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ABIH-MG pede o fim da cobrança injusta do ECAD nos quartos de hotéis

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Tiradentes - Minas Gerais. Cidade História e Turística em Minas Gerais. Foto: Thales Brandão

Diante da crise financeira no setor hoteleiro provocada pela pandemia, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais (ABIH-MG) vem a público pedir o fim da cobrança das taxas do ECAD nos quartos dos hotéis e reforça a necessidade do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), incluir esse item na pauta de votação da Medida Provisória número 948. Apenas no ano passado, o ECAD arrecadou R$ 1 bilhão e 100 mil reais, sendo que, desse montante, a hotelaria contribui com mais de R$ 23 milhões, ou seja, apenas 2,7%. A contribuição dos hotéis para entidade é pequena, mas faria muita diferença nos cofres das hospedagens, principalmente neste momento de queda do turismo nacional. Por isso, a ABIH-MG pede mais transparência no ECAD e promete entrar com uma solicitação junto aos deputados federais mineiros para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar se os recursos recolhidos estão realmente sendo direcionados para os artistas e também apresentará ao Ministério Público uma representação sobre o mesmo tema.

O presidente da ABIH-MG, Guilherme Sanson, diz que a reivindicação do setor está alinhada com o momento atual em que os hotéis lutam para manter as portas abertas e pagar a folha salarial. Ele explica ainda que a taxa cobrada pelo ECAD se baseia apenas na presença de aparelhos eletrônicos dentro do quarto, como televisão e rádio, e que, mesmo se o hóspede não ligá-los, a hospedagem tem que arcar com esses valores. “Não estamos questionando o pagamento do ECAD nas áreas sociais, como piscina, restaurante e hall, mas da cobrança nos quartos que, segundo a Lei Geral do Turismo e entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), é considerado um local privado e exclusivo do hóspede. Essa taxação se equivale ao mesmo que querer cobrar da população por ouvir alguma música dentro de sua casa, por exemplo. Além disso, as TVS abertas e por assinatura já recolhem o ECAD, bem como as plataformas digitais como Spotify e a Netflix. Ou seja, a entidade está recolhendo pelo mesmo serviço duas vezes”.

Para pôr fim a essa injustiça, a ABIH-MG irá solicitar aos deputados federais da bancada de Minas Gerais que coloquem em votação a MP 948, que prevê a cobrança do direito autoral apenas nas áreas comuns dos hotéis e não nos apartamentos. Essa é uma demanda antiga do setor hoteleiro, que estava na pauta do Congresso Nacional desde o ano passado na MP 907 e foi retirada da votação devido às pressões dos artistas. “Para o setor hoteleiro, a aprovação dessa medida provisória é de extrema importância e urgência, pois o segmento está passando por grandes dificuldades financeira devido à pandemia do coronavírus e a manutenção de alguns empregos dependem disso, pois hoje os hotéis têm que decidir entre pagar os funcionários ou o ECAD”.          

Outro ponto que também será reivindicado pela Associação é de mais transparência no repasse dos recursos para os compositores. Atualmente, o ECAD recolhe mais de R$ 1 bilhão e não apresenta nenhuma prestação de contas para a sociedade. Sanson finaliza dizendo que a ABIH-MG segue trabalhando para acabar com as distorções no pagamento dessa taxa e que mais lisura nas contas do ECAD é fundamental. “Precisamos corrigir essa injustiça, pois o nosso segmento está no limite financeiro e não vamos mais aceitar que o ECAD continue agindo dessa maneira, sem prestação de contas para a população e taxando duas vezes pelo menos serviço”, conclui.    

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Compartilhamento excessivo de conteúdos, pode levar à perda de seguidores e privacidade

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A Avast (LSE: AVST), líder global em produtos de segurança e privacidade digital, traz dicas de como as pessoas podem evitar o compartilhamento excessivo de conteúdos na internet. Uma pesquisa encomendada pela Avast aponta que cerca de 2 em cada 5 usuários brasileiros deixaram de seguir pessoas nas mídias sociais, por compartilharem opiniões políticas com as quais não concordavam. De acordo com um levantamento da Statista, o número de usuários de mídias sociais no Brasil deverá chegar a 114,5 milhões em 2023, reforçando como as plataformas sociais cada vez mais se tornarão ferramentas relevantes no dia a dia dos brasileiros nos próximos anos.

“Nossa pesquisa mostra que existem usuários que compartilham muitos conteúdos relacionados ao conforto de outras pessoas, a ponto de outros seguidores deixarem de segui-los”, diz André Munhoz, Country Manager da Avast no Brasil. “As pessoas devem considerar o que estão compartilhando, podendo fazer com que os amigos e seguidores sintam que involuntariamente estão invadindo sua privacidade. Compartilhar eventos que participam nas mídias sociais, pode ser relevante para alguns e, embora amigos próximos e familiares possam interagir com frequência com essas postagens, é importante não esquecer o potencial mais amplo. Plataformas como o Facebook já existem há algum tempo e, por isso, as pessoas ainda podem estar conectadas com “amigos” com os quais não têm contato há anos. Portanto, as pessoas podem compartilhar detalhes de suas vidas pessoais, como fotos de seus filhos com pessoas que ao longo do tempo se tornaram estranhas para elas e devem considerar o risco à privacidade resultante do excesso desse compartilhamento. Esses riscos podem incluir potenciais perseguições ou crianças sendo contatadas por abusadores sexuais”.

