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YouTube Shorts homenageia Arthur Friedenreich, o Tigre, e chama a atenção no Dia da Consciência Negra

Em um dia em que a conversa girava em torno de futebol, a busca pelo jogador aumentou 1400% em relação à última semana com ação envolvendo artistas e influenciadores, como Djonga, Iza e Fioti

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Para celebrar o Dia da Consciência Negra, que neste ano dividiu a data com a abertura do maior evento esportivo do planeta, o YouTube Shorts resgatou a história de Arthur Friedenreich, o Tigre, grande futebolista brasileiro que, em 1921, não pôde participar da equipe brasileira simplesmente por ser negro. Além de criar uma camisa especial comemorativa para ressaltar a importância do Tigre para o mundo do futebol, o YouTube Shorts promoveu também uma série de conteúdos para contar a história do ídolo e um manifesto que destaca a influência da trajetória dess atleta na construção da luta contra o racismo no Brasi..

Em um dia em que a conversa girava em torno do futebol, o YouTube Shorts colocou o combate ao racismo em pauta. Como resultado da campanha, as buscas no Google pelo primeiro grande craque brasileiro, Arthur “O Tigre” Friedenreich, aumentaram em mais de 1400% na última semana.

A ação contou também com a participação de artistas e influenciadores, que vestiram a camisa e relembraram a história do Tigre. Rapidamente, a Camisa do Tigre se tornou item de desejo entre as pessoas impactadas através das redes sociais, comentários buscando mais informações e pontos de venda invadiram a internet e os perfis dos criadores de conteúdo.

O rapper Djonga, importante voz na luta antirracista, é o responsável por contar a história do Tigre no vídeo manifesto que foi produzido pelo YouTube Shorts. “O objetivo do material é, além de trazer luz à história desse grande ídolo do esporte, ressaltar a importância do Dia da Consciência Negra, para que a data não fosse ofuscada pelo início do maior evento do ano”, afirma Samanta Yokota, Gerente de Marketing do YouTube Brasil. Além do cantor, nomes importantes como Iza, Mc Soffia, Fioti, Tasha e Tracie, Luane Dias, Léo Bronks e Jean Paulo, entre outros, também vestiram a camisa do Tigre para espalhar a mensagem.

Para encerrar a homenagem em grande estilo, o YouTube Shorts fará uma exposição celebrando Arthur Friedenreich a partir do dia 25/11, no Museu do Futebol, em São Paulo. Além de painéis expondo sua história de vida e um espaço interativo onde será possível assistir ao vídeo manifesto, a exibição contará com uma réplica customizada pelo artista Massai da taça do torneio sul-americano em que o Tigre foi impedido de participar. O YouTube Shorts também irá garantir dez ônibus para levar cerca de 400 crianças de instituições sem fins lucrativos para conhecer a exposição do Tigre e o Museu.

A criação da campanha ficou por conta da Media.Monks Brasil, em parceria com o YouTube Creative Studio e a empresa de marketing de influência Black Influence.

Sobre Arthur Friedenreich

Em 1921, às vésperas da disputa do torneio sul-americano que foi realizada na Argentina, o presidente do Brasil à época, Epitácio Pessoa, determinou que apenas atletas brancos fossem convocados para a equipe brasileira, a fim de “preservar a reputação do país no exterior”. Por conta dessa determinação, Arthur Friedenreich, o maior jogador brasileiro no período, foi impedido de compor o time para representar o Brasil, que perdeu a competição naquele ano. Ao todo, Tigre marcou 595 gols em 650 jogos em sua carreira, atingindo uma média de gols maior que o próprio Pelé.

“Arthur Friedenreich foi um dos maiores jogadores do futebol brasileiro e sua história tem um significado enorme, já que marcou a luta contra o racismo e legado esportivo do país. Com esta campanha, salientamos a necessidade de fazer este tipo de retratação histórica, destacando O Tigre como um símbolo de todas as pessoas que ainda lutam contra injustiças sociais”, diz Samanta Yokota. “O YouTube permite que as pessoas contem suas histórias e as mostrem para todo o mundo. O que estamos fazendo com esse projeto é aproveitar essa potência da plataforma para relembrar a história desse jogador que foi colocado à margem dos holofotes e trazê-la com destaque para a discussão sobre justiça racial”, conclui.

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