A BNDESPAR, sociedade de participações acionárias do BNDES, lançou, em 17.12.2019, em conjunto com a Qualcomm Ventures, Edital de Chamada Pública para seleção de um Fundo de Investimento em Participações (FIP) na categoria Capital Semente, de acordo com a ICVM 578/2016. O fundo será focado no investimento em empresas de base tecnológica do setor de Internet das Coisas (“Internet of Things” ou “IoT”).
A BNDESPAR poderá aportar até R$ 40 milhões, com o limite de até 25% do capital comprometido total do fundo, e a Qualcomm Ventures manifestou interesse de investir o mesmo volume de recursos.
Critérios de seleção
As propostas de fundos serão avaliadas de acordo com critérios definidos no Edital de Chamada Pública, tais como, track record do gestor, equipe, estratégia de prospecção, metodologia de acompanhamento, captação e custos do fundo, dentre outros.
Destaca-se que o Plano Nacional de Internet das Coisas, materializado no Decreto da Presidência nº 9.854, de 25 de junho de 2019, bem como a Portaria MCTIC nº 5.894, de 13.11.2018, que regulamenta o uso de recursos da Lei de Informática em Fundos de Venture Capital, poderão ser utilizados como referência norteadora para a atuação do Fundo.
As propostas de Fundos deverão ser encaminhadas à BNDESPAR até o dia 07.02.2020, na forma disposta no Edital.
A Arena Daniela Mercury, palco do Festival Virada Salvador, é também o point para a diversão familiar e para o passeio dos casais. Já consolidada, a roda-gigante atrai um público cativo, que busca por uma visão panorâmica do festival, pelas selfies e também pelo clima romântico.
Parece que foi ontem que Francisca da Silva, de 69 anos, e Silvestre Lúcio Alves, 70, esperavam pelo parquinho no interior da Bahia para dar um passeio romântico na década de 1980. Hoje, vindo para o festival, eles voltaram no tempo e reviveram o momento do parquinho que marcou o namoro dos dois.
“Era um momento mágico, mesmo com uma roda-gigante pequena. Para nós dois, tudo era novidade, nos beijávamos apaixonados. De certa forma, dar uma volta no brinquedo do festival hoje é reviver essa história”, conta a auxiliar de creche aposentada que veio ao festival exclusivamente para dar um passeio e brincar na roda-gigante ao lado dos filhos e netos.
Ansiedade – Quem também estava ansiosa para dar uma volta na roda-gigante foi a estudante Vanessa Lima, de 23 anos. “Essa é a minha primeira vez no evento e a primeira vez que entro em uma roda-gigante desse tamanho. Fiquei ansiosa no início e agora, daqui de cima, estou adorando a vista. Dá pra ver o público chegando, todo o palco e o mar à direita. Gostei muito. Vai ficar registrado na foto e na memória”. Pertinho do palco – Esse ano, a roda-gigante está mais pertinho do palco, portanto é possível ver melhor os artistas que se apresentam. Por isso, a expectativa é que o público do brinquedo seja ainda maior nessa edição, passando de 55 mil (do ano passado passada) para 65 mil durante os cinco dias de festival.
Gratuito, o equipamento é o maior brinquedo desmontável da América Latina e atração de eventos como o Rock in Rio. Ela segue funcionando em todos os dias do festival, de 16h as 2h, exceto no dia 1°, quando vai operar das 15h às 22h. Ao lado da tirolesa, ela é uma alternativa de lazer entre uma apresentação e outra.
De longe é possível se admirar com a iluminação do brinquedo composto por 100 mil lâmpadas de LED. A roda-gigante tem 36 metros de altura – equivalente a um prédio de 12 andares – e comporta até 140 pessoas em cada passeio, distribuídas em 24 gôndolas, com limite de seis pessoas em cada uma.
Para que todos possam desfrutar do atrativo, o brinquedo é adaptado para pessoas com deficiência. Uma das cabines tem toda a estrutura para uma cadeira de rodas e um acompanhante. Cada participante tem direito a uma volta.
Pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH Nacional junto às ABIHs estaduais, que levantou as taxas de ocupação para a festa do final de ano e para o verão 2020, mostrou números bastante positivos. “O resultado geral do nosso levantamento indica o que já sabíamos através de nossa interação com as ABIH estaduais e outras lideranças do setor: o turismo está crescendo em todo país. Isso não e à toa. A retomada da economia está fazendo o brasileiro investir no seu lazer e na realização dos seus sonhos, como por exemplo, conhecer novos lugares e culturas desse imenso país tão cheio de atrativos. Não podemos esquecer também que a liberação dos vistos para americanos, canadenses, japoneses, australianos, chineses e sauditas também incrementou o resultado”, afirmou Manoel Cardoso Linhares, presidente da ABIH Nacional.
Em Salvador, por exemplo, os hotéis comemoram a alta procura e esperam que a ocupação no Réveillon chegue aos 100%. Segundo o levantamento da ABIH-Bahia, os índices do mês de janeiro devem ficar acima dos 90%.
Em Pernambuco, Recife e Porto de Galinhas são os destaques. Para o final do ano, a ocupação deve se aproximar dos 100% nas duas localidades. Já em janeiro, o índice esperado está em torno de 90%.
Ainda no Nordeste, o Ceará é outro destino que deve apresentar números semelhantes. Dados da ABIH-Ceará apontam para 95% de ocupação na rede hoteleira do estado. Para janeiro, a perspectiva fica em torno de 80%. Em Alagoas, segundo a ABIH local, a ocupação deve chegar a 92% no Réveillon. No Rio Grande do Norte, os números são parecidos: 91% no mesmo período.
Na capital carioca, a média de ocupação durante o feriado do final de ano está em 87%. Os bairros mais visados são Ipanema, Copacabana, Barra da Tijuca, Leblon, Flamengo e Botafogo. Para a noite do Réveillon, especificamente, essas regiões já registram média acima dos 90%.
Ainda na região sudeste, de acordo com a ABIH-Espírito Santo, o estado deve ficar com índices por volta de 96% no Réveillon, enquanto em janeiro esse número está em torno de 88%.
Já Belo Horizonte, destino que segundo dados da ABIH-Minas Gerais vem aumentando gradualmente sua ocupação nesse período, atingirá nesse Réveillon a média de 59%, o que significa um aumento de 4% em relação ao ano passado. Isso mostra que a cidade que tradicionalmente sempre foi um destino de negócios está também atraindo mais visitantes no final do ano.
Na região sul, o grande destaque esse ano é Foz do Iguaçu. A cidade está registrando uma taxa de ocupação inédita para o Réveillon. Os números, segundo a ABIH-Paraná, chegam a 86%. Em Curitiba, os índices registram uma taxa de ocupação em torno de 60% para o período.
Santa Catarina, com diversos destinos muito procurados no verão, como Florianópolis e a região conhecida como Costa Verde, está com cerca de 90% de ocupação para as festas de final de ano. No Rio Grande do Sul, o cenário é de otimismo. No Réveillon, nos três principais balneários do estado, as taxas de ocupação devem chegar a 100%, assim como Gramado. Em janeiro, a expectativa é que a ocupação ultrapasse os 85%.
No norte do país, a expectativa da ABIH-Pará é de crescimento de 18% para o Réveillon e de 4% para janeiro, comparados com o ano passado.
Para o presidente da ABIH Nacional, esses números refletem a percepção do governo federal de que o turismo pode ser o grande indutor da economia brasileira nos próximos anos. “Temos um presidente que entendeu, como nunca antes nenhum outro, o papel transformador da indústria do turismo. Para 2020 já temos garantido um orçamento de 1 bilhão de reais para o Ministério do Turismo – quase 5 vezes o valor da proposta original – e a transformação da Embratur em agência de divulgação dos destinos brasileiros no exterior. Terminamos o ano com crescimento em todo o país e com as medidas efetivas que foram tomadas pelo presidente Jair Bolsonaro, os resultados se acentuarão e se consolidarão ainda mais no médio e longo prazos”, finalizou Linhares.
