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MEC abre consulta com 243.888 bolsas para o ProUni no primeiro semestre de 2019, com maior oferta da história

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A partir desta quarta-feira, 30, estudantes que desejam ingressar no ensino superior por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni) poderão consultar as bolsas disponíveis e as instituições participantes do processo seletivo do primeiro semestre de 2019. Nesta edição, serão ofertadas 243.888 bolsas, sendo 116.813 integrais e 127.075 parciais, distribuídas em 1.239 instituições de educação superior de todo o país. Esta é a maior oferta de vagas da história do ProUni, desde sua criação, em 2005.

As inscrições começam na quinta-feira, 31, e acabam às 23h59 do dia 3 de fevereiro, seguindo o horário oficial de Brasília. A consulta pública de bolsas do Prouni está disponível na página do programa na internet. O estudante poderá pesquisar as bolsas ofertadas por curso, instituição ou município.

Podem se inscrever no processo seletivo do ProUni estudantes brasileiros sem diploma de curso superior e que tenham participado do Enem 2018, tendo obtido no mínimo 450 pontos na média das notas do Exame e nota superior a zero na redação. Para concorrer às bolsas integrais o candidato deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Já para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

Além disso, os estudantes devem satisfazer a pelo menos uma das seguintes condições para participar do programa: ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou da rede particular, na condição de bolsista integral da própria escola; ser pessoa com deficiência; ou ser professor da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica, integrante de quadro de pessoal permanente de instituição pública e concorrer a bolsas exclusivamente nos cursos de licenciatura. Neste último caso, não é necessário comprovar renda.

Programa – O ProUni tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições de educação superior privadas. Desde que foi criado há mais de uma década, o programa oferece, em contrapartida, isenção de tributos às instituições que aderem ao programa.

O programa conta com um sistema de seleção informatizado e impessoal, que confere transparência e segurança ao processo. Possui também ações conjuntas de incentivo à permanência dos estudantes nas instituições, como a Bolsa Permanência e o Fundo de Financiamento Estudantil (Novo Fies), que possibilita ao bolsista parcial financiar parte da mensalidade não coberta pela bolsa do programa. O ProUni já atendeu mais de 2,47 milhões de estudantes, sendo 69% com bolsas integrais.

Acesse a página do ProUni

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Hospital de campanha da Vale atende animais resgatados na tragédia do rompimento da barragem em Brumadinho/MG

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Reprodução/Youtube

A Vale alugou uma fazenda para receber os animais que estão sendo resgatados devido ao rompimento da barragem de Brumadinho. Também foi criada uma estrutura para acolher e tratar animais de pequeno e grande porte resgatados em Brumadinho. Chamada de Hospital de Campanha, a fazenda possui baias e coches para bovinos, piquetes para ovinos e suínos, gradil para cães, área para animais silvestres e uma piscina para acomodar peixes. O trabalho está sendo realizado por uma equipe formada por 30 profissionais, entre veterinários, pessoal de apoio e voluntários. A empresa montou uma central de alimentação e medicação, que estará disponível enquanto os animais estiveram abrigados. O Hospital de Campanha será a base principal de apoio para o trabalho de resgate de animais em Brumadinho.

Assista ao vídeo com o depoimento da médica veterinária, Mirella D’Elia, que é a responsável pelo Hospital de Campanha que a Vale instalou em Brumadinho.

“No setor de grandes animais, contamos com apoio de intensivistas e plantonistas que atendem 24h por dia. Além disso, temos um setor de lavagem para receber os animais e um estoque de ração, grãos e forragem fresca, que é oferecida diariamente”, conta Mirella D’Elia, veterinária contratada pela Vale e responsável pelo Hospital Campanha. Estão abrigados no hospital, até o momento, 16 cães, quatro aves, um bovino e um gato. Os animais, que chegaram sem grandes traumas e ferimentos, recebem avaliação e cuidados da equipe.