A pesquisa encomendada pela Avast entrevistou 514 adultos brasileiros, questionando-os sobre as razões pelas quais deixaram de seguir alguém nas mídias sociais e descobriram:

Razões que levaram a deixar de seguir outras pessoas nas mídias sociais:Entrevistados (Todos)Entrevistados (Homens)Entrevistados (Mulheres)
Não tenho mais contato com a pessoa fora das mídias sociais.41%38%43%
A pessoa postou muito conteúdo sobre sua vida pessoal27%27%27%
A pessoa postou opiniões políticas, com as quais não concordo38%40%37%
A pessoa postava fotos dos filhos com frequência12%14%10%
A pessoa postava fotos de seus animais de estimação com frequência10%13%7%
Nunca deixou de seguir ninguém nas mídias sociais26%24%27%

A seguir, André Munhoz ainda destaca as dicas sobre como evitar o compartilhamento excessivo de conteúdos e manter a privacidade nas mídias sociais:

  • Verifique as configurações de privacidade regularmente e, antes de compartilhar algo, considere se deseja compartilhar a postagem com todos os seguidores ou restringir a publicação para apenas amigos e familiares próximos;
  • Consulte os amigos antes de postar fotos deles, para ver se concordam com a postagem que irá fazer;
  • Deixe de seguir as pessoas com quem não se sente confortável ao ver suas postagens;
  • Evite usar tags de geolocalização, especialmente ao postar fotos do trabalho ou tiradas em casa, para que não seja possível descobrir onde você trabalha ou mora.
  • Verifique as informações das pessoais dos seus perfis nas mídias sociais e exclua ou configure como privadas as informações como cidade atual, data de nascimento, nomes de parentes, nível educacional e dados de trabalho.

* Pesquisa realizada pela Toluna em nome da Avast em fevereiro de 2020, com 514 adultos entrevistados no Brasil.

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Programa da Ypióca com detentas ganha selo do Ministério da Justiça por ressocialização

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Divulgação

A Ypióca Industrial, que realiza, por meio do Instituto Diageo, o programa Tecendo o Futuro, iniciativa provedora de emprego e ressocialização a internas dentro do Instituto Penal Feminino Auri Moura Costa, em Aquiraz (CE), em parceria com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), acaba de ser reconhecida com o Selo Resgata, que certifica organizações com ações de inclusão no mercado de trabalho e reintegração social de pessoas privadas de liberdade e é concedido pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. No Ceará, a Ypióca Industrial é a primeira instituição privada a conquistar o selo, que está em sua terceira edição e no ciclo atual contemplou 372 organizações públicas e privadas do Brasil.

As atividades na unidade penal fazem parte da atuação, no Ceará, da Diageo – líder mundial em bebidas alcoólicas premium e proprietária de marcas como Johnnie Walker, Smirnoff, Ypióca e Tanqueray – que mantém o Instituto Diageo como entidade sem fins lucrativos realizadora de programas sociais conectados com o propósito da companhia de contribuir com o desenvolvimento socioeconômico das comunidades onde atua em todo o mundo. A marca cearense Ypióca, com escritório e fábrica – única da Diageo no Brasil, faz do estado polo da atuação da multinacional em responsabilidade social.

Desde abril do ano passado, o Tecendo o Futuro é promovido para internas do Instituto Penal Feminino, proporcionando a elas capacitação em artesanato com palha de carnaúba, emprego como artesãs e educação com foco em cidadania. As 40 participantes atuam nas atividades de segunda a sexta-feira, em sala mantida pelo Instituto Diageo dentro da unidade penal, produzindo embalagens de palha para garrafas de Ypióca e ganham um dia de diminuição da pena para cada três dias trabalhados. O trabalho das internas é remunerado e a renda gerada para elas, desde o início do programa, ultrapassa R$ 180 mil reais.

“Trabalhamos o resgate pleno da interna, desde o suporte humano, reconstruindo a sintonia dela com os valores de cidadania e propiciando o ofício de artesã por meio do qual ela vivencia a realização de trabalhar, produzir e receber aporte financeiro para ajudar familiares hoje, bem como projeto de vida nova ao concluir a pena. O reconhecimento com o Selo Resgata fortalece nosso compromisso de continuar transformando vidas. Começamos com 30 beneficiadas, ampliamos para 40 em março e nossa meta é seguir expandindo”, afirma o gerente executivo do Instituto Diageo, Paulo Mindlin.

“O Selo Resgata é importante porque demonstra todo o nosso trabalho que está sendo feito no Ceará, ecoando nacionalmente. É fundamental que nosso trabalho seja divulgado, reconhecido e que a gente está crescendo imensamente no sistema penitenciário, gerando educação, emprego e qualificação do interno”, pontua o secretário da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), Mauro Albuquerque.

Apoio contra covid-19

Contribuindo com a prevenção da disseminação da covid-19, o Instituto Diageo está apoiando a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) na ação em que internas do IPF confeccionam máscaras de proteção para uso no sistema prisional. Na iniciativa, promovida por Senai e Comitê Internacional da Cruz Vermelha, o Instituto contribui com máquinas de costura e engajando na produção das máscaras as internas artesãs do Tecendo o Futuro.

