A Toyota e a Amazon irão expandir a colaboração global entre as marcas, ao aplicar o vasto portfólio de serviços da Amazon Web Services (AWS) para ampliar a Plataforma de Serviços de Mobilidade da Toyota (MSPF), um ecossistema criado para que engenheiros da montadora desenvolvam, implantem e gerenciem a próxima geração de serviços de mobilidade baseados em dados, de olho, principalmente, na segurança, conforto e conveniência de todos os ocupantes de veículos que serão conectados à nuvem da Toyota.
A tecnologia MSPF da Toyota aproveitará a confiabilidade e escalabilidade global da AWS, bem como a experiência de desenvolvimento de seus capacitados profissionais das áreas de serviços, para enfrentar o desafio de processar e analisar dados de operações na frota mundial de veículos conectados da Toyota. O MSPF e suas interfaces de programação de aplicativos (API) permitirão à Toyota coletar dados destes veículos e aplicá-los ao design e desenvolvimento de novos modelos, serviços, que integram, ainda, o sistema de compartilhamento de carros, de viagens, aluguel, serviços corporativos e ao consumidor, com notificações proativas de manutenção baseadas no comportamento de direção.
Esta sinergia entre Toyota e AWS contribuirá, de forma mais prática, a construir uma base para o compartilhamento de dados otimizado e seguro em toda a fabricante e será alavanca para sua mudança em direção às tecnologias de mobilidade CASE (Conectada, Autônoma/Automatizada, Compartilhada e Elétrica).
Para a Toyota, a sinergia entre companhias vai impulsionar os processos de desenvolvimento, produção, vendas e serviços no seu setor de atuação. Mirando ao futuro, a parceria constrói uma base sólida para avanços tecnológicos na produção de soluções em torno da mobilidade, interligadas às atividades de CASE da Toyota. Definitivamente, uma parceria que visa além do curto prazo e se estende como vantagem competitiva na sociedade de mobilidade do futuro.
Segundo a Amazon, essa integração possibilitará à Toyota estar um passo à frente na corrida pela inovação, com funcionalidade e segurança, consolidando a liderança na indústria automotiva, com aprimoramentos da qualidade de experiência ligadas à jornada de mobilidade dos clientes.
Conhecida por valorizar os ingredientes brasileiros em suas receitas, a Cervejaria Colorado inova mais uma vez e traz para o mercado a Colorado Amazônica – cerveja de trigo, feita com babaçu, pacová e casca de limão.
Muito além de um novo rótulo, essa cerveja nasce com um propósito: ajudar a manter vivo o berço da biodiversidade brasileira. Para isso, semana a semana, o preço da Colorado Amazônica poderá flutuar de acordo com os índices de desmatamento da região, ou seja, quando reduz o desmatamento, cai o preço da cerveja e quanto menor a floresta, mais cara será a lata de Colorado Amazônica. O desejo da marca é que a Floresta seja muito preservada para o lançamento chegar a um preço incrível!
Assim, além de valorizar a região que apresenta a maior biodiversidade do País, a Colorado Amazônica irá colaborar com comunidades tradicionais da Amazônia – desde a escolha e compra dos ingredientes até a venda da cerveja. Feita com babaçu, artesanalmente produzida por comunidades no Pará, o novo rótulo terá 100% do valor arrecadado em sua venda doado para a Rede de Cantinas da Terra do Meio, formada por ribeirinhos, indígenas e agricultores familiares, que trabalham com profundo respeito e exercem um papel fundamental na conservação da área e manutenção da floresta em pé.
“Nas nossas cervejas sempre destacamos os sabores brasileiros e a Colorado Amazônica traz no nome e em sua receita o nosso desejo de colocar em destaque o melhor do Brasil”, explica Guilherme Poyares, gerente de marketing de Colorado. “Mais do que uma cerveja, assumimos um compromisso com a conservação da biodiversidade e estamos ao lado daqueles que respeitam e ajudam a manter a Amazônia em pé. Por isso, nos cercamos de parceiros sérios que vivem e cuidam da floresta todos os dias e estamos muito felizes em fomentar essa conversa junto ao público”, completa Poyares.