A bacharel em direito Vanessa Araújo, presidente da ONG Arca da Fé Resgate Animal, está trabalhando como voluntária no Hospital Campanha. Ela, que faz parte da Comissão de Defesa e Proteção de Animais da OAB de Bauru, em São Paulo, tem o apoio de mais oito voluntários, que estão atuando tanto no trabalho de resgate, quanto na acolhida dos animais no abrigo. “Aqui nós auxiliamos no manejo dos animais, por conta da nossa experiência neste tipo de atividade”, destaca ela.
O setor de terapia intensiva conta com equipamentos para monitoramento de coração e pressão arterial, assim como da função respiratória. Dois ventiladores mecânicos foram adquiridos para atender os casos mais graves. “Caso o animal apresente sangramento por perdas ou disfunções sanguíneas, nós temos um banco de sangue para realizar intervenções”, explica Alessandro Martins, médico veterinário e voluntário no local.

Cerca de 40 profissionais trabalham no resgate da fauna local nas duas margens do rio Paraopeba. A ação é coordenada pela equipe de biólogos da Vale, em parceria com o Conselho Regional de Medicina Veterinária, e conta com a mobilização de voluntários para auxiliar no recebimento dos animais no hospital de campanha. A força-tarefa é formada por veterinários, biólogos, auxiliares e conta também com voluntários, consultores e empregados da Vale.
Caso alguém tenha informações sobre animais em situação de risco e resgatados, a Vale incentiva que a população utilize os números 0800 0310831 (Alô Brumadinho), 0800 285 7000 (Alô Ferrovias) e 0800 821 5000, ou ligue para o Corpo de Bombeiros.

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Governo pretende extinguir a Infraero em 4 anos

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Com as três próximas rodadas de concessão de aeroportos previstas, todos os terminais do país estarão sob controle da iniciativa privada e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) será extinta. Todo o processo deve estar consolidado em quatro anos, segundo o diretor do Departamento de Políticas Regulatórias da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Ronei Saggioro Glanzmann.

Ele participou de reunião no Rio de Janeiro com o diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), tenente-brigadeiro do ar Jeferson Domingues de Freitas, e o diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Ricardo Sérgio Maia Bezerra. Segundo Glanzmann, o processo da quinta rodada está desimpedido, depois que o governo do Espírito Santo retirou a ação civil pública contra o leilão em bloco do aeroporto de Vitória com o de Macaé, no norte fluminense.

“Agora está totalmente dentro do previsto. Existia uma ação civil pública movida pelo estado e conseguimos fazer um acordo, em parceria com o governo capixaba, e agora estamos com os caminhos abertos para o leilão e perspectivas muito boas”.

Os editais da quinta rodada foram lançados no fim de novembro para licitar 12 aeroportos, divididos em três blocos. Juntos, esses terminais recebem 19,6 milhões de passageiros por ano, o que equivale a 9,5% do mercado nacional de aviação. São eles: Recife (PE), Maceió (AL), Aracaju (SE), João Pessoa (PB), Juazeiro do Norte (CE) e Campina Grande (PB); Cuiabá, Rondonópolis, Alta Floresta e Sinop (MT); e Vitória (ES) e Macaé (RJ).

Sexta e sétima rodadas

Glanzmann explica que, após esta rodada, prevista para ocorrer no dia 15 de março, a Infraero permanece operando 44 aeroportos e já foi anunciada a sexta rodada de concessões, que terá aberto o chamamento para os estudos de viabilidade logo após o leilão de março.

“São cerca de 20 aeroportos, divididos em três blocos, liderados por Goiânia, Manaus e Curitiba. Nosso processo de concessão é bastante maduro, a gente gasta cerca de um ano e meio entre o início dos estudos e o leilão. Então no segundo semestre de 2020 fazemos o leilão da sexta rodada e abrimos os estudos para a sétima e derradeira rodada que são mais três blocos, com mais cerca de 20 aeroportos. Um encabeçado por Belém, outro pelo Santos Dumont [no Rio de Janeiro] e o outro liderado por Congonhas [em São Paulo]. Com isso, chegamos ao final do governo Bolsonaro com toda a rede Infraero concedida e sendo operada por empresas privadas”.

De acordo com o diretor da SAC, estudos preliminares indicam a necessidade de R$ 8,8 bilhões em investimentos para esses 44 aeroportos ainda não licitados ao longo de 30 anos de exploração. Para a quinta rodada, ele informa que a Anac recebeu mais de 500 pedidos de esclarecimentos e muitos pedidos de visitas aos terminais, com 11 ou 12 empresas interessadas no processo, inclusive da Europa, Ásia e Estados Unidos. Atualmente, oito operadores administram os dez aeroportos brasileiros concedidos.

