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EA é adquirida por consórcio árabe em negócio de US$ 55 bilhões

A marca é dona de jogos como FIFA, The Sims e Battlefield.

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Divulgação
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A empresa norte-americana Electronic Arts (EA), uma das maiores desenvolvedoras e publicadoras de videogames do mundo, será adquirida em um negócio histórico de US$ 55 bilhões, liderado por um consórcio que inclui o Public Investment Fund (PIF) da Arábia Saudita, a firma de private equity Silver Lake e Affinity Partners, fundo ligado a Jared Kushner.

A Electronic Arts, fundada em 1982, é responsável por franquias populares que dominam grandes nichos do mercado de jogos eletrônicos. Alguns de seus títulos mais relevantes:

Madden NFL – série anual de futebol americano, um dos carros-chefes de receita da EA. EA Sports FC – sucessora da franquia FIFA no futebol, com milhares de jogadores, equipes e estádios licenciados. Battlefield – jogo de tiro em primeira pessoa com cenários grandes, foco em multiplayer.  Outras séries incluem RPGs como Dragon Age, jogos de simulação como The Sims, corridas, esportes motorizados, etc.

O valor da oferta será US$ 210 por ação, o que representa cerca de 25% de ágio sobre o preço das ações da EA antes de rumores públicos da aquisição.
Do total de US$ 55 bilhões, US$ 36 bilhões virão de capital próprio (equity) dos adquirentes, e cerca de US$ 20 bilhões serão financiados por dívida, com participação do banco JPMorgan.

A EA, após concluir o processo, deixará de ser uma companhia pública, saindo da bolsa, mas manterá sua sede em Redwood City, na Califórnia, e o atual CEO, Andrew Wilson, permanecerá no comando.

As ações da companhia registraram uma alta  no mercado internacional após o anúncio.

Espera-se que o acordo seja concluído no primeiro trimestre do exercício fiscal de 2027, sujeito à aprovação de acionistas e órgãos regulatórios.  Essa aquisição se destaca como uma das maiores já realizadas no setor de private equity/games, estabelecendo um precedente para o envolvimento de fundos soberanos no mercado de entretenimento digital.  Ela reflete a crescente aposta no setor de jogos eletrônicos como investimento estratégico: com a EA deixando de ser pública, há expectativas de que possa investir com mais liberdade, focar em longo prazo, possivelmente acelerar a adoção de tecnologias emergentes como a inteligência artificial para reduzir custos de produção, ou explorar novos modelos de monetização.

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