Para esse projeto, o Engenheiro Florestal Tasso Azevedo, Coordenador do MapBiomas desenvolveu um Índice de Reajuste de Preços da Amazônia (IRPA) que tem como base a comparação da média do desmatamento semanal detectado nas últimas quatro semanas e o mesmo período do ano anterior. A cada semana o índice será calculado e indicará o reajuste a mais ou a menos que será aplicado ao preço da cerveja.
A implantação deste projeto conta com a parceria da rede Origens Brasil®, iniciativa que promove negócios sustentáveis na Amazônia em áreas prioritárias de conservação, garantindo a origem, transparência, rastreabilidade e o comércio justo de produtos da região.
“Com a Colorado Amazônica, a Colorado se tornou membro da rede Origens Brasil® e reforçou seu compromisso de longo prazo com os povos da floresta, de forma ética e transparente. O Origens Brasil® é assim, acreditamos na força da atuação em rede, unindo empresas, organizações da sociedade civil, ribeirinhos, indígenas, extrativistas e consumidores em prol de um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia, que alia produção com conservação da floresta em pé”, conta Luiz Brasi Filho, coordenador de mercado da rede Origens Brasil®.
Colorado Amazônica é uma Witbier, também conhecida como Belgian White. Produzida com farinha de babaçu, pacová e casca de limão, a receita ressalta o sabor dos ingredientes da região amazônica, além de manter alta refrescância e agradar o paladar brasileiro com 9 de IBU na escala de amargor. A bebida possui teor alcoólico de 4,5%.
A novidade chega ao mercado a partir do dia 3 de setembro e estará disponível na loja da marca (https://lojaonline.cervejariacolorado.com.br/) e também no Empório da Cerveja, com entregas em todas as regiões do Brasil.
Nas imagens Ferrugem durante canta Tristinha do álbum visual Abre Alas. Crédito Sandro Mendonça
Após uma série de ações interativas com os fãs que estavam ansiosos pelo lançamento de um novo trabalho do fenômeno da nova geração do pagode e samba, Ferrugem lança nesta sexta-feira, 4 de setembro, três novidades. A primeira delas é o single “Tristinha”, disponibilizado em todas as plataformas de streamingà 0h, na virada de quinta para sexta. Já no começo da tarde, a partir das 14h, acontece uma ação inédita – especialmente entre músicos brasileiros – que é um red carpet (formato de live) no Youtube. Ela terá apresentação do humorista Yuri Marçal, além de cinco fãs do cantor selecionados no grupo do Telegram, feito durante o pre save da faixa. A live acontece momentos antes do lançamento oficial do conteúdo visual de “Tristinha” (agendado para acontecer às 15h).
Nas imagens Ferrugem durante canta Tristinha do álbum visual Abre Alas. Crédito Sandro Mendonça
Nas imagens Ferrugem durante canta Tristinha do álbum visual Abre Alas. Crédito Sandro Mendonça
“Estou muito empolgado com esse lançamento. Tristinha abre alas para meu novo álbum, que foi feito tudo com muito amor. Os fãs estavam me pedindo já há algum tempo um som novo, então espero levar boas experiências com essa música para eles. Além disso, preparei essa novidade, que é um conteúdo visual para a faixa. Sem contar esse red carpet, que vai ser irado. Vamos poder estar juntos em um esquenta através de uma live no Youtube momentos antes da estreia desse material audiovisual”, comenta Ferrugem.
Com composição de Lincoln de Lima e Diego Orelha, a música é uma declaração apaixonada que ressalta a maneira que toda mulher deve ser tratada dentro de um relacionamento, com respeito e amor. “Tristinha” é a primeira faixa do álbum visual “Abre Alas”, que será lançado ainda neste semestre e traz em seu nome uma homenagem a canção de Ivan Lins, regravada com um arranjo inédita por Ferrugem.
Outro destaque é o projeto audiovisual do álbum, cujo single apresenta uma performance em estúdio do cantor, com direito a telão com projeções de imagens e muita emoção. A direção é de Rômulo Menescal e Vinicius Olivo.
