O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), anunciou sua saída do cargo nesta sexta-feira (2), em meio a uma grave crise institucional envolvendo denúncias de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A decisão foi comunicada por meio de uma nota publicada nas redes sociais do agora ex-ministro.
Desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, há dois anos e quatro meses, Lupi comandava a pasta, que abriga o INSS, órgão diretamente envolvido em investigações que apuram o desvio de recursos públicos e fraudes em aposentadorias e pensões. Embora seu nome não tenha sido diretamente citado nas investigações, a pressão política e a repercussão pública do escândalo fragilizaram sua permanência no cargo.
Presidente licenciado do PDT, Lupi vinha enfrentando forte desgaste à frente da Previdência. A Controladoria-Geral da União (CGU), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF) atuam em frentes distintas que investigam os indícios de irregularidades no pagamento de benefícios sociais.
Confira abaixo, na íntegra, a nota de demissão divulgada por Carlos Lupi:
“Entrego, na tarde desta sexta-feira (02), a função de Ministro da Previdência Social ao Presidente Lula, a quem agradeço pela confiança e pela oportunidade. Tomo esta decisão com a certeza de que meu nome não foi citado em nenhum momento nas investigações em curso, que apuram possíveis irregularidades no INSS. Faço questão de destacar que todas as apurações foram apoiadas, desde o início, por todas as áreas da Previdência, por mim e pelos órgãos de controle do governo Lula. Espero que as investigações sigam seu curso natural, identifiquem os responsáveis e punam, com rigor, aqueles que usaram suas funções para prejudicar o povo trabalhador. Continuarei acompanhando de perto e colaborando com o governo para que, ao final, todo e qualquer recurso que tenha sido desviado do caminho de nossos beneficiários seja devolvido integralmente. Deixo meu agradecimento aos mais de 20 mil servidores do INSS e do Ministério da Previdência Social, profissionais que aprendi a admirar ainda mais nestes pouco mais de dois anos à frente da Pasta. Homens e mulheres que sustentam, com dedicação, o maior programa social das Américas. Carlos Lupi”
A Yoki acaba de anunciar uma parceria inédita com a gigante do streaming Netflix para lançar dois novos sabores de pipoca de micro-ondas: Cheddar Fenomenal e Presunto Absurdo. Inspirados nos momentos de diversão e entretenimento em casa, os lançamentos prometem transformar a experiência de assistir a filmes e séries em algo ainda mais saboroso.
Os sabores passaram por um rigoroso processo de testes com consumidores e obtiveram altos índices de aprovação. A collab com a Netflix nasceu a partir do desejo da marca de entregar uma experiência “fora de série” — slogan da campanha — e reforça a presença da Yoki como líder absoluta na categoria de pipoca de micro-ondas no país.
Os novos sabores Cheddar Fenomenal e Presunto Absurdo já estão disponíveis em supermercados e pontos de venda selecionados em todo o Brasil. Para ampliar o engajamento com o público, a campanha será acompanhada de ações promocionais nas redes sociais e conteúdos interativos que reforçam a conexão entre sabor e diversão.
A marca ainda apresenta como ativação especial a promoção de São João intitulada “Arraial Completo Só com Yoki”. Na campanha, os consumidores que comprarem produtos da marca concorrem diariamente a R$ 1.000 em certificados de barras de ouro. A ação promove ainda mais engajamento ao oferecer chances em dobro para determinados itens do portfólio Yoki, incentivando a participação e o consumo durante o período junino.
No próximo sábado, 3 de maio, a Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, será tomada por milhões de fãs para o aguardado show gratuito de Lady Gaga, parte do evento “Todo Mundo no Rio”. Aproveitando esse momento icônico da música pop no Brasil, o adorável alienígena Stitch, da Disney, desembarca na cidade maravilhosa para promover o novo filme Lilo & Stitch, que estreia exclusivamente nos cinemas brasileiros em 22 de maio.
As ações de ativação com Stitch não são por acaso: os fãs de Lady Gaga são conhecidos como Little Monsters, enquanto a artista é reverenciada como Mother Monster. Essa conexão afetuosa e inusitada com o personagem azul da Disney estabelece uma campanha divertida que une universos distintos com carisma e criatividade.
Na quarta-feira (30), Stitch foi visto na varanda do famoso hotel Copacabana Palace ao lado da irreverente Narcisa Tamborindeguy, figura emblemática da alta sociedade carioca. Durante o show de Lady Gaga, o personagem terá inserções nos telões, interações com o público na área VIP — incluindo uma “passagem de patinhas” pelo espaço — além de um meet & greet exclusivo com convidados. O público será presenteado com “garras do Stitch”, acessórios inspirados na expressão “Paws Up”, símbolo de empoderamento e união entre os fãs da cantora.
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A campanha do filme se estende pelas ruas do Rio com mídia OOH em pontos estratégicos: mobiliários urbanos no calçadão de Copacabana, empenas de prédios e até túneis de LED personalizados nos aeroportos Santos Dumont e Galeão, que recebem os fãs com a sinalização “Desembarque de Little Monsters”. Já na televisão, a chegada de Stitch será destaque em um break exclusivo no intervalo da novela “Vale Tudo”, da TV Globo, e durante a transmissão do show de Gaga. No teaser, Stitch causa suas típicas confusões em pontos turísticos da capital fluminense, ampliando ainda mais o clima de festa.
A iniciativa da Disney une duas potências culturais — o universo da música pop e a magia do cinema — em uma celebração que promete encantar fãs de todas as idades.