Extinção da Infraero

Segundo Glanzmann, após a sétima rodada de concessões dos aeroportos, deve ser iniciada a extinção da Infraero. “Em quatro anos nós teremos todos os aeroportos da Infraero concedidos, transferidos para a iniciativa privada. A partir daí, será inaugurado um processo de extinção gradativa da empresa, feita com muita responsabilidade e transparência”.

O diretor-geral da Decea, brigadeiro Domingues, explica que os cerca de 1,8 mil funcionários da Infraero que trabalham na área de navegação aérea, bem como o patrimônio, serão transferidos para a nova estatal NAV Brasil Serviços de Navegação Aérea S.A, que teve a criação autorizada pela Medida Provisória 866/18, assinada no dia 20 de dezembro do ano passado por Michel Temer, 11 dias antes de deixar a presidência.

“A medida provisória foi assinada e agora vem o processo de votação no Congresso para virar lei ou não. A gente imagina que todo esse processo leve de nove meses a um ano até a criação da empresa. Tem a parte de patrimônio, de empregados da Infraero que serão absorvidos pela NAV Brasil. É importante destacar que nós não estamos criando uma nova empresa, ela já existe como um setor dentro da Infraero. Estamos tirando esse setor, pra que ele, junto com o Decea, faça a administração, principalmente, das torres de controle”.

O diretor da SAC, Ronei Saggioro Glanzmann, explicou que a Infraero já vem fazendo processos de demissão voluntária, financiados pelas concessões, com o desligamento de cerca de mil funcionários por ano. “A concessionária que ganha a concessão deposita na conta da Infraero, antes de assinar o contrato, um valor que é destinado exclusivamente ao financiamento do plano de demissão voluntária. Vai continuar assim nas próximas rodadas. Até agora, esses mil funcionários que saem por ano têm saído de uma forma muito tranquila, capacitados para o mercado”.

De acordo com ele, o processo será conduzido com “muita responsabilidade e muita transparência”, com foco nos planos de demissão voluntária incorporando ações de treinamento e capacitação. “Estamos criando no Brasil um grande mercado privado de operadores de aeroportos e hoje os profissionais que operam aeroportos estão dentro da Infraero. Então a gente vai trabalhar fortemente com capacitação, mas cada coisa a seu tempo, feito com bastante responsabilidade, feito com calma, não há desespero nesse processo. A Infraero hoje tem 9,5 mil funcionários que trabalham de maneira brilhante. É um quadro de excelência e o governo federal não vai virar as costas para esse quadro”.

Desafios para o ano

A reunião de hoje foi para tratar de alinhamentos estratégicos entre os órgãos do governo para o setor de aviação. Entre os desafios para o ano, o brigadeiro destacou a realização da Copa América de futebol no país, entre os dias 14 de junho e 7 de julho nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador.

De acordo com o brigadeiro, outro desafio são os drones que interferem no espaço aéreo. Em maio um seminário irá debater a questão. “Nós vamos fazer um seminário em maio em São Paulo para discutir como vamos combater o drone que interfere na operação dos aeroportos, trazendo risco à segurança da aviação. No seminário vamos descobrir qual é a solução que o Brasil vai adotar para combater esse drone, que tipo de equipamento nós vamos usar para neutralizar esse tipo de drone”.

CidadeMarketing com informações da EBC.

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Volks convoca proprietários de ônibus e caminhões por falha no eixo traseiro

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Divulgação

A Volkswagen do Brasil convocou nesta terça-feira (29/1), os proprietários dos chassis de ônibus 8.160 OD e 9.160 OD e dos caminhões Delivery 10.160 e Delivery 13.160, ano/modelo 2018, fabricados entre 16/10/17 e 29/2/18, com números de chassis não sequenciais abaixo relacionados, a agendarem junto a uma concessionária da marca, a substituição da carcaça do eixo traseiro.

