A Prudence, marca de preservativos, desenvolveu o Prudence Extra Texturizado. O produto conta com duas texturas – pontilhada e ondulada – e tem formato anatômico, afirma a empresa. O preservativo será comercializado em embalagens com três unidades, com preço sugerido ao consumidor final de R$ 4,50, e com seis unidades, distribuído com valor sugerido de R$ 8,00. Atualmente, a marca possui cerca de 30 produtos em seu portfólio.
Para a Prudence, sexo bom é aquele que se faz com proteção, diversão e sensualidade. Líder do mercado de preservativos a quase dois anos*, além de ser dona do maior portfólio de produtos, a marca financia projetos relacionados a educação sexual e prevenções a ISTs/AIDS no Brasil e no mundo.
*Fonte: Dados Nielsen Retail Index 2.0, Volume (unidades) Base Preservativos Masculinos / TOTAL BRASIL – INA + INFC – Nov/Dez 2016 a Mai/Jun 2018.
Serviço
Prudence Extra Texturizado: disponível em embalagens com três e seis unidades. Preço sugerido: R$4,50 (embalagem com 3 unidades) e R$ 8,00 (embalagem com 6 unidades).
Gil Giardelli, professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT), apresentou cases em palestra na Casa Firjan
Foto: Paula Johas
Inteligência artificial, realidade virtual e equipamentos ultramodernos, como drones, já estão no dia a dia de empresas que inovam para se manter no mercado. Na palestra “Organizações em tempos exponenciais: como se adaptar à velocidade das mudanças”, realizada na Casa Firjan, na terça-feira (14/08), grandes indústrias apresentaram suas estratégias de adaptação à nova economia. Gil Giardelli, professor convidado de instituições como a Universidades de Stanford e o Massachusetts Institute of Technology (MIT), apresentou dezenas de exemplos para demonstrar que o futuro proporcionado pela inteligência artificial já chegou.
O debate integrou o ciclo de palestras que a Casa Firjan promove sobre a nova economia, às terças-feiras. Acesse aqui a programação. A Casa Firjan também oferece cursos e um FabLab, espaço para desenvolvimento de projetos colaborativos. Confira aqui tudo o que o a Casa Firjan oferece, como se inscrever nas atividades e horários de funcionamento.
No evento do dia 14 à noite, os cases citados por Giardellli foram de combustível à base de borra de café – um resíduo antes sem finalidade, que passou a alimentar 40% dos ônibus de dois andares de Londres –, ao design biológico, que permite a fabricação de tijolos que não deixarão rejeitos de construção na natureza. “A mudança é tão rápida que a empresa que não encarar a inovação estará se matando”, sentenciou.
Paulo César Carneiro Bueno, gerente industrial da Gerdau, contou que a centenária empresa desenvolveu programas que culminaram com a aplicação pioneira de conceitos de indústria 4.0 no setor siderúrgico. As inovações incluem o uso de drones para estoque de matérias-primas, um aplicativo que agenda as movimentações de carga e descarga dos produtos e a realidade virtual para treinamentos de segurança.
Outra novidade é o uso de inteligência artificial na classificação de sucata, o que reduziu a execução desse trabalho em 93 horas por mês. “Somos pioneiros na aplicação da inteligência artificial na siderurgia mundial, buscando transformar a Gerdau para termos mais 100 anos de história”, frisou Bueno.
Abertura a startups
A BR Distribuidora busca inovar para se aproximar do cliente. Para isso, criou um aplicativo que permite, por exemplo, enviar pedidos para suas lojas de conveniência, enquanto o consumidor abastece o carro no posto. Aspen Andersen, CIO da empresa, citou também o Edital de Inovação para a Indústria – Desafio de Startups Petrobras Distribuidora, lançado este ano com o objetivo de estimular soluções a serem alavancadas pelos Institutos de Inovação da Firjan SENAI. “Com essa iniciativa, a empresa se abre ao mercado para encontrar soluções não só com sua força de trabalho interno”, explicou.
A Cisco tem longo histórico de ações voltadas à inovação. O que mudou, segundo Eugenio Pimenta, diretor do Centro de Inovações da empresa, foi a escala das mudanças, em tempos exponenciais. Fazem parte da estratégia da multinacional a aquisição de tecnologia desenvolvida por terceiros, ações em parceria e o investimentos em venture capital (fundos voltados para o empreendedorismo).
