequentadores porque, enquanto BB, seguimos cuidando do que é valioso para as pessoas”, completa.
Seleção de projetos
Todos os projetos inscritos foram avaliados com base em critérios pré-determinados e de acordo com valores estratégicos, linha de atuação e eixo curatorial constantes no regulamento do Edital. As análises foram realizadas por comissão formada pelas equipes técnicas dos CCBBs e especialistas do mercado cultural.
A curadoria da programação foi norteada por premissas como: relevância conceitual e temática, acessibilidade e originalidade, com o objetivo de proporcionar ao público diversificadas experiências culturais e formas de experimentação do conteúdo. Para tanto, foram considerados, dentre outros, a valorização da brasilidade, a inovação, a acessibilidade, a experiência do público e a cultura internacional A escolha dos projetos foi orientada, ainda, pela viabilidade técnica e adequação física de cada Centro.
Os CCBBs
A suspensão das atividades presenciais nos CCBBs, em março, como medida de segurança contra o novo coronavírus, propiciou a criação do projeto #CCBBemCASA. Por meio das redes sociais e do site bb.com.br/cultura, os Centros passaram a disponibilizar conteúdos exclusivos da programação a um público amplo e diverso. Em setembro, seguindo as recomendações governamentais locais, o CCBB Rio de Janeiro e o CCBB Brasília puderam retomar suas atividades presenciais, adaptados às novas regras de segurança sanitárias. Os CCBB São Paulo e Belo Horizonte permanecem com suas atividades presenciais suspensas.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro subiu 0,64%, ficando 0,40 ponto percentual (p. p.) acima dos 0,24% de agosto. Esse é o maior resultado para um mês de setembro desde 2003 (0,78%). No ano, o indicador acumula alta de 1,34% e, em 12 meses, de 3,14%, acima dos 2,44% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2019, a variação havia sido de -0,04%. A maior variação (2,28%) e o maior impacto (0,46 p.p.) no índice do mês vieram do grupo Alimentação e bebidas, que acelerou em relação a agosto (0,78%). Houve altas em outros seis grupos, com destaque para Artigos de residência (1,00%), Transportes (0,70%) e Habitação (0,37%). O grupo Vestuário, após quatro meses em queda, também apresentou alta (0,37%) contribuindo com 0,02 p.p. para o resultado de setembro. No lado das quedas, o destaque foi Saúde e cuidados pessoais (-0,64%), com impacto de -0,09 p.p. Os demais grupos ficaram entre o recuo de 0,09% em Educação e a alta de 0,15% em Comunicação.
Período
Taxa
Set/20
0,64%
Ago/20
0,24%
Set/19
-0,04%
Acumulado no ano
1,34%
Acumulado em 12 meses
3,14%
A aceleração no grupo Alimentação e bebidas (2,28%) ocorreu especialmente em função dos alimentos para consumo no domicílio, cujos preços subiram 2,89% frente a agosto. Entre as maiores variações, estão o óleo de soja (27,54%) e o arroz (17,98%), que acumulam no ano altas de 51,30% e 40,69%, respectivamente. Em conjunto, os dois itens contribuíram com 0,16 p.p. no IPCA de setembro.
IPCA – Variação e Impacto por grupos – mensal
Grupo
Variação (%)
Impacto (p.p.)
Agosto
Setembro
Agosto
Setembro
Índice Geral
0,24
0,64
0,24
0,64
Alimentação e bebidas
0,78
2,28
0,15
0,46
Habitação
0,36
0,37
0,05
0,06
Artigos de residência
0,56
1,00
0,02
0,04
Vestuário
-0,78
0,37
-0,03
0,02
Transportes
0,82
0,70
0,16
0,14
Saúde e cuidados pessoais
0,50
-0,64
0,07
-0,09
Despesas pessoais
-0,01
0,09
0,00
0,01
Educação
-3,47
-0,09
-0,22
-0,01
Comunicação
0,67
0,15
0,04
0,01
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços
Os preços de outros produtos importantes, como o tomate (11,72%), o leite longa vida (6,01%) e as carnes (4,53%) também subiram. No lado das quedas, os destaques foram cebola (-11,80%), batata-inglesa (-6,30%), alho (-4,54%) e frutas (-1,59%).