Identificação dos chassis envolvidos
Modelo 8.160 OD número de chassis KR901260 a KR905927
Modelo 9.160 OD número de chassis JR818814 a KR907943
Modelo Delivery 10.160 número de chassis JR817263 a KR908153
Modelo Delivery 13.160 número de chassis JR817260 a KR902320

No comunicado, a empresa informa ter constatado falha no processo de solda da fricção da ponteira da carcaça do eixo traseiro. Em alguns casos, pode haver o comprometimento da qualidade da união por solda, ocasionando trincas que podem evoluir para a ruptura da ponteira da carcaça. Em situações severas de operação do veículo, existe a possibilidade de ocorrer a quebra do eixo traseiro e o consequente desprendimento do conjunto de rodas, ocasionado a perda de dirigibilidade do veículo, podendo gerar danos físicos aos seus ocupantes a terceiros.

Para agendamento e mais informações, a Volks disponibiliza o telefone 0800 019 3333 e o site www.vwco.com.br

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Com apenas 43 agentes fiscalizadores, confira a lista de barragens que serão supervisionadas com prioridade

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Banco de Imagem ANA/Zig Koch

O Conselho Ministerial de Supervisão de Respostas a Desastre do Governo Federal publicou nesta terça-feira (29) duas Resoluções que determinam a fiscalização imediata de barramentos de diferentes finalidades, enquadrados como Categoria de Risco (CRI) alto ou com Dano Potencial Associado (DPA) alto. O detalhamento das ações previstas pelo governo pode ser consultado no site do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).

Desde 2011, a Agência Nacional de Águas (ANA) consolida o Relatório de Segurança de Barragens (RSB) a partir de informações disponibilizadas pelos órgãos responsáveis pela fiscalização de barragens, a depender de seu tipo de uso (produção de energia elétrica, contenção de rejeitos de mineração, disposição de resíduos industriais ou usos múltiplos da água). O RSB é um instrumento para dar transparência à situação das barragens no país.

Um total de 3.386 barramentos serão vistoriados por seus respectivos órgãos fiscalizadores. Deste universo, 824 estruturas estão sob a responsabilidade de órgãos federais fiscalizadores, sendo 91 delas da (ANA), 528 ligadas à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e 205 estão sob a responsabilidade da Agência Nacional Mineração (ANM). Os demais empreendimentos são de responsabilidade dos estados. No total, o Brasil possui 43 agentes fiscalizadores.

Veja aqui a lista completa de barragens priorizadas para fiscalização.

CidadeMarketing com informações da ANA.

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Bombeiros da Força Nacional vão reforçar buscas em Brumadinho (MG)

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Divulgação

O Ministério da Justiça e Segurança Pública enviará 60 bombeiros da Força Nacional de Segurança Pública para reforçar as equipes que estão atuando nas buscas  em Brumadinho (MG) após rompimento de barragem na região.  

Assim que houve o incidente as equipes foram mobilizadas e colocadas à disposição do governo do estado. Nos últimos dias, o apoio da Força Nacional de Segurança Pública foi reforçado pelo ministro Sergio Moro e aceito pelo governador Romeu Zema.

Os 60 bombeiros da Força saírão de Brasília (DF), por terra, no sábado (02/02) e começarão a atuar em Brumadinho no domingo (03/02). Além disso, um helicóptero da FNSP reforçará as ações.

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Cid Moreira emociona internautas com poema sobre Brumadinho e Mariana

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Reprodução/Instagram

Com uma voz marcante e inconfundível, o mais renomado jornalista do Brasil, Cid Moreira, de 91 anos, emocionou internautas quando pelas redes sociais declamou um poema sobre o rompimento das barragens da Vale em Brumadinho e Mariana.

https://www.instagram.com/p/BtLh5aqldZc/?utm_source=ig_web_copy_link

“Não foi a lama não, foi o homem que fez a lama, que jogou Mariana e Brumadinho no chão. […] Quem devolverá tudo que levaram de mim?”, declamou. Acompanhe, na íntegra, o poema declamado pelo jornalista: 
Minas não tem mar,Mas fizeram dois mares de lama nas minas. Cadê minha casa que estava aqui? Cadê meu boi, meu cavalo? Cadê meu cachorro? Cadê meu pé de mamão? Meu carrinho de mão? Cadê meu pé de limão? Cadê meus livros? Cadê meu arroz, feijão? Cadê meu colchão? Cadê meu pai, minha mãe, meus irmãos? A lama levou….A lama levou minha vida. Meus sonhos, Meu porto seguro, Meu chão. Não foi a lama não, Foi o homem que fez a lama, que jogou Mariana e Brumadinho no chão. Tingiu de marrom as águas do meu Rio Doce, Coloriu de terra meu Paraopeba, Vai tingir meu Velho Chico. Vai calar a voz dos passarinhos, Matar os peixes, Que será de mim? Quem devolverá tudo que levaram de mim?
(Autor Desconhecido)