A moeda norte-americana terminou o pregão de hoje (15) em alta de 0,87%, cotada a R$ 3,9007 para venda, atingindo o maior valor desde 5 de julho quando fechou a R$ 3,9344. O mercado financeiro manteve suas atenções ao cenário turco, após o governo local anunciar que dobraria a taxação de produtos americanos, como resposta a tensão entre os dois países.
O Banco Central brasileiro segue com a política de ofertar e vender swaps cambiais tradicionais, sem efetuar nenhum leilão extraordinário de venda futura da moeda norte-americana para conter sua alta.
O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerrou o dia em baixa de 1,94%, com 77.077 pontos. A queda da Bovespa foi acompanhada pela baixa dos papéis de empresas de grande porte, as chamadas blue chips, que fecharam em baixa, como Petrobras registrando desvalorização de 4,65% e Vale com queda de 4,45%.
O Grupo Abril emitiu nota informando que entrou com pedido de recuperação judicial nesta quarta-feira (15). O pedido é um mecanismo previsto em lei para tentar reequilibrar as contas da empresa.
Veja abaixo a íntegra do comunicado da Abril:
O Grupo Abril comunica que protocolou na data de hoje um pedido de recuperação judicial de suas empresas na vara de recuperação judicial e falências de São Paulo, conforme definido nos artigos 47 e 48 da Lei 11.101/2005. Esse pedido engloba todas as companhias operacionais do Grupo, incluindo a Abril Comunicações e as empresas de distribuição de publicações, agrupadas dentro da Dipar Participações, e de distribuição de encomendas Tex Courier. Esse movimento se deve à necessidade do grupo em buscar proteção judicial para a repactuação de seu passivo junto a bancos e fornecedores e, dessa forma, garantir sua continuidade operacional.
Nos últimos anos, o setor vem passando por uma profunda transformação tecnológica que afetou fortemente as empresas de mídia, no Brasil e no mundo, com impacto na circulação de revistas e na receita de publicidade. A Abril vem se ajustando a essa nova realidade através de redução de custos e despesas. Recentemente, promoveu uma ampla adequação de seu portfolio de produtos buscando um equilíbrio econômico-financeiro.
Porém, uma situação de instabilidade junto a seus credores e ações abruptas de restrição de seu capital de giro levaram o grupo a seguir pelo caminho da proteção judicial. A Abril reforça que continuará operando normalmente e fornecendo a seus leitores produtos de alta qualidade editorial, em compromisso com sua história na imprensa brasileira e em respeito aos seus públicos e parceiros.
Junte cinco tampinhas amarelas com impressão vermelha, uma embalagem retornável vazia, e troque grátis por uma garrafa retornável cheia do mesmo tamanho. Com uma mecânica simples, a promoção “Junte e Troque” está de volta e oferece vantagens para os fãs de Coca-Cola, Fanta e Guaraná Jesus. Cerca de 20 mil pontos de venda por todo o Brasil estão envolvidos na iniciativa desenvolvida pela agência Brunez.
Ao propor a troca de tampinhas por uma garrafa retornável, a campanha incentiva tanto o público quanto comerciantes a adotar ou reforçar um hábito que, além da economia, também gera diversos benefícios ao meio ambiente – cada garrafa retornável é reutilizada até 20 vezes, garantindo menos embalagens produzidas e descartadas por ano.
Promoção ‘Junte e Troque’ oferece vantagens para os fãs de Coca-Cola, Fanta e Guaraná Jesus
“Nosso foco é fortalecer uma proposta que promove os momentos com a família e os amigos aliando, ainda, economia e cuidado com o meio-ambiente. Quem participa da ação tem a oportunidade de comprar Coca-Cola, Fanta ou Guaraná Jesus de forma mais acessível e sustentável”, diz o gerente sênior de Operações, Diogo Gioia.
Fazem parte da promoção Coca-Cola Original, Coca-Cola Sem Açúcar, Fanta Laranja, Fanta Uva, Fanta Guaraná e Guaraná Jesus, nas embalagens RefPET 1,5L e RefPET 2L, e garrafa de vidro de 1l nas regiões que comercializam essa versão.
O filme mostra o almoço em família com Coca-Cola. Quando o refrigerante acaba, a mãe pede ao filho que vá trocar a garrafa vazia por uma nova. Ele, já atento à promoção, leva a garrafa com as cinco tampinhas necessárias para a troca até o ponto de venda mais próximo, resgatando assim a nova garrafa de um jeito fácil e prático. A WMcCann assina a campanha.
