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JBS se une a outras marcas para anunciar ações conjuntas com apoio de governos e fortalece seu compromisso em direção ao Net Zero

O objetivo é identificar soluções em escala para progredir ainda mais rápido na eliminação do desmatamento e na redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE).

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Divulgação

Dez das maiores empresas globais de comércio e processamento agrícola do mundo, incluindo a JBS, emitiram uma declaração conjunta se comprometendo a desenvolver até a COP27 um roteiro setorial para conter o aquecimento global em 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Num movimento articulado pelos governos dos EUA e do Reino Unido, também assinam o compromisso as empresas ADM, Amaggi, Bunge, Cargill, Golden Agri-Resources, Louis Dreyfus Company, Olam, Wilmar e Viterra. A declaração, que será anunciada na Cúpula dos Líderes Mundiais sobre Florestas e Uso da Terra na COP26, sinaliza o compromisso de tomar medidas coletivas urgentes para incluir outras partes interessadas em suas cadeias de abastecimento. O objetivo é identificar soluções em escala para progredir ainda mais rápido na eliminação do desmatamento e na redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE). 

A declaração conjunta vem após uma reunião em outubro, convocada pelo enviado especial do Clima do governo dos Estados Unidos, John Kerry, e pelo secretário de Negócios e Energia do Reino Unido, Kwasi Kwarteng, apoiada pela Tropical Forest Alliance, ligada ao Fórum Econômico Mundial, e pelo Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável. A colaboração contínua para a COP27 será apoiada por esses atores. 

A JBS, líder global no setor de proteína e segunda maior empresa de alimentos do mundo, assumiu em março deste ano o compromisso de se tornar Net Zero até 2040, ou seja, de zerar o balanço líquido de suas emissões diretas e indiretas de GEE. O plano de metas baseadas na ciência para cumprir esse objetivo está sendo elaborado com base nos critérios estabelecidos pela Science-Based Targets initiative (SBT), ao mesmo tempo em que diversas ações já vêm sendo postas em prática. A Companhia, por exemplo, já mantém há mais de 10 anos um sistema de monitoramento geoespacial, que usa imagens de satélite para monitorar, em todos os biomas brasileiros em que atua, se seus fornecedores estão em conformidade com seus critérios socioambientais. Para garantir o mesmo controle para os fornecedores de seus fornecedores, a JBS implantou a Plataforma Pecuária Transparente, que usa tecnologia blockchain para oferecer segurança e confidencialidade nesse monitoramento. Em 2025, a JBS não comprará de produtores que não fizerem parte dessa plataforma. 

 “A JBS está empenhada em cumprir seu compromisso Net Zero até 2040. Mas não só. Trabalharemos em conjunto com os pequenos produtores para apoiá-los nessa nova revolução verde. Nesta corrida, não há um único vencedor: ou todos perdem ou toda a humanidade vence. Ao unir todos, estamos confiantes em que a empresa pode ser um agente de transformação”, disse Gilberto Tomazoni, CEO global da JBS. 

O mais recente relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas reforçou a certeza de que o aquecimento global é uma das maiores ameaças que a humanidade já enfrentou e que seus impactos já podem ser sentidos hoje em todo o mundo. O compromisso dessas empresas se baseia nas iniciativas existentes por cada uma delas para definir um caminho para cumprir as metas de 1,5°C, trabalhando com outros atores das respectivas cadeias de suprimentos, assim como ao lado do poder público. Essa colaboração se concentrará em como ampliar o apoio a pequenos produtores, aumentar a rastreabilidade de fornecedores indiretos e controlar melhor as emissões de escopo 3. 

Enviado especial do Clima do governo Biden, John Kerry declarou que “eliminar o desmatamento das cadeias de suprimentos agrícolas globais é fundamental para alcançar o Net Zero até 2050 e limitar o aquecimento a 1,5° C. Essa declaração conjunta das principais empresas de comércio agrícola é um excelente exemplo do poder dos mercados para acabar com o desmatamento e impulsionar a ação climática. Estamos ansiosos para o trabalho árduo, mas necessário, de ajudar a entregar um roteiro concreto para alcançar a meta ambiciosa das empresas até a COP27”. 

O secretário de Negócios e Energia do Reino Unido, Kwasi Kwarteng, disse: “As empresas agrícolas já estão desempenhando um papel importante no incentivo à inovação para alimentar mais pessoas em todo o mundo, usando menos terra. É vital que continuem trabalhando com governos e agricultores para identificar soluções práticas para proteger nosso planeta. Com a COP26 em Glasgow em andamento, é fantástico ver algumas das maiores empresas de comércio agrícola do mundo trabalhando juntas para reduzir suas emissões em toda a cadeia de abastecimento, ajudando a garantir que manteremos a meta de 1,5°C ao alcance”. 

Borge Brende, presidente do Fórum Econômico Mundial, disse: “Essa declaração conjunta demonstra a ambição dessas empresas em dar um salto rumo à COP27 e de aumentar a contribuição do setor agrícola e do uso da terra para uma trajetória de 1,5°C”.

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