A alimentação fora do domicílio, que havia caído 0,11% em agosto, subiu 0,82% em setembro, influenciada pela alta nos preços do lanche (1,12%) e da refeição (0,66%).
A segunda maior variação no índice do mês veio dos Artigos de Residência (1,00%), cuja alta ocorreu principalmente por conta dos itens TV, som e informática (1,99%) e mobiliário (1,10%). Este último, apesar de alta observada no mês, acumula queda de 8,73% no ano.
Os preços dos Transportes (0,70%) subiram pelo quarto mês seguido, embora tenham desacelerado em relação a agosto (0,82%). A gasolina, com alta de 3,22% em agosto, subiu 1,95% em setembro, contribuindo com 0,09 p.p.
Quanto à gasolina, as localidades pesquisadas apresentaram variações desde a queda de 6,04% em Salvador até a alta de 4,21% em Fortaleza. Os preços do óleo diesel (2,47%) e do etanol (2,21%) também subiram, enquanto os do gás veicular caíram 3,16%.
Ainda em Transportes, outro destaque foram as passagens aéreas, com alta (6,39%) após quatro meses consecutivos de variações negativas. No lado das quedas, ressalta-se o recuo de 2,73% no seguro voluntário de veículo, que acumula no ano queda de 11,86%.
IPCA – Variação por regiões – mensal e acumulada no ano e 12 meses
Região
Peso Regional (%)
Variação (%)
Variação Acumulada (%)
Agosto
Setembro
Ano
12 meses
Campo Grande
1,57
1,04
1,26
3,41
5,78
Fortaleza
3,23
-0,23
1,22
2,55
4,13
Rio Branco
0,51
0,54
1,19
2,15
3,36
Goiânia
4,17
0,66
1,03
0,78
2,98
São Luís
1,62
0,38
1,00
1,31
3,50
Belém
3,94
-0,04
0,95
1,37
4,37
Vitória
1,86
-0,03
0,83
1,76
3,33
Recife
3,92
0,46
0,78
2,78
3,84
Belo Horizonte
9,69
0,21
0,76
1,34
3,04
Aracaju
1,03
-0,30
0,73
1,89
3,18
Curitiba
8,09
0,20
0,71
0,62
2,47
Porto Alegre
8,61
0,33
0,68
0,89
2,52
Rio de Janeiro
9,43
-0,13
0,62
1,13
2,79
São Paulo
32,28
0,31
0,44
1,31
3,12
Brasília
4,06
0,58
0,37
0,88
2,81
Salvador
5,99
0,13
0,23
1,71
3,31
Brasil
100,00
0,24
0,64
1,34
3,14
Em Habitação (0,37%), o maior impacto no índice do mês (0,02 p.p.) veio do gás de botijão, cujos preços subiram 1,61%. Já a maior variação veio do tijolo (4,67%), que acumula no ano alta de 22,32%. Destacam-se também a alta da taxa de água e esgoto (0,56%), por conta do reajuste de 3,40% nas tarifas de São Paulo (1,91%), vigente desde 15 de agosto, e a queda do gás encanado (-0,85%), em virtude de duas reduções: em Curitiba (-6,39%), redução de 8,88% a partir de 19 de agosto; e Rio de Janeiro (-0,54%), redução de 5,16% a partir de 1° de agosto.
Ainda em Habitação, a energia elétrica (0,07%) teve ligeira alta em setembro, com variações que foram desde a queda de 1,76% em Belo Horizonte até a alta de 3,41% em Campo Grande, onde a alíquota de PIS/COFINS aumentou. Destacam-se, ainda, os reajustes de 5,93% em Vitória (0,40%) e de 2,86% em Belém (-0,09%), ambos vigentes desde 7 de agosto. Em São Luís (-0,72%), houve redução de 0,31% nas tarifas, desde 28 de agosto.
O grupo Vestuário (0,37%) subiu em setembro, após a queda de 0,78% observada em agosto. Contribuíram para isso os calçados e acessórios (0,56%) e as roupas masculinas (0,58%), ambos com impacto de 0,01 p.p. As joias e bijuterias (1,22%) seguem em alta, embora tenha havido desaceleração em relação ao mês anterior (2,32%). O único item em queda foi roupa feminina (-0,11%).
