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Vale anunciou que famílias de vítimas fatais em Brumadinho/MG vão receber apoio psicológico e uma doação de 100 mil reais

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Reprodução

Em entrevista coletiva concedida na segunda-feira (28) pelo Diretor Executivo de Finanças e Relações com Investidores, Luciano Siani Pires, a Vale anunciou novas medidas de apoio financeiro e psicológico às famílias das vítimas e de redução dos impactos causados pelo rompimento da Barragem I da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). Essas ações, deliberadas pela Diretoria Executiva, somam-se aos esforços que vêm sendo realizados pela empresa no atendimento aos atingidos pela ruptura da barragem, ocorrida na última sexta-feira.


Diretor Executivo da Vale anuncia medidas de apoio a familiares


Medidas de contenção
A empresa anunciou um projeto para a construção de diques na região da mina em Brumadinho com o objetivo de conter sedimentos provenientes da lama, com a contratação de projetista que atuou no caso da ruptura da barragem da Samarco. Uma inspeção de campo foi conduzida hoje para acertar detalhes do projeto.

Como medida preventiva, a Vale vai instalar, a partir de amanhã, uma membrana para a retenção de sedimentos em local próximo à captação de água da cidade de Pará de Minas, a cerca de 40 km de Brumadinho. “Nosso objetivo é que não haja nenhuma interrupção no abastecimento de água do município”, explicou Luciano Siani Pires

Outra medida realizada foi uma visita de campo ao longo do Rio Paraopeba, junto com a equipe da Samarco, para definir a construção de uma barreira de contenção de sedimentos.

Ajuda financeira para as famílias
A Vale está oferecendo uma doação de R$ 100 mil para cada uma das famílias das vítimas fatais e não localizadas, independentemente de serem ou não empregados da Vale. “Isso nada tem a ver com indenizações, que precisam ser feitas em conjunto com as autoridades”, afirmou Siani Pires.

Apoio psicológico
A Vale vai contratar uma equipe de profissionais do hospital Albert Einstein, sediado em São Paulo, que incluirá especialistas em trauma, luto e catástrofes. Eles se juntarão aos 100 profissionais de saúde da empresa que estão no local, prestando auxílio às famílias dos atingidos.

Compensação financeira ao Município de Brumadinho
Mesmo com a paralisação das atividades da mina Córrego do Feijão, a Vale vai manter o pagamento da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) ao município de Brumadinho. “A cidade de Brumadinho não vai perder nenhum royalty”, disse Siani Pires, acrescentando que a arrecadação do município no ano passado foi de aproximadamente R$140 milhões.

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Polícia Civil de Minas Gerais apresenta nova fase de identificação das vítimas em Brumadinho

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Divulgação

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou ontem segunda-feira (28) que os procedimentos para identificação das vítimas fatais do rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, foram iniciados logo após a confirmação da ocorrência do evento e estão ocorrendo dentro do prazo.
Neste momento todos os esforços e recursos dos órgãos técnicos da PCMG estão sendo empregados para que as vítimas fatais sejam identificadas e liberadas aos seus familiares no menor espaço de tempo.

Para tornar mais eficiente os trabalhos, algumas metodologias de análise serão implementadas a partir da próxima quarta-feira (30), entre elas, a genética forense (DNA) e odontologia legal (arcada dentária), iniciando uma nova fase no processo de identificação por meio da complementação das informações de referência já iniciadas junto aos familiares pela Academia da Polícia Civil (Acadepol).

“Desde sábado já cadastramos quase 500 famílias de desaparecidos na Acadepol. Importante frisar, contudo, que pode haver duplicidade de registros, uma vez que familiares diferentes de um mesmo desaparecido por vezes realizam o cadastro em momentos distintos. A Polícia Civil já está processando esses dados para divulgar uma relação precisa dessa triagem”, destacou a Diretora da Acadepol, Delegada-Geral Cinara Maria Moreira Liberal.

