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Manifestantes cobertos de lama protestaram contra a mineradora Vale, no Rio de Janeiro

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Reprodução/Instagram

Manifestantes despejaram lama na escadaria de acesso à sede da mineradora Vale, em Botafogo – no Rio de Janeiro. O protesto aconteceu na tarde desta segunda-feira, 28. A calçada em frente à empresa foi grafitada com frases: “não foi acidente”, “assassinos” e “Vale assassina”.

A Vale é responsável pela tragédia do rompimento da barragem em Brumadinho/MG que deixou até o momento 65 mortos e quase 300 desaparecidos.

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Biólogos da Vale criam espaço para acolhimento dos animais que estão sendo resgatados

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Reprodução/Youtube

Até o momento, foram resgatados 26 animais domésticos após o rompimento da Barragem I, em Brumadinho, Minas Gerais. Em nota, a Vale afirma que contratou profissionais e sua equipe interna para acolhimento dos animais que estão sendo resgatados. Confira na íntegra o comunicado:

“Cerca de 50 profissionais trabalham incansavelmente no resgate da fauna local nas duas margens do rio Paraopeba, após rompimento da Barragem I, em Brumadinho (MG). Até o momento, já foram resgatados 26 animais domésticos. A força-tarefa é formada por veterinários, biólogos e auxiliares, contando com voluntários, consultorias e funcionários Vale.

A ação é coordenada pela equipe de biólogos Vale em parceria com o Conselho Regional de Medicina Veterinária, sendo que este mobilizou voluntários para auxiliarem nas ações de resgate e no atendimento nos centros de tratamento veterinário montados para o atendimento, onde estão sendo acolhidos os animais resgatados.

Veja depoimento de Rafael Rezende Silva, analista de meio ambiente da Vale

Além desses centros, a ação conta com uma unidade de atendimento móvel, que está sendo utilizada para dar os primeiros atendimentos aos animais resgatados.

Caso alguém tenha informações sobre animais em situação de risco e resgatados a Vale incentiva que a população utilize o 0800 285 7000 ou ligue para o Corpo de Bombeiros.”

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Número de mortos na tragédia da barragem da Vale em Brumadinho/MG sobe para 65 pessoas

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Divulgação

O número de mortos após o rompimento de uma barragem da mineradora Vale em Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte (MG), subiu para 65, segundo informações divulgadas pela Defesa Civil de Minas Gerais. Dos 65 mortos, 31 foram identificados.

A Defesa Civil informou que há 279 pessoas desaparecidas e 386 foram localizadas, entre funcionários da Vale e moradores da região. Há ainda 135 desabrigados. Segundo a Defesa Civil, foram resgatadas com vida 192 pessoas.

Para o coordenador da Defesa Civil, tenente-coronel Flávio Godinho, o momento não é para doações. Ele negou a existência de contas bancárias para doações financeiras.

A previsão é que as operações de resgate durem semanas devido às dificuldades de locomoção e dos trabalhos em si. As ações começaram há três dias. As operações hoje (28) foram retomadas às 4h, quando as equipes de busca conseguiram recuperar dois corpos que estavam no segundo ônibus encontrado submerso na lama de rejeitos.

Equipes do Corpo de Bombeiros conseguiu localizar o imobiliário do refeitório, no local estavam alguns corpos. Os bombeiros tiveram dificuldades ao longo do dia por causa dos drones que estão na região. Esses equipamentos atrapalham o sobrevoo das aeronaves da corporação.

Identificação

Para facilitar a identificação e o contato com as família, a Polícia Civil montará postos avançados na área de Brumadinho. O trabalho será desempenhado por profissionais de várias áreas, inclusive voluntários.

O delegado Luiz Carlos Ferreira disse que a Polícia Civil busca identificar os mortos o mais rápidamente possível. De acordo com ele, é fundamental que as famílias transmitam informações que facilitem a localização dos parentes, como detalhes sobre arcada dentária e fotografias.

Segurança

O porta-voz da Polícia Militar, major Flávio Santiago, afirmou hoje que não há registros de saques nem de atos de violência em decorrência da situação na região. De acordo com ele, o efetivo de policiais aumentou para 250 apenas na área atingida pela tragédia.

