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GOL anuncia os resultados do 2T21 e pavimenta o caminho para o crescimento sustentável

Forte recuperação da demanda confirma a resiliência do mercado brasileiro de viagens aéreas; A disciplina no gerenciamento de capacidade mantém lucratividade e yields com altas taxas de ocupação; Preparada para a aceleração do crescimento neste segundo semestre de 2021.

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Divulgação

A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. (“GOL” ou “Companhia”) (B3: GOLL4 e NYSE: GOL), a maior Companhia aérea doméstica do Brasil, anunciou hoje o resultado consolidado do segundo trimestre de 2021 (2T21), detalhando também suas iniciativas contínuas em resposta à pandemia de Covid-19.

Todas as informações são apresentadas em Reais (R$), de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IFRS) e com métricas ajustadas e estão disponibilizadas para possibilitar a comparabilidade nesse trimestre com o mesmo período do ano anterior. Tais indicadores ajustados excluem os gastos relacionados ao percentual da frota não operacional que a GOL manteve em solo nesse período, e estão detalhados na tabela da seção “despesas operacionais”. As comparações são em relação ao segundo trimestre de 2020 (2T20), exceto quando especificadas de outra forma.

O 2T21 foi marcado por três temas relevantes:

Primeiro, a resiliência do mercado brasileiro de viagens aéreas. A demanda por transporte aéreo no Brasil está se recuperando rapidamente em função da consistente queda nos casos e fatalidades de Covid-19 desde 24/6/2021, com redução de mais de 2% ao dia nas novas transmissões registradas no País, e um declínio de casos em todos os estados brasileiros. Essa promissora tendência está impulsionada pela maior disponibilidade de vacinas no segundo trimestre; em 30/6/2021, mais de um terço da população brasileira havia recebido pelo menos uma dose de uma vacina, e mais de 12% totalmente vacinados. Além disso, o governo brasileiro garantiu que 173 milhões de vacinas serão entregues no terceiro trimestre, um aumento em relação aos 143 milhões de doses disponibilizados no primeiro semestre de 2021. Isso será suficiente para vacinar aproximadamente 90% de todos os brasileiros com mais de 12 anos.

“Os brasileiros não hesitam quanto a serem vacinados. 92% das pessoas com mais de 60 anos já receberam a primeira dose e 59% estão totalmente vacinados”, disse Paulo Kakinoff, CEO. “Estamos confiantes de que aproximadamente 85% das pessoas acima de 30 anos no Brasil estarão imunizadas ao final do terceiro trimestre deste ano, um grupo demográfico que representa atualmente mais de 98% dos casos graves de Covid-19 no Brasil. Esse progresso na vacinação é promissor para a recuperação contínua da economia doméstica e o aumento na demanda de viagens, à medida em que os brasileiros se sentirem seguros para retornar às suas rotinas normais.”

Segundo, a gestão disciplinada do yield da GOL levou a Companhia a, de forma contínua e ágil, preservar o equilíbrio entre capacidade e demanda no segundo trimestre, mantendo elevados os seus yields e taxa de ocupação, bem como minimizando o consumo de caixa. Concomitantemente com essa gestão prudente de yields e fluxo de caixa, a GOL foi a única empresa aérea da América do Sul a levantar capital durante a pandemia por meio de uma captação de R$423 milhões em novas ações, 63% ancorada por seu acionista controlador, e uma emissão de capital de R$607 milhões como parte do R$1,3 bilhão para a aquisição da participação minoritária de seu programa de fidelidade, Smiles. O comprometimento do acionista controlador da Companhia é um diferencial chave para o negócio, direcionando o foco no crescimento sustentado de longo prazo ao invés de movimentos não sustentáveis de curto prazo.

Kakinoff continuou, “Ao longo da pandemia, executamos uma estratégia robusta para garantir liquidez, proteger o relacionamento com todos os nossos principais parceiros de negócios, cuidar de nossos Colaboradores, preservar a vantagem de custo da Companhia e minimizar a diluição para nossos acionistas. Essas bem implementadas iniciativas posicionam vantajosamente a GOL para criar significativo valor para os acionistas no cenário pós-pandemia. No 2T21 a GOL apresentou de forma sistemática uma eficiência de mercado superior aos competidores, o que reforça o nosso compromisso em equilibrar o tamanho da oferta de assentos com a projeção preditiva de demanda.”