Tradicionalmente, a virada do ano é um momento bastante aguardado pelas pessoas no mundo inteiro. A esperança de renovação cria um clima de comemoração entre muitos brasileiros que se preparam para passar o Réveillon com roupa nova. Um levantamento feito em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que mais da metade (54%) dos consumidores pretende comprar alguma peça de roupa, sapatos ou acessórios para festejar a chegada de 2020 —número que chega a 59% entre as mulheres. Os gastos com as compras e celebrações do Réveillon, como viagens, ceia, clubes, saídas a bares ou restaurantes, deverão ser, em média, de R$ 321,57, embora 39% ainda não tenham se decidido sobre quanto vão desembolsar.
A cor da roupa também traz um simbolismo que remete aos desejos e objetivos para o próximo ano. O tom preferido para a noite de ano novo continua sendo o branco, citado por 37% dos que pretendem comemorar a virada. O azul, que representa tranquilidade e confiança no futuro, será opção de 8% dos entrevistados e o amarelo, que para muitos simboliza dinheiro, é a escolha de outros 6%. Completam o ranking as cores vermelha, preta, rosa e dourada, cada uma com 3% das menções.
Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, esse movimento deve impulsionar o comércio com as compras de roupas e produtos para o Ano-Novo. “Além de os dias pós-Natal serem um período em que muitos consumidores realizam a troca de presentes, os varejistas têm a chance de aproveitar o momento para gerar novas compras”, afirma a economista.
A pesquisa também mostra que 87% dos consumidores já decidiram onde pretendem comemorar a chegada de 2020. A maior parte deve passar o Réveillon na própria casa (28%), mas 13% planejam viajar, 10% celebrar a ocasião na casa de familiares e outros 10% na igreja.
Outro costume muito comum no Brasil é a realização de “simpatias”. Dados do levantamento revelam que um terço (32%) dos entrevistados fará algum ritual de ano novo em 2020, sobretudo para ganhar dinheiro (16%), encontrar ou manter um amor (6%), pagar as dívidas (6%), conseguir um emprego (5%) e comprar uma casa (5%).
Para a economista-chefe do SPC Brasil, com a chegada de um novo ano aumentam as expectativas de milhões de brasileiros por um tempo mais próspero. “Muitos pedem uma `ajudinha´ para sorte, o que até funciona como uma forma interessante de traçar metas. Mas é importante perceber que, no caso dos objetivos financeiros, a melhor estratégia é sempre fazer um bom planejamento. De nada adianta desejar o fim das dívidas e entrar o ano novo gastando mais do que pode”, orienta Marcela.
Metodologia
Inicialmente foram ouvidas 686 pessoas nas 27 capitais para identificar o percentual de quem pretendia ir às compras no Natal e, depois, a partir de 600 entrevistas, investigou-se em detalhes o comportamento de consumo. A margem de erro é de 3,7 e 4,0 p.p, respectivamente, para um intervalo de confiança de 95%.
SPC Brasil – Há 60 anos no mercado, o SPC Brasil possui um dos mais completos bancos de dados da América Latina, com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.
CNDL – Criada em 1960, a CNDL é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de 500 mil empresas, que juntas representam mais de 5% do PIB brasileiro, geram 4,6 milhões de empregos e movimentam R$ 340 bilhões por ano.
O funcionamento das estações nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata (de Vila Prudente a Jardim Planalto), do Metrô, será ininterrupto na virada do ano para facilitar o deslocamento dos passageiros até o local da festa de réveillon.
As estações das linhas 13 e 15, com exceção das recém-inauguradas estações Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus funcionarão para embarque e desembarque até 2h da manhã do dia 1º de janeiro. Depois desse horário, as estações das três linhas continuarão em operação, no entanto, somente para o desembarque.
Na Linha 2-Verde, as estações Paraíso, que se integra à Linha 1-Azul (Brigadeiro e Trianon/Masp), funcionarão a madrugada inteira para embarque e desembarque. Já nas demais estações do ramal, com exceção da estação Consolação, que fecha mais cedo no dia 31, o passageiro poderá embarcar até 2h. Depois desse horário, o fluxo nas estações será somente para o desembarque.
Quem habitualmente acessa a rede metroviária pela estação Consolação, da Linha 2-Verde, deverá ficar atento. Por estar mais próxima do local onde será montado o palco da festa, por questões de segurança, os acessos à estação serão fechados mais cedo, às 16h do dia 31, e reabrirão somente às 4h40 do dia 1º de janeiro.