A multinacional Royal Canin, uma das maiores fabricantes do mundo de alimentos de alta qualidade nutricional para gatos e cães e parte da Mars Incorporated, anuncia recentes movimentações em sua área de Marketing no Brasil.
Há quatro anos à frente do portfólio de alimentos para gatos e cães saudáveis, Carla Silveira leva toda sua experiência e olhar do mercado brasileiro para dentro do time global da companhia. Ela assume o cargo de Individualization Global Brand Manager, no escritório da marca na França, e será responsável por liderar a estratégia de inovação para o novo portfólio da ROYAL CANIN® voltado à individualização.
Com a movimentação da Carla, Ana Cristina Pinheiro, até então Gerente de Marketing do portfólio da linha veterinária (alimentos coadjuvantes ao tratamento de doenças), assume agora a gestão de todo o portfólio de alimentos voltados a pets saudáveis.
Com a missão de aprimorar ainda mais a comunicação digital com o Médico-Veterinário, Alla Calogeras leva toda sua expertise e conhecimento para o pilar de Marketing Veterinário e Bruno Vidor chega para assumir o cargo de Gerente de Marketing Digital. O profissional traz consigo uma experiência super relevante na área, de mais de 8 anos, para acelerar a estratégia da marca de comunicação com o tutor através das plataformas digitais.
A CNN Brasil anuncia a contratação do jornalista Roberto Nonato. Profissional com três décadas anos de atuação no radiojornalismo, ele será âncora na programação da CNN Rádio em parceria com a Rede Transamérica, e também comandará a apresentação de telejornais na TV por assinatura.
Formado em jornalismo pela FIAM e pós-graduado em Relações Internacionais pela FESP, Nonato é uma das vozes mais conhecidas da rádio no Brasil. Na última terça-feira (01), completou 30 anos na apresentação da Rádio CBN. Ele foi contratado em setembro de 1990, ainda na antiga Rádio Excelsior, que deu lugar à CBN. Estava como âncora do ‘Jornal da CBN’ e dos programas ‘Lado B da Bola’ e ‘O Mundo em Meia Hora’. Teve passagens pelas rádios Jovem Pan, Antena 1, Eldorado e pelo Canal Viva, da Globosat.
Nonato chega à CNN para trazer seu talento como apresentador de rádio e estendê-lo para a TV e outras plataformas. Na CNN Rádio, será um dos âncoras da manhã, considerado o horário nobre do radiojornalismo. Com lançamento previsto para outubro, a programação será transmitida, diariamente, na rede Transamérica em duas faixas horárias: de segunda a sexta, das 6h às 12h, e das 18h30 às 19h30. Além disso, ao longo da programação, também produzirá entradas ao vivo de plantões de notícias, os chamados “Breaking News”.
Além de Nonato, todo o elenco da CNN Brasil fará parte do projeto. O público do rádio poderá ouvir jornalistas, analistas e debatedores como William Waack, Monalisa Perrone, Evaristo Costa, Thais Herédia, Rafael Colombo, Daniela Lima, Leandro Karnal, Mari Palma, Gabriela Prioli, Alexandre Garcia, Sidney Rezende, Caio Coppolla, Caio Junqueira, Phelipe Siani, entre tantos outros.
A CNN Brasil chegará aos ouvintes, operando sempre em FM, através das emissoras próprias da Rede Transamérica nos principais mercados do país: São Paulo (100,1 FM), Rio de Janeiro ( 101,3 FM), Belo Horizonte (88,7 FM), Curitiba (100,3 FM), Brasília (100,1 FM), Salvador (100,1 FM) e Recife (92,7 FM), além de mais 20 afiliadas. No total, a rede cobre 196 cidades brasileiras, com população potencial de 55 milhões de pessoas.
No dia em que se celebra a independência do Brasil, os jardins do Centro Cultural Banco do Brasil em Brasília (CCBB Brasília) recebem a banda Capital Inicial para a CCBB Live Capital Inicial. A apresentação terá transmissão ao vivo nesta segunda, 7, às 19h, no endereço youtube.com/capitalinicial. O show tem patrocínio do Banco do Brasil (BB).
