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Em recuperação judicial, Azul reduz operação no Brasil

Investimento e expectativa de recuperação.

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Reprodução/Youtube
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A Azul Linhas Aéreas anunciou, nesta segunda-feira (11), o encerramento das operações em 14 cidades brasileiras, número superior aos 13 municípios mencionados em relatório a investidores no início de agosto. Entre as localidades que não recebem mais voos da companhia estão Campos (RJ), Mossoró (RN), Três Lagoas (MS) e Ponta Grossa (PR).

A medida faz parte do plano de reestruturação da empresa, que está em recuperação judicial nos Estados Unidos desde 28 de maio deste ano. A estratégia prevê redução da malha aérea, diminuição de aproximadamente um terço da frota, ajustes no valor das passagens e foco em uma taxa média de ocupação de 83% por voo, visando aumento de receita e estabilidade financeira.

Segundo a companhia, os cortes consideram fatores como o aumento dos custos operacionais na aviação, a alta do dólar, a crise global na cadeia de suprimentos, a disponibilidade de aeronaves e o atual processo de reorganização.

Cidades afetadas pela suspensão de voos
As cidades que deixarão de ser atendidas pela Azul são:

Ceará: Crateús, São Benedito, Sobral e Iguatú
Rio de Janeiro: Campos
Santa Catarina: Correia Pinto e Jaguaruna
Rio Grande do Norte: Mossoró
Piauí: São Raimundo Nonato e Parnaíba
Goiás: Rio Verde
Maranhão: Barreirinha
Mato Grosso do Sul: Três Lagoas
Paraná: Ponta Grossa

A companhia passará a concentrar suas operações nos aeroportos de Viracopos (Campinas), Confins (Belo Horizonte) e Recife, considerados seus principais hubs, reduzindo voos com múltiplas conexões.

Além da reorganização de rotas, a Azul busca melhorar a experiência de bordo e ampliar as fontes de receita, incluindo a cobrança pelo despacho de bagagens. A empresa também negocia um financiamento de US$ 1,6 bilhão, que deve contribuir para reduzir a dívida em mais de US$ 2 bilhões.

O plano de reestruturação envolve acordos com credores, arrendadores de aeronaves e companhias aéreas norte-americanas como United Airlines e American Airlines, com previsão de captação de US$ 950 milhões em investimentos.

A expectativa é que o processo de recuperação judicial seja concluído até fevereiro de 2026, permitindo que a Azul retome uma posição financeira mais sólida. A empresa reforça que as vendas e operações seguem normalmente, mantendo a validade de todos os bilhetes, benefícios e pontos do programa Azul Fidelidade.

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