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Com a meta de descarbonizar suas operações, Dow anuncia contrato com a Casa dos Ventos para compra de energia eólica

Além da compra de energia, o acordo prevê a opção de a Dow, no futuro, fazer um investimento nos parques eólicos, possibilitando o regime de autoprodução de energia.

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Divulgação

A Dow anunciou a assinatura de um Contrato de Compra de Energia (PPA – Power Purchase Agreement, em inglês) com a Casa dos Ventos para a aquisição de energia eólica destinada ao abastecimento de parte da demanda da unidade da empresa localizada em Cabangu, no município de Santos Dumont (MG). Com prazo de 15 anos, o acordo prevê ainda a possibilidade de a Dow fazer um investimento financeiro no parque eólico, viabilizando, no futuro, o regime de autoprodução de energia.

Para Javier Constante, presidente da Dow Brasil e América Latina, o longo prazo estabelecido para o contrato evidencia o compromisso da Dow com a descarbonização de seus processos produtivos. “Estamos vivenciando uma transformação no ecossistema dos negócios impulsionada pela compreensão da importância do investimento em desenvolvimento sustentável. A pegada de carbono é um grande tema para a Dow e queremos garantir que parte considerável da energia consumida pela empresa venha de fontes renováveis”, ressalta.

O acordo reafirma também o posicionamento da Dow entre as empresas químicas com maior contratação de energia renovável globalmente. Atualmente, a companhia possui 850 MW de capacidade de energia renovável contratada, superando sua meta global de sustentabilidade para 2025.

A geração da energia fornecida para a Dow virá do parque eólico Rio do Vento, localizado no Rio Grande do Norte. O início de suprimento do contrato está previsto para janeiro de 2024 e a parceria com a Casa dos Ventos garantirá o fornecimento de 60 MW médios de energia. “O PPA aumentará a competitividade da unidade fabril de Cabangu e está em linha com a estratégia de compra de energia da Dow, focada no fornecimento de energia renovável, confiável e competitiva. Além disso, esse projeto contribui para a expansão e diversificação da matriz elétrica brasileira, na qual a fonte eólica desempenha um papel fundamental, especialmente na região Nordeste.”, destaca Claudia Schaeffer, diretora de Energia da Dow para América Latina.

A assinatura do contrato com a Casa dos Ventos torna a Dow uma das principais parceiras para viabilizar um dos maiores complexos eólicos do mundo. O Complexo Eólico Rio do Vento terá 1038 MW de capacidade instalada após a conclusão de sua segunda fase. “Com parcerias como esta, a matriz elétrica do país ganha um importante adicional proveniente de fonte renovável, ao mesmo tempo em que a empresa alinha seus negócios com os pilares da sustentabilidade, além de garantir maior competitividade, com previsibilidade de custos e segurança de suprimento”, pontua Lucas Araripe, diretor de Novos Negócios da Casa dos Ventos.

Transição energética com foco na neutralidade de carbono

Grande consumidora de energia, a Dow tem investido constantemente na diversificação de suas matrizes energéticas. A estratégia está alinhada às metas de sustentabilidade da companhia que pretende reduzir as emissões líquidas anuais de carbono na América Latina e alcançar a neutralidade de carbono até 2050.

Em outubro de 2019, a Dow já havia assinado um acordo com a Central Puerto para garantir o fornecimento de energia renovável para sua operação em Bahía Blanca, na Argentina. Em 2020, a companhia firmou um contrato de PPA com a Atlas Renewable Energy para o fornecimento de energia renovável de fonte solar para o complexo fabril da empresa em Aratu, na Bahia. Com ele, estima-se que a companhia irá reduzir cerca de 35 mil toneladas de CO2 em emissão ao ano nas operações. Neste ano, a empresa deu mais um passo em direção à descarbonização de suas operações na América Latina. O Latin America Inspiration Center, seu centro de inovação para América Latina, localizado em Jundiaí, tornou-se a quarta unidade da Dow no Brasil movida 100% a energia renovável, juntamente com as fábricas em Jacareí, Hortolândia e Jundiaí, que funciona ao lado do centro. Como resultado, a Dow deixará de emitir 925 toneladas de CO2 equivalente por ano.

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