“Essa vai ser a segunda live do Capital desde que começou a pandemia; a primeira foi em maio. A gente quer tocar, somos uma banda estradeira, precisamos disso”, avisa Dinho Ouro Preto.
No setlist, uma seleção de hits acumulados desde o início da carreira, em 1982, como “Olhos Vermelhos”, “Natasha”, “À sua Maneira”, “Independência” e muito mais.
Com duração entre 2h e 3h, a banda fará um show completo, com som, luz, cenário e painel de LED, diretamente de um ambiente aberto e totalmente seguro, seguindo as regras distritais de proteção, com protocolos de segurança, higienização e de convívio.
Semana Brasil e Assistência social
Durante a Live, o Banco do Brasil promoverá ofertas exclusivas, como parte da Semana Brasil, uma iniciativa para a retomada da economia. Serão diversas ações unificadas para superar as consequências que afetaram vários setores do país, devido à pandemia causada pelo coronavírus. Entre os dias 3 e 13 de setembro, diferentes setores de consumo, produtos e serviços oferecerão descontos e promoções para reaquecer o comércio. As promoções e mais informações podem ser encontradas no hotsite: www.bb.com.br/semanabrasil.
Também haverá a campanha “Proteja e Salve Vidas”, criada pela Fundação Banco do Brasil, para atendimento a pessoas em situação de vulnerabilidade social. Neste momento, com prioridade para aquelas pertencentes aos grupos de risco no contexto da pandemia da Covid-19. Os recursos arrecadados serão utilizados para assistência social, alimentação, cuidados com a saúde, aquisição de insumos e equipamentos hospitalares, sendo repassados à sociedade por meio de entidades privadas sem fins lucrativos e com notória atuação nas áreas de assistência social e saúde. As doações voluntárias podem ser feitas por meio do site coronavirus.fbb.org.br.
CCBB LIVE CAPITAL INICIAL Data: 07/09/2020 Local: CCBB Brasília (Centro Cultural Banco do Brasil) Horário: 19h Banda: Dinho Ouro Preto, Fe Lemos, Flávio Lemos e Yves Passarell Músicos de apoio: Fabiano Carelli (Guitarra) e Robledo Silva (Teclados) Diretor de vídeo: Bruno Fioravanti Canal de transmissão: Youtube – Capital Inicial – Youtube.com/capitalinicial
Seis milhões de estudantes brasileiros, da pré-escola à pós-graduação, não dispõem de acesso domiciliar à internet em banda larga ou em rede móvel 3G/4G para acompanhar aulas e outras atividades online. Destes, cerca de 5,8 milhões frequentam instituições públicas de ensino no país. O estudo Acesso Domiciliar à Internet e Ensino Remoto Durante a Pandemia, publicada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta quarta-feira (02), aponta as dificuldades e os caminhos para conectar essa parcela dos estudantes.
A pesquisa conclui que a universalização do acesso às atividades remotas entre estudantes de instituições públicas demanda múltiplas estratégias. A distribuição de chips de dados seria suficiente para conectar 800 mil estudantes da rede pública que já contam com sinal de internet e dispositivos. Para 1,8 milhões de alunos que não têm equipamentos, haveria necessidade de distribuir tablets ou celulares com chip de dados. Os que sequer têm acesso ao sinal de internet são 3,2 milhões – para eles, recomenda-se a utilização de kits de TV digital ou apostilas e outros materiais físicos.
O diagnóstico teve como base a análise de dados da Pnad Contínua de 2018 (IBGE) e mapeou o perfil da população sem acesso à internet em banda larga ou 3G/4G em domicílios. Os números mostram que a falta de acesso é mais marcante no meio rural e prejudica principalmente estudantes negros e de baixa renda. O estudo também revela que a Bahia é o estado com maior número absoluto de estudantes sem acesso à internet em banda larga ou 3G/4G, seguido pelo Pará, Maranhão, Ceará, São Paulo e Minas Gerais.
As estimativas indicam um custo aproximado de R$ 3,8 bilhões para a aquisição de chips de dados, celulares, tablets e kits de conversão à TV digital, com o objetivo de universalizar o acesso às tecnologias minimamente necessárias a atividades remotas de ensino. Esse montante equivale, por exemplo, a quase três vezes o total destinado em 2020 para a aquisição de livros didáticos pelo Programa Nacional do Livro Didático.
Na avaliação pesquisador do Ipea e economista Paulo Meyer Nascimento, é preciso avançar nas políticas de acesso à internet e a tecnologias para promover o ensino remoto no atual contexto da pandemia de Covid-19. “O diagnóstico mostra a necessidade de aprimorar políticas públicas para que esses estudantes permaneçam estudando, mesmo afastados fisicamente do ambiente escolar”, afirma. Leia a Nota Técnica na íntegra
A partir de agora, o Grupo Renault está considerando sua organização, para desenvolvê-la em torno de 4 unidades de negócios (business units – BU): Renault, Dacia, Alpine e Novas Mobilidades. O objetivo é dar autonomia a cada BU.
A reflexão incluirá a organização das funções em nível transversal.
“A empresa precisa mudar seu ‘modo de jogo’ e passar da busca pelos volumes à busca pelo valor e a lucratividade. A organização em torno de quatro marcas fortes e grandes funções transversais permitirá trabalhar de forma mais simples, mais orientada para os mercados e os clientes, com um espírito de equipe, buscando o melhor resultado possível. Esta é uma alavanca fundamental para a recuperação do Grupo “, declarou Luca de Meo, CEO do Grupo Renault.
No âmbito deste projeto, as reflexões em torno da criação, organização e implementação destas novas BUs serão lideradas por:
Luca de Meo, CEO do Grupo Renault, para a Renault;
Denis Le Vot, vice-presidente executivo de regiões, vendas e marketing do Grupo, para a Dacia,
Cyril Abiteboul, diretor geral da Renault Sport Racing, para a Alpine,
Clotilde Delbos, CEO adjunta da Renault e CFO do Grupo, para as Novas Mobilidades.
Assim que estiver suficientemente completo, este projeto de desenvolvimento da organização será compartilhado com os órgãos representativos dos colaboradores.
O Ministério Público Federal (MPF), por meio da Força-Tarefa Brumadinho, ajuizou ação civil pública, com pedido de liminar, para que seja determinada a intervenção judicial na Vale, exclusivamente no que se refere às funções corporativas encarregadas da elaboração e implementação de planos e políticas de segurança interna da empresa. O MPF quer que seja nomeado um interventor judicial para identificar, em até 15 dias, os diretores e demais gestores da alta administração que deverão ser afastados de seus cargos, a fim de possibilitar que o interventor assuma todos os trabalhos atinentes à sua atividade.
O MPF pede que esse interventor elabore um plano de trabalho de reestruturação da governança da mineradora, que deve incluir metas de curto, médio e longo prazos. Também deverá ser explicitada a metodologia de trabalho, que deverá seguir padrões internacionalmente reconhecidos em termos de medidas preventivas de desastres, de transparência, responsabilidade, bem como incluir perspectiva de desenvolvimento das atividades empresariais da companhia que seja respeitoso aos direitos humanos, inclusive no tocante ao direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. O plano deverá ser submetido ao juízo e aprovado, após manifestação das partes, no prazo que for judicialmente determinado.
Segundo a ação, ao contrário do que afirma publicamente e de dados que divulga, a Vale desenvolveu ao longo do tempo uma cultura interna de menosprezo aos riscos ambientais e humanos, na qual se apropria dos lucros de suas operações, mas repassa para a sociedade os riscos e efeitos deletérios de sua gestão, acarretando verdadeira situação de irresponsabilidade organizada.
Os desastres do rompimento das barragens de Fundão, em Mariana, e da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, ambos em Minas Gerais, são as manifestações mais evidentes dessa conduta, mas não são as únicas, que estão disseminadas na cultura corporativa da mineradora. A ação cita que eram duas barragens que, “em razão do descompromisso da Vale com a segurança de barragens de rejeitos e, consequentemente, com o meio ambiente e a vida, romperam-se e causaram, num curto espaço de tempo entre elas, os dois maiores desastres sociotécnicos do Brasil”.