Alternativas
Como alternativa, os passageiros poderão utilizar os acessos da estação Paulista, da Linha 4-Amarela, que se integra à estação Consolação, para embarcar ou desembarcar. O Metrô informará sobre as alterações programadas por meio de cartazes, mensagens sonoras nas estações e trens e nas redes sociais oficiais da Companhia.
Para atender os passageiros que forem ao réveillon da Avenida Paulista, o contingente de funcionários operativos e de segurança será reforçado nas estações mais próximas ao local do evento. A compra das viagens poderá ser feita nas bilheterias das estações Paraíso, Brigadeiro e Trianon-Masp, durante toda a madrugada.
Já nas demais estações, a venda de passagens ocorrerá até 2h. Mesmo assim, para evitar filas de última hora, o Metrô recomenda a compra antecipada das passagens. Em caso de anormalidades no sistema, o passageiro poderá utilizar os serviços SMS-Denúncia (telefone 97333-2252) e Metrô Conecta para entrar em contato com o Metrô. Basta encaminhar uma mensagem para atuação dos funcionários do Corpo de Segurança.
O Metrô garante total anonimato do passageiro. Vale lembrar que é proibido o consumo de bebida alcoólica nas estações e trens. Em caso de dúvidas, a Central de Informações do Metrô (0800-770-7722) atende diariamente, das 5h à meia-noite.
Guardas municipais entregam pulseiras de identificação nas crianças e conscientizam os pais. Foto: Distribuição / Guarda Municipal
A Guarda Municipal do Rio vai realizar ação especial de conscientização e distribuição de pulseiras de identificação para crianças nesse período de fim de ano em diversos pontos de grande circulação de pessoas na cidade. A ação terá início neste sábado, dia 21, e será realizada pela equipe lúdica do Grupamento de Ronda Escolar (GRE) em parceria com o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), nos períodos da manhã e da tarde.
As mascotes da GM-Rio, Justo, Linda, Gentil e Bella também participarão da ação, que visa conscientizar os responsáveis sobre a importância de se adotar medidas simples para assegurar a segurança das crianças em locais de grande aglomeração de pessoas.
O material distribuído será semelhante ao oferecido pela Operação Verão. As pulseiras são impermeáveis e coloridas, e levam o nome da criança e telefone de contato do seu responsável, a fim de localizar os pais caso percam o filho na praia. A estratégia já tradicional ajuda a agilizar a localização das crianças perdidas, evitando a necessidade de acionar o Conselho Tutelar quando os pais não são encontrados.
Confira a programação:
Dia 21 – Orla de Copacabana e Ipanema
Dia 22 – Orla do Leblon e entorno da Árvore da Lagoa
Dia 23 – Rodoviária Novo Rio e Boulevard Olímpico (área dos museus)
Dia 24 – Rodoviária Novo Rio e Parque Madureira (próximo ao palco principal)
Dia 25 – Orla da Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes
Dia 26 – Rodoviária Novo Rio e Boulevard Olímpico (área dos museus)
Dia 27 – Aeroporto do Galeão e entorno da Árvore da Lagoa
Dia 28 – Aeroporto Santos Dumont e orla de Copacabana
Dia 29 – Aeroporto do Galeão e Boulavard Olímpico (área dos museus)
Dia 30 – Aeroporto Santos Dumont e Parque Madureira (próximo ao palco principal)
O governador Wilson Witzel oficializou, nesta quinta-feira (26/12), o apoio do Governo do Estado ao Revéillon 2020. Por meio da Lei de Incentivo à Cultura, foram destinados R$ 5,5 milhões para a grande festa da virada, que acontece na praia de Copacabana.
