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ABRAS discute com Governo Federal aumento de preços dos itens da cesta básica

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O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), João Sanzovo Neto, e o primeiro vice-presidente João Galassi se reuniram com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes nesta quarta-feira (9), em Brasília, para discutir o aumento dos preços dos itens da cesta básica.  Na oportunidade Sanzovo explicou que o setor supermercadista não pode ser responsabilizado pela alta nos preços, que é reflexo de problemas de produção e de câmbio.

Na saída da reunião, o presidente João Sanzovo concedeu entrevista coletiva à imprensa e destacou que os supermercados não são vilões. “Nós somos a ponta. Estamos próximos ao consumidor. E, assim que sentimos que havia uma pressão muito forte de preços, fizemos um alerta ao governo”, disse Sanzovo.

No dia 3 de setembro,  a ABRAS comunicou à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, sobre os reajustes de preços do arroz, feijão, leite, carne e óleo de soja, com o intuito de buscar soluções junto a todos os participantes da cadeia de fornecedores dos produtos comercializados nos supermercados.

“O setor supermercadista tem sofrido forte pressão de aumento nos preços de forma generalizada repassados pelas indústrias e fornecedores. Itens como arroz, feijão, leite, carne e óleo de soja com aumentos significativos.  A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), que representa as 27 associações estaduais afiliadas, vê essa conjuntura com muita preocupação, por se tratar de produtos da cesta básica da população Brasileira.

Conforme apuramos, isso se deve ao aumento das exportações destes produtos e sua matéria-prima e a diminuição das importações desses itens, motivadas pela mudança na taxa de câmbio que provocou a valorização do dólar frente ao real. Somando-se a isso a política fiscal de incentivo às exportações, e o crescimento da demanda interna impulsionado pelo auxílio emergencial do governo federal.

Reconhecemos o importante papel que o setor agrícola e suas exportações têm desempenhado na economia brasileira. Mas alertamos para o desequilíbrio entre a oferta e a demanda no mercado interno para evitar transtornos no abastecimento da população, principalmente em momento de pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).

O setor supermercadista tem se esforçado para manter os preços normalizados e vem garantindo o abastecimento regular desde o início da pandemia nas 90 mil lojas de todo o país.

A ABRAS tem dialogado com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e representantes de todos os elos da cadeia de abastecimento.Apoiamos o sistema econômico baseado na livre iniciativa, e somos contra às práticas abusivas de preço, que impactam negativamente no controle de volume de compras, na inflação, e geram tensões negociais e de ordem pública.

Nesta quinta-feira (3), a ABRAS comunicou à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, sobre os reajustes de preços dos itens citados acima, com o intuito de buscar soluções junto a todos os participantes dessa cadeia de fornecedores dos produtos comercializados nos supermercados.

E continuará buscando oferecer aos consumidores, opções de substituição dos produtos mais impactados por esses aumentos.

Associação Brasileira de Supermercados

3/9/2020

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