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A polêmica do açaí durante a COP30

Açaí, tucupi e maniçoba entraram no centro do debate sobre cultura, economia e segurança alimentar.

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Imagem criada por inteligência artificial.
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A Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) recuou e decidiu liberar a comercialização de açaí durante a COP30, após intensa pressão do Ministério do Turismo, do governo do Pará e de entidades ligadas ao setor gastronômico.

O fruto, considerado símbolo da cultura paraense e responsável por movimentar cerca de R$ 1 bilhão por ano na economia local, havia sido inicialmente vetado sob a justificativa de risco de contaminação, caso não fosse pasteurizado.

A mudança ocorreu após atuação direta do ministro do Turismo, Celso Sabino, que destacou a importância do alimento para a identidade de Belém, sede da conferência climática.  “Belém é cidade criativa da Gastronomia pela Unesco. Não faz sentido impedir a presença do açaí”, afirmou Sabino.

Além do açaí, outros pratos tradicionais da culinária paraense, como tucupi e maniçoba, também estavam incluídos nas restrições, devido ao risco de toxinas naturais quando mal preparados. A exigência da OEI era de que alimentos considerados de risco só poderiam ser oferecidos em versões industrializadas, auditáveis ou certificadas.

Apesar da flexibilização, a OEI manteve a proibição de outros itens que apresentam maior risco sanitário em eventos internacionais. Estão vetados: maionese caseira, ostras cruas, carnes malpassadas, leite cru, doces com ovos fora da refrigeração e gelo artesanal;

A polêmica trouxe à tona um debate maior sobre como equilibrar segurança alimentar e preservação cultural em grandes eventos globais. Para o Pará, garantir o espaço do açaí e de pratos típicos é não apenas uma questão econômica, mas também uma forma de valorizar a gastronomia amazônica diante do mundo.

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