A Secretaria estadual de Cultura e Economia Criativa estabeleceu parceria com as empresas Ambev e Tim Brasil. A primeira destinou R$ 2 milhões e a segunda R$ 3,5 milhões, respectivamente, para o Revéillon, que deve atrair 2,8 milhões de pessoas. – Quero agradecer às empresas Ambev e Tim Brasil, que vão destinar R$ 5,5 milhões para a festa em Copacabana. Os recursos serão repassados à SRCOM, empresa responsável pelo evento. Queremos promover o Rio de janeiro a janeiro e estamos trabalhando para isso. Temos feito a nossa parte, com investimentos no turismo e em entretenimento – disse o governador. Segundo a secretária de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, o apoio do Governo do Estado ao Revéillon 2020, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, permitirá um retorno de aproximadamente R$ 15 milhões aos cofres públicos estaduais. – Estamos contabilizando um retorno de pelo menos três vezes com este grande evento. São quase 3 milhões de pessoas comemorando a passagem do ano, uma festa que gera ainda 50 mil empregos diretos e indiretos no viés da Economia Criativa – ressaltou. O Governo do Estado, já no início do ano que vem, promoverá o Festival Verão Tim. Serão nove finais de semana com shows gratuitos nas praias de Copacabana e Ipanema. Foram destinados R$ 3,9 milhões para o evento, por meio da lei de Incentivo à Cultura.
Show da Virada O Revéillon 2020 na praia de Copacabana custará um total de R$ 10 milhões. A festa contará com 4 palcos, sete telões para o público acompanhar os shows, 16 torres de comunicação com sonorização, 800 banheiros químicos, 4 postos médicos e 30 torres da Polícia Militar. A tradicional queima de fogos vai durar 14 minutos. O espetáculo pirotécnico contará com trilha sonora sincronizada. Serão 10 balsas, com mais de 16 toneladas de fogos. A festa receberá ainda shows de Anayle Sullivan; Allyrio Mello; Diogo Nogueira; Ferrugem; DJ Marlboro; e a Escola de Samba da Mangueira. Aplicação da Lei de Incentivo à Cultura este ano O Governo do Estado investiu, este ano, no Carnaval 2019, por meio da Lei de Incentivo a` Cultura, R$ 15 milho~es, via Light, para as escolas de samba, ale´m de R$ 8,5 milho~es para a folia de rua. O Estado e a Light também trouxeram a A´rvore de Natal de volta para a Lagoa. Dos R$ 13,6 milho~es de investimentos, R$ 11 milho~es vieram por meio da Lei de Incentivo. Por essa lei, o governo apoiou o Festival de Cinema do Rio, com patroci´nio de R$ 700 mil feito pela Enel. A Lei ajudou ainda na realização de eventos como o Game XP, maior gamepark do mundo; o espetáculo “Ovo”, do Cirque du Soleil; e o RioMontreux Jazz Festival.
CidadeMarketing com informações do Governo do Rio de Janeiro.
O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getulio Vargas subiu 7,3 pontos entre novembro e dezembro de 2019, para 112,4 pontos, voltando a ficar acima dos 110 pontos. Em médias móveis semestrais, a incerteza recuou pela terceira vez consecutiva, em 1,1 ponto, para 111,4 pontos.
“Apesar das notícias positivas da conjuntura brasileira nos últimos meses, ainda existem dúvidas em relação ao crescimento sustentável da economia doméstica. Além disso, as condições globais não tão animadoras para 2020 parecem impedir que a incerteza se permaneça em níveis mais baixos. No acumulado de 2019, houve um tímido recuo de 0,6 ponto, mas em médias móveis de seis meses, a incerteza apresenta tendência decrescente desde o início do 4° trimestre. A redução mais expressiva da incerteza em 2020 vai depender da continuidade do crescimento da economia interna e de boas notícias no cenário externo”, afirma Anna Carolina Gouveia, economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Em dezembro, os dois componentes que compõem o indicador de incerteza seguiram em sentidos opostos. O componente de mídia, com maior peso, subiu 8,8 pontos, para 112,4 pontos, contribuindo em 7,7 pontos para a alta da incerteza. O componente de expectativa, caiu 1,8 ponto, para 107,1 pontos, contribuindo em -0,4 ponto para o resultado agregado.
A Anvisa publicou, na quinta-feira (26/12), a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 332/2019, com as regras que limitam o uso de gorduras trans industriais em alimentos. A norma prevê a implantação da norma em três fases, iniciando com o estabelecimento de limites de gorduras trans industriais para a indústria e serviços de alimentação e prosseguindo até o banimento do uso de gordura parcialmente hidrogenada até 2023. O regulamento foi aprovada por unanimidade na 31ª Reunião da Diretoria Colegiada (Dicol), realizada no último dia 17 de dezembro, em Brasília (DF).