Sobre o Instituto Diageo

O Instituto Diageo é uma entidade sem fins lucrativos que promove ações nas áreas de educação, capacitação profissional e responsabilidade da sociedade na sua relação com as bebidas alcoólicas. Entre as iniciativas do instituto, lançado em abril de 2019, destacam-se três programas: Learning for Life, que capacita jovens de baixa renda para atuação como bartenders; Fala Sério! que sensibiliza sobre o não consumo de bebidas alcoólicas por menores de idade; e Tecendo o Futuro, que realiza capacitação em artesanato com palha de carnaúba para comunidades e para internas do sistema penitenciário feminino do Ceará, contribuindo com o empoderamento socioeconômico e ressocialização.

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SBC realiza estudo inédito sobre síndrome do coração partido

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A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) está realizando um estudo inédito no país sobre a síndrome de Takotsubo, que vai criar um registro nacional sobre a doença. O mapeamento visa conhecer o perfil epidemiológico da síndrome no país para melhorar o diagnóstico, bem como proporcionar tratamentos mais eficazes e políticas públicas de prevenção à patologia.

Também conhecida como “síndrome do coração partido” e “cardiomiopatia por estresse”, ela ocorre quando os músculos do coração enfraquecem, causando dor no peito, falta de ar ou cansaço, sendo desencadeada por eventos estressantes e não por bloqueios na corrente sanguínea, mas se apresenta como se fosse ataque cardíaco e pode ser fatal em casos raros, mas ainda tem perfil desconhecido no país.

O cenário brasileiro sobre a síndrome pode estar igual ao que vem acontecendo nos Estados Unidos, onde médicos da Cleveland Clinic, em Ohio, descobriram um aumento da incidência de Takotsubo durante a pandemia de Covid-19. Em dois hospitais do sistema de saúde americano, os diagnósticos de cardiomiopatia por estresse aumentaram durante março e abril e a doença foi diagnosticada em 7,8% dos pacientes que chegaram ao pronto-socorro da instituição com dor no peito e outros possíveis sintomas cardíacos. Isso foi quatro a cinco vezes maior do que as taxas observadas nos períodos pré-pandêmicos, que oscilavam entre 1,5% e 1,8%, segundo o estudo publicado em julho na revista médica JAMA Network Open.

Foram analisados 1.914 pacientes por cinco períodos distintos ao longo dos dois meses, incluindo uma amostra de mais de 250 pacientes hospitalizados durante o pico inicial da pandemia. A média de idade da incidência da síndrome foi de 67 anos, majoritariamente em homens, contrariando os dados estatísticos que dizem que o maior acometimento da doença é em mulheres no período pós-menopausa. O curioso é que, embora a Covid-19 possa levar a complicações cardíacas, nenhum dos pacientes diagnosticados com Takotsubo descrita no artigo americano apresentou resultado positivo para a infecção.

“A pandemia por Covid-19 por si só gera grande estresse emocional, como acontece também em situação de guerra. A emergência em saúde devido ao novo coronavírus pode estar aumentando o número de infartos, de crises hipertensivas, de pessoas obesas, com ansiedade e depressão, em função de todo o contexto da pandemia, que causa falta de perspectivas e mudança de hábitos. Tudo isso leva a uma condição final de extremo estresse, que é gatilho para o desenvolvimento da síndrome de Takotsubo em indivíduos que têm predisposição genética”, explica o cardiologista Marcelo Westerlund Montera, coordenador do registro nacional da doença da SBC.

Mais um motivo para conhecer o perfil da síndrome no país que tem 14 milhões de pessoas acometidas por doenças cardiovasculares, responsáveis por mais de 30% das mortes no Brasil. São mais de 300 mil óbitos todos os anos, configurando um problema de saúde pública agora agravado pela pandemia do novo coronanvírus.

“O mapeamento da SBC sobre a síndrome de Takotsubo vai trazer para nós cardiologistas uma visão do comportamento da doença no Brasil, suas manifestações, se ela segue o padrão mundial e sua evolução, como toda doença deve ter. Vai ser um registro nacional pujante para ter uma visão plena e oficial da síndrome, o que é fundamental para se ter bases para melhor entendimento, melhor diagnóstico e, por fim, melhor tratamento”, afirma Montera.

O estudo teve início em junho, e até o momento 32 centros que atendem pacientes com problemas cardíacos em todo o país estão cadastrados na plataforma de banco de dados organizado pela SBC, por meio do Departamento de Insuficiência Cardíaca e do Grupo de Estudos de Cardiomiopatias da entidade. A estimativa é ter ao fim do registro os dados analisados de mais de 400 pacientes, o que representará um dos maiores arquivos mundiais sobre a síndrome feito por um único país.

Atualmente, o único levantamento disponível no Brasil sobre a doença é um estudo regional com 169 pacientes internados com diagnóstico de Takotsubo ou que desenvolveram essa condição durante a internação, entre outubro de 2010 e o mesmo período de 2017, em 12 hospitais do estado do Rio de Janeiro, que será publicado no próximo mês nos Arquivos Brasileiros de Cardiologia da SBC. A análise trouxe que a média dos pacientes acometidos pela síndrome tinha 71 anos, era em sua maioria mulheres (90,5%), com prevalência de dor torácica (63,3%) e histórico de estresse emocional considerável, registrado aproximadamente em 40% dos casos.

