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Ministério Público de São Paulo investiga Fast Shop e Ultrafarma em operação contra corrupção fiscal

Mandados de prisão e busca em andamento.

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Divulgação
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Na manhã desta terça-feira (12/8), o Ministério Público de São Paulo (MPSP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (GEDEC) e com apoio da Polícia Militar, deflagrou a Operação Ícaro, com o objetivo de desarticular um suposto esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais tributários da Secretaria de Estado da Fazenda.

A investigação apontou a participação de um grupo criminoso que teria favorecido empresas do varejo em troca de vantagens indevidas. De acordo com a CNN, entre as empresas investigadas estão a Fast Shop, grande rede varejista especializada em eletroeletrônicos, com diversas megastores localizadas em shoppings de várias cidades brasileiras, e a Ultrafarma, fundada pelo empreendedor Sydney Oliveira, reconhecido nacionalmente como referência no setor de farmácias e medicamentos.

De acordo com o MPSP, estão sendo cumpridos três mandados de prisão temporária, incluindo o de um fiscal de tributos estadual, apontado como principal operador do esquema, e o de dois empresários, sócios das empresas supostamente beneficiadas por decisões fiscais irregulares. Também estão sendo realizadas buscas e apreensões em endereços residenciais dos investigados e nas sedes das empresas.

Segundo as investigações, o fiscal teria manipulado processos administrativos para facilitar a quitação de créditos tributários às empresas. Em troca, recebia pagamentos mensais de propina, repassados por meio de uma empresa registrada em nome de sua mãe. O MPSP estima que o servidor já tenha recebido mais de R$ 1 bilhão em propina.

A Operação Ícaro é resultado de meses de investigação, com análise documental, quebras de sigilo e interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça. Os investigados poderão responder por corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

As diligências seguem em andamento, e o Ministério Público informou que novas informações poderão ser divulgadas conforme o avanço do caso.

O CidadeMarketing entrou em contato com as equipes de comunicação da Ultrafarma e da Fast Shop. Até o fechamento desta matéria, a Ultrafarma não havia se manifestado.

Já a Fast Shop enviou a seguinte nota oficial:
“A Fast Shop informa que ainda não teve acesso ao conteúdo da investigação e está colaborando com o fornecimento de informações às autoridades competentes.”

Assim que houver novas informações repassadas pelas empresas, o CidadeMarketing atualizará este caso.

O processo corre em segredo de justiça.

Mandados de prisão e busca em andamento.
Divulgação/MPSP

Em entrevista coletiva, o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, e os promotores Roberto Bodini, João Ricupero e Igor Volpato, todos do Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (GEDEC), ressaltaram que a Secretaria de Estado vai auxiliar nos desdobramentos da Operação Ícaro, que foi deflagrada nesta terça-feira (12/8) para desarticular um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais.

“Agora vêm os movimentos seguintes para a apuração dos prejuízos aos cofres públicos”, disse o PGJ. “Nós pretendemos fazer um trabalho em conjunto com a Secretaria da Fazenda”, disse Ricupero. “Nós conseguimos detectar e comprovar que houve o pagamento de valores ilícitos para funcionários públicos, que por sua vez facilitaram a obtenção de favores fiscais para essas empresas”, afirmou Bodini. “Tudo será especificado com a análise do material que foi objeto da busca e apreensão na data de hoje”, comentou Volpato.

CidadeMarketing com informações do MPSP

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