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Instituto TIM inscreve até hoje projetos universitários que contribuam com os desafios do Brasil pós-pandemia

Academic Working Capital priorizará iniciativas focadas na resolução de problemas do país causados ou potencializado pela crise da Covid-19;

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Divulgação

Hoje (19) é o último dia para inscrição de TCCs com potencial de virar start-ups tecnológicas no programa Academic Working Capital (AWC), do Instituto TIM. A seleção para 2021 privilegiará projetos com soluções inovadoras para os problemas gerados pela covid-19 em áreas como saúde, educação, geração de renda, comunicação e mobilidade urbana. As inscrições devem ser feitas pelo site awc.institutotim.org.br.

O AWC oferece apoio financeiro, técnico e de negócios para estudantes transformarem o TCC em start-ups de base tecnológica. Desde 2015, o AWC já apoiou o desenvolvimento de quase 150 projetos inovadores, com a participação de cerca de 400 estudantes.

— A pandemia, ao mesmo tempo em que colocou o mundo em uma crise, acelerou a transformação digital, que pode ser justamente a chave para enfrentarmos os desafios do novo normal. O Academic Working Capital estimula os universitários brasileiros a terem um papel transformador nessa nova realidade. O programa mostra que a tecnologia é habilitadora de mudanças importantes e os auxilia a vislumbrar novas oportunidades de carreira nesse percurso — destaca o presidente do Instituto TIM, Mario Girasole.

Também focado nas transformações urgentes que a sociedade precisa promover, o Instituto TIM reforçou o compromisso com a diversidade no novo edital do AWC: gênero e raça são critérios de desempate na seleção dos projetos. Os grupos com maior diversidade entre seus integrantes poderão ser beneficiados, o que incentiva a participação feminina e de negros no programa.

Outra mudança está no cronograma do AWC: as atividades se estenderão até maio do que ano vem. Podem se inscrever estudantes de qualquer área da graduação, com iniciativas voltadas para soluções tecnológicas ou de inovação. Os grupos devem ter até quatro integrantes, todos na universidade e com pelo menos um dos membros fazendo o trabalho de conclusão de curso (TCC). As vagas são para jovens de todo o Brasil

Os autores dos projetos selecionados terão orientação técnica e de negócios, participarão de workshops virtuais e serão acompanhados semanalmente à distância por monitores do AWC.

No fim do ciclo, participam de uma feira de investimentos, onde poderão apresentar suas soluções para profissionais do mercado e investidores-anjo.

Histórias de sucesso

O AWC atua junto a universitários em final de graduação, uma abordagem única no universo dos programas de fomento, estimulando o jovem a considerar um negócio próprio como alternativa de carreira. Em cinco anos, mais de 30 start-ups foram constituídas. A primeira delas, a Mvisia, acaba de ser comprada por uma multinacional brasileira que atua no segmento de máquinas elétricas. A WEG deterá 51% do capital social da empresa formada no programa de 2015, enquanto os seus criadores, ex-alunos do AWC, ficarão com 49%.

Outro destaque é a SDW — Safe Drinking Water For All, start-up socialtech formada em 2018, quando alunos de universidades da Bahia e Ceará se uniram no AWC para desenvolver o Aqualuz. O dispositivo que utiliza a radiação solar para tornar potável a água de poços ou cisternas levou sua idealizadora, Anna Luísa Beserra, até a ONU: a estudante baiana foi uma das vencedoras do Jovens Campeões da Terra, premiação da Organização das Nações Unidas voltada empreendedores de até 30 anos com ideias inovadoras para o futuro do planeta.

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