“Os resultados mostram não se tratar de patologia benigna como se pensava. Há riscos de complicações e mortalidade. Estratégias de abordagem específica devem ser desenvolvidas a fim de melhorar a qualidade do atendimento e os desfechos clínicos desses pacientes”, orienta o presidente do Departamento de Insuficiência Cardíaca e coordenador da Universidade do Coração da SBC, Evandro Tinoco Mesquita.

Impacto da pandemia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia dado o alerta sobre o impacto do coronavírus na saúde mental, prestando atenção especial ao isolamento da vida com distanciamento. E os médicos consideram que o cenário da pandemia colabora para o aumento de fortes emoções, responsáveis pela síndrome de Takotsubo, cuja primeira descrição foi registrada em 1991, no Japão. “Agora, o estresse da pandemia, do medo do vírus à perda de emprego, com a condição psicossocioeconômica das pessoas, não é difícil imaginar por que motivo a cardiomiopatia por estresse aumentaria”, afirma Mesquita.

Ele alerta para outro problema. O receio da contaminação também tem feito pacientes portadores de doenças cardiovasculares, e de outras doenças agudas, que necessitam de acompanhamento médico, negligenciarem a rotina de saúde, deixando de ir médico.

A SBC já vinha acompanhando a situação por causa da redução no número de atendimentos cardiológicos de urgência em o todo o país durante a pandemia. Como não havia informações consolidadas nem uma explicação única sobre a diminuição, apenas o fato de as pessoas não estarem chegando às emergências, mas mortes por causas cardíacas continuarem acontecendo, tendo a Covid-19 como um fator complicador, em parceria com a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil (Arpen-Brasil), a entidade analisou, interpretou e consolidou, com o apoio de médicos e pesquisadores das Universidades Federais de Minas Gerais (UFMG) e do Rio de Janeiro (UFRJ), os óbitos em domicílios por doenças cardiovasculares.

As informações disponíveis no Portal da Transparência (https://transparencia.registrocivil.org.br) mostram que houve aumento de 31,82% no número de óbitos em domicílio por doenças cardiovasculares, incluindo acidente vascular cerebral (AVC), infarto e doenças cardiovasculares inespecíficas, como a parada cardiorrespiratória e a morte súbita, que pode ser ocasionada pela síndrome do coração partido, no período de 16 de março – quando aconteceu a primeira morte por Covid-19 – até o fim de junho de 2020. Foram registradas 23.342 mortes nos meses de pandemia, enquanto no ano passado, no mesmo período, foram 17.707.

Somente as mortes em domicílio causadas por doenças cardiovasculares inespecíficas registraram um aumento de 90,06%. Foram 9.640 mortes durante a pandemia, ante 5.072 no mesmo período do ano passado.

Mesquita explica que a síndrome do coração partido representa 1% dos casos de infarto e pode ser que muita gente tenha tido a doença durante a pandemia e ficado em casa ou ter ido a óbito por morte súbita. “Por isso é tão importante a visão da SBC de implantar o registro nacional da síndrome de Takotsubo. Ter esse material muito bem documentado e chamar a atenção para o problema”, ressalta.

Para ele, esse mapeamento também cria um alerta para a comunidade cardiológica, porque não se sabia que a doença poderia afetar tanto as pessoas não infectadas pelo novo coronavírus, como mostrou a pesquisa americana. “Ela chamou a atenção para que olhemos também para a população sem Covid-19. Tendo dor no peito, com mais de 60 anos, sendo mulher na menopausa ou homem também nesta faixa etária, como mostrou o estudo da Cleveland Clinic, o que não é comum, deve-se procurar assistência médica, pois a síndrome de Takotsubo na fase aguda é potencialmente fatal e não se consegue distinguir facilmente do infarto.”

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da síndrome do coração partido considera os dados obtidos no exame físico e no levantamento da história do paciente, assim como o resultado de exames laboratoriais de sangue, uma vez que a presença de certas enzimas na corrente sanguínea pode sugerir doença cardíaca.

Vencida essa primeira fase, exames não invasivos, como eletrocardiograma e ecocardiograma, raios-X de tórax, ressonância magnética e angiograma coronariano, são úteis para fechar o diagnóstico, pois ajudam a identificar a existência ou não de irregularidades na estrutura e no funcionamento do coração.

Não existe tratamento específico para a síndrome. Mesmo assim, ele pode ser útil para reduzir o esforço do coração durante o processo de recuperação e evitar novas crises.

Os medicamentos utilizados nessa fase são praticamente os mesmos indicados nos casos de insuficiência cardíaca grave associada ao infarto do miocárdio. São exemplos dessas drogas os inibidores ECA para controle da pressão arterial, os betabloqueadores para diminuir a frequência cardíaca, os diuréticos para reduzir a concentração de líquidos no organismo e os remédios para alívio do estresse.

Técnicas de relaxamento e meditação também podem trazer alguns benefícios, já que se trata de cardiomiopatia induzida por estresse.

Não existe nenhuma fórmula eficaz para prevenir a síndrome do coração partido, mas é fundamental estar sempre alerta a fim de identificar os agentes estressores que podem provocar danos no organismo. Nesse sentido, a prática regular de exercícios físicos já demonstrou sua eficácia no controle do estresse que sobrecarrega o coração.

