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Para 48% dos brasileiros, a melhor coisa que as marcas podem fazer durante a pandemia é proteger seus colaboradores

A pesquisa do McCann Worldgroup mostrou que a preocupação com a economia tem aumentado nas últimas semanas

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As preocupações com os efeitos do coronavírus na opinião pública não são prioridade apenas no campo da saúde, mas são também na esfera econômica, que está abrindo novas demandas para as marcas. Isso se reflete no mais recente estudo sobre a percepção da pandemia feito pelo McCann Truth Central, que realizou uma pesquisa em 15 países do mundo, incluindo alguns latino-americanos como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México.

Para 48% dos brasileiros, a melhor coisa que as marcas podem fazer para ajudar nesta crise é se preocupar com seus colaboradores, número que atinge 71% no Chile, 66% no México, 62% na Colômbia e 61% na Argentina, enquanto a média global ficou em 59%. Isso em um contexto em que a preocupação com o impacto da Covid-19 na economia tem aumentado: a média de entrevistados inquietos em todo o mundo passou de 48% em março para 56% em abril.

Da mesma forma, uma diferença importante detectada na América Latina em comparação a outras áreas em relação ao que as marcas devem fazer para colaborar neste momento, é a prioridade atribuída a ofertas e reduções de preços. Enquanto na Argentina (60%), Chile (60%), México (59%), Colômbia (52%) e Brasil (46%), essa é a segunda iniciativa mais importante, nos resultados gerais, a segunda iniciativa mais importante é que as empresas produzam respiradores ou máscaras.

Além disso, uma em cada três pessoas no mundo acredita que os CEOs devem fazer sacrifícios pelos funcionários (chegando a 54% no Reino Unido e 48% nos Estados Unidos); metade (47%) acha que o mundo mudará para sempre após essa pandemia e quatro em cada 10 esperam que ela inspire inovações.

Para Fernando Fascioli, presidente do McCann Worldgroup para a América Latina e o Caribe, nesse contexto um fato importante é que “metade da população acredita que o mundo mudará para sempre após essa pandemia. Os sinais que coletamos hoje indicam que empresas e marcas que se concentram em servir e entendem que a venda é o resultado entrarão na nova era, aquelas que colaboram em todos os níveis; empresas e indivíduos, setor público e privado; que demonstram um interesse genuíno pelo outro, colocando as pessoas em primeiro lugar. Assim, aquelas que se adaptarem melhor à mudança terão conquistado o futuro agora e serão líderes em um amanhã que exigirá que sejamos cada vez mais ágeis para enfrentar outras possíveis interrupções”. Nesse sentido, destaca também que, para a maioria dos consultados, governos e empresas devem trabalhar em conjunto para solucionar a crise do coronavírus, chegando a 53% na Colômbia.

“O redesenho das experiências de interação física e digital centradas nas pessoas deve ser o foco de atenção de marcas, produtos e serviços diante de uma mudança de era. O marketing tem a oportunidade de maximizar o uso dos recursos telemáticos e do gerenciamento estratégico de dados que permita a construção de pontes significativas de conexão com as pessoas”, diz Fascioli.

Enquanto 14% acreditam que as marcas ajudaram mais do que os estados durante a pandemia, um terço das pessoas em todo o mundo gostaria de vê-las espalhar felicidade e encorajamento hoje, sendo que 59% consideram que a normalidade não chegará antes de três meses. Além disso, os cientistas estão começando a ser reavaliados: 36% dos entrevistados acreditam que esses são os verdadeiros heróis de hoje.

Sobre o McCann Worldgroup

O McCann Worldgroup faz parte do Interpublic Group (NYSE: IPG), uma rede global de soluções de marketing com cerca de 20 mil funcionários unidos em mais de 100 países por uma única visão: ajudar as marcas a terem um papel significativo na vida das pessoas. O McCann Worldgroup foi reconhecido no Cannes Lions como a Rede do Ano em 2019 e no Effie Awards como a empresa de serviços de marketing mais criativa em 2018 e 2019.

A rede é composta pela McCann (publicidade), MRM//McCann (ciência/tecnologia/marketing de relacionamento), Momentum Worldwide (experiência de marca), McCann Health (profissional/comunicações dtc), Craft (produção), Weber Shandwick (relações públicas) e FutureBrand (consultoria/design).

Metodologia

Verdade sobre a Cultura e Covid-19 – Primeira rodada 1

14 mercados [n = 14.136], trabalho de campo de 12 a 20 de março.

Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, França, Índia, Itália, Japão, Espanha, Estados Unidos (amostra representativa), México, Reino Unido, Turquia (amostra de conveniência).

Verdade sobre a Cultura e Covid-19 – Segunda rodada 1

14 mercados [n = 14.086], trabalho de campo de 23 a 30 de março.

Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, França, Índia, Itália, Japão, Espanha, Estados Unidos (amostra representativa), México, Reino Unido, Turquia (amostra de conveniência).

Verdade sobre a Cultura e Covid-19 – Onda 3

15 mercados [n = 15.095], trabalho de campo de 7 a 16 de abril.

Alemanha, Argentina, Brasil, Canadá, Chile, China*, Colômbia, França, Índia, Itália (amostra por conveniência), Japão, Espanha, Estados Unidos (amostra representativa), México, Reino Unido.

Breve nota sobre a metodologia

Esta pesquisa foi realizada usando a plataforma Google Surveys 360. Sempre que possível, uma amostra representativa com base em idade, local, sexo e cotas geográficas foi usada para minimizar algum viés. No entanto, determinados mercados só poderiam ser inclusos com uma amostra de conveniência que abrangesse entrevistados de qualquer idade, sexo ou região geográfica. Nesses casos, o grande tamanho da amostra de 1.000 respostas por mercado permite tirar conclusões confiáveis. Para mais informações sobre a validade desta plataforma, acesse este link.

Sabemos que a resposta dos governos e a mentalidade cultural estão mudando diariamente. Como resultado, essas informações refletem a situação em um momento específico no tempo.

* Os dados na China foram coletados por meio de um provedor tradicional de pesquisa de mercado com amostra representativa.

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