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Com 30 concessionárias no País, GWM vislumbra avanços na reindustrialização automotiva com o Mobilidade Verde

Apesar de ainda aguardar detalhes do projeto para tomar decisões estratégicas, empresa confirma seus planos e investimentos no Brasil, com foco na tecnologia e na sustentabilidade.

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Divulgação


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A GWM apresentou ontem, durante uma live transmitida diretamente de sua fábrica em Iracemápolis (SP), uma visão otimista, e de parceria com o Governo Federal, sobre as discussões envolvendo a eletrificação dos veículos brasileiros e a estruturação do programa Mobilidade Verde, que deve ser anunciado em breve. Na semana passada, por exemplo, executivos da montadora foram a Brasília (DF) apresentar suas sugestões e propostas para o Vice-Presidente da República e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.


“A GWM apoia a estratégia do Governo de não se limitar apenas a discutir a alteração ou não da Alíquota de Importação para veículos elétricos. Acreditamos que o Governo vai apresentar um programa robusto capaz de promover uma verdadeira reindustrialização do setor automotivo brasileiro”, afirma Ricardo Bastos, diretor de Assuntos Institucionais da GWM. “Esta é a oportunidade para o Brasil atrair investimentos em engenharia de última geração, que poderão tornar o País um novo polo exportador de veículos”, diz o executivo. “E a GWM pretende fazer isso com um foco muito grande também na sustentabilidade da nossa fábrica”.

A GWM entende que ainda não chegou o momento de discutir a revisão das alíquotas de Imposto de Importação, pois esses volumes ainda são muito baixos. Para que os consumidores brasileiros tenham acesso a novas tecnologias, é importante não desestimular o crescimento do mercado de veículos eletrificados no País, que hoje representa apenas 1,7% das vendas totais. “A indústria precisa de previsibilidade para poder investir com segurança”, reforça Oswaldo Ramos, CCO (Chief Commercial Office) da GWM.

Um estudo global mostra que, no início do processo de eletrificação dos países, os carros plugáveis são mais nichados – já que requerem uma estação de recarga elétrica –, representando entre 1% e 2% do mercado. Quando este volume chega perto de 4% a 5% das vendas totais, com a infraestrutura necessária já instalada, a curva vira exponencial e os elétricos invadem o mercado. “E isso vai acontecer no Brasil também. No final de 2025, essa curva vai disparar por aqui. E quem não investir em descarbonização estará fora do jogo”, afirma Ramos.

Na avaliação da GWM, a indústria automobilística brasileira tem dois anos para se preparar para esta nova era, desenvolvendo tecnologia local de última geração e criando a infraestrutura que os consumidores precisam. “Por isso, neste momento é muito importante a importação destes modelos para criar este mercado, já que ninguém ainda produz carros 100% elétricos no Brasil”, ressaltou Ricardo Bastos. Para se ter ideia, só a GWM já emplacou mais de 5.000 veículos eletrificados em 2023.

REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA

“Na década de 60 teve início a real industrialização do setor automotivo. Com a abertura dos portos, nos anos 90, chegaram novas marcas e novas tecnologias que elevaram o padrão dos carros no Brasil. Mas faz cerca de três décadas que estamos estagnados em relação à revolução que está acontecendo globalmente nas áreas de eletrificação, conectividade e segurança”, explica o CCO da GWM. De acordo com o executivo, de modo geral, o Brasil vem fabricando carros similares ao início dos anos 2000.

“Cadê a tecnologia? Foi esta oportunidade que motivou a GWM a vir para o Brasil e puxar uma nova era. Ninguém vai parar essa revolução. Quem não acompanhar vai fechar as portas”, destacou o executivo. “A ausência de mais oferta de veículos eletrificados no mercado brasileiro é a falta de investimento. E, sem concorrência, não há como criar esse mercado de eletrificação”, complementa.

Segundo Ramos, o Brasil, inclusive, tem vantagens em relação ao resto do mundo, pois pode combinar a eletrificação com a motorização flex a etanol e, em uma segunda etapa, migrar para os veículos 100% elétricos, uma vez que o País possui matriz de energia renovável. A própria GWM já estuda a produção de um veículo 100% elétrico no Brasil.

Já para os pesados, a aposta da empresa é na célula de combustível movida a hidrogênio. “Temos a oportunidade de o Brasil sair na frente nessa área. Temos uma indústria de base para caminhões espetacular, o Brasil tem que liderar esse movimento rumo à descarbonização dos pesados, e nós já temos a tecnologia, que será mostrada no mês que vem durante o evento Veículo Elétrico Latino-Americano, em São Paulo (SP)”, explica Oswaldo. Um dado curioso é que a Ásia produz hidrogênio a partir do carvão. E, aqui no Brasil, ele pode ser gerado da água e do etanol. “É o hidrogênio verde e amarelo”.

Na avaliação da empresa, os caminhões movidos a célula de hidrogênio darão escala para a criação da infraestrutura para abastecimento desses veículos. E, a longo prazo, essa tecnologia chegará também aos automóveis de passeio. Uma estação para carregamento de um veículo que utiliza esse combustível custa cerca de R$ 8 milhões.

Para assistir à íntegra da live da GWM, basta clicar neste link

TEST DRIVE PARA COMPARAR TECNOLOGIAS

A GWM confia tanto na alta tecnologia e qualidade do seu SUV híbrido Haval H6 que anunciou hoje uma ação inusitada. A empresa está convidando os proprietários de modelos concorrentes de outras marcas para comparecerem, neste final de semana (dias 23 e 24), a uma das suas 30 concessionárias e 36 pontos de vendas instalados em shoppings centers para testarem um Haval H6.

“Queremos que estes consumidores testem o Haval H6, comparem com seus veículos e depois postem sua opinião, seja ela qual for, em suas redes sociais”, informa Oswaldo Ramos. Todos que participarem desta iniciativa, chamada Shop&Drive, receberão um cupom no valor de R$ 200 para compras no Mercado Livre.

 

PROGRAMA MOBILIDADE VERDE

O Governo Federal vem trabalhando no programa Mobilidade Verde, que vai definir regras para apoiar empresas que investem no desenvolvimento local de novas tecnologias e, assim, contribuir para a descarbonização da frota nos próximos cinco anos. O tema está na fase final de definição. Segundo Ricardo Bastos, os pilares do projeto são: engenharia (investimento em Pesquisa & Desenvolvimento local), localização de produção (fabricação local) e importação, que permite a conexão com a tecnologia disponível em outros mercados. “Ao atender esses pré-requisitos, as empresas podem ser beneficiadas pelo programa. Nós acreditamos que esse é o caminho correto”, explica o executivo.

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