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Justiça multa operadora TIM em R$ 9,7 milhões por cobranças indevidas

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A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, aplicou multa de R$ 9,7 milhões à empresa de telefonia TIM. A condenação corresponde ao teto da multa aplicada pelo órgão e equivale à sanção imposta às empresas de telefonia VIVO, OI e Claro, em setembro de 2018, que cometeram a mesma infração.

Foi constatado que a TIM também violou os direitos do consumidor nos chamados Serviços de Valor Adicionado (SVAs), além de cobrar por serviços e produtos nunca solicitados pelos consumidores. Os clientes mais efetados são dos serviços de telefonia pré-paga.

A prática foi considerada abusiva e a decisão publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (30).

“A nossa percepção é de que esse tipo de decisão vai orientar os agentes econômicos a atuarem de maneira mais adequada, correta, de acordo com a legislação. Mostramos que o processo administrativo vai funcionar, portanto, vai valer a pena cumprir a lei espontaneamente”, avalia o Secretário Nacional do Consumidor, Luciano Timm.

Entre os anos de 2008 e 2015 foram identificados, pela Senacon, cerca de 80 serviços de valor adicionado oferecidos pela TIM como, por exemplo, música, horóscopo, capitalização, jogos, tradutor de idiomas, entre outros.

Durante o trabalho, a Senacon identificou agressividade nos anúncios publicitários, muitos deles, induzindo o consumidor em erro por acreditar que os serviços oferecidos seriam gratuitos. Em outros casos, os serviços eram contratados automaticamente sem a autorização do consumidor.

Além da multa, a decisão estabelece a possibilidade de que o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), determine a suspensão temporária da atividade, caso a prática de SVA persista, com base no disposto no inciso VII do artigo 56 do Código de Defesa do Consumidor. A TIM tem o prazo de 10 dias para recorrer da decisão.

Posicionamento da TIM 

A TIM informa que ainda não foi formalmente intimada da decisão e, portanto, prefere apenas se manifestar após tomar ciência do seu inteiro teor. Essa sanção relativa a um processo administrativo de Serviços de Valor Adicionado (SVA) de 2013 já havia sido aplicada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) às principais operadoras do setor em setembro de 2018, fato que não ocorreu à época com a TIM em razão da negociação de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que considerava que, nos últimos anos, a empresa aprimorou os seus processos internos em relação ao VAS, com medidas voltadas para a melhoria na gestão, qualidade do produto e na experiência do cliente. A TIM, igualmente, buscará entender os motivos que levaram a Senacon a desistir da negociação do TAC.

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MPMG, MPF, PF e PCMG prestam esclarecimentos sobre mandados de prisão e de busca e apreensão cumpridos no caso Brumadinho em Minas Gerais

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Divulgação/MPMG

Representantes do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal e Polícia Civil do estado se manifestaram, nesta terça-feira, 29 de janeiro, na sede da procuradoria-geral de Justiça, em Belo Horizonte, sobre a operação que cumpriu mandados de busca e apreensão e mandados de prisão temporária, com o objetivo de apurar responsabilidade criminal pelo rompimento das barragens na Mina Córrego do Feijão, mantida pela empresa Vale, em Brumadinho.

O pedido formulado pelo MPMG foi feito por intermédio da Promotoria de Justiça da Comarca de Brumadinho, da Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente das Bacias dos Rios das Velhas e Paraopeba e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e pelo Grupo Especial de Promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (GEPP), no âmbito de força-tarefa específica.

Dos cinco alvos da operação, dois tinham domicílio em São Paulo e os demais residem na região metropolitana de Belo Horizonte. A prisão foi decretada pelo prazo de 30 dias e todos os presos estão sendo ouvidos pelo MPMG, em Belo Horizonte, onde permanecerão.