“Além do patrulhamento de helicóptero para que a sociedade seja resguardada”, destacou o major.

Perspectivas

O porta-voz do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, tenente Pedro Aihara, apelou para que as pessoas, mesmo bem intencionadas, não tentem fazer o trabalho de resgaste sozinhas. Segundo ele, falsas informações prejudicaram as atividades de apoio.

Segundo o militar, as equipes israelenses ajudam no resgate das vítimas que estão no segundo ônibus. Os trabalhos serão interrompidos a partir das 22h e serão retomados às 4h da manhã. De acordo com ele, a topografia do terreno e a lama dificultam as operações de resgate.

Pela manhã, o tenente Pedro Aihara disse que é baixa a possibilidade de localizar pessoas vivas. “As chances são muito pequenas considerando o tipo de tragédia, que envolve lama”, disse, ao explicar que os rejeitos dificilmente permitem a formação de bolsões de ar. “É uma operação de guerra, que demanda esforços e compreensão de todas as partes”, concluiu.

Cidademarketing com informações da EBC.

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Meio ambiente, Sustentabilidade e Direitos Humanos: reflexões e ações no Nordeste Brasileiro

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Carla Jeane Helfemsteller Coelho
Liziane Paixão Silva Oliveira
Marcelo Luiz Pelizzoli
Thayane de Souza Santos
(Org.)

SOBRE A OBRA
Esta obra vem compor o patrimônio imenso e importante da produção acadêmica e científica unindo pesquisa e extensão em prol da realização do escopo da garantia de direitos e dignidades humanas, ao mesmo tempo que a construção da sustentabilidade, faces da mesma moeda.

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Ações da Vale despencam mais de 16%, mineradora tem bens bloqueados e suspende pagamento de bônus a acionistas

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Reprodução

O índice Ibovespa, principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3 (Bolsa de Valores), opera hoje (28), em queda de 1,60% ao atingir 96.111 pontos. As ações mais negociadas são as da empresa Vale que apresentam queda de mais de 16%.

Na última sexta-feira, os papéis da companhia caíram 8,08%, a US$ 13,66, na Bolsa de Nova York. No pior momento da sessão as ações cairam 14%. Em São Paulo, devido ao feriado de aniversário da cidade, não houve pregão.

Na B3, os papéis da mineradora acumulavam alta de 10,1% desde o início do ano até o dia 24. Na bolsa de valores americana, os papéis subiram 12,7% no mesmo período.

A queda ocorre após a divulgação do rompimento de uma das barragens da companhia, na Mina do Feijão, próxima ao Córrego do Feijão, na cidade de Brumadinho, na região metropolitana de Minas Gerais.

Dólar
A moeda americana é negociada neste momento a R$ 3,76 (R$ 3,7626), com variação de positiva 0,02% em relação ao pregão anterior.

Após a tragédia do rompimento de uma barragem da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), na sexta-feira (25), que deixou pelo menos 58 mortos, a mineradora Vale, responsável pela barragem, enviou dois fatos relevantes para a Bolsa de Valores de São Paulo. Os comunicados ao mercado financeiro foram feitos na noite de ontem (27), após reunião extraordinária do Conselho Adminstrativo da empresa.

O primeiro informa sobre a decisão da Justiça de bloquear bens da mineradora no valor total de R$11 bilhões, além de determinar que a Vale “adote as medidas necessárias para garantir a estabilidade da barragem VI do Complexo Mina do Córrego do Feijão, se responsabilize pelo acolhimento e integral assistência às pessoas atingidas”, dentre outras obrigações, informa o comunicado.

A empresa informa também que recebeu sanções administrativas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no valor de R$ 250 milhões, e pelo Estado de Minas Gerais, em R$ 99 milhões.

O segundo comunicado informa sobre a constituição de dois Comitês Independentes de Assessoramento Extraordinário (Ciae) ao Conselho de Administração. O Ciae de Apoio e Reparação acompanhará as providências tomadas para assistência às vítimase e recuperação da área atingida. O Ciae Apuração se dedicará a buscar as causas e responsabilidades pelo acidente. Ambos serão coordenados e compostos por “maioria de membros externos, independentes, de reputação ilibada e com experiência nos temas de que se ocuparão, a serem indicadas pelo Conselho”.