Terceiro, a rota da GOL para prosseguir seu crescimento sustentado. A GOL possui um conjunto único de vantagens, composto pela melhor malha aérea, produto e jornada do Cliente personalizados, modelo de negócios de baixo custo, menor alavancagem financeira entre seus pares, e compromisso com a criação de valor aos acionistas. Essas vantagens serão essenciais para incentivar o retorno aos céus dos viajantes a negócios, que costumavam responder por 50% da demanda por viagens aéreas no Brasil. Embora uma pequena porcentagem de Clientes corporativos possa vir a preferir reuniões virtuais, a expansão de setores chaves como de petróleo e gás, infraestrutura, agronegócio, serviços e imobiliário comporá uma porção significativa do crescimento da economia brasileira e de viagens de negócios pós-pandemia. Essas indústrias demandam que executivos e colaboradores tenham um número maior de interações pessoais e visitas presenciais do que em outros setores, onde é mais fácil conduzir negócios virtualmente. Embora a demanda geral do mercado por viagens aéreas em julho tenha atingido cerca de 70% dos níveis anteriores à pandemia, o segmento de negócios está apenas agora começando a se recuperar.

“Com base em nossas expectativas sobre o avanço da vacinação no Brasil, prevemos que as viagens a negócios voltarão a apresentar uma recuperação acentuada a partir do 1T22. Quando isso acontecer, aumentaremos a malha da GOL para permitir altas frequências nos mercados de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, restaurando as rotas aos níveis pré-pandemia. A GOL também retomará os voos internacionais a destinos na América do Sul e nos EUA com gestão disciplinada da capacidade e seguindo as restrições e regras de compliance de cada país. Até o final deste ano, retornaremos os voos para o Caribe, cujas passagens já estão disponíveis para compra no site da Companhia. Em julho/21 atingimos um volume diário de vendas de R$26 milhões, o maior valor desde 12/3/2020, e apenas inferior ao Black Friday do ano passado,” Kakinoff concluiu.

Sumário dos Resultados do 2T21

  • O número de Passageiro-Quilômetro Transportado Pago (RPK) aumentou 344% comparativamente ao 2T20, totalizando 3,4 bilhões (-63% vs. 2T19);
  • O Assento Quilômetro Ofertado (ASK) aumentou 307% em relação ao 2T20 (-65% vs. 2T19);
  • A GOLtransportou 2,9 milhões de Clientes no trimestre, um aumento de 366% versus o 2T20 (-64% vs. 2T19);
  • A receita líquida foi de R$1,0 bilhão, um aumento de 187% em relação ao 2T20 (-67% vs. 2T19). As outras receitas (principalmente cargas e fidelidade) totalizaram R$141 milhões, equivalente a 13,7% das receitas totais;
  • A Receita Líquida por Assento Quilômetro Ofertado (RASK) foi de 25,50 centavos (R$), redução de 29,5% em relação ao 2T20. A Receita de Passageiros Líquida por Assento Quilômetro Ofertado (PRASK) foi 22,01 centavos (R$), queda de 10,5% em relação ao 2T20;
  • O Custo por Assento Quilômetro Ofertado (CASK) foi de 42,47 centavos (R$), 46% menor em comparação ao mesmo período do ano anterior para bases nominais, e 45% menor excluindo a variação cambial entre os períodos. Os custos incorridos estritamente relacionados aos voos operados (CASK ajustado) corresponderam a 21,94 centavos (R$), uma redução de 36% para bases nominais e 34% menor excluindo a variação cambial;
  • O EBIT ajustado foi de R$144 milhões, correspondendo a uma margem de 14%, o que demonstra o restabelecimento das margens operacionais necessárias para suportar o crescimento da operação. O EBITDA ajustado atingiu R$222 milhões, com margem de 22% evidenciando os bem-sucedidos esforços de sustentabilidade, com equilíbrio entre oferta e demanda;
  • O prejuízo líquido após participação de minoritários foi de R$1,2 bilhão, excluindo variações cambiais e monetárias, despesas líquidas não recorrentes, ganhos relacionados a Exchangeable Notes e resultados não realizados de capped calls;
  • Yield médio por passageiro de 25,86 centavos (R$), redução de 18% em comparação ao 2T20, principalmente em função do maior volume de RPKs em comparação ao 2T20, período com menor nível de operação caracterizado pela “malha essencial” do início da pandemia e por consequência do agravamento da segunda onda da Covid-19 que impactou especialmente as operações da GOL em abril e maio de 2021;
  • Taxa de ocupação média de 85,1%, um aumento de 7,0 p.p. em relação ao 2T20, principalmente em decorrência da prudente gestão de oferta, adicionando capacidade em equilíbrio com os sinais da demanda e o data analytics proprietário da GOL;
  • Utilização de aeronaves de 8,0 horas/dia, uma evolução de 23,1% em relação ao 2T20, consistente com a estratégia da Companhia de adicionar capacidade conforme os sinais da demanda; e
  • Pontualidade de 96,3%, um aumento de 0,2 p.p. em comparação com o 2T20, de acordo com a Infraero e dados fornecidos pelos principais aeroportos.

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