Para atualização dos dados, os familiares das vítimas fatais serão convidados, via contato telefônico, a comparecerem ao Centro de Comando da Acadepol, localizado na Rua Oscar Negrão de Lima, 200 ¿ Prédio B, sala 6 – Nova Gameleira, Belo Horizonte/MG, em dia e horário agendados.

Conforme enfatizou o Superintendente de Polícia Técnico-Científica, médico-legista Thalles Bittencourt de Barcelos Bittencourt, a Polícia Civil está fazendo todo o esforço necessário para conseguir uma rápida identificação das vítimas, em vista do sofrimento dos familiares, sem contudo ferir os devidos protocolos médico-legais de modo a garantir a precisão das perícias. “É muito importante dizer que os corpos já liberados do IML aos familiares foram identificados com rapidez e eficácia pelo primeiro passo, que é a papiloscopia (comparação das digitais)”, explicou.

Segundo Bittencourt, a nova fase a ser seguida, portanto, visa à identificação dos corpos das vítimas que podem chegar ao IML com múltiplas lesões, o que é comum nesse tipo de evento como o de Brumadinho. “Por isso, estamos nos adiantando para complementar os cadastros e agilizar o processo de identificação”, afirmou o Superintendente. Ele lembrou que a coleta para exame de DNA é realizada pelo mucosa oral (boca), com equipamento próprio, e não oferece riscos ou desconforto aos familiares.

A Polícia Civil informa, ainda, que não é necessário que o familiar se desloque à Acadepol ou ao IML antes de receber a ligação telefônica para o agendamento. Em caso de dúvidas, poderá ser encaminhado e-mail para dvibrumadinho@gmail.com.

Orientações sobre o que deverá ser levado pelo familiar (por exemplo: fotografias, radiografias, objetos de uso pessoal da vítima) e sobre o transporte (Brumadinho-ACADEPOL-Brumadinho) serão passadas via telefone, conforme cada caso.

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Três funcionários da Vale e dois engenheiros terceirizados são presos visando apurar responsabilidade criminal no rompimento da barragem em Brumadinho, Minas Gerais

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) deflagraram na manhã desta terça-feira, 28 de janeiro de 2019, operação com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão e mandados de prisão temporária, visando apurar responsabilidade criminal pelo rompimento de barragens existentes na Mina Córrego do Feijão, mantida pela empresa Vale.

O pedido formulado pelo MPMG foi feito por intermédio da Promotoria de Justiça da Comarca de Brumadinho, da Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente das Bacias dos Rios das Velhas e Paraopeba e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e pelo Grupo Especial de Promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (GEPP), no âmbito de força-tarefa específica. Em Minas, a operação contou com o apoio das Polícias Militar e Civil do Estado e, ainda, com atuação do Ministério Público de São Paulo (MPSP), por meio do Gaeco daquele estado, e teve como propósito o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão e de cinco mandados de prisão temporária expedidos pelo Juízo da Comarca de Brumadinho, deferindo requerimento ministerial.

Dos cinco alvos da operação, dois tinham domicílio em São Paulo e os demais residem na região metropolitana de Belo Horizonte.

A prisão foi decretada pelo prazo de 30 dias e todos os presos serão ouvidos pelo MPMG, em Belo Horizonte. Foram presos três funcionários da Vale diretamente envolvidos e responsáveis pelo empreendimento minerário e seu licenciamento. Além disso, foram presos engenheiros terceirizados que atestaram a estabilidade da barragem, em data recente. Os documentos e provas apreendidas também serão encaminhados ao Ministério Público para análise.

O MPF, pela Procuradoria da República em Minas Gerais, e a PF, pela sua Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico, cumpriram simultaneamente cinco mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal em Belo Horizonte a pedido das instituições. As ordens foram cumpridas na sede da Vale, em Nova Lima/MG, e de uma empresa sediada em São Paulo que prestou, para a Vale, serviços de projetos e consultoria na área das barragens. Também foram alvo das medidas pessoas ligadas a essa empresa.