As falas dos representantes dos órgãos foram transmitidas pelo Twitter (veja aqui)

Ouça a íntegra do pronunciamento:

Participantes
Procurador-geral de Justiça, Antônio Sérgio Tonet; promotores de Justiça do MPMG Andressa Lanchotti e William Garcia; procuradores da República Lilian Miranda e Gustavo Fonseca; delegado da PF Luiz Augusto Pessoa; e delegado da Polícia Civil Marcus Vinicius Lobo Leite.

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Relator da ONU alerta para necessidade de monitorar qualidade da água em Brumadinho, Minas Gerais

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Indígenas Pataxó Hã-hã-hãe vivem na aldeia Naõ Xohã, às margens do rio Paraopeba que foi afetado pelo colapso da barragem em Brumadinho (MG). Foto: FUNAI/Lucas Hallel Reprodução/Site ONU Brasil

As ações dos próximos dias serão cruciais para interromper a contaminação dos rios na região de Brumadinho (MG), palco de desastre ambiental após o rompimento de uma barragem de rejeitos de atividades mineradoras. A opinião é do relator especial da ONU para o direito à água e ao saneamento, Leo Heller, em entrevista à ONU News.

“As empresas afirmam que os resíduos não contêm material tóxico. Mas os rios em geral de regiões de mineração têm muitos metais sedimentados no fundo. Particularmente o rio Paraopeba é um rio situado em uma região de intensa atividade de mineração e industrial, no fundo desse rio existem metais acumulados, nocivos à saúde. A chegada da lama no rio Paraopeba muito provavelmente vai revolver, colocar em circulação muitos metais e isso pode ser muito nocivo à saúde humana”, declarou.

As ações dos próximos dias serão cruciais para interromper a contaminação dos rios na região de Brumadinho (MG), palco de desastre ambiental após o rompimento de uma barragem de rejeitos de atividades mineradoras. A opinião é do relator especial da ONU para o direito à água e ao saneamento, Leo Heller, em entrevista à ONU News.

“Existem algumas medidas que os governos estão cogitando, uma delas é utilizar algumas represas que eram utilizadas como hidrelétricas para conter parte dos efeitos. Essas represas não terão capacidade de conter toda a lama, mas elas podem atenuar. Isso me parece importante, mas, sobretudo, monitorar. Fazer monitoramento sistemático sobre os efeitos na qualidade da água e sobre os riscos para a população que consumirá essa água”, declarou o especialista.

O relator especial afirmou ainda ser cedo para concluir quais serão as consequências ambientais do rompimento da barragem de mineração em Brumadinho. No entanto, alertou para os riscos à saúde pública. “Provavelmente o abastecimento de água de algumas localidades precisará ser interrompido, porque aumentará muito a quantidade de sólidos e possivelmente de metais nas águas”.

“As empresas afirmam que os resíduos não contêm material tóxico. Mas os rios em geral de regiões de mineração têm muitos metais sedimentados no fundo. Particularmente o rio Paraopeba é um rio situado em uma região de intensa atividade de mineração e industrial, no fundo desse rio existem metais acumulados, nocivos à saúde. A chegada da lama no rio Paraopeba muito provavelmente vai revolver, colocar em circulação muitos metais e isso pode ser muito nocivo à saúde humana”.

Heller afirmou que após percorrer o rio Paraopeba, a lama deve chegar ao rio São Francisco. Segundo o especialista, não é possível prever a dimensão dos impactos, porque o rio São Francisco tem um caudal volumoso e uma maior capacidade de diluição.

Na sexta-feira (25), uma barragem de rejeitos de mineração se rompeu e pelo menos outra transbordou na sequência em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, deixando ao menos 65 mortos. Cerca de 200 pessoas estão desaparecidas, de acordo com informações da imprensa local.

Em nota divulgada no sábado (26), o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse estar profundamente entristecido pela terrível perda de vidas e expressiva destruição de casas e do meio ambiente causadas pelo desastre.

De acordo com a nota, o secretário-geral da ONU enviou suas condolências aos familiares das vítimas e ao governo do Brasil e desejou pronta recuperação aos feridos. Guterres informou ainda que o Sistema das Nações Unidas permanece à disposição para apoiar as autoridades brasileiras nas buscas e esforços de ajuda emergencial.

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