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BRF capta R$ 5,4 bilhões em processo de follow-on

Processo reforça a jornada de evolução da Companhia nos últimos 4 anos e possibilitará acelerar a execução da Visão 2030, com foco em portfólio de alto valor agregado, expansão internacional e redução do endividamento

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A BRF captou R$ 5,4 bilhões em processo de oferta subsequente de ações (follow-on), que será finalizada amanhã, dia 4 de fevereiro. Os recursos serão utilizados para fortalecer a estrutura de capital da empresa e para investimentos estratégicos para o alcance da Visão 2030, estabelecida pela empresa em 2020. Como primeiro resultado positivo desta oferta de ações, a Standard & Poor’s elevou a nota de crédito da BRF para “BB” em escala global e “brAAA” em escala nacional, com perspectiva estável. Esta avaliação leva em consideração o reforço da estrutura financeira da BRF com o follow-on, bem como o fortalecimento de sua governança pela publicação recente de sua Política Financeira.

Entre ações ordinárias e ADRs, foram ofertadas no total 270 milhões de ações, com preço fixado em R$ 20,00. A oferta contou com majoritária participação de acionistas da Companhia, além de novos investidores brasileiros e internacionais. Esta foi a primeira oferta brasileira do mercado de capitais de renda variável neste ano e também é a terceira maior oferta de ações de empresas de consumo e varejo na América Latina dos últimos 10 anos. Da base total de acionistas, 57.2% exerceram o direito de preferência. Excluídos os detentores de ADRs, que não eram elegíveis à oferta prioritária, cerca de 70% dos acionistas exerceram sua prioridade, o que demonstra a confiança na Companhia. Vale ressaltar ainda que o processo de follow-on foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária, no último dia 17 de janeiro, por 91% dos votos válidos e com 84% de participação dos acionistas, em conformidade com a governança da Companhia.

O reforço da estrutura de capital é mais um marco na jornada planejada em 2018 a partir da atual gestão. Neste período, além de reforçar a cultura organizacional com base em pilares fundamentais como Segurança, Qualidade e Integridade, a Companhia evoluiu expressivamente em sua performance financeira. Na comparação entre 2018 e o 3º trimestre de 2021, a empresa reduziu seu nível de endividamento, saindo de uma alavancagem de 6,3X para 3,1X, aumentou sua margem EBITDA de 8,2% para 11,8% e seu EBITDA de R$ 2,4 bilhões para R$ 5,5 bilhões (UDM 3T21), mesmo diante de um cenário macroeconômico desafiador. A BRF também se colocou como protagonista e agente de transformação na agenda de sustentabilidade. Estabeleceu compromissos públicos de ESG (Environmental, Social and Corporate Governance), que se estendem aos executivos com metas claras e consolidou a governança e transparência na divulgação de resultados desta agenda.

De acordo com Lorival Luz, CEO global da BRF, o follow-on permitirá que a empresa siga o seu planejamento estratégico e viabilizará a execução da Visão 2030, que prevê, além da agenda de crescimento, o seu fortalecimento no mercado de alimentos de alto valor agregado. “Estamos felizes pelo reconhecimento que tivemos dos acionistas que participaram da emissão. A alta adesão à oferta demonstra o quanto o mercado acredita na visão de futuro que temos para a BRF. Em nome de todos os colaboradores da BRF, agradeço a confiança. Estamos unidos e motivados para este novo momento”, diz o executivo.

A Visão 2030 tem como objetivo triplicar a BRF de tamanho até 2030 e superar R$ 100 bilhões em receita anual, consolidando a Companhia como uma empresa global de alimentos de alto valor agregado. Foram previstos investimentos de R$ 55 bilhões e os focos são a expansão geográfica internacional, o aumento da presença nos promissores mercados de carne suína, a transformação digital em todas as áreas da Companhia, além do avanço nos segmentos PET e de proteínas alternativas no Brasil.

A Companhia contou com o apoio de Citigroup Global Markets Inc., que coordenou a oferta global e brasileira, além do Banco Bradesco BBI S.A., Banco BTG Pactual S.A. – Cayman Branch, Itau BBA USA Securities, Inc., J.P. Morgan Securities LLC, Morgan Stanley & Co. LLC, Santander Investment Securities Inc., BofA Securities, Inc., Credit Suisse Securities (USA) LLC e UBS Securities LLC. Também trabalharam no processo os escritórios FM/Derraik Advogados, Barbosa, Müssnich & Aragão, Pinheiro Guimarães, Allen & Overy, e Simpson Thacher & Bartlett.

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