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Coronavírus: Anvisa autoriza BioNTech e Pfizer para condução de ensaio clínico para estudar vacina contra o Covid-19

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Divulgação/Site

A Anvisa publicou, nesta terça-feira (21/7), a aprovação para condução de um ensaio clínico que estudará dois tipos de vacinas para Covid-19: BNT162b1 e BNT162b2. Essas vacinas estão sendo desenvolvidas pelas empresas BioNTech e Pfizer.

As vacinas em estudo são baseadas em ácido ribonucleico (RNA), que codifica um antígeno específico do vírus Sars-CoV-2. O RNA é traduzido pelo organismo humano em proteínas que irão então induzir uma resposta imunológica. O estudo prevê a inclusão de cerca de 29 mil voluntários, sendo 5 mil no Brasil, distribuídos nos estados de São Paulo e Bahia. O recrutamento dos voluntários é de responsabilidade dos centros que conduzem a pesquisa. 

O ensaio clínico aprovado é um estudo fase 1/2/3, controlado com placebo, randomizado, cego para o observador, de determinação de dose, para avaliar a segurança, a tolerabilidade, a imunogenicidade e a eficácia das vacinas candidatas de RNA de Sars-CoV-2 contra Covid-19 em adultos. O ensaio clínico é composto por três estágios e o Brasil participará do estágio 3, que corresponde à fase 2/3 do estudo.

Autorização

Para esta autorização, a Anvisa analisou os dados das etapas anteriores de desenvolvimento dos produtos, incluindo estudos não clínicos in vitro e em animais, bem como dados preliminares de estudos clínicos em andamento. Os resultados obtidos até o momento demonstraram um perfil de segurança aceitável das vacinas candidatas. 

Este é o terceiro estudo de vacina contra o novo coronavírus autorizado pela Anvisa no Brasil. No dia 2 de junho, a Agência autorizou o ensaio clínico da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, para prevenir a Covid-19, e no dia 3 de julho o da vacina desenvolvida pela empresa Sinovac Research & Development Co. Ltd., em parceria com o Instituto Butantan.

Priorização de análise 

Para a aprovação do ensaio clínico, a Anvisa realizou reuniões com a equipe da Pfizer e da BioNTech, a fim de alinhar todos os requisitos técnicos necessários para os testes.   

Desde o reconhecimento de calamidade pública no Brasil em virtude da pandemia do novo coronavírus, a Agência tem adotado estratégias para dar celeridade às análises e às decisões sobre qualquer demanda que tenha como objetivo o enfrentamento da Covid-19.  

Uma dessas estratégias foi a criação de um comitê de avaliação de estudos clínicos, registros e mudanças pós-registros de medicamentos para prevenção ou tratamento da doença. O grupo também atua em ações para reduzir o risco de desabastecimento de medicamentos com impacto para a saúde pública devido à pandemia.   

O que são ensaios clínicos  

Os ensaios clínicos são os estudos de um novo medicamento realizados em seres humanos. A fase clínica serve para validar a relação de eficácia e segurança do medicamento e também para validar novas indicações terapêuticas.  

Dentro desse ensaio, existem três fases (I, II, III), onde são colhidas informações sobre atividade, funcionamento e segurança para que o produto possa ser liberado ao mercado e ser usado em pacientes junto com o tratamento padrão da pesquisa.  

Para realização de qualquer pesquisa clínica envolvendo seres humanos, é obrigatória a aprovação dos Comitês de Ética em Pesquisa (CEPs) e/ou da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).  

A anuência de pesquisa clínica pela Anvisa se aplica somente às pesquisas clínicas que têm a finalidade de registro e pós-registro de medicamentos, por solicitações de empresas patrocinadoras ou de seus representantes.  

O prazo para início do estudo clínico após a aprovação ética e regulatória é definido pelo patrocinador do estudo. Veja os ensaios clínicos de Covid-19 autorizados pela Agência. 

Fases da pesquisa clínica de vacinas  

Durante a fase I, pequenos grupos de indivíduos, normalmente adultos saudáveis, são avaliados para verificação da segurança e determinação do tipo de resposta imune provocada pela vacina. Nessa fase também podem ser realizados estudos de desafio, a fim de selecionar os melhores projetos de vacina para seguirem à fase seguinte.  

Na fase II, há a inclusão de um maior número de indivíduos e a vacina já é administrada a indivíduos representativos da população-alvo da vacina (bebês, crianças, adolescentes, adultos, idosos ou imunocomprometidos). Nessa fase é avaliada a segurança da vacina, imunogenicidade, posologia e modo de administração.  

Na fase III, a vacina é administrada a uma grande quantidade de indivíduos, normalmente milhares de pessoas, para que seja demonstrada a sua eficácia e segurança, ou seja, que a vacina é capaz de proteger os indivíduos com o mínimo possível de reações adversas.  

O início dos testes em seres humanos dependerá de dois fatores: aprovação no Conep, órgão do Ministério da Saúde responsável pela avaliação ética de pesquisas clínicas, e da própria organização interna dos pesquisadores para recrutamento dos voluntários. A Anvisa não define esta data.