A queda (-0,64%) e a contribuição negativa (-0,09 p.p.) do grupo Saúde e cuidados pessoais foram as mais intensas sobre o IPCA de setembro. Isso se deve ao item plano de saúde (-2,31%), que contribuiu com -0,10 p.p. Em 21 de agosto, por ocasião da 16ª Reunião Extraordinária de Diretoria Colegiada, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu suspender até o fim de 2020 os reajustes dos planos de saúde. Com isso, todo o fator apropriado antecipadamente em maio, junho, julho e agosto, referente ao reajuste que seria anunciado em julho deste ano, foi descontado no IPCA-15 de setembro e replicado para o IPCA de setembro, conforme disposto na nota técnica 03/2020.
Os índices das 16 regiões pesquisadas apresentaram alta em setembro. O menor resultado ficou com a região metropolitana de Salvador (0,23%), por conta da queda nos preços da gasolina (-6,04%). Já o maior índice foi do município de Campo Grande (1,26%), em função da alta das carnes (6,63%), da gasolina (2,69%) e da energia elétrica (3,41%).
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília. Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 28 de agosto e 28 de setembro de 2020 (referência) com os vigentes entre 29 de julho e 27 de agosto de 2020 (base).
Cabe lembrar que, em virtude da pandemia de COVID-19, o IBGE suspendeu, no dia 18 de março, a coleta presencial de preços. A partir dessa data, os preços passaram a ser coletados por outros meios, como pesquisas realizadas em sites de internet, por telefone ou por e-mail.
INPC de setembro sobe 0,87%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC de setembro subiu 0,87%, acima dos 0,36% registrados em agosto. Este é o maior resultado para um mês de setembro desde 1995, quando o índice foi de 1,17%. No ano, o INPC acumula alta de 2,04% e, nos últimos 12 meses, de 3,89%, acima dos 2,94% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2019, a taxa foi de -0,05%.
Os produtos alimentícios subiram 2,63% em setembro enquanto, no mês anterior, a alta havia sido menor (0,80%). Já os não alimentícios apresentaram subiram 0,35%, após registrarem 0,23% em agosto.
Quanto aos índices regionais, todas as áreas tiveram variações positivas no mês, conforme mostra a tabela a seguir. O município de Campo Grande (1,59%) apresentou o maior resultado, principalmente em função das altas observadas em quatro componentes: arroz (17,33%), carnes (6,66%), energia elétrica (3,55%) e gasolina (2,69%). O menor índice, por sua vez, ficou com a região metropolitana de Salvador (0,47%), por conta, especialmente, do recuo nos preços da gasolina (-6,04%).
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 28 de agosto a 28 de setembro de 2020 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de julho a 27 de agosto de 2020 (base).
Com o reajuste, o litro da gasolina passará a custar R$ 1,82 nas refinarias, enquanto o do diesel sairá por R$ 1,76. Trata-se do 3º aumento consecutivo da gasolina e o 2º para o diesel desde o fim de setembro. Ao anunciar a elevação, a estatal afirmou que a fórmula de preços tem como base a chamada paridade de importação, que leva em conta fatores como o câmbio e a cotação do petróleo no mercado internacional.
Durante a pandemia, analgésicos e vitaminas passaram a compor mais de 70% do volume da cesta de medicamentos OTC, os de venda livre. A preocupação em aumentar a imunidade é um dos principais fatores para esse desempenho. É o que aponta um estudo da Kantar, líder global em dados, insights e consultoria.
Destaque para as vitaminas e multivitamínicos que ganharam mais de 1.7 milhões de novos lares compradores no segundo trimestre de 2020, em comparação com o primeiro.
Antes da quarentena, em fevereiro, os shoppers com mais de 50 anos eram os principais responsáveis pelo consumo, com um gasto médio mensal de R$ 52,00 em suplementos vitamínicos, representando quase metade do faturamento da categoria. Já os analgésicos são mais consumidos por lares com crianças de até 12 anos e, em março, esse público foi responsável por 52% do faturamento da categoria.
