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30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente ganham campanha e mobilização digital

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Os 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no próximo dia 13 de julho, vão ser celebrados com uma campanha sobre direitos da infância e da juventude lançada pelo projeto Crescer sem Violência – parceria entre Fundação Roberto Marinho, por meio do Canal Futura, Childhood Brasil e UNICEF Brasil. A campanha destaca a importância do ECA para os Direitos Humanos no Brasil e como o documento inspirou a regulação de proteção às crianças e aos adolescentes em vários países.

A iniciativa contará com mobilização digital, série de vídeos, história em quadrinhos e uma peça inédita de animação sobre o tema com os personagens da série audiovisual “Que corpo é esse?”, parte do Crescer sem Violência.

Pela primeira vez, o projeto vai adaptar seus conteúdos de forma a atender aos refugiados no Brasil: em parceria com a Plataforma R4V – página brasileira desenvolvida pela ONU e pala sociedade civil que traz a público os dados mais recentes sobre o fluxo de venezuelanos no país – a peça de animação e a história em quadrinhos comemorativa dos 30 anos do ECA terão versão em português e em espanhol, mostrando de forma lúdica a rede de proteção à infância e à adolescência. Com versão para distribuição digital e impressa, a revista em quadrinhos vai poder ser acompanhada também em tirinhas no Instagram, no perfil dos parceiros do projeto. 

Já a série de vídeos “O ECA também é você”, veiculado no Futura e nas redes sociais das instituições parceiras, vai destacar em depoimentos reais o impacto do ECA na atuação de profissionais em diferentes segmentos, desde médicos até agentes de segurança pública, passando por psicólogos e professores. Todos os conteúdos estarão disponíveis no site www.crescersemviolencia.org.br.

Programação no Futura

A data também será lembrada com uma edição especial do programa Debate e no Minuto Futura, no Canal Futura, no próximo dia 14 de julho. O Debate analisa as principais conquistas e desafios nessa trajetória, e os impactos da pandemia para a rede de proteção de direitos das crianças e adolescentes. O programa vai ao ar às 21h e também ficará disponível no Futura Play.

Para falar sobre o contexto de construção do estatuto e as mudanças na legislação ao longo dos anos, o apresentador Cristiano Reckziegel conversa com a diretora presidente do Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Rio de Janeiro (CEDECA), Maria América Diniz, e com Pedro Hartung, coordenador do Programa Prioridade Absoluta do Instituto Alana.

O Debate também ouviu quem está na linha de frente da luta pela garantia de direitos de crianças e adolescentes: Margarida Prado de Mendonça, presidente da Comissão de Direito Socioeducativo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e o conselheiro tutelar do Recife (PE) André Torres. A diretora da Plan International Brasil, Cynthia Betti, também é uma das convidadas e fala sobre os riscos enfrentados pelas meninas em tempos de isolamento social.

Sobre o projeto Crescer sem Violência

Parceria da Childhood Brasil, UNICEF Brasil e Canal Futura, o projeto Crescer Sem Violência tem como objetivo disseminar informações de qualidade e metodologias para enfrentamento deste tema de modo informativo, atraente e sem expor crianças e adolescentes.

Em diferentes partes do país, o Crescer Sem Violência conta com ações presenciais de capacitação de educadores e profissionais da rede de proteção à criança e ao adolescente e distribuição de material pedagógico formando uma grande rede de mobilização. O projeto conta ainda com três séries audiovisuais: “Que Exploração É Essa?”, “Que Abuso É Esse?”, “Que Corpo É Esse?”.

Sobre a Childhood Brasil

A Childhood Brasil é uma organização brasileira que faz parte da World Childhood Foundation, instituição internacional criada em 1999 pela Rainha Silvia da Suécia.  O seu foco de atuação é a proteção da infância e adolescência contra o abuso e a exploração sexual. A organização se tornou referência no país por desenvolver e apoiar projetos que vêm transformando a realidade da infância brasileira vulnerável à violência, dando visibilidade e dimensão ao problema, implantando soluções efetivas adotadas por setores empresariais, serviços públicos e educando a sociedade em geral. Para mais informações, acesse o site: www.childhood.org.br.

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