O Conselho determinou também a suspensão da Política de Remuneração aos Acionistas, ou seja, o não pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio, bem como deliberações sobre recompra de ações. Além disso, foi suspenso o pagamento da remuneração variável aos executivos.

A Vale encerra o comunicado informando que o Conselho de Administração “permanece em prontidão e acompanhando a evolução dos eventos relativos ao rompimento da barragem e tomará as medidas adicionais necessárias”.

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Instituto Inhotim permanece fechado e reabrirá em fevereiro

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Reprodução/Twitter

“Brumadinho é a casa do Inhotim e de tantas outras vidas e histórias”, disse Inhotim, em nota. “A Instituição está toda mobilizada para prestar assistência aos atingidos e aos nossos funcionários e funcionárias. Estamos em contato com os órgãos competentes para entender os impactos do desastre e traçarmos conjuntamente medidas para minimizar os danos”, informou o instituto, em nota.

https://www.facebook.com/inhotim/videos/293720787998309/

Confira a nota oficial do Instituto Inhotim – um dos maiores centros culturais do mundo:

“Em solidariedade à comunidade de Brumadinho e a todos os atingidos pelo rompimento da barragem da Mina do Feijão, o Instituto Inhotim informa que permanecerá fechado, por ora, até quinta-feira 31 de janeiro.

A Instituição está toda mobilizada para prestar assistência aos atingidos e aos nossos funcionários e funcionárias. Estamos em contato com os órgãos competentes para entender os impactos do desastre e traçarmos conjuntamente medidas para minimizar os danos.

Brumadinho é a casa do Inhotim e de tantas outras vidas e histórias. Enquanto instituição cultural referência na região, que nasceu e se desenvolveu neste lugar, nos comprometemos a utilizar todos os nossos meios possíveis para apoiar na recuperação da cidade e na superação dessa grande tragédia que afeta a todos nós.

Continuaremos utilizando nossos canais de comunicação para divulgarmos as informações oficiais que forem sendo disponibilizadas pelas autoridades locais.”

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Em vídeo, Presidente da Vale disse que “a Vale está colocando tudo o que ela tem à disposição, todos os recursos materiais e humanos, sem limites”

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Após um alerta de nível 2 na manhã de ontem, na Barragem VI da Mina Córrego do Feijão, o diretor-presidente da Vale, Fabio Schvartsman, voltou a Brumadinho (MG) para acompanhar o trabalho de apoio aos atingidos pelo rompimento da Barragem I. Reprodução/Twitter

Diretor-Presidente da Vale, Fabio Schvartsman, fez um depoimento hoje, 28/01, publicado no Youtube e Twitter. Confiram na íntegra:

No final do depoimento o presidente da Vale afirmou:

“Me parece que só tem uma solução: nós temos que ir além de qualquer norma, nacional ou internacional. Nós vamos criar um colchão de segurança bastante superior ao que existe hoje”

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Procuradoria-Geral da República destina peritos para atuar na apuração da tragédia de Brumadinho, Minas Gerais

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A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, sobrevoou a região de Brumadinho (MG), onde houve o rompimento da barragem de mineração. Raquel Dodge também se reuniu com membros dos Ministérios Públicos estadual e federal para articular a apuração das responsabilidades no caso. Reprodução/Instagram

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, autorizou nesta segunda-feira (28) a liberação do chefe da Assessoria Nacional de Perícia em Meio Ambiente do Ministério Público Federal (MPF), Murilo Lustosa, para atuar em auxílio aos procuradores que apuram as causas e responsabilidades pelo rompimento da Barragem de Brumadinho, ocorrido na última sexta-feira (25). Dois peritos do MPF já se deslocaram para o município para o iniciar o trabalho pericial. “Há uma cadeia de responsabilidades que precisa ser esclarecida e bem definida para que todos os envolvidos neste caso sejam efetivamente responsabilizados. Uma das linhas de investigação é exatamente verificar o protocolo que deveria ser seguido para dar segurança a esta barragem ou para atestar o risco de rompimento foi efetivamente seguido ou se era suficiente”, esclareceu Raquel Dodge nesta segunda-feira (28) na capital paulista, onde participa do Seminário Trabalho Escravo e Dignidade Humana, que ocorre na sede do MPF em São Paulo.

