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E se a Ford presenteasse o aventureiro de Canoa Quebrada com uma nova Ranger Raptor?

O salto que viralizou.

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Reprodução/Youtube Ford Brasil
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Um salto. Um voo. Uma picape destruída. E uma marca que, mesmo sem planejar, ganhou a melhor propaganda gratuita dos últimos tempos. O caso da Ranger Raptor que “voou” nas dunas de Canoa Quebrada, no Ceará, virou meme, manchete, comentário de especialista e, principalmente, vídeo viral nas redes sociais. A gravação amadora, que mostra a picape literalmente saindo do chão antes de colidir com a areia, rendeu milhares de interações e, para muitos, se transformou no tipo de publicidade que nem o maior orçamento de marketing conseguiria produzir.

Agora, internautas de todo o país têm uma pergunta na ponta da língua: e se a Ford presenteasse o aventureiro com uma nova Ranger Raptor?

Propaganda espontânea, engajamento genuíno
O vídeo, filmado de forma simples, sem roteiro, trilha ou produção, conseguiu capturar o imaginário de quem ama aventura e potência. Nas imagens, a picape — com todo o seu DNA Ford Performance — salta no horizonte com um cenário paradisíaco ao fundo. Não faltaram comparações com comerciais de TV, cenas de videogame ou trailers de filmes de ação. Logo surgiram também memes com a Raptor voando ao lado de aviões, drones e até foguetes, criando um imaginário coletivo em torno da potência (e da ousadia) da caminhonete.

Foi o tipo de conteúdo que nenhuma campanha planejada conseguiria gerar com tamanha autenticidade. O melhor de tudo? Zero centavos investidos pela Ford. Toda essa comoção nasceu da espontaneidade e da paixão de um consumidor — que, mesmo ultrapassando os limites da lógica off-road, ajudou a marca a atingir milhões de pessoas.

Oportunidade de ouro: da viralização à fidelização
Se a Ford decidisse presentear o aventureiro com uma nova Ranger Raptor, o gesto ultrapassaria o campo da ação de marketing. Seria um movimento estratégico de branding, mostrando que a marca valoriza seus clientes, entende o poder das redes sociais e sabe transformar imprevistos em oportunidades.

Imagine a repercussão de um vídeo oficial com o cliente recebendo uma nova picape, acompanhado da frase:  “A Raptor voou… e agora vai voar de novo. Obrigado por mostrar ao Brasil do que somos feitos: de aventura!”

O impacto seria imediato: manchetes, reações emocionadas, reposts e, claro, um engajamento ainda mais profundo com o público fiel da marca. Seria a consagração de um episódio viral transformado em relacionamento real com o consumidor.

Considerando que o preço sugerido da Ford Ranger Raptor gira em torno de R$ 490.000,00, o valor da caminhonete se torna quase superficial diante do alcance e engajamento orgânico que a marca obteve com o vídeo viral. Presentear o aventureiro não seria apenas uma ação de gentileza — mas um movimento estratégico de construção de relacionamento com o consumidor e fortalecimento de reputação. Em um cenário onde a atenção das pessoas vale mais que o tempo de tela, transformar um salto audacioso em uma narrativa de reconhecimento público poderia render à Ford muito mais que o retorno financeiro de uma unidade vendida: renderia lealdade, admiração e mídia espontânea de valor incalculável.

Humanizar é o novo luxo das marcas
Em tempos onde o consumidor valoriza empresas que escutam, reagem e se posicionam com empatia, um gesto como esse se tornaria símbolo de conexão entre marca e cliente. Não se trata de premiar a imprudência, mas sim de reconhecer o valor de quem, mesmo sem querer, fez a Ford ser o centro das atenções digitais por dias.

A comunicação da Ford para a Ranger Raptor é voltada a desafios extremos, destacando sua performance em terrenos inóspitos e situações de alto desempenho. O vídeo mostrou isso — de forma épica. Agora, cabe à Ford decidir se o próximo passo será apenas assistir o buzz ou assumir o protagonismo da história.

Porque, convenhamos: quando a picape voa e o público aplaude, o marketing não deve apenas acompanhar. Deve decolar junto.

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