Ficha técnica
Promoção
Agência de Promoção: Brunez
Aprovação cliente: Luciano Luccas
Campanha
Agência: WMcCann
Cliente: Coca-Cola
Produto: Retornáveis
Nome da campanha: Coca-Cola Retornáveis Promoção Junte & Troque
Aprovação pelo cliente: Selman Careaga, Beatriz Bottesi, Keila Marconi e Augusto Veríssimo.
CCO: Washington Olivetto
VP Criação: Guime Davidson
Direção de criação: Nicolás Romanó
Criação: Alexandre Xela Oliveira, Rafael Dyer, Cadu Andrekowisk
VP Executivo: Marcio Borges
Planejamento: Debora Nitta, Luiza Portella, Hugo Rodrigues e Gabriella Kubik,
Atendimento: Fabricio Aurichio, Patrícia Lopes, Camila Felix e Carolina Bernando
Mídia: André Simões, Elton Baesso, Caroline Gayo, Regis Rabelo, Ana Alberine, Lorena Dias, Caio Couto, Maria Galvão e Sofia Rambo.
VP de Produção: Marcelo Hack
RTV: Juliana Lutterbach e Ana Borges
Produtora do filme: ParanoidBR
Diretor: Pedro Coutinho
Atendimento Produtora: Gabriel Dagostini
Diretor de Fotografia: Will Etchebehere
Pós-produção: ClanVFX
Produtora de Som: Sonido
Trilha sonora : Geraldo Côrtes
Direção Musical: Lucas Duque
Locutor: Luciano Gatti
Produção Gráfica: Ricardo Rodrigues
Art Buyer: Ana Bandarra, Juliana Lutterbach e Ana Borges
Fotógrafo: Rudy Hühold.
Tratamento de imagem: Ciro Sollero
Produtora de Som: Sonido
Produção Digital: Paulo Pacheco, André Nagae e Kaori Oshiro
Projetos: Jaqueline Travaglin, Erika Casal e Mylena Moraes
Em 2016, surgiu na M. Dias Branco, na unidade de Jaboatão dos Guararapes (PE), a ideia de transformar resíduo de varredura das produções de biscoito e macarrão em um subproduto, o farelo, que passou a ser produzido em dezembro de 2017 e comercializado para empresas de fabricação e distribuição de ração animal a partir do primeiro semestre deste ano.
De acordo com Daniella Pessoa, Gerente de Meio Ambiente, “essa ação gera uma diminuição no impacto ambiental, com a redução na geração de resíduos sólidos, aumentando a sustentabilidade do processo e agregando valor comercial ao produto. Ao transformarmos resíduo em farelo, tivemos um aumento de 650% no valor do produto, uma redução de 15% na geração de resíduos sólidos, além da redução do volume de resíduos destinados através de terceiros.”
Entre a ideia e a realização desta ação, voltada para a maior sustentabilidade dos processos da companhia, houve um longo percurso. Após trocar experiências com outras empresas, realizar estudo de viabilidade de projeto e consultar o Ministério da Agricultura, a unidade realizou análises do novo produto que estava sendo criado, definiu e montou o processo de fabricação, os modelos das embalagens e validou os documentos necessários.
Para registrar os novos produtos originados do que antes seria resíduo industrial, a empresa recebeu diversas fiscalizações, até chegar a um modelo de produto e de processo de fabricação completamente aprovado para o atendimento das legislações e exigências do Ministério da Agricultura e Pecuária de Abastecimento – MAPA.
O processo de transformação começa com o recolhimento dos resíduos gerados ao longo do processo de fabricação, o farelo é direcionado para a área de fabricação do subproduto, onde é moído, peneirado e ensacado. As embalagens possuem lote, data de fabricação e prazo de validade, garantindo a sua rastreabilidade. Os produtos finais lançados a partir daí são Farelo de Biscoito Doce, Farelo de Biscoito Salgado, Farelo de Macarrão e Farelo de Macarrão Instantâneo.
Todo esse projeto foi liderado pelo setor de Meio Ambiente e teve apoio de diversas outras áreas, como P&D, Comercial, Qualidade, Financeiro, Logística e PCP. “Todos os projetos relacionados à área estão alinhados com a Política do Sistema de Gestão Industrial da M. Dias Branco. O foco é a redução da geração de resíduos para proteger o meio ambiente, não esquecendo da premissa dos 3R, reduzir, reutilizar e reciclar, que serve como norteador de todas as nossas ações”, explica Shirley Mello, Coordenadora de Meio Ambiente da unidade.