A tragédia causou danos ambientais e dezenas de mortes. Cerca de 300 pessoas ainda estão desaparecidas, segundo informações oficiais das autoridades que atuam nas buscas. Integrante da Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise, da Procuradoria-Geral da República, Murilo Lustosa tem especialização em barragens e formará uma equipe multidisciplinar, com engenheiros ambientais, biólogos e outros profissionais que trabalharão na Força-Tarefa já autorizada pela procuradora-geral e que em está fase de implantação. “Todos os órgãos do Ministério Público Estadual e Federal estão em permanente diálogo para definir área de atribuição de cada um e para adoção de medidas simultâneas do ponto de vista civil, administrativo, trabalhista e criminal”, afirmou.

A PGR também destacou, nesta segunda-feira (28), a necessidade de analisar o local onde estava instalada a base da empresa responsável pela barragem. “É preciso avaliar adequadamente não só do ponto de vista das normas trabalhistas, mas também do ponto de vista criminal, porque colocou em potencial risco as pessoas que ali trabalhavam e a população que estava instalada em pequenos sítios, em pequenas fazendas, ao longo desse trajeto”.

Em relação à Força Tarefa, os integrantes serão designados por Raquel Dodge assim que tiverem os nomes indicados pelos procuradores naturais do caso. As providências administrativas para a oficialização do Grupo de Trabalho estão sendo tomadas pela Secretaria-Geral. Conforme reunião realizada no último sábado, caberá ao Grupo de Trabalho manter a interlocução do MPF com outros órgãos como Defensoria Pública da União, Defesa Civil e com o Ministério Público Estadual de Minas Gerais, que também têm atribuição para atuar no caso. O trabalho integrado foi defendido por Raquel Dodge, que esteve na região e se reuniu com representantes dos órgãos e, de forma específica, com os procuradores da República Isabela Cavalcanti e Helder Silva – lotados na Procuradoria da República em Minas Gerais – e com o procurador-geral de Justiça, Antônio Sérgio Tonet.

Desaparecidos – Raquel Dodge ressaltou ainda a disponibilização do Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos (Sinalid), do Conselho Nacional do Ministério Público Federal (CNMP). “A ferramenta já está à disposição das autoridades em Minas Gerais desde sábado. Todas as providências visam dar mais celeridade à identificação dos desaparecidos”.

Na condição de presidente do CNMP, a PGR informou que está mantendo contato com o presidente do Conselho Nacional de Justiça, ministro Dias Toffoli, para que possam definir prioridades do Ministério Público e do Poder Judiciário referentes as ações e medidas de responsabilização dos infratores. “É muito importante que o sistema de administração de justiça dê uma resposta eficiente, dizendo que como o caso deve ser tratado dentro do sistema de justiça. É preciso responsabilizar severamente do ponto de vista indenizatória a empresa que deu causa a este desastre e promover a persecução penal”, defendendo, em primeiro lugar, a indenização das famílias.

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Justiça do Trabalho autorizou o bloqueio de R$ 800 milhões da mineradora Vale pelos danos em Brumadinho, Minas Gerais

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A pedido do Ministério Público do Trabalho em Minas Gerais (MPT-MG), a Justiça do Trabalho autorizou o bloqueio de R$ 800 milhões da mineradora Vale, responsável pela barragem na mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), que se rompeu na tarde de sexta-feira (25). Até o momento, a Justiça já determinou o bloqueio de R$ 11,8 bilhões das contas da mineradora.

Segundo o MPT, a quantia será destinada ao pagamento de direitos trabalhistas, assegurando “as indenizações necessárias a todos os atingidos, empregados diretos ou terceirizados, pelo rompimento da barragem na mina”. Segundo o último balanço oficial divulgado, o número de mortos na tragédia já chega a 60 e 292 pessoas continuam desaparecidas.

Na decisão, a juíza Renata Lopes Vale, do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-3), também obriga a Vale a continuar pagando os salários dos trabalhadores desaparecidos a seus parentes e familiares. A medida deverá vigorar “até a resolução da situação pendente em que se encontram (constatação efetiva ou jurídica de vida ou de óbito)”.

A empresa também deverá arcar com despesas de funeral, translado de corpo, sepultamento de todos os trabalhadores mortos em função do rompimento da barragem. A Vale tem 10 dias, a partir da notificação, para apresentar cópia de seu Programa de Gerenciamento de Riscos, entre outros documentos.

Na sexta-feiraA Justiça mineira determinou o terceiro bloqueio de valores da mineradora Vale, desde o rompimento das barragens da Mina Córrego do Feijão, no município de Brumadinho (MG), na tarde de sexta-feira (25).

No sábado (26), a Justiça de Minas Gerais já havia bloqueado R$ 10 bilhões da mineradora. Por determinação da juíza Perla Saliba Brito, a fim de garantir recursos para medidas emergenciais e a reparação de danos ambientais decorrentes do rompimento da barragem, R$ 5 bilhões foram bloqueados. Horas depois, a Justiça mineira determinou o bloqueio de mais R$ 5 bilhões para ressarcir danos e perdas às vítimas em geral.

Ainda no sábado (26), o juiz Renan Chaves Carreira Machado, responsável pelo plantão judicial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em Belo Horizonte, ordenou o bloqueio de R$ 1 bilhão da mineradora.

CidadeMarketing com informações da EBC.

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Ministério Público do Trabalho solicitou o bloqueio de 1,6 bilhão da Vale visando assegurar o pagamento de eventuais indenizações às famílias das vítimas em Brumadinho/MG

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Reprodução/MPT-MG

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Minas Gerais publicou em seu perfil no Instagram uma nota informando que abriu um processo solicitando o bloqueio de R$ 1,6 bilhão da mineradora Vale à Vara do Trabalho de Betim (MG).

A decisão visa assegurar o pagamento de eventuais indenizações às famílias das vítimas e dos sobreviventes da tragédia motivada pelo rompimento da Barragem I da Mina Córrego do Feijão da Vale, em Brumadinho, Minas Gerais.

“Vem o MPT requerer o bloqueio via Bacenjud, com prioridade sobre qualquer outro, do valor de R$ 1,6 bilhão da Vale S/A ou de qualquer de suas filiais, com imediata transferência para uma conta judicial a ser aberta especificamente para o fim de promover as despesas com as indenizações, perícias, atendimentos e pagamentos a serem pleiteados na ação principal, incluindo o dano moral coletivo pela grave violação das normas de saúde e segurança no trabalho”, diz o documento.

Na decisão os procuradores reforçam que “De fato, embora desaparecidos e/ou mortos, em decorrência da tragédia, as famílias desses trabalhadores precisam continuar vivendo e pagando suas despesas de natureza alimentar e de seu próprio sustento.”

Mariana

Em 2015, no rompimento da barragem de Mariana, o MPT investigou e apontou as irregularidades e as deficiências nas medidas de prevenção. De acordo com o Ministério Público do Trabalho, as principais medidas não foram aceitas pelas empresas Samarco/Vale, na tentativa de acordo na via administrativa. Dessa forma, o MPT propôs uma ação na Vara do Trabalho de Ouro Preto, em outubro de 2017, ainda pendente de julgamento. Há audiência marcada para o dia 27 de fevereiro e pedidos de liminares, para acelerar o trâmite, não foram atendidos pela Justiça.

“O trágico acontecimento se repete há pouco mais de três anos daquele ocorrido em Mariana em 2015 e demonstra negligência com o cumprimento das normas de segurança no trabalho na atividade de mineração. Desde o primeiro episódio, ocorrido em Mariana, em 2015, o MPT investigou e apontou as irregularidades e as deficiências nas medidas de prevenção e segurança no trabalho”, afirma o MPT.

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