Para o MPF, esses desastres não são exceções, mas uma forma reiterada de comportar-se, uma política sistemática de gestão de riscos que privilegia a produção e o lucro em detrimento da segurança, pondo em risco a própria vida humana. Como é público e notório, outras barragens estavam prestes a romper e, se não fosse a atuação das instituições do sistema de Justiça, não haveria o acionamento em massa dos planos de ação de emergência dessas barragens que pertencem à mineradora, apesar de a Vale negar que havia qualquer problema com elas. O resultado foi a remoção de diversas comunidades que residiam a jusante dessas estruturas, de modo a evitar a repetição de desastres como os já ocorridos.
Falhas graves – Em razão disso, foram firmados vários termos de ajustamento de conduta com a Vale para as minas de Capitão do Mato, Cauê, Conceição, Gongo Soco, Mina do Meio e outras, bem como para as estruturas remanescentes das minas Capanema, Fazendão, Córrego do Meio e Mina de Águas Claras. Por meio deles, contratou-se de forma emergencial uma consultoria independente para reavaliar as informações que a empresa havia fornecido aos órgãos de controle quanto à segurança dessas barragens, em nada confiáveis, como a de Fundão e as da mina do Córrego do Feijão. As consultorias detectaram falhas graves, que foram objeto de recomendações ou ordens judiciais direcionadas à Vale para que as corrigissem.
Problema maior – De acordo com a Agência Nacional de Mineração (ANM) o Brasil possui 841 barragens de rejeitos de mineração, das quais 441 estão inseridas na Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB). Dessas, 145 são empreendimentos de responsabilidade direta da Vale.
Pela legislação, é de responsabilidade de cada empreendedor de barragens elaborar e implementar o plano de segurança das instalações. Também integra seu conjunto de atribuições o Plano de Ação de Emergência de Barragem de Mineração (PAEBM), inspeções de segurança e respectivos relatórios, além de uma revisão periódica do Plano de Segurança, devendo de tudo ser informada a ANM.
A partir daí, cumpre acompanhar o atendimento às normas por meio do Sistema Integrado de Gestão em Segurança de Barragens (SIGBM), em que o empreendedor apresenta as informações referentes às barragens de sua responsabilidade. De forma complementar, a ANM deveria realizar fiscalizações para comprovar tais informações fornecidas pelo empreendedor. Mas não é isso o que ocorre. Segundo a ação do MPF, diante desse cenário “não é exagerado afirmar que impera no Brasil, na prática, a autofiscalização dos empreendimentos minerários”.
Falta de governança – A mineradora alega seguir um sistema de governança, que é conhecido como modelo de “Três Linhas de Defesa”, desenvolvido pelo Institute of Internal Auditors (IIA). Teria sido implementado após o rompimento da barragem de Fundão, em 2015. Porém, a sua não implementação é evidente, como demonstram tragicamente o desastre do colapso de estruturas da Vale em sua mina no Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG) e inúmeros outros episódios constatados posteriormente em outras instalações da companhia.
Após o rompimento da barragem em Brumadinho, a investigação feita pelas autoridades revelou que essas supostas linhas de defesa tinham diversas falhas e não tinham a independência necessária para agir e prevenir desastres. Foi apurado que, na verdade, os aspectos de segurança considerados pela Vale são quase que exclusivamente focados em segurança do trabalho e que a segurança das estruturas de rejeitos sempre foi relativizada.
“Vigora na Vale um verdadeiro sistema de irresponsabilidade corporativa: o que, à primeira vista, pode transparecer uma só omissão quanto aos procedimentos e ao trato dos riscos das atividades empresariais, ao olhar mais acurado e investigativo revela um sem número de ilegalidades reiteradamente cometidas no âmbito de uma das maiores mineradoras do mundo. Quem paga a conta: as pessoas atingidas, o Estado e a sociedade brasileira. Quem deve estar blindado de responsabilidade: os membros do alto escalão empresarial (irresponsabilidade organizada)”, diz a ação.
A Força-Tarefa do MPF ainda ressalta que a intervenção é a única medida possível para, além da estruturação de uma nova governança, romper uma cultura organizacional hierárquica arraigada na resistência à exposição de problemas, críticas, assim como aos aprimoramentos exigidos. “Tudo quanto demonstrado nesta ação conduz à inevitável conclusão de que o sistema de governança adotado pela Vale tem gerado extensos e profundos danos à sociedade, além de caracterizar uma atuação desrespeitosa aos direitos humanos, entre os quais o direito ao meio ambiente”.
Pedidos – O MPF pede que seja elaborado um plano de trabalho de reestruturação da governança da empresa. O plano deve incluir metas de curto, médio e longo prazos, explicitação da metodologia de trabalho, que deverá seguir padrões internacionalmente reconhecidos em termos de medidas preventivas de desastres, de transparência, responsabilidade, bem como incluir uma perspectiva de desenvolvimento das atividades empresariais da companhia que seja respeitoso aos direitos humanos, inclusive no tocante ao direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Esse plano deverá ser submetido à Justiça e aprovado.
Também foi pedido que a Vale contrate uma empresa de auditoria independente, preferencialmente entre as quatro maiores do mundo, que ficará responsável por auditar a nova governança implementada. Esses relatórios deverão ser submetidos ao MPF, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à ANM, recomendando e indicando as melhorias e incrementos vinculantes.
Pagamento de dividendos – Como medida coercitiva (art. 139, IV, do CPC), foi pedida a vedação do pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio, até que o interventor ateste a plena colaboração da empresa com as medidas de intervenção, bem como, a qualquer tempo, quando forem relatadas, pelo interventor nomeado, dificuldades, óbices ou atraso no cumprimento das medidas de reestruturação.
Também são rés a Agência Nacional de Mineração (ANM) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em relação a elas, o MPF pede que sejam obrigadas a supervisionar e fazer as recomendações necessárias à implementação do plano de governança proposto e desenvolvido pelo interventor, apresentando semestralmente ao juízo relatório com os resultados das suas avaliações. Em relação à ANM e à CVM, o MPF pede que lhes seja facultado migrarem para a condição de autoras.
Quando utilizamos o termo “Gestão” ou “Governança” dentro do ambiente corporativo, a primeira coisa que nos vêm à cabeça é uma pessoa ou uma equipe responsável pelas decisões, que pode mudar a realidade de uma empresa. Na transformação digital, a governança de segurança da informação ganha cada vez mais destaque, no que diz respeito à criação de diretrizes.
Isso porque os dados se tornaram um ativo valiosíssimo para as empresas — os dados internos, dos clientes, da concorrência, projetos e metodologias — e entregam um retorno satisfatório para as decisões. A governança da segurança da informação garante a integridade dessas informações.
Neste post, vamos entender o que é a governança da informação, sua importância e método de implementação. Confira!
O que é a governança da segurança da informação e qual a sua importância?
A segurança da informação deve ser impulsionada por todos os colaboradores de uma empresa. Contudo, é importante que haja uma diretriz a ser seguida, uma estrutura de governança que seja elaborada por um gestor.
A governança da segurança da informação é uma vertente da governança corporativa. Ela tem como característica a criação de um direcionamento estratégico, assegurando que os objetivos sejam atingidos, gerenciando riscos, monitorando o êxito ou falha no programa de segurança corporativo.
Não importa se é via conselho de administração, por uma gestão executiva, comitê diretivo ou ambos, a governança da segurança da informação exige planejamento estratégico e boas decisões.
Entenda a importância da governança de segurança da informação
Já sabemos que a governança de segurança da informação é uma vertente da governança corporativa. Ou seja, é um conjunto de políticas, métodos, normas que unidos indicam a forma como a empresa deverá ser administrada. Independentemente do tipo de governança, todas apresentam as três atividades básicas, que são:
avaliar;
medir;
dirigir.
De acordo com o COBIT 5, que nada mais é que um documento que reúne boas práticas para a governança de TI, há uma diferença clara entre gestão e governança de TI. Enquanto na governança as atividades principais são avaliar, medir e dirigir, na gestão há o planejamento, execução e monitoramento das atividades.