Pfizer avança nos estudos contra o Coronavírus

Companhia anuncia testes clínicos para uma nova vacina, identifica composto antiviral promissor e estuda o potencial de tofacitinibe, um medicamento já aprovado no Brasil para tratar doenças autoimunes 

A Pfizer acaba de anunciar avanços importantes na batalha contra a pandemia global da covid-19. Os esforços da companhia estão focados tanto no tratamento da doença quanto na possibilidade de prevenção do novo coronavírus (Sars-Cov-2), a partir de uma vacina candidata cujo programa clínico deverá ser iniciado nas próximas semanas. 

“A Pfizer está comprometida em tornar o impossível, possível. Estamos colaborando com parceiros do setor da saúde e instituições acadêmicas para desenvolver novas potenciais abordagens para prevenir e tratar a covid-19. Nossos pesquisadores e cientistas também estão explorando novos usos potenciais de medicamentos já existentes no portfólio da companhia para ajudar os pacientes infectados”, afirma o CEO global da Pfizer, Albert Bourla.

O desenvolvimento da vacina é fruto de um acordo de colaboração global firmado entre a Pfizer e a alemã BioNTech, a partir da técnica de RNA mensageiro (mRNA): vacinas deste tipo oferecem instruções ao organismo para orientar a produção de antígenos que permitem ao sistema imunológico combater a doença.  O início dos estudos clínicos está previsto para o final do mês de abril, nos Estados Unidos e na Europa. A partir da análise dos resultados, a companhia deverá submeter a vacina à aprovação das agências reguladoras, com possibilidade de iniciar o fornecimento das doses até o término do ano. 

TRATAMENTOS 

Um dos caminhos promissores trilhados pela companhia para o tratamento da covid-19 compreende a avaliação do potencial de tofacitinibe, a partir de um estudo independente de fase 2 em curso na Itália. Trata-se de um inibidor oral da janus quinase, uma proteína importante nos processos inflamatórios característicos de algumas doenças autoimunes, como artrite reumatoide. A hipótese é de que essa ação também poderia mitigar a inflamação sistêmica e do alvéolo pulmonar  dos pacientes com pneumonia associada ao novo coronavírus. Para avaliar essa possibilidade, a Pfizer também está dialogando com universidades sobre estudos adicionais envolvendo tofacitinibe e outros moduladores imunológicos que fazem parte portfólio da companhia.

“Estamos trabalhando para encontrar oportunidades de otimizar o tempo por meio de uma abordagem multifacetada, com uma profunda colaboração e parceria de todo o ecossistema de inovação em saúde, que envolve comunidade acadêmica, parceiros do próprio setor farmacêutico, formuladores de políticas públicas e órgãos reguladores”, afirma o líder científico e presidente mundial de pesquisa, desenvolvimento e medicina da Pfizer, Mikael Dolsten. 

NOVOS COMPOSTOS ANTIVIRAIS 

Resultados dos ensaios iniciais de rastreamento de compostos antivirais confirmaram a possível atuação de uma molécula, assim como de moléculas análogas, como inibidoras potentes de uma proteína essencial para a replicação do vírus da covid-19. A partir desse achado, a Pfizer realizará estudos confirmatórios pré-clínicos, incluindo perfil antiviral adicional e avaliação da adequação da molécula para administração clínica. Em paralelo, a companhia está investindo em estratégias que podem acelerar o início de estudos clínicos com essas moléculas, previstos para o terceiro trimestre de 2020, a depender da conclusão positiva dos estudos pré-clínicos. 

ANTIBIÓTICO CONTRA UM VÍRUS? 

Como forma de compartilhar informações que contribuam para a busca de tratamentos para a covid-19, um grupo de pesquisadores da Pfizer está à frente de uma revisão científica sobre estudos in vitro e clínicos relacionados às propriedades antivirais da azitromicina, um antibiótico usado no tratamento de diversas infeções bacterianas. O material, que deverá ser publicado na revista científica Clinical Pharmacology and Therapeutics, poderá contribuir para pesquisas adicionais futuras a respeito do uso da azitromicina no combate à covid-19.  

PLATAFORMA COLABORATIVA

A companhia tem colaborado com todo o ecossistema de inovação em saúde por meio de um plano global composto por cinco prioridades, com o objetivo de contribuir com os avanços de pesquisas científicas e colaborar com a preparação do setor de saúde para responder melhor às futuras crises globais. 

Os pontos principais do plano incluem a implementação de uma plataforma global para compartilhamento de conhecimento e ferramentas abertas para pesquisadores trocarem conhecimento sobre a nova doença; a criação de uma equipe dedicada ao combate ao coronavírus; o auxílio a biotechs para o desenvolvimento de medicamentos; a disponibilização, pela primeira vez, da capacidade de manufatura da empresa para produção de medicamentos focados nas necessidades atuais para o combate à pandemia;  e a comunicação próxima com agências reguladoras e todos os esforços para auxiliar parceiros que consigam avançar na busca por terapias.

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XP Investimentos lança cartão de crédito sem anuidade e com cashback

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Divulgação

A XP Investimentos lançou um cartão de crédito que ficará atrelado à conta dos clientes na corretora. O novo produto não terá anuidade e vai dar cashback — ou seja, parte do dinheiro gasto será aplicado em um fundo exclusivo. O cartão está em fase beta e será testado apenas pelos funcionários do grupo XP Inc.

https://www.instagram.com/p/CC4jum3BBC4/

A expectativa da corretora é começar a disponibilizar o cartão para um grupo de clientes no quarto trimestre deste ano, e depois para toda a base de investidores da XP no começo de 2021. O cartão será internacional, com a bandeira Visa e da categoria Infinite, que está entre as mais completas do mercado.