Em quase todo o Brasil ocorreu grande estoque desses produtos sem necessidade de uso imediato, com exceção da Grande Rio de Janeiro e do Interior do Estado de São Paulo. Compras de produtos de menor custo, incluindo genéricos, e o compartilhamento entre membros de cada família, foram outros pontos em comum.
O medo de aglomerações e a necessidade de comprar perto de casa, impulsionou canais de vizinhança e neste contexto, os canais de Farmácia Independentes ganharam mais participação no decorrer dos meses nos mercados de antigripais.
O painel OTC da Kantar representa 57 milhões de domicílios em todo o Brasil e 190 milhões de indivíduos auditados de forma contínua, e abrange todos os canais, de grandes redes a independentes. Somente entre janeiro e junho deste ano, a Kantar auditou mais de 90 milhões de transações nesse mercado.
Uma longa investigação sobre os primeiros 20 anos de existência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) revelou que ela esteve invisível no Brasil, o maior país lusófono do mundo. O resultado dessa pesquisa, parte de uma tese de doutorado, está no livro A comunidade invisível: jornalismo, identidades e a rejeição dos povos de língua portuguesa no Brasil, do jornalista, mestre e doutor em Comunicação Social, Cristian Góes.
O livro discute o regime de (in) visbilização no jornalismo; evidencia o debate sobre a língua portuguesa, a comunidade e as tensões da globalização; apresenta vários dados e gráficos da investigação que constatou o apagamento da CPLP no Brasil a partir do silenciamento promovido dos dois maiores jornais brasileiros, Folha de S.Paulo e O Globo. O livro aponta, de modo detalhado, os porquês de o Brasil rejeitar os vínculos com os povos de língua portuguesa.
“A violenta invisibilização da lusofonia no Brasil tem relação direta com uma deformação identitária produzida pela elite nacional e que remonta à Colônia. Esse processo estruturou o racismo na sociedade brasileira de modo a impedir quaisquer possibilidades de vínculos com os povos e países lusófonos, grande parte africanos. O mais grave é que esse apagamento evita que os brasileiros se enxerguem no espelho”, analisa Cristian Góes.
A CPLP é formada por oficialmente por nove nações: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, e Timor-Leste. Neles, o português é idioma oficial. Há também outros países e regiões, a exemplo da Galiza, na Espanha, onde a língua portuguesa tem influência decisiva.
“O problema não é a CPLP, muito pelo contrário. Ela é a solução. A existência visível no Brasil de uma comunidade identitária lusófona seria fundamental para fomentar a ideia real de uma pertença a um conjunto de povos com fortíssimos troncos históricos e identitários entre nós. A comunidade poderia ser um lugar privilegiado de reencontro do Brasil com o Brasil, mas infelizmente grande parte da elite nacional busca apagar esses vínculos”, avalia Cristian Góes.
Para Elton Antunes, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o livro “trata da nossa responsabilidade política com pensamentos e práticas pós-coloniais”. Vítor de Sousa, professor da Universidade do Minho (Braga/Portugal), afirma que Cristian Góes evidencia que “a lusofonia deve ser vista como uma possibilidade intercultural, transcultural, crítica e inclusiva, em oposição à globalização cosmopolita”.
O livro, que está sendo editado pela Ponte Editora, localizada no Funchal, Ilha da Madeira, tem 160 páginas e será lançado na primeira semana de dezembro próximo.
José Cristian Góes é jornalista profissional formando pela Universidade Tiradentes, mestre em Comunicação Social pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), doutor em Comunicação e Sociabilidade pela UFMG, com doutoramento sanduiche na Universidade do Minho, em Braga. É especialista em Gestão Pública e em Comunicação na Gestão de Crise. Atualmente é investigador no Laboratório de Jornalismo (Lejor) da UFS, editor em A Pátria (jornal da comunidade científica de língua portuguesa) e colabora para o BRmais (Alemanha) e O Kwanza (Angola).
Todo recurso arrecadado com a venda do livro A Comunidade Invisível será revertido para abater o pagamento de uma indenização judicial que o autor teve que pagar a um desembargador do Tribunal de Justiça no Estado de Sergipe/Brasil. Cristian Góes foi condenado no Brasil por ter escrito uma crônica ficcional, sem nomes de pessoas ou lugares. Mais detalhes sobre esse caso está no documentário produzido pelo Aritgo19: