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Nova pesquisa da iStock descobre que duas em cada três brasileiras ainda enfrentam preconceito de gênero

Estudo realizado pela iStock mostra que as mulheres sofrem preconceito pelo tamanho e formato do corpo

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Getty Images


Pouco antes do Dia Internacional da Mulher, iStock, uma plataforma líder em conteúdo visual ecommerce para PMEs, criativos e estudantes em todos os lugares, divulgou uma pesquisa revelando que duas em cada três mulheres no Brasil (79%) ainda sofrem preconceito, sendo o principal motivo devido ao formato de seu corpo e tamanho (35%). As descobertas são da plataforma de insights criativos da iStock Visual GPS, e indicam que as mulheres estão sofrendo preconceito por serem gordas (54%), muito curvilíneas (7%), muito magras (21%) e sem curvas (11%).
Embora os estereótipos sejam muitas vezes intrinsecamente ligados à discriminação do mundo real que as mulheres ainda sofrem, a última pesquisa do Visual GPS também revela que houve uma ligeira mudança na forma como os preconceitos são percebidos devido aos esforços recentes de marcas e empresas para apresentar tipos mais diversos de corpos em suas campanhas publicitárias. A pesquisa do Visual GPS descobriu que houve uma queda de 7% nas pessoas que experimentaram qualquer forma de preconceito relacionado a seu corpo em 2021, em comparação com os números de 2020.
“Embora tenhamos visto um movimento na direção certa quando se trata de representação de gênero, apesar dos melhores esforços, ainda há trabalho a ser feito para quebrar o preconceito na narrativa visual”. afirmou Dra. Rebecca Swift, Diretora Global de Insights Criativos da iStock. “Nossa pesquisa de Visual GPS demonstra que as imagens e vídeos que as empresas escolhem em sua narrativa visual são importantes porque afetam diretamente a maneira como as consumidoras percebem e se envolvem com sua empresa.”
“Há mais que podemos fazer para mudar a percepção de mulheres com maior peso e curvas. Escolher imagens e vídeos que sejam diversos na representação de mulheres conecta com um público mais amplo e oferece uma oportunidade para reforçar seu compromisso com potenciais consumidores.”
Abaixo, a Dra. Rebecca Swift revela três dicas importantes para ajudar as empresas a selecionar visuais inclusivos neste Dia Internacional da Mulher e no resto do ano:
• Represente tipos de corpo maiores de forma autêntica: os clientes são atraídos por imagens de pessoas com uma variedade de tipos de corpo que normalmente são sub-representados. As mulheres são mais frequentemente retratadas como magras na narrativa visual e, de acordo com os dados do Visual GPS, menos de 1% dos visuais incluem mulheres com tipos de corpo maiores. Ao escolher imagens, vídeos e ilustrações para suas campanhas de marketing, considere destacar mulheres mais gordas e curvas, especialmente porque as mulheres são mostradas na publicidade duas vezes mais que os homens.
• Seja body positive: Entender o público, especialmente as mulheres gordas e curvilíneas que estão sub-representadas na narrativa visual, significa que você as vê e entende o que as torna únicas. Isso também lhe dá a chance de mostrar como sua marca pode atender às suas necessidades específicas. Vimos um crescimento de 16% na quantidade de conteúdo marcado como “body positive” apenas nos últimos cinco anos. Ao abordar a representação de estereótipos quando se trata de mulheres e imagem corporal, você fará parte da mudança e fará com que as mulheres se sintam mais aceitas e, portanto, envolvidas com sua marca.
• Inclua mulheres de todas as origens: As maneiras pelas quais as mulheres são retratadas em imagens e propagandas populares muitas vezes podem perpetuar uma série de estereótipos, não apenas em termos de imagem corporal. A pesquisa do Visual GPS sugere que o preconceito corporal tem a maior interseção com outros preconceitos, e há uma forte correlação entre os preconceitos relacionados à imagem corporal e o status socioeconômico. As empresas também devem considerar apresentar visuais que incluam mulheres de todas as idades e etnias, bem como tipos de corpo, com o objetivo de se conectar com as consumidoras de maneira transparente e honesta.

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