Entre os principais compromissos ambientais da M. Dias Branco estão a redução de resíduos sólidos em todas as suas unidades. Entre 2014 (ano-base) e 2017, o percentual de resíduos destinados a aterros sanitários caiu de 14,6% para 11%. A empresa tem também programas de redução de consumo e reuso de água, reciclagem e monitoramento de efluentes, entre outros.
A Autoridade Nacional de Proteção de Dados, a ser criada pelo governo federal após a sanção da Lei Geral de Proteção de Dados, poderá ficar subordinada ao ministério da Justiça ou à pasta ligada à pesquisa e ciência. O texto foi sancionado nesta terça-feira (14) pelo presidente Michel Temer, que justificou o veto a esse trecho afirmando haver “vício de iniciativa”.
De acordo com o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, não há vaidade de nenhum ministério quanto a essa questão. “Existem alguns que entendem que o ministério da Justiça é o mais adequado, outros que entendem que talvez o mais adequado seria a área da pesquisa, inovação e ciência, para que haja um permanente acompanhamento e também porque as transformações das tecnologias estão mais afeitas a esse ministério. O nosso objetivo maior é que essa lei e a agência sejam um legado que contribuam para o desenvolvimento do país, e no caso específico dessa lei, para a segurança dos dados, no mundo digital”, afirmou.
A nova legislação estabelece regras para o tratamento de informações individuais por empresas e instituições públicas. Ao sancionar a lei, Temer vetou o trecho que criava a autoridade, que será responsável por fiscalizar as obrigações das empresas quanto à proteção dos dados. A questão “formal”, mencionada pelo presidente, diz respeito à necessidade de que órgãos reguladores sejam implantados por iniciativa do Poder Executivo, e não do Congresso Nacional.
“Algumas poucas vozes legitimamente discordam e querem que haja esse debate”, disse Kassab, ao justificar o veto.
De acordo com o subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Gustavo Rocha, a decisão pelo veto foi tomada depois de muito debate e discussão, e o governo encaminhará o assunto por meio de projeto de lei ou medida provisória.
Independência
Para a professora do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e especialista em proteção de dados, Laura Schertel Mendes, é fundamental que o órgão tenha independência e conte com conselheiros com mandato. Além da autoridade, foi vetado também a criação do Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade, órgão auxiliar que seria composto por 23 membros, entre integrantes do Poder Público, empresariado e entidades da sociedade.
“A lei só vai ser eficaz se a gente tiver uma autoridade com um tripé: poder sancionatório, independência com autonomia funcional e expertise. Isso só pode ser garantido se uma parte da autoridade ficar na administração indireta, se conselheiros tiverem mandato, isso é fundamental de ser assegurado”, avaliou.
Entenda
A legislação, que entrará em vigor daqui 18 meses, é discutida desde 2010 e iguala o Brasil a mais de 100 países que já possuem norma sobre o assunto, alterando o cotidiano de usuários, empresas e do Poder Público, como mostrou a Agência Brasil.
O texto disciplina a forma como as informações são coletadas e tratadas, especialmente em meios digitais, como dados pessoais de cadastro ou até mesmo textos e fotos publicadas em redes sociais.
Temer vetou também parte das sanções previstas no texto, como a suspensão do funcionamento de bancos de dados ou da atividade de tratamento, além de alguns dispositivos relacionados ao tratamento de dados pelo Poder Público, como requisitos para o uso compartilhado de informações de cidadãos.
De acordo com Gustavo Rocha, não há vedação à forma como o Poder Executivo deve encaminhar a proposta ao Congresso. Ele explicou que mesmo que fosse elaborada uma medida provisória, as novas regras só vão entrar em vigor daqui a um ano e meio, como prevê a nova lei.
Além da autoridade e do conselho, outros ajustes de redação que foram objetos de veto serão elaborados pelo governo, “o mais breve possível”, nas palavras do ministro Kassab.
Roseann Kennedy faz mediação das entrevistas com candidatos a presidência.
Crédito: Marcelo Camargo / Agência Brasil
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) realiza uma série de entrevistas com os candidatos à Presidência da República, a partir desta sexta-feira, dia 17 de agosto. Com o objetivo de debater as propostas de governo dos candidatos, as entrevistas irão ao ar até o dia 12 de setembro, de segunda a sexta-feira, a partir das 17h30, sempre ao vivo, pela TV Brasil, Rádio Nacional e Agência Brasil e pela rede de emissoras públicas de todo o país.