Nas diligências houve a participação de procuradores da República lotados em Minas Gerais e São Paulo, policiais federais, bem como peritos das áreas de informática, mineração e geologia.

Os órgãos de investigação têm trabalhado de forma concatenada para apuração dos graves crimes relacionados com o rompimento da barragem, sendo que as investigações se encontram em andamento.

Nota da Vale sobre as prisões:

” Referente aos mandados cumpridos nesta manhã, a Vale informa que está colaborando plenamente com as autoridades. A Vale permanecerá contribuindo com as investigações para a apuração dos fatos, juntamente com o apoio incondicional às famílias atingidas. “

Com informações do Ministério Público de Minas Gerais.

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Dólar cai e ações da Vale despencam 24,52%

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O Ibovespa, principal índice do desempenho das ações negociadas na B3, antiga BM&F Bovespa, fechou a segunda-feira (28) em queda de 2,29%, aos 95.604 pontos. A queda do indicador foi puxada pela forte desvalorização das ações da Vale e de sua holding, a Bradespar, que tiveram baixa de 24,52% e 24,49%, respectivamente.

Dentre as cinco ações mais desvalorizadas hoje na B3 estão ainda as da CSN (-5,69%), Petrobras ON (-3,53%), e Gerdau (3,32%), empresas que também têm ligação com o ramo de mineração. 

As ações que mais valorizaram foras as da Ambev (4,6%), RaiaDrogasil (4,53%), e Engie (3,81%). Os papéis mais negociados foram os da Vale (-24,52%), Petrobras PN (-3,01%), e ItauUnibanco (1,79%).

O dólar comercial fechou o dia com queda de 0,17%, cotado a R$ 3,76. Já o euro teve leve elevação, de 0,007%, custando R$ 4,30.

CidadeMarketing com informações da EBC.

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Ministério Público de Minas Gerais recomenda que a Vale elabore um plano emergencial em defesa da fauna atingida pelo desastre ambiental ocorrido em Brumadinho

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Divulgação / Corpo do Bombeiro-MG

Diante dos danos ambientais, sociais e humanos imensuráveis para a região de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) expediu Recomendação à Vale, para que, no prazo máximo de três horas, seja elaborado um plano emergencial de localização, resgate e cuidado dos animais atingidos pelo derramamento da lama dos detritos da Mina do Córrego do Feijão.

O plano de resgate deverá ser subscrito por profissional habilitado e submetido ao Comando da Operação de Resgate (CBM-MG e Defesa Civil) -organizada para tratar das medidas emergenciais referentes ao rompimento da barragem, a fim de compatibilizar a necessidade de resgate com a segurança das pessoas envolvidas na operação.

Entre outras medidas igualmente relevantes, o plano deverá prever a composição de equipe técnica qualificada, preferencialmente habilitada em manejo ecológico, para realizar ações de busca, resgate e cuidados de animais, além da disponibilização de equipamentos, maquinários, veículos aéreos ou terrestres, e de suprimentos necessários à busca, resgate e cuidados dos animais.

Deverá prever também o diagnóstico das áreas atingidas, visando à localização, identificação e quantificação de animais isolados, especialmente por meio de sobrevoo da área, na menor altitude recomendada para que seja possível a visualização dos animais, na presença de técnico do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e de outro indicado pelo MPMG.

O sobrevoo deverá ser registrado em filmagem – em qualidade superior, que permita a análise posterior das imagens e a identificação de animais que porventura não puderam ser visualizados durante a diligência; com transcrição da filmagem e georreferenciamento dos pontos onde forem visualizados animais isolados.

Deverão ser feitas entrevistas, em formulário próprio, com identificação de todos os moradores da área atingida e com suas declarações acerca da quantidade de animais por eles tutelados anteriormente ao evento, da espécie e da possível localização; além de diligências por terra.