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Em campanha, Jontex apresenta camisinha mais fina do seu portfólio

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Reprodução

O desejo de sentir cada movimento e uma intimidade incrível, proporcionada pela menor distância entre o casal, são os sentimentos traduzidos pela Sensação Invisível, nova camisinha da Jontex. A campanha, produzida pela BETC/Havas, apresenta nacionalmente o produto. Com o objetivo de estabelecê-lo como o mais fino do portfólio, a ação ainda reforça a liderança da marca no segmento de preservativos premium.

Por meio do conceito criativo e das ações de mídia, a campanha destaca os principais benefícios do preservativo, tal como proporcionar mais sensibilidade e a sensação de não estar usando nada. Ideias ressaltadas pela assinatura ‘Mais próximos do que nunca com a nova Jontex Sensação Invisível’.

“A comunicação de lançamento foi desenvolvida para impactar dois públicos: os usuários de preservativos e os que consideram usá-los, mas não o fazem. Sendo que os primeiros não enxergam a camisinha como um problema, mas estão em busca de um aliado na hora do prazer, enquanto os não-usuários tendem a achar que o produto incomoda e desestimula o ato sexual”, explica Laura Azevedo, diretora de criação da BETC/Havas.

O filme, adaptado no Brasil pela BETC, segue o mesmo conceito do vídeo global, idealizado pela Havas Dubai. As peças serão veiculadas em TV fechada, canais digitais e rede sociais da marca. O objetivo é alcançar o público por meio de uma alta cobertura em mídia, gerando a consideração em relação ao produto.

https://www.youtube.com/watch?v=gSj8sipiYPI&feature=youtu.be

Ficha técnica

Agência: BETC/Havas

Cliente: RB Health

Produto: Jontex Sensação Invisível

CCO: Erh Ray

Managing Director: Daniel Jotta

Diretora Executiva de Criação: Andrea Siqueira

Diretor de Criação: Laura Azevedo

Criação: Carolina Marques, Vinicius Eneas

Marcas & Negócios: Heloisa Figueiredo, Ricardo Barros, Caio Bottan e Gabriela João

Canais & Engajamento: Carlinha Gagliardi, Thiago Rodrigues, Isis Zonaro, Camila Militão, Caroline Legnaro, Gabriela Checchia, Isabella Rocha

Estratégia: Agatha Kim, Silvia Paes, Rodrigo Vieira, João Cordeiro

Produção: Anna Luisa Ferraz, Juliana Arantes e Paula Soares

Produtora imagem: Hogarth

Produtora de audio: Canja Audio Culture

Aprovação do Cliente: Fabio Caprio, Jose Carlos Hernandez, Alexandra Romeo, Ricardo Monteiro, Livia Michilin, Bruno Widmer, Paula Dayan

Ficha técnica (filme original)

Agency: Havas Middle East

Executive Creative Director: Mark Fiddes

Creative Director: Andrew Pearson

Executive Producer: Annie Lazarevski

Account Director: Alena Smirnova

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Pedidos de recuperações judiciais no país caem 2,8% no primeiro semestre, diz Serasa Experian

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De acordo com o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, o Brasil registrou 601 pedidos de recuperações judiciais no primeiro semestre de 2020. Isso significa uma diminuição de 2,8% em relação ao mesmo período de 2019, quando foram protocolados 618 pedidos. Em 2020, as PMEs seguem liderando a lista de requisições, com 377 casos. As médias respondem por 148 ocorrências e as grandes companhias por 64 pedidos efetuados. Na comparação com maio, houve um aumento de 38,3% no número de pedidos de recuperação judicial.

Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, “o dado mensal demonstra o quanto a pandemia influenciou o desempenho econômicos das PMEs, que geralmente têm menos fôlego financeiro. Porém, na comparação anual, fica evidente que tem havido um esforço das empresas para diminuíram seu endividamento. As taxas de juros mais baixas observadas no mercado de crédito também colaboram para que as empresas e consigam negociar com seus credores e se afastem gradualmente da insolvência”.

As PMEs, lideraram no número de pedidos de recuperação judicial no primeiro semestre. em junho. Do total de 601, 377 foram feitos por micro e pequenas empresas. As médias empresas aparecem com 148 solicitações, seguidas das grandes companhias, com 76 requisições. Na variação anual – junho 2020 x junho 2019 – o Brasil registrou uma queda de 9,7% no volume total de pedidos de recuperação judicial. Ano passado, foram 144 solicitações.

Setor de Serviços foi o mais atingido
No primeiro semestre de 2020, Serviços foi o único setor que apresentou aumento no número de requisições de recuperação judicial, com 310 pedidos contra 252 no ano passado. Nos demais setores – Indústria, Comércio e Primário – os números caíram de: 127 para 108, 176 para 135 e 63 para 48, respectivamente.  

Para Luiz Rabi, é importante observar que os números da variação anual “mostram, no geral, resultados positivos, mesmo levando-se em conta que o Serviços foi um dos mais atingidos pela pandemia. Contudo, precisamos acompanhar os dados daqui para frente, pois a instabilidade econômica ainda não terminou e isso ainda pode refletir no volume de pedidos de recuperação judicial no segundo semestre”, finaliza.

Pedidos de falências também sofrem queda
Em junho, o número de pedidos de falências caiu 25% em comparação a maio deste ano, indo de 80 para 60. Na comparação anual – junho/2020 x junho/2019 – houve redução de 32,9% no número geral de pedidos de falências no Brasil com as solicitações caindo de 678 para 455. Na análise do porte das empresas, as PMEs foram as que apresentaram a maior queda, passando de 347 no primeiro semestre de 2019, para 254 no mesmo período de 2020. Em seguida vem as médias, de 176 para 85; e as grandes companhias, que caíram de 155 para 116.

Nos setores, o destaque ficou para Indústria, que caiu de 213 pedidos de falência em 2019 para 132 em 2020; Serviços, de 291 para 224; o Comércio, que foi de 163 para 98; e o setor primário que diminui de 11 para 1 solicitação de falência.

“A partir da retomada da economia observada em maio, temos percebido uma melhora gradual em alguns indicadores e a queda dos pedidos de falência em junho é um indicativo que empresas estão conseguindo renegociar suas dívidas de maneira a garantir a continuidade de seus negócios”, finaliza Luiz Rabi.

Legenda:
Recuperação Requerida: Quando a empresa entra com o pedido de recuperação em juízo, acompanhado da documentação prevista em lei, e que será analisado pelo juiz. Neste momento, verificará se o pedido poderá ser aceito.
Recuperação Deferida: A documentação foi analisada pelo juiz e está correta e o pedido pode prosseguir para a próxima etapa, que será a apresentação do plano de recuperação, mas isso não significa que a recuperação será concedida.
Recuperação Concedida: Uma vez que passou por todos os passos e cumpridas as exigências de lei, foi acatado o pedido, quando a empresa permanecerá em recuperação judicial até que se cumpram todas as obrigações previstas no plano.

Metodologia
O Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações é construído a partir do levantamento mensal das estatísticas de falências (requeridas e decretadas) e das recuperações judiciais e extrajudiciais registradas mensalmente na base de dados da Serasa Experian, provenientes dos fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos estados. O indicador é segmentado por porte.

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Flamengo em parceria com a SOS Favela/Viva Rio beneficia mais 50 famílias com cestas básicas

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Divulgação/Site

No domingo (19),”Dia da Caridade”, o Flamengo, em parceria com o SOS Favela/Viva Rio, realizou mais uma ação da campanha ‘Nação Solidária’. O Clube distribuiu cestas básicas para pessoas em situação de vulnerabilidade que moram no Morro do Adeus, comunidade localizada na Zona Norte do RJ.

Ao todo, 50 cestas básicas foram doadas na ação, que contou com a participação de alguns voluntários rubro-negros, engajados em arrecadar donativos para a campanha.

“É uma experiência incrível. O Flamengo está realizando um belo trabalho. É muito bom ver tantas famílias sendo ajudadas, tantas cestas básicas sendo distribuídas. O Flamengo, como Clube gigantesco que é, tem o dever e a função de se fazer presente de diversas formas.

O Flamengo tem usado muito bem a força que tem para ajudar essas pessoas em vulnerabilidade. Só tenho a agradecer ao Mais Querido”, destacou Vitor Hugo Almeida, voluntário rubro-negro na ação.

Até o momento, a campanha ‘Nação Solidária’ já apoiou mais de três mil famílias que estão passando por dificuldades, devido à pandemia da Covid-19. Camila Nascimento, gerente de Responsabilidade Social do Flamengo, esteve presente em mais essa ação.

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Fato Relevante: Petrobras conclui a venda da marca TAG

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Divulgação

A Petróleo Brasileiro S.A. –Petrobras, em continuidade ao comunicado divulgado em 13 de março de 2020, informa que celebrou contrato de compra e venda de ações, referente a sua participação remanescente de 10% na Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG), com o grupo formado pela ENGIE e pelo fundo canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ).O valor da transação foi de R$ 1,1 bilhão. Considerando o desconto de R$ 110 milhões já recebidos em junho a título de dividendos e os demais ajustes previstos em contrato, a transação foi concluída pelo valor de R$ 1,0 bilhão, integralmente quitado na data de hoje.Ao comparar o valor desta operação com o valor da alienação de 90% da TAG ocorrida em junho de 2019, é necessário considerar que a dívida da TAG aumentou de R$ 2 bilhões para R$ 23 bilhões, o que gerou um pagamento de R$ 2 bilhões em favor da Petrobras, já considerados no montante total divulgado no fechamento da venda da participação de 90%, conforme divulgado no resultado do terceiro trimestre de 2019.A presente transação representa mais um importante marco para a abertura do setor de gás natural no Brasil, e com ela a Petrobras atende, com 18 meses de antecedência, a um dos compromissos assumidos no âmbito do Termo de Cessação de Conduta celebrado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) em 08/07/2019.Essa operação está alinhada à estratégia de otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor para os seus acionistas.

Sobre a TAG

A TAG é uma companhia que atua no setor de transporte de gás natural, detendo atualmente autorizações de longo prazo para operar e administrar um sistema de gasodutos de cerca de 4,5 mil km de extensão, localizados principalmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, com capacidade instalada de 75 MMm3/d. O grupo formado pela ENGIE e pelo CDPQ já detinha 90% de participação na TAG, adquirida da Petrobras em junho de 2019.

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