A articulação da série foi feita pela Diretoria de Jornalismo da EBC com as assessorias dos partidos que lançaram pré-candidatos a presidente. Assessores das legendas participaram de uma reunião, no último dia 9 de julho, para acertar as regras das entrevistas e definir a ordem de participação dos candidatos.
Ficou decidido que a sabatina será sempre na sede da EBC, em Brasília, com a participação de profissionais da TV Brasil, Rádio Nacional e Agência Brasil. O programa terá como âncora a jornalista Roseann Kennedy e será dividido em três blocos de 15 minutos cada um. O conteúdo ficará disponível nos canais da EBC para retransmissão.
O candidato do Novo, João Amoêdo, abre a série de entrevistas no dia 17 de agosto. Como o sorteio foi feito antes do período das convenções, não haverá entrevistas nos dias reservados aos pré-candidatos não confirmados por seus partidos.
A assessoria do candidato Henrique Meirelles (MDB) fez contato com a Diretoria de Jornalismo da EBC para informar sobre um problema de agenda no 16 de agosto, data que havia sido sorteada para a entrevista. A sabatina foi remarcada para 24 de agosto, data inicialmente prevista para o pré-candidato do Solidariedade, Aldo Rebelo. O partido, no entanto, acabou decidindo não lançar candidato à Presidência.
A mudança garante o objetivo da série de entrevistas, que é levar à população as propostas e ideias de todos os candidatos, ao vivo, enriquecendo o debate dos grandes temas nacionais.
Apesar de terem enviado representantes à reunião na EBC, os candidatos Geraldo Alckmin (PSDB) e Jair Bolsonaro (PSL) ainda não confirmaram a presença.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) lançou nesta terça-feira, 14 de agosto, a pesquisa “Pobreza na Infância e na Adolescência” e fez um alerta: 61% das crianças e dos adolescentes brasileiros são afetados pela pobreza, em suas múltiplas dimensões. O estudo mostra que a pobreza na infância e na adolescência vai além da renda. Além de a pobreza monetária, é preciso observar o conjunto de privações de direitos a que meninas e meninos são submetidos.
“Incluir a privação de direitos como uma das faces da pobreza não é comum nas análises tradicionais sobre o tema, mas é essencial para dar destaque ao conjunto dos problemas graves que afetam as possibilidades de meninas e meninos desenvolverem o seu potencial e garantir o seu bem-estar”, explica Florence Bauer, representante do UNICEF no Brasil. Nesse estudo, foram analisados a renda familiar de crianças e adolescentes e o acesso deles a seis direitos: educação, informação, proteção contra o trabalho infantil, moradia, água e saneamento. A ausência de um ou mais desses seis direitos coloca meninas e meninos em situação de “privação”. Os direitos de crianças e adolescentes são indivisíveis e têm que ser garantidos em conjunto.
Os resultados mostram que, no Brasil, 32 milhões de meninas e meninos (61%) vivem na pobreza, em suas múltiplas dimensões. Desses, 6 milhões são afetados somente pela pobreza monetária. Ou seja, vivem em famílias monetariamente pobres, mas têm os seis direitos analisados pelo estudo garantidos. Outros 12 milhões, além de viver na pobreza monetária, têm um ou mais direitos negados, estando em uma situação de privação múltipla. E há ainda 14 milhões de meninas e meninos que, embora não sejam monetariamente pobres, têm um ou mais direitos negados. Somando esses dois últimos grupos, o País conta com quase 27 milhões de crianças e adolescentes (49,7% do total) com um ou mais direitos negados, em situação de “privação”.
No conjunto de aspectos analisados, o saneamento é a privação que afeta o maior número de crianças e adolescentes (13,3 milhões), seguido por educação (8,8 milhões), água (7,6 milhões), informação (6,8 milhões), moradia (5,9 milhões) e trabalho infantil (2,5 milhões).
As privações de direito também afetam de forma diferente cada grupo de meninas e meninos brasileiros. Os adolescentes têm mais direitos negados (58% para o grupo de 11 a 13 anos, e 59,9% para os de 14 a 17 anos) que as crianças mais jovens (39,7% para o grupo de até 5 anos e 45,5% para as crianças de 6 a 10 anos). Moradores da zona rural são mais afetados de privações do que aqueles da zona urbana. Crianças e adolescentes negros sofrem mais violações do que meninas e meninos brancos, reflexo da discriminação racial e exclusão que muitas crianças e muitos adolescentes sofrem no Brasil. Moradores das regiões Norte e Nordeste enfrentam mais privações do que os do Sul e Sudeste.