A medida visa proteger a saúde da população, uma vez que o consumo elevado dessas gorduras é nocivo à saúde por favorecer o surgimento de problemas cardiovasculares, como o entupimento de artérias que irrigam o coração, e aumentar o risco de morte por essas doenças.
De acordo com a diretora Alessandra Bastos, relatora da norma, “não só no Brasil, mas no mundo todo, é de conhecimento dos profissionais de saúde o risco que a gordura trans industrial representa para a saúde e sua associação com doenças cardiovasculares”. Ela afirma que todos os posicionamentos da Anvisa foram amplamente discutidos anteriormente, inclusive o tempo necessário para o setor regulado se adequar às novas normas.
Amplamente consumidas, as gorduras trans podem ser encontradas na formulação de margarinas, biscoitos, snacks, bolos, massas instantâneas, sorvetes, chocolates, pratos congelados, pipoca de micro-ondas, entre muitos outros alimentos industrializados. A gordura trans também está presente em frituras comercializadas em serviços de alimentação e por vendedores ambulantes.
Saiba as etapas de implementação
A primeira fase é focada na imposição de limites de gorduras trans industriais na produção de óleos refinados, limitando a 2% sua presença nesses produtos. As gorduras trans industriais em óleos refinados são produzidas em função do tratamento térmico aplicado durante a etapa de desodorização (eliminação de odores desagradáveis). O prazo para adequação é de cerca de 18 meses. Portanto, a restrição passará a vigorar a partir de 1º de julho de 2021.
Nessa mesma data, entrará em vigor a fase de restrição de gordura trans industrial para os demais alimentos, com a adoção do mesmo limite de 2% de gorduras trans industriais do total de gordura presente nos alimentos em geral, industrializados e comercializados no varejo e atacado. Dessa forma, a norma ampliará a proteção à saúde, alcançando os produtos destinados à venda direta aos consumidores e ofertados nos serviços de alimentação. Essa restrição vai vigorar entre 1º de julho de 2021 e 1º de janeiro de 2023.
No entanto, há uma exceção: a regra não valerá para alimentos destinados exclusivamente para fins industriais, portanto usados como matérias-primas.
Já na última fase da implementação, a norma prevê o banimento do ingrediente gordura parcialmente hidrogenada, a principal fonte de gorduras trans industriais nos alimentos, a partir de 1º de janeiro de 2023.
Sobre as gorduras trans
As gorduras trans, tecnicamente conhecidas como ácidos graxos trans, são um tipo de gordura que pode ser encontrada de forma natural nos alimentos derivados de animais ruminantes (bois, cabras, carneiros, entre outros), como carnes, banha, queijos, manteiga, iogurtes e leite integral, ou que pode ser produzida industrialmente durante a hidrogenação parcial de óleos vegetais ou seu tratamento térmico.
Nos alimentos derivados de animais ruminantes, as concentrações de gorduras trans são consideradas pequenas, portanto em níveis seguros para consumo. De acordo com a Anvisa, a maior preocupação é com os produtos industrializados.
Riscos à saúde
Durante muitos anos, acreditava-se que os óleos e gorduras parcialmente hidrogenados (OGPHs) seriam opções mais saudáveis que a gordura saturada. Desde 1990, porém, evidências científicas apontam para riscos à saúde decorrentes desses ingredientes, como aumento do colesterol ruim (LDL) no organismo e redução do colesterol bom (HDL).
Atualmente, há evidências convincentes de que o consumo de gorduras trans acima de 1% do valor energético total (VET) em alimentos gera fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, aumentando a ocorrência de problemas coronarianos e a mortalidade por essas causas.
De acordo com dados de 2008 e 2009 da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o consumo diário de gorduras trans atingiu, no mínimo, 1% do valor energético total (VET) para todas as faixas etárias. Naquele levantamento, o maior consumo foi observado entre adolescentes, com 1,2%. Mas estimativas de 2010 já apontavam para um consumo geral de 1,8% pela população brasileira.
Por isso, a norma da Anvisa é focada na gordura trans industrial, que consiste em uma gordura mais sólida e que cumpre função tecnológica no processo de industrialização, conferindo crocância aos alimentos e aumentando o prazo de validade dos produtos. Mas a Agência informa que já existem tecnologias que permitem à indústria a substituição dos ácidos graxos trans industriais (AGTIs) nos produtos.
Redução do consumo
Por esses motivos, a adoção das novas normas da Anvisa tem como objetivo reduzir o consumo de gorduras trans para menos de 1% do valor energético total da alimentação e eliminá-las nos produtos oriundos do uso de óleos e gorduras parcialmente hidrogenados.
Além disso, a medida visa restringir o teor de AGTIs nos alimentos que passam por tratamento térmico de óleos e garantir o acesso dos consumidores a informações claras e precisas sobre a presença e a quantidade desses ingredientes nos produtos, por meio do processo regulatório sobre rotulagem nutricional, que já está em andamento.
Medidas complementares
A área de Alimentos da Anvisa também propõe a adoção de medidas regulatórias complementares não normativas. Uma delas é a elaboração de guias sobre as opções tecnológicas disponíveis para substituição dos óleos e gorduras parcialmente hidrogenados nos alimentos e sobre boas práticas na desodorização de óleos e no uso de óleos para fritura de alimentos.
Alerta mundial
A gordura trans é utilizada pela indústria de alimentos há várias décadas, mas nos anos de 1990 começaram a aparecer suspeitas e evidências dos riscos desse ingrediente à saúde da população. Desde 2004, a Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra preocupação com essa substância e vem publicando recomendações e estratégias globais para reduzir o consumo de gordura trans, sendo a última de 2018.
Hoje, 49 países já contam com medidas regulatórias para restringir os AGTIs nos alimentos. Entre eles estão Estados Unidos, Canadá, Chile, Argentina, África do Sul, Irã e nações da União Europeia.
O regulamento brasileiro, que ficou em consulta pública durante 60 dias, está em sintonia com o plano de ação da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e com o pacote de medidas REPLACE, da OMS. Ambos preveem a promoção de ações regulatórias para eliminar o uso de gorduras trans industriais em alimentos, que está associado a cerca de 160 mil mortes nas Américas, a cada ano. Em todo o mundo, são aproximadamente 500 mil óbitos por ano, segundo a OMS.
No Brasil, estima-se que, em 2010, o consumo excessivo de AGTIs foi responsável por 18.576 mortes por doenças coronarianas, 11,5% do total de óbitos por essa causa no país.
A gerente geral de Alimentos da Anvisa, Thalita Lima, deu explicações sobre o assunto no canal do Papo Expressso no Youtube.
No período do dia 1 a 24 de dezembro, os brasileiros compraram mais à vista do que parcelado. Os dados são da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que revelam estabilidade no Indicador de Movimento do Comércio (IMC), vendas a prazo, e alta de 13,1% no número de compras à vista, com o Indicador de Consultas de Cheque (ICH). A média dos dois sistemas resultou em alta de 6,6% no movimento de compras. Esse número é preliminar e ainda não representa o resultado do mês.
As compras pagas à vista são classificadas como as de menor valor e movimentaram os setores de vestuário, cosméticos, calçados e brinquedos – seções mais escolhidas na hora de efetuar essa modalidade de pagamento – e outros bens de menor valor.
“O ICH em alta mostra que o brasileiro está mais animado para compras à vista e isso pode ser apontado como reflexo do 13° salário, aumento do emprego informal, saque do FGTS, entre outras medidas que foram adotadas em 2019, a fim de aquecer o comércio neste final de ano”, explica Marcel Solimeo, economista da ACSP.
O economista da Associação Comercial também explica que a Black Friday contribuiu expressivamente com a estabilidade do IMC, pois durante o mês de novembro a variedade de ofertas e facilidades na aquisição de bens duráveis antecipou o número de compras que sempre era realizado no final do ano.
Para ele, a estabilidade na compra de bens duráveis era esperado, e não significa estagnação no faturamento dos setores de móveis e eletrodomésticos e sim o movimento preliminar desses setores no mês de dezembro.
“Nossa grande surpresa foi no ICH, que fechou com um número muito maior do que imaginávamos. Foi surpreendente, embora tenha sido injetado mais dinheiro na economia este ano do que no ano anterior”, finaliza Marcel Solimeo, economista da Associação Comercial de São Paulo.
O Balanço de Vendas é elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP com amostra fornecida pela Boa Vista.