Também de forma imediata, a Vale deverá realizar as adequações necessárias e, a partir das informações compiladas no diagnóstico; promover o resgate imediato dos animais isolados; a provisão de alimento, água e de cuidados veterinários àqueles animais cujo resgate não for tecnicamente recomendável, assim caracterizado em relatório técnico, firmado pelo profissional responsável pela execução do plano emergencial.

Essas medidas deverão ser adotadas até o resgate e a entrega dos animais aos seus tutores.

Tendo em vista notícias no sentido de haver animais em situação de extrema penúria, desprovidos de água e alimento, sendo elevado o seu risco de morte, recomenda-se que a empresa adote todas as providências determinadas pelo Corpo de Bombeiros Militar, ou órgão responsável, para início imediato da execução do plano emergencial.

Na Recomendação, o MPMG requisita à Vale, no prazo de 12h, o envio de informações por escrito sobre o acolhimento da Recomendação, devendo apresentar cópia do plano emergencial de localização, resgate e cuidado dos animais ou, não sendo este o caso -, o envio de justificativa fundamentada para o seu não atendimento.

O MPMG requisitou, também, o envio de relatórios diários sobre as medidas adotadas em prol dos animais impactados, durante uma semana. Após esse período, o prazo para envio dos relatórios poderá ser repactuado.

No documento, o MPMG informa que a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil, quando requisitados pelo Ministério Público, constitui crime, punido com pena de reclusão de um a três anos, mais multa de dez até mil Obrigações do Tesouro Nacional (OTN), nos termos do art. 10 da Lei nº 7.347/1985.

Para expedir a Recomendação, o MPMG considerou, entre, outros pontos, que, por meio do art. 225 da Constituição Federal de 1988, a proteção do meio ambiente e, consequentemente, da fauna, adquiriu o status de norma constitucional, devendo o Estado e a sociedade proteger a flora e a fauna de práticas que possam colocar em risco a existência das espécies e/ou submeter animais à crueldade, nos termos do inciso VII.

Considerou, também, que o art. 32 da Lei nº 9.605/98 define como crime toda a prática de abuso, maus tratos, ferimentos ou mutilações de animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos; que a Lei Estadual nº 22.231/16 determinou que são considerados maus-tratos contra animais quaisquer ações ou omissões que atentem contra a saúde ou a integridade física ou mental de animal (art.1º), sujeitas a sanções administrativas; que a Declaração Universal dos Direitos dos Animais da Unesco de 1978 estabelece, em seu art. 3º, que “nenhum animal será submetido a maus tratos e atos cruéis”.

Assinam a Recomendação, elaborada no dia 25 de janeiro, data do desastre ambeintal, as promotoras de Justiça Maria Alice Alvim Teixeira, do Patrimônio Cultural de Brumadinho; Giselle Ribeiro de Oliveira, coordenadora das Promotorias de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico; Luciana Imaculada de Paula, coordenadora Estadual de Defesa da Fauna; e Anelisa Cardoso Ribeiro, em cooperação com esta Coordenadoria.

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Manifestantes cobertos de lama protestaram contra a mineradora Vale, no Rio de Janeiro

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Reprodução/Instagram

Manifestantes despejaram lama na escadaria de acesso à sede da mineradora Vale, em Botafogo – no Rio de Janeiro. O protesto aconteceu na tarde desta segunda-feira, 28. A calçada em frente à empresa foi grafitada com frases: “não foi acidente”, “assassinos” e “Vale assassina”.

A Vale é responsável pela tragédia do rompimento da barragem em Brumadinho/MG que deixou até o momento 65 mortos e quase 300 desaparecidos.

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Biólogos da Vale criam espaço para acolhimento dos animais que estão sendo resgatados

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Reprodução/Youtube

Até o momento, foram resgatados 26 animais domésticos após o rompimento da Barragem I, em Brumadinho, Minas Gerais. Em nota, a Vale afirma que contratou profissionais e sua equipe interna para acolhimento dos animais que estão sendo resgatados. Confira na íntegra o comunicado:

“Cerca de 50 profissionais trabalham incansavelmente no resgate da fauna local nas duas margens do rio Paraopeba, após rompimento da Barragem I, em Brumadinho (MG). Até o momento, já foram resgatados 26 animais domésticos. A força-tarefa é formada por veterinários, biólogos e auxiliares, contando com voluntários, consultorias e funcionários Vale.