Isso será feito de acordo com o direcionamento da estratégia, para que os objetivos do setor sejam atingidos, sempre de acordo com o direcionamento determinado pela governança. Dessa forma, podemos dizer que a gestão foca mais nas atividades operacionais e a governança define as diretrizes.
Como implementar a governança da segurança da informação em sua empresa?
Veja, abaixo, como é possível implementar a governança de segurança da informação em sua empresa. Para isso, é importante que seja realizada uma mudança cultural, que vai muito além de somente adotar novas tecnologias. Confira!
Alinhe todos os setores
Para que a governança seja eficiente, é importante que ela ultrapasse as paredes do setor de TI, sendo incorporada por todas as áreas da empresa, afinal, os ativos de TI estão em todos os lugares. Para isso, é importante que haja a definição de papéis e responsabilidades na coordenação das ações de engajamento das mais diversas áreas da empresa.
Adote uma abordagem baseada em riscos
É importante que as decisões relacionadas à segurança da informação sejam tomadas com base nos riscos. Além disso, essa abordagem deverá estar integrada ao modelo corporativo de gestão de riscos. Somente assim será possível criar as bases de uma boa política, que não visa a segurança da informação de uma maneira genérica, mas que atenda às reais demandas de cada empresa.
Defina uma estratégia de investimento em segurança da informação
Definir uma estratégia de investimento de segurança da informação — baseada em resultados alcançados pelo negócio —, além de fazer a identificação do investimento adequado, não são tarefas das mais fáceis para os responsáveis pelas estratégias de gerenciamento de segurança da informação.
Para que a estratégia de investimentos seja feita com base nos reais objetivos do negócio, é importante que a segurança da informação esteja integrada aos atuais processos da organização, para gastos com capital e operação. Isso deve ser assegurado pela alta administração da empresa.
Assegure conformidade com os requisitos internos e externos
A segurança da informação, além de se preocupar com ataques e demais problemas de segurança, deve estar atrelada às legislações e regulamentações pertinentes. Quando o programa de segurança tem suas decisões tomadas com base nos riscos, devem ter como primeiro passo a busca pela conformidade de acordo com as novas leis.
No Brasil, a mais nova lei que regulamenta o tratamento de dados é a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que tenta equilibrar a autonomia do titular dos dados com as necessidades das empresas.
Promova um ambiente positivo
Um dos fatos preponderantes para que uma empresa mantenha um bom nível de segurança da informação é o comportamento humano. Sendo assim, com vista na implementação de uma política de forma satisfatória, é importante que a alta administração disponibilize programas de treinamento e conscientização relacionadas à segurança para os colaboradores.
Analise o seu desempenho
Para que a governança de segurança da informação tenha as suas politicas melhorando de forma contínua é muito importante que seja feita uma análise periódica de desempenho, de forma critica, verificando o impacto que a governança pode ter em seu negócio.
Não adianta apenas avaliar a eficiência dos controles que foram implementados. É importante que os gestores garantam que esses princípios sejam aplicados. Por isso, é importante que essa responsabilidade seja repassada a alguém, como a um CISO — Chief Information Security Officer —, um profissional que exerce papel estratégico na articulação entre as áreas dos negócios, segurança da informação e demais partes interessadas.
Crie as bases para a gestão da segurança da informação
A governança de segurança da informação cria as diretrizes para a execução das atividades, mais quem define quando e onde será aplicada é o gestor. Dessa maneira, é possível colocar em prática os projetos de governança de acordo com um modelo padronizado, como o COBIT e a ISO 27002.
Esse padrão é importante porque a gestão necessita de um processo contínuo, pois os resultados serão analisados e servirão de insights para a execução de novos projetos gerados pela nova governança, permitindo a melhoria contínua.
Como vimos, a governança de segurança da informação entrega as diretrizes necessárias para que o gestor tenha uma linha a seguir. Essa governança se mostra primordial em tempos de transformação digital, afinal, os dados são protagonistas para uma gestão inteligente.
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