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Fundo JBS pela Amazônia apoia operação de fábrica de açaí de produtores cooperados do Amapá

Fábrica localizada em Macapá (AP) oferecerá oportunidade de crescimento para cooperativa de produtores do Arquipélago do Bailique e do Beira Amazonas

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Uma fábrica de açaí de produtores cooperados, que acaba de ser inaugurada em Macapá, será operada a partir de 2022 com o apoio do Fundo JBS pela Amazônia ao Projeto Economias Comunitárias Inclusivas. A fábrica chega para acelerar a Amazonbai, uma cooperativa de produtores de açaí que residem e produzem no chamado Arquipélago do Bailique, um conjunto de oito ilhas localizado na Foz do Rio Amazonas, e na região do Beira Amazonas, no leste do estado do Amapá.

Amazonbai atualmente é composta por 132 cooperados que atuam dentro do conceito de produção ambientalmente sustentável, respeitando a preservação do bioma nativo. Esse manejo, que é cuidadosamente realizado pelos próprios produtores, resulta em uma polpa de açaí mais pura, que atende aos melhores padrões de qualidade e de concentração do mercado. Agora, com a fábrica de açaí recém inaugurada, os cooperados poderão chegar a uma nova e mais rentável fatia do mercado, com a comercialização diretamente da polpa, acessando indústrias, varejistas e chegando até a vendas diretas para o consumidor final.

Com a fábrica, a estimativa de produção para 2022 será de 377 mil litros de polpa de açaí e a expectativa é que ela estará apta para comercializar seus produtos já em janeiro de 2022. Além disso, com o apoio do Fundo, o planejamento é que a Amazonbai possa expandir as suas atividades e chegar a cerca de 240 cooperados.

“Com a fábrica, nossa intenção é levar a polpa de açaí, produzida com o nosso próprio esforço e cuidados especiais de manejo, aos consumidores de outras regiões e estados. Não vamos mais vender apenas o fruto de açaí, mas o produto final, de valor agregado. Isso vai ser transformador para todos os cooperados”, destaca Amiraldo Picanço, presidente da Amazonbai.

“Oportunidades como essas, que ajudam a transformar verdadeiramente a vida de pequenos produtores da região amazônica, são justamente o que buscamos no Fundo. Nosso papel é oferecer condições para o crescimento sustentável e o desenvolvimento socioeconômico da região. Por isso, estamos muito satisfeitos pela conquista da Amazonbai”, destaca Joanita Maestri Karoleski, presidente do Fundo JBS pela Amazônia.

Para apoiar a operação da fábrica, o Fundo aportará o total de R$ 7 milhões nos próximos três anos. O objetivo é garantir as bases necessárias para que os cooperados possam amadurecer seus processos produtivos e perdurar ao longo do tempo. O apoio do Fundo JBS à região, porém, não se resume apenas à Amazonbai. No total, serão aportados cerca de R$ 15,9 milhões nos próximos anos em ações vinculadas ao Projeto Economias Comunitárias Inclusivas, que incluem oficinas de capacitação profissional, instalação de estruturas para tratamento de água na região e o incentivo para o aumento da participação de mulheres e jovens nas atividades relacionadas à cadeia do açaí, entre outras.

Uma das frentes desse aporte, inclusive, prevê apoio para a operação de duas escolas-família para atender os filhos das famílias cooperadas da Amazonbai. Pelo projeto, cerca de 5% do resultado da cooperativa será utilizado para apoiar o funcionamento e o custeio dos espaços. “Com a escola, será oferecido ensino de qualidade aos filhos dos produtores que hoje não têm acesso ou que precisam se locomover por quilômetros de barco para poder estudar”, informa Rosana Blasio, gerente-executiva do Fundo JBS pela Amazônia. “Isso nos enche de orgulho, pois investir em educação é uma das expectativas do Fundo”, complementa.

Amazonbai é referência sustentável  

O apoio do Fundo JBS pela Amazônia à Amazonbai se explica também pelas diversas práticas sustentáveis da cooperativa, que possui o único açaizal certificado pela Forest Stewardship Council (FSC®), o selo verde mais reconhecido no mundo e que oferece anuência em boas práticas para instituições em mais de 75 países e em todos os continentes. “Essa certificação é um grande reconhecimento, já que o nosso açaí é cultivado da forma mais natural possível, sem o uso de agrotóxicos, máquinas e fertilizantes, além de ser manejado apenas pelos produtores”, alegra-se Amiraldo Picanço (Presidente da Amazonbai).

O selo FSC garante que todas as etapas do processo de cultivo do açaí foram feitas respeitando a legislação brasileira, os direitos dos trabalhadores e com todo o cuidado com a preservação do meio ambiente. “Estamos muito animados para apoiar o funcionamento da fábrica de açaí da Amazonbai. Esse suporte chega para consolidar o elo entre o Fundo e a cooperativa, contribuindo diretamente para a conservação da floresta e para a geração de renda à comunidade local”, completa Rosana.

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