A ação é coordenada pela equipe de biólogos Vale em parceria com o Conselho Regional de Medicina Veterinária, sendo que este mobilizou voluntários para auxiliarem nas ações de resgate e no atendimento nos centros de tratamento veterinário montados para o atendimento, onde estão sendo acolhidos os animais resgatados.

Veja depoimento de Rafael Rezende Silva, analista de meio ambiente da Vale

Além desses centros, a ação conta com uma unidade de atendimento móvel, que está sendo utilizada para dar os primeiros atendimentos aos animais resgatados.

Caso alguém tenha informações sobre animais em situação de risco e resgatados a Vale incentiva que a população utilize o 0800 285 7000 ou ligue para o Corpo de Bombeiros.”

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Número de mortos na tragédia da barragem da Vale em Brumadinho/MG sobe para 65 pessoas

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Divulgação

O número de mortos após o rompimento de uma barragem da mineradora Vale em Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte (MG), subiu para 65, segundo informações divulgadas pela Defesa Civil de Minas Gerais. Dos 65 mortos, 31 foram identificados.

A Defesa Civil informou que há 279 pessoas desaparecidas e 386 foram localizadas, entre funcionários da Vale e moradores da região. Há ainda 135 desabrigados. Segundo a Defesa Civil, foram resgatadas com vida 192 pessoas.

Para o coordenador da Defesa Civil, tenente-coronel Flávio Godinho, o momento não é para doações. Ele negou a existência de contas bancárias para doações financeiras.

A previsão é que as operações de resgate durem semanas devido às dificuldades de locomoção e dos trabalhos em si. As ações começaram há três dias. As operações hoje (28) foram retomadas às 4h, quando as equipes de busca conseguiram recuperar dois corpos que estavam no segundo ônibus encontrado submerso na lama de rejeitos.

Equipes do Corpo de Bombeiros conseguiu localizar o imobiliário do refeitório, no local estavam alguns corpos. Os bombeiros tiveram dificuldades ao longo do dia por causa dos drones que estão na região. Esses equipamentos atrapalham o sobrevoo das aeronaves da corporação.

Identificação

Para facilitar a identificação e o contato com as família, a Polícia Civil montará postos avançados na área de Brumadinho. O trabalho será desempenhado por profissionais de várias áreas, inclusive voluntários.

O delegado Luiz Carlos Ferreira disse que a Polícia Civil busca identificar os mortos o mais rápidamente possível. De acordo com ele, é fundamental que as famílias transmitam informações que facilitem a localização dos parentes, como detalhes sobre arcada dentária e fotografias.

Segurança

O porta-voz da Polícia Militar, major Flávio Santiago, afirmou hoje que não há registros de saques nem de atos de violência em decorrência da situação na região. De acordo com ele, o efetivo de policiais aumentou para 250 apenas na área atingida pela tragédia.

“Além do patrulhamento de helicóptero para que a sociedade seja resguardada”, destacou o major.

Perspectivas

O porta-voz do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, tenente Pedro Aihara, apelou para que as pessoas, mesmo bem intencionadas, não tentem fazer o trabalho de resgaste sozinhas. Segundo ele, falsas informações prejudicaram as atividades de apoio.

Segundo o militar, as equipes israelenses ajudam no resgate das vítimas que estão no segundo ônibus. Os trabalhos serão interrompidos a partir das 22h e serão retomados às 4h da manhã. De acordo com ele, a topografia do terreno e a lama dificultam as operações de resgate.

Pela manhã, o tenente Pedro Aihara disse que é baixa a possibilidade de localizar pessoas vivas. “As chances são muito pequenas considerando o tipo de tragédia, que envolve lama”, disse, ao explicar que os rejeitos dificilmente permitem a formação de bolsões de ar. “É uma operação de guerra, que demanda esforços e compreensão de todas as partes”, concluiu.

Cidademarketing com informações da EBC.

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Meio ambiente, Sustentabilidade e Direitos Humanos: reflexões e ações no Nordeste Brasileiro

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Carla Jeane Helfemsteller Coelho
Liziane Paixão Silva Oliveira
Marcelo Luiz Pelizzoli
Thayane de Souza Santos
(Org.)

SOBRE A OBRA
Esta obra vem compor o patrimônio imenso e importante da produção acadêmica e científica unindo pesquisa e extensão em prol da realização do escopo da garantia de direitos e dignidades humanas, ao mesmo tempo que a construção da sustentabilidade, faces da mesma moeda.

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Ações da Vale despencam mais de 16%, mineradora tem bens bloqueados e suspende pagamento de bônus a acionistas

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O índice Ibovespa, principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3 (Bolsa de Valores), opera hoje (28), em queda de 1,60% ao atingir 96.111 pontos. As ações mais negociadas são as da empresa Vale que apresentam queda de mais de 16%.

Na última sexta-feira, os papéis da companhia caíram 8,08%, a US$ 13,66, na Bolsa de Nova York. No pior momento da sessão as ações cairam 14%. Em São Paulo, devido ao feriado de aniversário da cidade, não houve pregão.

Na B3, os papéis da mineradora acumulavam alta de 10,1% desde o início do ano até o dia 24. Na bolsa de valores americana, os papéis subiram 12,7% no mesmo período.

A queda ocorre após a divulgação do rompimento de uma das barragens da companhia, na Mina do Feijão, próxima ao Córrego do Feijão, na cidade de Brumadinho, na região metropolitana de Minas Gerais.

Dólar
A moeda americana é negociada neste momento a R$ 3,76 (R$ 3,7626), com variação de positiva 0,02% em relação ao pregão anterior.

Após a tragédia do rompimento de uma barragem da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), na sexta-feira (25), que deixou pelo menos 58 mortos, a mineradora Vale, responsável pela barragem, enviou dois fatos relevantes para a Bolsa de Valores de São Paulo. Os comunicados ao mercado financeiro foram feitos na noite de ontem (27), após reunião extraordinária do Conselho Adminstrativo da empresa.

O primeiro informa sobre a decisão da Justiça de bloquear bens da mineradora no valor total de R$11 bilhões, além de determinar que a Vale “adote as medidas necessárias para garantir a estabilidade da barragem VI do Complexo Mina do Córrego do Feijão, se responsabilize pelo acolhimento e integral assistência às pessoas atingidas”, dentre outras obrigações, informa o comunicado.

A empresa informa também que recebeu sanções administrativas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no valor de R$ 250 milhões, e pelo Estado de Minas Gerais, em R$ 99 milhões.

O segundo comunicado informa sobre a constituição de dois Comitês Independentes de Assessoramento Extraordinário (Ciae) ao Conselho de Administração. O Ciae de Apoio e Reparação acompanhará as providências tomadas para assistência às vítimase e recuperação da área atingida. O Ciae Apuração se dedicará a buscar as causas e responsabilidades pelo acidente. Ambos serão coordenados e compostos por “maioria de membros externos, independentes, de reputação ilibada e com experiência nos temas de que se ocuparão, a serem indicadas pelo Conselho”.

O Conselho determinou também a suspensão da Política de Remuneração aos Acionistas, ou seja, o não pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio, bem como deliberações sobre recompra de ações. Além disso, foi suspenso o pagamento da remuneração variável aos executivos.

A Vale encerra o comunicado informando que o Conselho de Administração “permanece em prontidão e acompanhando a evolução dos eventos relativos ao rompimento da barragem e tomará as medidas adicionais necessárias”.

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