Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que as empresas nacionais foram capazes de suprir a demanda interna por mais da metade dos produtos usados no combate ao novo coronavírus. O estudo considerou o fluxo de 284 bens utilizados no enfrentamento à pandemia que tiveram imposto de importação reduzido a zero. A conclusão é que, para um total de 55% desses produtos, houve queda ou manutenção nos valores importados no primeiro semestre de 2020 na comparação com o mesmo período de 2019.
“A MEDIDA DO GOVERNO FOI IMPORTANTE PARA O ENFRENTAMENTO À PANDEMIA DE COVID-19. A BOA NOTÍCIA É QUE OS NÚMEROS INDICAM QUE A INDÚSTRIA NACIONAL FOI CAPAZ DE SUPRIR A DEMANDA INTERNA PELA MAIORIA DOS PRODUTOS ASSIM COMO FOI FUNDAMENTAL PARA EVITAR QUE OS EFEITOS DA PANDEMIA FOSSEM AINDA PIORES. A INDÚSTRIA MOSTROU QUE DEVE ESTAR NO CENTRO DE UMA ESTRATÉGIA DE RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA”, AFIRMA O DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL DA CNI, CARLOS EDUARDO ABIJAODI.
Entre os itens que registraram maiores quedas no valor importado estão medicamentos, sabões medicinais e automóveis para usos especiais. Na outra ponta da lista, dos bens que registraram alta na importação, destacam-se respiradores automáticos; medicamentos usados na sedação de pacientes; termômetros clínicos; e máscaras e artefatos confeccionados com falso tecido. Mesmo no caso desses produtos, há indicativos de que a indústria nacional elevou sua produção.
No total, considerando todos os bens, houve alta de 14% no valor importado. No geral, o valor acumulado no primeiro semestre deste ano de importação dos produtos da lista de isentos de imposto foi de US$ 8,7 bilhões, US$ 1 bilhão a mais que o registrado no mesmo período de 2019.
CidadeMarketing com informações do CNI.