E, conforme crescem, crianças e adolescentes vão experimentando um número maior de privações. Muitas meninas e muitos meninos estão expostos a mais de uma privação simultaneamente. Em média, elas e eles tiveram 1,7 privação. Há 14,7 milhões de meninas e meninos com apenas uma, 7,3 milhões com duas e 4,5 milhões com três ou mais privações. Neste último grupo, existem 13,9 mil crianças e adolescentes que não têm acesso a nenhum dos seis direitos analisados pelo estudo, estão completamente à margem de políticas públicas.
Compreender cada uma dessas dimensões é essencial para desenhar políticas públicas capazes de reverter a pobreza na infância e na adolescência. O UNICEF convida gestores públicos da União, dos Estados e municípios a utilizarem esse estudo como uma ferramenta para pensar respostas precisas e oportunas para crianças e adolescentes no Brasil. E espera que ele sirva de inspiração para que outras análises sejam realizadas no País. Entre os próximos passos, o UNICEF sugere:
Crianças e adolescentes como prioridade – Incluir as crianças e os adolescentes como prioridade absoluta no Plano Plurianual (PPA) 2020-2023, contribuindo para o alinhamento das metas do País com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), entendida como uma boa oportunidade para avançar no alcance dos ODS relacionados à infância e à adolescência até o ano de 2030.
Institucionalizar o monitoramento das privações – Incluir as privações múltiplas sofridas por crianças e adolescentes nas medições oficiais realizadas pelos órgãos estatais oficiais, de modo a ter um monitoramento periódico da pobreza na infância e na adolescência no País.
Usar esse estudo para políticas e orçamentos – Utilizar a análise das privações múltiplas na infância e na adolescência para monitorar a situação de meninas e meninos brasileiros. Com base nos dados, elaborar planos de desenvolvimento capazes de garantir que políticas e programas sejam apropriados para os diferentes públicos-alvo, de acordo com as necessidades de cada grupo de meninas e meninos, nas diferentes áreas e regiões do País. Com base nas informações, planejar melhor as necessidades financeiras dos programas e políticas voltados a crianças e adolescentes, de modo que os recursos públicos sejam alocados de maneira apropriada nos orçamentos federal, estadual e municipal.
A Campanha Nacional de Vacinação contra sarampo e pólio acaba de ganhar um apoio de peso: a personagem Mônica, embaixadora do UNICEF no Brasil, empresta sua força para alertar os pais e responsáveis que a vacinação é um direito da criança e um dever da família, da sociedade e do Estado. Por meio de postagens nas redes sociais do UNICEF e da Mauricio de Sousa Produções, Mônica e outros personagens criados por Mauricio de Sousa levarão mensagens de conscientização sobre a importância de imunizar as crianças, incentivando os adultos a levar seus filhos e filhas de 1 a 4 anos aos postos de vacinação durante a campanha.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite e o sarampo vai até o dia 31 de agosto. O Dia D de mobilização nacional será no sábado 18 de agosto, quando os mais de 36 mil postos estarão abertos. A meta do Ministério da Saúde é vacinar, pelo menos, 95% dos 11,2 milhões de crianças de 1 a 4 anos de idade e evitar o retorno da pólio e reemergência do sarampo, doenças já eliminadas no Brasil, mas que podem retornar caso a cobertura fique abaixo da meta.
“Como pai de 10 filhos, sei da importância da vacinação para que as crianças cresçam saudáveis e livres de doenças sérias. Como embaixadora do UNICEF, Mônica cumpre seu papel de alertar os pais para esse direito das crianças”, afirma o desenhista Mauricio de Sousa, “pai” da Mônica e de outros 400 personagens.
Para a chefe de Saúde e HIV/Aids do UNICEF no Brasil, Cristina Albuquerque, o engajamento de Mônica na Campanha de Vacinação vai ser fundamental. “Há mais de uma década como embaixadora do UNICEF no Brasil, Mônica vem falando diretamente com as crianças sobre os seus direitos. Mas ela também fala com a criança que existe em cada mãe e cada pai brasileiro, que cresceram lendo os gibis de Mauricio de Sousa. E por isso, estamos especialmente entusiasmados com o envolvimento dela nesta nossa mobilização”.
“Estamos preocupados com a queda na cobertura de vacinação no Brasil. Vacinar as crianças é a melhor forma de prevenir doenças que podem até matar. A vacina é um direito de cada criança e um dever legal dos pais, da sociedade e do Estado”, completa Cristina.