Início Notícias Coworking jurídico internacional chega ao Brasil com foco em advogados e legaltechs

Coworking jurídico internacional chega ao Brasil com foco em advogados e legaltechs

Com mais de 100 estações de trabalho, a Law Works oferece ambientes mais sigilosos e privativos para atuação de advogados e demais profissionais ligados à área do Direito

0
Divulgação

Após uma bem sucedida estreia em Buenos Aires, a Law Works chega a São Paulo e se torna o primeiro coworking jurídico global com atuação no Brasil. O espaço, que conta com um investimento de aproximadamente R$ 3 milhões, possui 750m² e está em um dos principais endereços da cidade, no coração do Jardim Europa e próximo da Avenida Faria Lima. O local possui mais de 100 postos de trabalho e oferece como grande diferencial um ambiente sigiloso e privativo, fugindo do conceito dos tradicionais coworkings do mercado. A expectativa da marca é faturar cerca de R$ 2,5 milhões no primeiro ano de operação no Brasil, com aumento de 100% no segundo ano. A segunda unidade deverá ser implantada na Avenida Paulista em 2022, juntamente com mais um espaço na região da Faria Lima. Já no plano internacional, a companhia já está em fase avançada para expandir suas operações na Cidade do México.

Criada pelo advogado Benjamín Muñoz em 2018, a Law Works representou um marco entre os argentinos por oferecer uma alternativa e solução para advogados, escritórios e startups especializadas no setor. Em apenas um ano, o espaço em Buenos Aires atraiu mais de 100 membros ativos e alcançou 100% de ocupação. Motivado pelo sucesso, o empreendedor se juntou ao advogado Leo Fischer para trazer a novidade à capital paulista. “Ao contrário dos tradicionais coworkings que têm como identidade principal um espaço mais descontraído, a Law Works se destaca por oferecer um espaço compartilhado sóbrio, discreto e elegante, mais adequado para os advogados trabalharem, interagirem e receberem seus clientes”, explica Muñoz.

O empreendedor informa que o espaço busca oferecer aos advogados, escritórios e demais profissionais ligados ao Direito, uma estrutura similar àquela oferecida pelas grandes bancas de advocacia, com a vantagem de propiciar um networking mais amplo, variado e especializado, além de custos mais modestos. “No futuro, nossos associados poderão frequentar todos os nossos espaços físicos e receber seus clientes naquele que for mais próximo, oferecendo também acesso à comunidade de forma virtual”, revela.

Muñoz esclarece também que a decisão de inaugurar a primeira unidade do Brasil em São Paulo foi idealizada pelo seu enorme potencial de crescimento, já que dos mais de 1 milhão de advogados do País, cerca de 30% estão no estado de São Paulo. “Em um espaço onde os profissionais convivem com pessoas que falam a mesma língua, todos têm a oportunidade de se desenvolver profissionalmente e até firmar parcerias. Aliás, não defendemos apenas os coworkings de nichos para o meio jurídico, mas também para outros setores. Cada profissão e mercado tem suas peculiaridades e merece um ambiente específico, além de serviços especializados e network próprio”, afirma.

Inovação no mercado jurídico

Leo Fischer explica que o modelo de negócio de coworking, que já vinha crescendo robustamente, deve se beneficiar da mudança de hábitos e quebra de rotinas provocadas pela pandemia. Isso porque ele estimula as pessoas a experimentar novas formas de exercício profissional, mais produtivas, agradáveis e econômicas. 

“O conceito Law Works é direcionado à criação de um nicho físico e virtual de sinergia, compartilhamento de experiências e crescimento profissional. Enquanto a tendência dos tradicionais coworkings é o Open Space, com espaços ‘descolados’ (que não garantem um ambiente sigiloso e confidencial), o nosso busca justamente o contrário. Disponibilizamos a grande maioria dos postos de trabalho em salas privativas e poucos em Open Space, o que em tempos de pandemia é um importante benefício adicional”, afirma.

Além disso, Fischer sustenta que no coworking o cliente não precisa investir em reformas, mobiliário, equipamentos e nem se preocupar com o trabalho e custos envolvidos no gerenciamento de um escritório, como aluguel, IPTU, condomínio, recepcionista, limpeza, internet, etc. “A Law Works oferece também flexibilidade para aqueles que buscam uma forma híbrida de trabalho ou apenas um endereço para a filial da banca. Também aumentamos (ou diminuímos) a quantidade de postos de trabalho do cliente de acordo com suas necessidades. Inclusive, reservamos 200m2 para nosso plano Built to Suit em que montamos escritórios personalizados”, complementa.

O sócio da Law Works acredita ainda que o local se diferencia em três aspectos primordiais dos demais coworkings: espaço, serviços e network.

“Tendo em vista que o exercício da advocacia requer um ambiente confidencial, projetamos nosso espaço de uma maneira que a maior parte dos postos fossem situados em salas privativas. Disponibilizamos, ademais, cabines telefônicas vedadas para audiências virtuais, ligações e videoconferências. Vale notar também que investimos fortemente em sistemas de Firewall para garantir a segurança dos documentos e dados de nossos clientes”, revela.

Em relação aos serviços, Fischer assegura que eles são altamente especializados, inclusive com suporte de TI (24h) e expertise jurídico para auxílio com eventuais problemas durante a realização de protocolos digitais e demais soluções envolvendo contratempos de informática.

“Somos uma Legal Network. Além do networking presencial, os advogados têm acesso à nossa rede interna que possibilita a comunicação virtual entre todos os membros da Law Works para consultas e colaboração entre advogados de diferentes ramos do direito”, conclui Fischer.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui