Diante da situação excepcional e de ampla abrangência imposta pela pandemia da covid-19, em que todas as relações de consumo foram afetadas ao mesmo tempo, é crescente a demanda de consumidores com dificuldades relacionadas a instituições privadas de serviços educacionais no ensino infantil, fundamental e médio.
Com o objetivo de resguardar os direitos dos consumidores e de garantir o equilíbrio contratual, a Secretaria Extraordinária de Defesa do Consumidor – Procon-SP estabelece diretrizes para a negociação entre alunos, seus responsáveis e escolas:
– a partir de abril de 2020, devem ser suspensas imediatamente as cobranças de qualquer valor complementar ao da mensalidade escolar, tais como alimentação, atividades extracurriculares, passeios, academia, serviço de transporte oferecido pela instituição de ensino, entre outros; caso esses valores já tenham sido pagos no referido período, devem ser descontados na mensalidade subsequente.
– deve ser disponibilizado ao menos um canal de atendimento ao consumidor para tratar das questões financeiras; a existência desse canal deve ser comunicada a todos os seus consumidores, através de meio tecnológico.
– é direito dos consumidores a rapidez no atendimento de suas demandas, bem como à análise de sua situação contratual de inadimplência, devendo a instituição negociar alternativas para o pagamento, como, por exemplo, maior número de parcelas.
– a instituição que desejar implementar o ensino a distância, deverá disponibilizar os meios tecnológicos para que o consumidor tenha acesso ao conteúdo programático. O consumidor somente poderá recusar o ensino a distância na hipótese de não possuir infraestrutura, como tablet, computador ou celular com acesso à internet, devendo, nesse caso a instituição apresentar como alternativa, o respectivo plano de reposição de aulas ou o fornecimento da respectiva tecnologia.
– deve ser oferecido um percentual de desconto na mensalidade escolar, cujo valor pode ser proposto pela própria instituição, de acordo com sua situação econômico-financeira. Embora livre o percentual de desconto a ser fixado, sua concessão é considerada diretriz obrigatória.
As escolas do Estado de São Paulo que não atenderem às diretrizes terão que apresentar sua planilha de custos, responderão a processo administrativo e poderão ser multadas.
O @proconsp reforça que vivemos um evento imprevisível e de força maior. Boa-fé e transparência são essenciais nas negociações entre consumidores e fornecedores.
Muitas são as mudanças de comportamento geradas pelo isolamento social, mas uma coisa não muda: a valorização das pessoas às marcas que oferecem descontos e vantagens exclusivas a seus clientes. Antenada à novas tendências de consumo, a Sodexo Benefícios e Incentivos, referência em serviços que levam mais qualidade de vida às pessoas e organizações, realiza neste mês mais uma super promoção de cashback, exclusiva para compras por meio da plataforma Rappi.
Os consumidores que fizerem compras a partir de R$20 em restaurantes pelo app ou site Rappi, utilizando o Sodexo Refeição Pass, receberão de volta 50% em RappiCréditos. A devolução é limitada a R$100 e só pode ser feita pelo usuário uma vez dentro do período. Para participar, basta efetuar a compra no estabelecimento que aceite Sodexo e, na tela de meio de pagamento, inserir o código SODEXOOFF. A promoção é válida em todos os municípios em que a Rappi atua e que tenham rede credenciada Sodexo.
E como neste período a orientação das autoridades públicas é para que as pessoas fiquem em casa, a Sodexo elaborou 10 dicas preciosas para que os consumidores aproveitem seus créditos resgatados com o cashback Rappi. Confira abaixo:
Aproveite os créditos e compre um presente especial para o Dia das Mães.
Utilize o serviço das farmácias disponíveis no app e mantenha seu estoque de álcool gel abastecido.
Faça compras no seu supermercado preferido. Sem sair de casa!
Use seus créditos na compra de alimentação para seu pet.
Compre cartuchos de impressora ou material de escritório para serem utilizados durante o home office.
Envie encomendas para alguém da família, amigos ou colega de trabalho.
Compre brinquedos e jogos para manter as crianças ocupadas.
Garanta pele e corpo saudáveis com os produtos de cuidados pessoais e beleza.
Faça reparos e compre acessórios para seu celular.
Mantenha-se ativo, praticando atividade física em casa e comprando seus suplementos e barrinhas.
Parceria Sodexo e Rappi
Em julho de 2019, a Sodexo Benefícios e Incentivos, líder em serviços de Qualidade de Vida, se uniu a Rappi, superaplicativo que oferece a opção de compra de diversos produtos em diferentes verticais, para que os consumidores possam comprar com o cartão Refeição Pass diretamente pelo aplicativo ou site. Os clientes já podem cadastrar seus dados do cartão Sodexo Refeição Pass direto na Rappi, a partir da opção “Adicionar Novo Cartão” para efetuar a compra digitalmente.
O Brasil chegou a 135.106 casos confirmadosde covid-19, um aumento de 8% em relação a ontem, quando foram registradas 125.218 mil pessoas nessa condição. A atualização foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (7). O número foi um pouco mais baixo do recorde de ontem, quando os novos casos atualizados somaram 10.503. Do total de casos, 70.620 estão em acompanhamento (52,2%), 55.350 se recuperaram (41%) e 1.782 óbitos estão em investigação.
O total de mortes subiu para 9.146. A marca representou um acréscimo de 7% em relação a ontem, quando foram contabilizados 8.536 falecimentos por covid-19. Deste total, 121 foram óbitos nos últimos três dias e o restante em dias anteriores mas confirmados nas últimas 24 horas. A letalidade está em 6,8%.
São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (3.206). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (1.394), Ceará (903), Pernambuco (845) e Amazonas (806).
Além disso, foram registradas mortes no Pará (410), Maranhão (305), Bahia (165), Paraná (104), Espírito Santo (155), Minas Gerais (106), Paraíba (101), Alagoas (98), Rio Grande do Sul (90), Rio Grande do Norte (76), Santa Catarina (63), Amapá (61), Goiás (44), Rondônia (37), Acre (36), Piauí (35), Distrito Federal (35), Sergipe (25), Roraima (14), Mato Grosso (13), Mato Grosso do Sul (10), e Tocantins (9).
Os estados com maior incidência (número de casos por um milhão de habitantes) são o Amapá (2.600), Amazonas (2.437), Acre (1.150), Roraima (1.684) Ceará (1.521) e Pernambuco (1.133).
Hoje, a equipe do Ministério da Saúde não concedeu entrevista coletiva sobre os dados ou participou da entrevista coletiva diária no Palácio do Planalto. O titular da pasta, Nelson Teich, apresentou o balanço de medidas em audiência virtual da Câmara dos Deputados.
CidadeMarketing com informações da Agência Estado.
A ÂNIMA HOLDING S.A.(“Ânima Educação”),em atendimento ao disposto na ICVM n° 358, de 3/1/2002, conforme alterada, comunica a seus acionistas e ao mercado em geral, que assinou nesta data, juntamente com sua subsidiária integral Brasil Educação S.A., um CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA E OUTRAS AVENÇAS e demais instrumentos conexos (“Contratos”), por meio dos quais celebrou negócio jurídico (“Transação”), que resultará na aquisição do controle do CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE VESPASIANO LTDA. (“CESUV”), sociedade mantenedora da Faculdade da Saúde e Ecologia Humana – FASEH.
Sobre a FASEH
A FASEH é uma instituição particular de ensino superior, localizada na cidade de Vespasiano-MG, no denominado vetor norte da área em expansão da região metropolitana de Belo Horizonte, muito próximo ao aeroporto internacional de Confins.Com 6 cursos autorizados em funcionamento, o destaque está no curso de Medicina, que possui 597 alunos (do total de 1034 alunos da IES), autorizado em 2003 e atualmente conta com 100 vagas, sendo considerado entre os melhores do país, com conceito de curso nota máxima, ou seja5,resultado de vistoria do Ministério da Educação realizada em 2018, destacando-se pela intensa utilização de tecnologia e equipamentos de ponta.A Faseh conta ainda com processo em tramitação junto ao MEC para aumento de 100 novas vagas para o curso de medicina.Além da Medicina, a IES conta com os cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Direito, Engenharia Civil e Engenharia de Produção, estando sua reputação principalmente estabelecida na área da saúde. Para a Ânima Educação, a integração da FASEH representa o fortalecimento da vertical de saúde, Inspirali, somando um curso de Medicina nota máxima do MEC, adicionando também diferencial estratégico na área da saúde e possível expansão do portfólio, como alavanca de valor incremental. Vimos também uma grande oportunidade de expandir, ainda mais, nossa presença em Minas Gerais, com captura imediata de sinergias,solidificando a liderança da Ânima Educação na região onde sua história começou há mais de 17 anos, com a marca UNA.A Receita Líquida estimada da FASEH para 2020 é de R$64,7 milhões e EBITDA ajustado de R$ 8,0 milhões.
Estrutura da Transação
Com a Transação a Ânima Educação adquiriu 100% das cotas da INOVATTUS EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA.(“INOVATTUS”),que, por sua vez, é detentora de 51% do capital social do CESUV, sociedade mantenedora da FASEH. A Transação envolveu, também, contratos já celebrados entre a INOVATTUS e vários sócios minoritários do CESUV, para aquisição de cotas que representam, respectivamente, 4,6%, 11,94% e 7,95% do capital social do CESUV. Com isso, a Ânima passará a deter o controle e administração isolada do CESUV, ainda que haja exercício do direito proporcional de preferência por parte dos dois sócios remanescentes. A Transação teve como parâmetro o valor equivalente a R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais) por cotado CESUV (capital social total é de 100.000 cotas)que venha a ser adquirida, alcançando um valor base de R$90,6 milhões, além de um prêmio de controlepela INOVATTUS equivalente R$ 18,3 milhões, valores que somados podem alcançar um total de R$108,9 milhões, caso os sócios remanescentes não exerçam o direito proporcional de preferência.Os valores serão pagos em 3 parcelas, sendo que a primeira pode chegar a R$ 55,9 milhões, por ocasião do fechamento, e duas parcelas vincendas, que poderão atingir a R$ 26,5 milhões cada, em 12 e 24 meses contados do fechamento, todas corrigidas pelo INPC. O Dr. Ricardo Queiroz Guimarães, médico, cientista renomado, que era o titular da INOVATTUS, além de continuar à frente do projeto da FASEH,passará a apoiar, alavancare fortalecer os projetos da Ânima na área de educação médica conduzidos por sua vertical de saúde, a INSPIRALI. A Transação considera, também, um earn-out ao Dr. Ricardo, da ordem de até R$ 63,5 milhões, a serem pagos em até 36 (trinta e seis) meses, dependendo de determinados resultados, metas e condições futuras. As despesas da Transação, envolvendo comissão pela intermediação do negócio e assessorias contábeis e jurídicas, serão da ordem de R$1,5,milhão.Mais informações sobre a FASEH e o racional da Transação podem ser encontrados na apresentação ao mercado disponível no site da Companhia e da CVM.
Direito de Retirada
Nos termos do artigo 256, inciso I, combinado com o parágrafo único, letra a, do artigo 247, ambos da Lei 6.404/76, conforme alterada, a Transação noticiada é relevante, pelo que, o contrato, acompanhado de laudo de avaliação, será submetido à ratificação da assembleia de acionistas, em atendimento ao disposto no parágrafo primeiro, do mesmo artigo 256, do mencionado diploma legal.
Outrossim, considerando o disposto no parágrafo segundo, do artigo 256, da Lei 6.404/76, conforme alterada, tendo em vista que o valor da Transação ultrapassa uma vez e meia o maior dos três valores de que trata o inciso II, do caput do mencionado artigo 256, o acionista dissidente da deliberação da assembleia que ratificar a Transação terá o direito de retirar-se da Companhia, mediante reembolso do valor de suas ações. Neste sentido, cumpre esclarecer que:
conforme disposto no parágrafo primeiro, do artigo 137, da Lei 6.404/76, conforme alterada, o acionista dissidente da deliberação da assembleia poderá exercer o direito de retirada, mediante o reembolso do valor das ações de que, comprovadamente, era titular na data de divulgação deste fato relevante. Assim, no caso concreto, poderão exercer o direito de reembolso os acionistas inscritos nos registros da Companhia na data da comunicação do fato relevante;
o valor do reembolso, nos termos do parágrafo primeiro, do artigo 45, da Lei 6.404/76, conforme alterada, e considerando que o Estatuto Social da Companhia não prevê de outra forma, será igual ao valor de patrimônio líquido constante do último balanço aprovado pela assembleia geral em 29/04/2020. Assim, o patrimônio líquido que servirá de base para o reembolso das ações deverá ser aquele do balanço de 31/12/2019, que é de R$ 690.435 mil. Dividindo-se o patrimônio líquido de 31/12/2019 pelas 79.286.001 ações da Companhia, teremos um valor de reembolso, por ação, de R$8,71;
em atendimento ao previsto no inciso IV, do artigo 137, da Lei 6.404/76, conforme alterada, o reembolso da ação deve ser reclamado à Companhia no prazo de 30 (trinta) dias contado da publicação da ata da assembleia geral que ratificar a Transação. Assim, após publicada a ata da assembleia geral que ratificar a Transação noticiada, os acionistas dissidentes deverão, no prazo de 30 (trinta) dias, notificar a Companhia reclamando seu reembolso, indicando quantidade de ações de sua titularidade na data da comunicação do fato relevante. Recebida referida notificação, a Companhia pagará o reembolso em até 72 (setenta e duas horas) contadas do final do prazo de 30 (trinta) dias.
A Companhia manterá o mercado informado acerca da evolução das matérias tratadas no presente fato relevante. A Ânima Educação contou com a assessoria dos escritórios: Pacheco Antunes & Carvalho, Catta Preta Leal Advogados e KLA Advogados.Por fim, ciente da responsabilidade em dar sequência a um dos melhores cursos de Medicinado Brasil, a Ânima Educação reitera seu compromisso em oferecer educação de mais alta qualidade em conjunto com toda comunidade da FASEH, acreditando ser este mais um importante passo no propósito de Transformar o País pela Educação.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) encaminhou, na manhã desta quarta-feira (6/5), um relatório ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), em resposta à solicitação do órgão realizada em 3 de maio. O documento consolida um posicionamento da Fiocruz a respeito da adoção de medidas rígidas de isolamento social no âmbito territorial do estado do Rio de Janeiro.
Com base em análises técnico-científicas e como parte de seu compromisso com a vida, com o Sistema Único de Saúde (SUS) e com a saúde da população, a Fiocruz considera urgente a adoção de medidas rígidas de distanciamento social e de ações de lockdown no estado do Rio de Janeiro, em particular na região metropolitana, visando à redução do ritmo de crescimento de casos e a preparação do sistema de saúde para o atendimento adequado e com qualidade às pessoas acometidas com as formas graves da Covid-19.
Os especialistas da instituição projetam que, caso não sejam tomadas medidas mais rígidas de distanciamento social no estado do Rio de Janeiro, haverá um agravamento da situação epidemiológica e de insuficiência de leitos no mês de maio de 2020, que pode se prolongar e levar a um número expressivo de mortes que poderiam ser evitadas.
Segundo o documento, as medidas de lockdown devem ser adequadas às realidades epidemiológicas e dos sistemas de saúde das diferentes das cidades do estado sem que, no entanto, sejam implantadas de forma isolada. Para eles, elas devem considerar não somente o número registrado de casos e óbitos, mas principalmente a tendência da epidemia em cada região do estado, a disponibilidade de leitos e equipamentos, a adequação do quadro de profissionais de saúde, bem como a adesão dos cidadãos e dos estabelecimentos comerciais e industriais a estas medidas.
O relatório considera ainda a importância de intensa articulação das diferentes esferas de governo para a implantação dessas medidas rígidas de isolamento no estado e da adoção de medidas de apoio econômico e social às populações vulneráveis, particularmente as que dependem de trabalho informal ou precário, bem como suporte a pequenas empresas que geram empregos e podem sofrer grande impacto da pandemia.
A Americanas escalou a jornalista e apresentadora Fernanda Gentil para ser a porta-voz do serviço de Entrega Rápida, que garante ao consumidor a entrega de itens essenciais no mesmo dia da compra. A ação também traz uma oportunidade para comerciantes de pequeno porte que estão com estabelecimentos fechados durante a pandemia, para que possam vender através do site ou app da marca, entregando os produtos no mesmo dia para os clientes e garantindo a continuidade de suas operações.
Em vídeo gravado de sua casa, Fernanda mostra que a entrega é rápida mesmo e destaca a facilidade que é entrar no app e encontrar tudo que precisa agora, como materiais de limpeza, alimentos, higiene pessoal e produtos de saúde. Além disso, ela ensina que o usuário precisa clicar em “compre e receba hoje”, colocar o CEP, escolher a loja mais próxima e concluir a compra para receber no mesmo dia. A campanha é assinada pela WMcCann Rio.
Em outro filme, a jornalista destaca o benefício para pequenos varejistas e empreendedores que quiserem vender na plataforma líder em e-commerce da América Latina e explica como é simples e rápido se cadastrar. Para quem ainda não vende através do site ou app da Americanas, é só acessar www.americanas.com.br e clicar na opção “Venda com a Gente”. Aqueles que já são parceiros da companhia é só habilitarem o serviço “Entrega na vizinhança”.
O “CNN Brasil Business” estreou na segunda-feira, dia 27 de abril, o podcast “O que eu Faço?”, comandado pelo diretor da plataforma CNN Business, Fernando Nakagawa, e pela apresentadora da CNN, Luciana Barreto.
O programa tira dúvidas sobre investimentos financeiros em tempos de crise e também orienta investidores que vivem o dilema do que fazer com seu dinheiro em face da instabilidade dos mercados durante a pandemia do novo coronavírus.
O projeto é uma parceria com o banco Santander, que indicará especialistas em mercado financeiro, fundos de investimentos e aplicações para orientar os ouvintes.
O primeiro episódio: “Reserva de emergência em tempos de COVID-19: como organizar e onde investir” já está no ar e aborda a importância de ter uma reserva de emergência, que sempre foi uma das premissas básicas de finanças pessoais. Em tempos de pandemia como a do novo coronavírus, que tem causado danos avassaladores a diversas economias mundiais, contar com esse montante extra é fundamental.
Estudo publicado no final de 2019 pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) mostra que apenas 1 a cada 10 brasileiros consegue guardar dinheiro todo mês.
Mas, afinal, por que é tão difícil estruturar uma reserva de emergência? O quanto devo guardar por mês? Onde investir esse montante? É sob essa temática que o Podcast “O que eu faço?” estreia.
No primeiro episódio, Fernando Nakagawa, e André Jankavski, editor-executivo do CNN Business, conversam com Luciane Effting, superintendente-executiva de investimentos do Banco Santander, a fim de encontrar a melhor maneira de organizar uma reserva de emergência e as principais dicas para investi-la.
“O que eu Faço?” estará disponível duas vezes por semana no site do CNN Brasil Business (cnnbrasil.com.br/business) e também em todas as plataformas de áudio.
O projeto permite ainda interação com o público por meio das redes sociais da CNN Brasil Business (@cnnbrasilbusiness) no Instagram, no Twitter e no Facebook. Com a hashtag #CNNoqueeufaço? os interessados podem enviar dúvidas que serão debatidas posteriormente no programa.
De acordo com pesquisa do Sebrae, que traz os principais impactos econômicos da COVID19 nos pequenos negócios, revela que no Brasil há mais de 13 milhões de pequenos negócios que empregam 21,5 milhões de pessoas, e 88% deles declarando terem tido queda no faturamento, mesmo com as vendas online terem crescido de 3,6%. É preciso ter flexibilidade e planejamento para se preparar para os próximos meses, e a busca por crédito e qualificação podem ser caminhos para aguentar a tempestade e se preparar para a retomada da normalidade.
Por isso, é hora ter calma e contar com seus parceiros e facilitadores que sempre estiveram do seu lado. É hora de ser “mais humano do que nunca”.
Para o vice-presidente de Negócios de Varejo, Carlos Motta, a campanha reforça atitudes que já estão presentes no dia a dia dos funcionários do Banco, que cuidam do que é valioso para as empresas clientes do BB, seja prorrogando parcelas, adiando o vencimento de boletos, oferecendo soluções de comércio exterior e capital de giro para folhas de pagamento e outros compromissos. “Temos funcionários qualificados e uma infinidade de soluções financeiras, que se aliam à conveniência dos nossos canais digitais e à segurança de tecnologias como o BB Code. Somos um Banco que o empresário pode contar, inclusive para atravessar esses momentos de adversidade”, afirma.
De acordo com o diretor de Marketing e Comunicação do BB, Alexandre Alves, a campanha tem o mote “mais humano do que nunca”. “O objetivo é reforçar o posicionamento do Banco do Brasil como o grande parceiro das MPE, principalmente neste momento em que elas mais precisam do nosso apoio devido às dificuldades causadas pela pandemia do novo coronavírus“.
A campanha, assinada pela Lew’Lara\TBWA, tem os próprios funcionários do banco como porta-vozes, o que reforça o fato de que os seus colaboradores estão sempre perto dos clientes, oferecendo o apoio necessário a este momento e isso o torna mais humano do que nunca. A captação, realizada pela CINE, foi feita remotamente para preservar a saúde de todos, seguindo as regras de isolamento social dos órgãos de saúde, a comunicação reforça o fato de que os seus colaboradores estão sempre perto dos clientes.
A comunicação ficará no ar até o final de maio e sua estratégia de atuação contempla um mix completo de meios, com filme de 30 segundos para TV aberta e fechada, rádio, mobiliário urbano, além de uma intensa entrega digital segmentada, com o intuito de fortalecer a marca com conteúdo apropriado para o segmento.
Também foram produzidos 12 filmes e conteúdos de suporte às principais dúvidas, para serem compartilhados pelo WhatsApp, esclarecendo as principais dúvidas levantadas pelo publico neste momento.
https://www.youtube.com/watch?v=VxQKnrcwtpE
FICHA TÉCNICA
Agência: Lew’Lara\TBWA
Cliente: Banco do Brasil
Produto: MPE
Título: Hangout
Chairman: Luiz Lara
CEO: Marcia Esteves
Diretor Executivo de Criação: Sleyman Khodor
Diretor de Criação: Vinicius Miike
Redação: Vinicius Miike e Cícero Fraga
Direção de arte: Bruno Jéfer
Business Leader: Patricia Andrade
Negócios: Wilson Negrini, Fernanda Lopes, Camila Tourinho e Tatiana Lucena
Estratégia: Renata Serafim, Samuel Haddad
Operações: Elise Passamani
Mídia: Vicente Varela, Eduardo Shinohara, Fernanda Tonelli, Luana Abrantes, Bárbara Souza, Juliana Jardim, Paloma Souza e Roberta Rosa
Produção de RTV: Izabel Soares
Produção: Julia Menescal
Produtora de imagem: Cine Cinematográfica
Direção: Lu Villaça
Produção Executiva: Raul Doria/Federico Calabia
Atendimento: Victoria Scaff e Bruna Chamlian
Produtor: Maran Poian
Montagem: Gabriel Lancman
Finalização: CINE X
Produtora de Som: Comando S Áudio
Diretor Musical: Serginho Rezende
Produção: Equipe Comando S
Atendimento: Elis Pedroso / Juliana Marchetti
Aprovação do Cliente: Alexandre Alves, Marcelo Mendonça, Emerson Muzi, Marcelo Fernandes, Gustavo Tocantins, Renata Barbosa, Lenícia Leal, Rafael Prandina e André Cabral
Presença marcante nos lares brasileiros há mais de 110 anos, a Pernambucanas entende perfeitamente o valor da família e dos laços afetivos. Em um momento que nos pede ainda mais união e reflexão, a rede varejista traz para este Dia das Mães um filme emocionante que procura mostrar a grandeza dos pequenos gestos e da simplicidade para expressar nossos sentimentos.
Nas últimas semanas, filhos de nossos colaboradores e clientes que estavam em casa foram convidados a retratar suas mães em ilustrações feitas por eles mesmos. Desde a criação manual, feita a lápis em papel, até o caráter autoral dos desenhos, todo o processo evoca um retorno às nossas raízes, ao que realmente importa, bem como reflete a pureza e a honestidade que são tão características das crianças.
O resultado não poderia ser diferente: retratos lúdicos que refletem a forma como os pequenos enxergam suas mães, estejam elas no papel de super-heroínas destemidas ou de figuras repletas de amor e carinho, traduzindo de maneira simples e genuína o maior amor do mundo.
A campanha de Dia das Mães será trabalhada nas plataformas digitais da Pernambucanas, contemplando Instagram, Facebook, IGTV e YouTube, a partir desta quarta-feira, 6 de maio.
Em 2019, o rendimento médio mensal real do trabalho do 1% da população com os rendimentos mais elevados era de R$ 28.659, o que corresponde a 33,7 vezes o rendimento dos 50% da população com os menores rendimentos (R$ 850).
Em 2019, a massa mensal de rendimento habitual foi de aproximadamente R$ 213,4 bilhões, 2,2% maior que a estimada para 2018 e 12,0% maior que a de 2012. Já a massa mensal de rendimento domiciliar per capita alcançou R$ 294,4 bilhões. A parcela dos 10% com os menores rendimentos da população detinha 0,8% dessa massa, enquanto os 10% com os maiores rendimentos detinham 42,9%.
O número de pessoas com rendimento de todos os trabalhos subiu de 43,4% da população (90,1 milhões) em 2018 para 44,1% (92,5 milhões) em 2019.
Já a aposentadoria ou pensão era recebida por 14,7% da população em 2019, mantendo estabilidade em relação a 2018 (14,6%) e subindo 1,6 ponto percentual em relação a 2012 (13,1%).
O rendimento médio real de todas as fontes, após subir 2,8% em 2018 (para R$ 2.247), manteve-se praticamente inalterado em 2019 (R$ 2.244). O Sudeste registrou o maior valor (R$ 2.645), seguido pelo Sul (R$ 2.499) e pelo Centro-Oeste (R$ 2.498), enquanto os menores valores estavam no Nordeste (R$ 1.510) e no Norte (R$ 1.601).
Em 2019, permanecem as grandes discrepâncias entre o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos das pessoas brancas (R$ 2.999), pardas (R$ 1.719) e pretas (R$ 1.673). Também perduram as diferenças de gênero: o rendimento de todos os trabalhos dos homens (R$ 2.555) é 28,7% mais alto que o das mulheres (R$ 1.985).
O rendimento médio dos trabalhadores com ensino superior completo (R$ 5.108) era, aproximadamente, 3 vezes maior que o daqueles com somente o ensino médio completo (R$ 1.788) e cerca de 6 vezes o daqueles sem instrução (R$ 918).
O percentual de domicílios atendidos pelo Bolsa Família caiu de 13,7% em 2018 para 13,5% em 2019. Em 2012, 15,9% dos domicílios do país recebiam o Bolsa Família. Já o BPC-LOAS era recebido em 3,7% dos domicílios do país em 2019, percentual praticamente igual ao de 2018 (3,6%) e 1,1 ponto percentual acima do de 2012 (2,6%).
O Índice de Gini do rendimento domiciliar per capita teve ligeira queda entre 2018 e 2019, variando de 0,545 para 0,543. Já o Gini para o rendimento de todos os trabalhos ficou estável em 0,509 no mesmo período, mantendo-se no maior nível, desde 2012.
Essas e outras informações fazem parte do módulo Rendimento de Todas as Fontes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.
Em 2019, havia 209,5 milhões de pessoas residentes no País, sendo que o Sudeste concentrava a maior parte da população (42,2%) e o Centro-Oeste (7,7%), a menor parte. Os demais representam 27,2% (Nordeste), 14,3% (Sul) e 8,6% (Norte).
Os que possuíam algum tipo de rendimento eram 131,2 milhões (62,6% da população), tendo o Sul apresentado o maior percentual em todos os anos da série (68,1%), enquanto Norte (54,5%) e Nordeste (58,5%), os menores.
14,7% da população recebem aposentadoria ou pensão
O contingente de pessoas que possuíam rendimento de todos os trabalhos subiu de 43,4% da população (90,1 milhões) em 2018 para 44,1% (92,5 milhões) em 2019. Já o percentual com rendimento proveniente de outras fontes passou de 24,9% (51,8 milhões) para 25,1% (52,7 milhões) no período.
A região Sul tem o maior percentual de pessoas com rendimento habitualmente recebido de todos os trabalhos (49,1%) e o segundo maior percentual com rendimento proveniente de outras fontes (26,5%). Por outro lado, o Nordeste permaneceu com o menor percentual de pessoas com rendimento recebido de todos os trabalhos (36,6%) em 2019 e o maior percentual daquelas que recebiam de outras fontes (28,4%).
Entre as outras fontes, a aposentadoria ou pensão alcançou 14,7% da população em 2019. Houve certa estabilidade nesse índice em relação a 2018 (14,6%), mas alta de 1,6 ponto percentual em relação a 2012 (13,1%). Para esta categoria, o maior percentual está no Sul (18,3%) e o menor no Norte (8,8%).
Seguro-desemprego, programas de transferência de renda do governo e rentabilidade da poupança (outros rendimentos) são alguns dos rendimentos de 7,8% dos brasileiros; pensão alimentícia, doação ou mesada, de 2,5%; e aluguel e arrendamento, de 2,1%..
Os percentuais de pessoas que recebiam outros rendimentos se destacaram no Norte (10,2%) e no Nordeste (12,1%) com valores superiores à média do País (7,8%). No Norte, inclusive, esse percentual foi superior ao dos que recebiam quaisquer das outras fontes de rendimento não oriundas do trabalho, o que não é observado nas demais regiões.
Rendimento de todas as fontes do Sudeste é 75,2% maior que o do Nordeste
O rendimento médio real de todas as fontes manteve estabilidade. O valor teve crescimento de 5,0% de 2012 a 2014, passando de R$ 2.150 para R$ 2.258; queda de 3,1% em 2015, passando para R$ 2.188 e se mantendo relativamente estável até 2017; e alta de 2,8% em 2018, quando passou de R$ 2.185 para R$ 2.247. Em 2019, ficou em R$ 2.244.
O Sudeste registrou o maior valor (R$ 2.645), seguido pelo Sul (R$ 2.499) e pelo Centro-Oeste (R$ 2.498). Já os menores valores foram verificados no Nordeste (R$ 1.510) e no Norte (R$ 1.601), com diferenças acima de R$ 1 mil em relação às demais regiões.
De 2018 para 2019, houve redução de 6,4% no rendimento de todas as fontes no Norte e aumento de 3,1% no Nordeste. Nas demais regiões as variações ficaram abaixo de 1,0%.
Já o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos foi de R$ 2.308 em 2019. O maior valor da série ocorreu em 2014, quando foi de R$ 2.364. Após queda de 4,1% em 2015 (R$ 2.267), ficou praticamente estável nos anos de 2016 e 2017, registrou expansão de 2,3% em 2018 (R$ 2.317) e teve recuo (R$ 2.308) em 2019.
Nordeste (R$ 1.588) e Norte (R$ 1.687) também registraram os menores valores para o rendimento habitual do trabalho, ao passo que as Regiões Sudeste (R$ 2.650), Centro-Oeste (R$ 2.506) e Sul (2.549), os maiores.
Já o rendimento médio mensal real proveniente de outras fontes acumulou ganho de 1,9% de 2012 (R$ 1.442) a 2015 (R$ 1.469). Em 2016, registrou perda de 1,2% (R$ 1.452), que foi revertida nos dois anos seguintes, atingindo valor médio de R$ 1.534 em 2018 e R$ 1.539 em 2019. O Norte registrou a menor média (R$ 1.014) e o Sudeste (R$ 1.891), a maior, em 2019.
A aposentadoria ou pensão foi a categoria de maior média dentre as outras fontes (R$ 1.963), em todas as regiões. O Centro-Oeste apresentou o maior valor (R$ 2.403) e o Nordeste, o menor (R$ 1.625). O crescimento dessa categoria de rendimento entre 2018 e 2019 foi de 1,1% e de 8,5% em relação a 2012.
Os rendimentos provenientes de aluguel e arrendamento tiveram valor médio de R$ 1.679, apresentando queda de 0,7% frente a 2018 e de 5,0% frente a 2012. A pensão alimentícia, doação ou mesada de não morador totalizavam, em média, R$ 642, valor 2,6% menor que o estimado para 2018 e 6,3% maior no confronto com 2012.
Já as pessoas que declararam possuir outros rendimentos, recebiam em média R$ 606, que representam estabilidade em relação a 2018 (0,3%) e queda (10,4%) frente a 2012. O valor dos outros rendimentos foi maior na Região Sudeste (R$ 888) e menor na Região Nordeste (R$ 396).
Rendimento domiciliar per capita tem trabalho como principal fonte
O rendimento médio mensal domiciliar per capita em 2019 foi 72,5% composto por rendimento de todos os trabalhos. Os 27,5% provenientes de outras fontes se dividiam em rendimentos de aposentadoria ou pensão (20,5%) em sua maioria, mas também em aluguel e arrendamento (2,5%), pensão alimentícia, doação ou mesada (1,1%) e outros (3,4%).
Até 2014 houve aumento da parcela do rendimento de todos os trabalhos no rendimento domiciliar per capita, quando atingiu 75,2%. A partir de 2015, aumentou a parcela relativa a outras fontes de rendimento, motivado pelo comportamento de alta das aposentadorias e pensões, que alcançou 20,5% em 2018 e 2019.
A participação do rendimento de todos os trabalhos foi mais baixo no Nordeste (65,8%) e mais alto no Centro-Oeste (76,3%). Já o rendimento proveniente de aposentadoria ou pensão teve menor participação no Norte (16,7%) e Centro-oeste (17,5%) e maior no Nordeste (25,5%), no Sul (20,4%) e no Sudeste (19,7%).
O rendimento médio mensal real domiciliar per capita foi de R$ 1.406 em 2019, contra R$ 1.387 em 2018. O Norte e o Nordeste apresentaram os menores valores (R$ 872 e R$ 884) e o Sudeste, o maior (R$ 1.720).
De 2018 para 2019, apenas a região Norte apresentou redução no rendimento médio domiciliar per capita (-5,3%). Já o Nordeste obteve o maior incremento no período (4,5%).
Gini do rendimento domiciliar per capita tem ligeira queda
Em 2019, o índice de Gini do rendimento médio mensal real domiciliar per capita para o Brasil foi estimado em 0,543. Entre 2012 e 2015 houve redução do índice de Gini do rendimento domiciliar per capita (de 0,540 para 0,524), que foi revertida a partir de 2016, quando o índice aumentou para 0,537, chegando ao maior valor da série em 2018 (0,545).
A Região Nordeste tinha a maior desigualdade medida pelo índice de Gini em 2019 (0,559), e foi a única onde o índice cresceu, entre 2018 e 2019. A Região Sul apresentou o menor índice (0,467) e a Região Norte apresentou a maior redução no período (de 0,551 para 0,537).
Gini do trabalho se mantem no maior nível da série
O índice de Gini do rendimento médio mensal real habitualmente recebido de todos os trabalhos foi de 0,509 em 2019. Entre 2012 e 2015 houve uma tendência de redução deste indicador, passando de 0,508 para 0,494. A partir de 2016, entretanto, o índice voltou a aumentar para 0,501, valor no qual se manteve em 2017, chegando a 0,509 nos dois últimos anos da série.
As Regiões Sul (0,451) e Centro-Oeste (0,485) apresentaram os menores índices e, na Região Nordeste, ele alcançou 0,531 em 2019. De 2018 para 2019, as Regiões Norte (de 0,517 para 0,504) e, em menor medida, Sudeste (de 0,508 para 0,504) e Centro–Oeste (de 0,486 para 0,485) tiveram redução desse indicador, enquanto nas Regiões Nordeste e Sul houve elevação do índice, com destaque para a primeira, que passou de 0,520 para 0,531.
Pessoas pretas têm rendimento 27,5% menor que a média nacional
O rendimento médio mensal real de todos os trabalhos dos homens (R$ 2.555) é cerca de 28,7% mais alto que o das mulheres (R$ 1.985) na média brasileira. No Norte e no Nordeste, as diferenças de rendimento entre os sexos são bem menores: R$ 1.736 contra R$ 1.608 no primeiro e 1.683 contra R$ 1.456 no segundo. No Sul, a diferença é a maior: R$ 2.894 dos homens contra R$ 2.107 das mulheres.
Há discrepâncias também entre o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos das pessoas brancas (R$ 2.999), pardas (R$ 1.719) e pretas (R$ 1.673). Em 2019, as pessoas de cor branca apresentaram rendimentos 29,9% superiores à média nacional (R$ 2.308), enquanto as pardas, 25,5% inferiores e as pretas, 27,5% inferiores.
Ensino superior eleva renda em até 3 vezes em relação a quem só tem ensino médio
Quanto maior o nível de instrução, maior o rendimento. As pessoas que não possuíam instrução apresentaram o menor rendimento médio (R$ 918). Por outro lado, o rendimento das pessoas com ensino fundamental completo ou equivalente foi 60,3% maior, chegando a R$ 1.472. Por fim, aqueles que tinham ensino superior completo registraram rendimento médio aproximadamente três vezes maior (R$ 5.108) que o daqueles que tinham somente o ensino médio completo (R$ 1.788) e cerca de seis vezes o daqueles sem instrução.
Massa de rendimento do Sudeste é três vezes maior que a de outras regiões
Em 2019, o rendimento médio mensal real habitualmente recebido de todos os trabalhos resultou em uma massa mensal de rendimento 2,2% maior que a estimada para 2018, ficando em aproximadamente R$ 213,4 bilhões. A massa de rendimento teve movimento de expansão entre 2012 e 2014, de queda entre 2015 e 2017 e de recuperação de 6,2% entre 2017 e 2019. Frente a 2012, a massa de rendimento registrou expansão de 12,0%.
O Sudeste registrou a maior massa de rendimento mensal em 2019 (R$ 111,5 bilhões), seguida pelo Sul (R$ 37,4 bilhões), cujo valor, no entanto, correspondia a um terço do registrado na primeira. A menor massa foi registrada no Norte (33,1 bilhões).
Já a massa mensal de rendimento domiciliar per capita alcançou R$ 294,4 bilhões em 2019, ao passo que em 2018, esse valor foi de R$ R$ 288,1 bilhões. A parcela dos 10% com os menores rendimentos da população detinha 0,8% da massa. Por outro lado, os 10% com os maiores rendimentos detinham 42,9%, parcela que foi superior à dos 80% da população com os menores rendimentos (41,5%).
O Sudeste apresentou a maior massa de rendimento domiciliar per capita do país (R$ 151,9 bilhões), o que correspondia a 51,6% da massa total e cerca de três vezes a massa do Sul (R$ 50,9 bi) ou do Nordeste (R$ 50,3 bi). A massa do Norte (R$ 15,8 bi), a menor do país, representou 10,4% da do Sudeste e, a do Centro-Oeste (R$ 25,5 bi), 16,8%.
Entre 2018 e 2019, apenas a Região Norte apresentou redução na massa de rendimento domiciliar per capita (-4,0%), ao passo que a Região Nordeste foi a que apresentou maior crescimento (5,1%), seguida pela Região Sul (3,2%).
Rendimento do 1% mais rico da população é 33,7 vezes o dos 50% mais pobres
Metade dos trabalhadores com menores rendimentos receberam, em média, R$ 850. Em relação a 2018, esse rendimento ficou praticamente estável (R$ 851); já na comparação com 2012, registrou-se aumento de 4,3% na média nacional (R$ 815).
Na análise regional, observam-se diferenças importantes na ordem de grandeza dos rendimentos locais. O Sul (R$ 1.102), em 2019, apresentou a maior média de rendimento habitual do trabalho para a metade da população com menor rendimento, e Norte (R$ 633) e Nordeste (R$ 569), as menores. Entre 2018 e 2019, apenas o Norte não apresentou aumento neste indicador (queda de 5,0%). Entre as demais regiões, o Sul apresentou o maior crescimento do rendimento médio dos 50% da população com menores rendimentos (9,0%).
A análise da concentração de rendimento mostrou, em 2019, que as pessoas que estavam no último percentil de rendimento, ou seja, aquelas que faziam parte do 1% da população com rendimentos mais elevados (cujo rendimento médio mensal real era R$ 28.659) recebiam, em média, 33,7 vezes o rendimento da metade da população com os menores rendimentos (R$ 850) – a segunda maior razão da série, ficando abaixo apenas da estimada para 2018 (33,8 vezes).
De 2012 para 2019, as classes compostas pelos 20% com menores rendimentos registraram variação negativa, sobretudo a primeira faixa (queda de 3,0%); já aquelas de 20% a 30% em diante tiveram ganhos que chegaram a 8,5% para este grupo e a 6,3% para a parcela de 1% da população com rendimentos mais elevados.
Por outro lado, na comparação entre 2018 e 2019, as duas primeiras classes de rendimento (até 10%) apresentaram crescimento em torno de 1,5%, havendo uma oscilação nas classes subsequentes com uma pequena redução do rendimento da parcela de 1% da população com rendimentos mais elevados (-0,5%).
Indicador de desigualdade permanece no nível mais alto da série
O índice de Gini é um indicador que mede concentração e desigualdade econômica e varia de 0 (perfeita igualdade) até 1 (máxima concentração e desigualdade). Quando calculado para o rendimento médio mensal recebido de todos os trabalhos, ele se manteve em 0,509 em 2019. O índice tinha caído entre 2012 (0,508) e 2015 (0,494), mas subiu para 0,501 em 2016, mantendo-se o valor em 2017, e depois para 0,509 em 2018.
O Sul (0,451) e o Centro-Oeste (0,485) apresentaram os menores índices e o Nordeste o maior (0,531). De 2018 para 2019, o Norte (de 0,517 para 0,504) e, em menor escala, o Sudeste (de 0,508 para 0,504) e o Centro-Oeste (de 0,486 para 0,485) tiveram redução desse indicador, enquanto no Nordeste e no Sul houve elevação do índice, com destaque para a primeira, que passou de 0,520 para 0,531.
Já o índice de Gini do rendimento domiciliar per capita para o Brasil foi estimado em 0,543 – uma queda com relação ao maior valor da série, de 0,545 em 2018. O Nordeste, com a maior desigualdade (0,559), foi a única região onde houve aumento do índice em 2019. Por outro lado, o Sul apresentou o menor índice (0,467) e o Norte a maior redução (de 0,551 para 0,537).
Acesso a bens e serviços é menor entre beneficiários de programas do governo
No Brasil, 13,5% dos domicílios particulares permanentes recebiam, em 2019, dinheiro referente ao Programa Bolsa Família, contra 13,7% em 2018. Esta proporção era de 15,9% dos domicílios em 2012 e vem se reduzindo a cada ano.
As regiões Norte e Nordeste tinham as maiores proporções de domicílios com beneficiários do programa: 25,0% e 27,6%, respectivamente. Por outro lado, o Sul tinha a menor proporção (4,7%). O Nordeste sofreu a maior redução proporcional (-6,1%) de domicílios com beneficiários do programa entre 2012 e 2019.
O Benefício de Prestação Continuada (BPC-LOAS) era recebido por 3,7% dos domicílios do país em 2019, percentual praticamente igual ao de 2018 (3,6%) e 1,1 ponto percentual acima do de 2012 (2,6%).
O Norte e o Nordeste novamente apresentaram os maiores percentuais (6,0% e 5,6%, respectivamente). Mas, entre 2012 e 2019, houve aumento na proporção de domicílios com beneficiários do BPC em todas as regiões, sobretudo no Norte (2 pontos percentuais).
O rendimento mensal domiciliar per capita nos domicílios que recebiam o Programa Bolsa Família foi de R$ 352 e naqueles que não recebiam foi de R$ 1.641. Para os domicílios que recebiam o BPC-LOAS o rendimento médio domiciliar per capita foi de R$ 755 e, para os que não recebiam, R$ 1.433.
O acesso a serviços básicos nos domicílios que recebiam algum programa também era diferente daqueles que não recebiam. Entre aqueles com o Bolsa família, por exemplo, 39,5% tinham esgotamento sanitário com rede geral ou fossa séptica ligada a rede geral, já nos domicílios que não recebiam 72,2% tinham o serviço.
O mesmo comportamento foi verificado em relação à posse de bens, principalmente máquina de lavar e microcomputador. Enquanto entre os domicílios que recebiam o Bolsa Família em 2019, 32,0% tinham máquina de lavar e 12,6% tinham microcomputador, entre os que não recebiam 71,4% tinham máquina e 45,6%, computador.
Rendimento médio mensal real domiciliar per capita e posse ou acesso a bens ou serviços por recebimento de programas sociais do Governo Federal
Posse ou acesso a bens ou serviços
Recebimento de programas sociais do governo federal
Recebe Bolsa Família
Não recebe Bolsa Família
Recebe BPC-LOAS
Não recebe BPC-LOAS
Rendimento médio mensal real domiciliar per capita (1)
352
1641
755
1433
Acesso aos serviços (%)
Abastecimento de água de rede geral
71,6
87,7
80,2
85,7
Esgotamento sanitário com rede geral, rede pluvial ou fossa ligada à rede