A LATAM Brasil acaba de decolar com uma campanha vibrante que une música, emoção e viagem: “Todo Mundo no Rio”. Como companhia aérea oficial do aguardado festival em Copacabana, a LATAM se posiciona como anfitriã da experiência dos fãs de Lady Gaga, reforçando sua proposta de marca que vai além do transporte aéreo: conectar pessoas a momentos inesquecíveis.
Com o conceito “A música te faz viajar. E nós levamos essa experiência ainda mais alto”, a campanha convida os fãs a embarcar em uma jornada que mistura cultura pop, emoção e conexão com seus ídolos. Inspirada na estética ousada de Lady Gaga, a comunicação aposta em uma linguagem visual pop e em elementos icônicos que refletem a energia da cantora e de seus fãs.
Entre os destaques da campanha está um voo temático especial, com ativações surpresa a bordo, além de uma cobertura em tempo real diretamente da área exclusiva LATAM no show. A marca também escalou influenciadores apaixonados por Gaga, escolhidos por sua conexão autêntica com o público e com o universo da artista. Uma das ativações da campanha inclui sorteios realizados durante os voos, com prêmios de pares de ingressos para a área VIP da LATAM no evento.
A identidade visual da campanha, marcada por referências visuais ao estilo de Lady Gaga, permeia todas as ações da LATAM, desde os aeroportos até as plataformas digitais. Com um plano de mídia integrado, a presença da marca se estende por OOHs e trens personalizados, painéis nos aeroportos Santos Dumont e Galeão, e uma forte atuação digital com segmentação inteligente. As ações incluem inserções em playlists no Spotify, ativações na Vevo, além de presença em plataformas como YouTube e Uber.
A Colgate, uma das marcas mais tradicionais do mercado de higiene bucal no Brasil, está no centro de uma crescente crise de reputação. Nos últimos meses, a empresa tem sido alvo de centenas de denúncias de consumidores que relatam reações adversas após o uso do creme dental Colgate Total 12 Clean Mint — produto referência na linha da companhia.
Entre os relatos recorrentes estão casos de inchaço nas amígdalas, lábios e mucosa oral, sensações de ardência e dormência nos lábios e na boca, secura bucal, irritação e vermelhidão na gengiva. Alguns consumidores precisaram buscar atendimento com médicos e odontólogos de diferentes especialidades para tentar entender e tratar os sintomas, que impactaram diretamente sua saúde bucal e qualidade de vida.
A tentativa de intervenção da Anvisa e a resposta da Colgate
Diante da quantidade de queixas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou uma interdição cautelar do produto Colgate Total Clean Mint no dia 27 de março de 2025. No entanto, a decisão foi suspensa após um recurso apresentado pela marca, o que impediu, até o momento, qualquer recolhimento oficial do produto.
Em nota, a Colgate declarou:
“Estamos cientes da decisão da Anvisa sobre a interdição cautelar do creme dental Total Clean Mint, medida que não implica no recolhimento do produto. A companhia entrou com um recurso, que resultou na suspensão automática dessa interdição. Reiteramos que o creme dental não oferece riscos à saúde. No entanto, algumas pessoas podem apresentar sensibilidade a determinados ingredientes, como fluoreto de estanho, corantes ou sabores.”
O Procon-SP também notificou a empresa, solicitando explicações formais sobre a intervenção realizada pela Anvisa e o volume de denúncias registradas.
Segundo nota da agência, os relatos recebidos apontam para possíveis reações indesejáveis associadas à presença da substância fluoreto de estanho na formulação — um composto com propriedades anticárie e antimicrobianas, mas que pode causar efeitos adversos em alguns usuários. A linha Colgate Total Clean Mint substituiu a antiga linha Total 12 da marca. A Anvisa destaca que continua monitorando os casos e conduzindo análises técnicas para avaliar a segurança do produto.
Em comunicado à imprensa, a Colgate Brasil confirmou que solicitou à Anvisa a retirada do recurso contra a interdição, ressaltando que a decisão foi motivada pela colaboração contínua com a agência e pelo avanço das investigações técnicas. A empresa reafirmou a qualidade e segurança do creme dental e afirmou que o produto “segue os rígidos padrões das agências regulatórias”. A Colgate também reiterou seu compromisso com a saúde bucal e com a transparência junto aos consumidores.
O CidadeMarketing realizou uma apuração nos e-commerces Mercado Livre e Shopee e identificou que diversos vendedores ainda comercializam o creme dental Colgate Total Clean Mint, mesmo após a interdição cautelar do produto determinada pela Anvisa. A situação inclui, inclusive, a loja oficial da Colgate na Shopee, onde o item aparece em destaque com banner promocional e a frase: “Previne os problemas bucais antes que apareçam causados por bactérias como: placa, cárie, tártaro e mau hálito.”
Reprodução/Shopee – Loja Oficial ColgateReprodução/Shopee – Loja Oficial Colgate
No Mercado Livre, uma simples busca pelo termo “Colgate Clean Mint” retorna 278 resultados de vendas ativas. Entramos em contato com um dos vendedores da plataforma, que respondeu: “Bom dia. Sim, já acabou o processo e está liberado. Nosso lote é o normal.” No entanto, a afirmação é equivocada, pois a interdição realizada pela Anvisa é válida para o produto como um todo, independentemente do lote — e segue em vigor após a própria Colgate ter retirado o recurso que contestava a decisão da agência.
Reprodução/Mercado Livre – Loja Pão de Açúcar
Já na loja oficial da Colgate na Shopee, questionamos diretamente por que o produto segue sendo comercializado. A resposta da equipe de atendimento foi: “Bom dia, tudo bem? Para mais informações acerca da situação, orientamos que entre em contato diretamente com a Colgate por esse número: 0800-703-7722. Ficamos à disposição e desejamos um ótimo dia!” A permanência do produto nos canais oficiais de venda levanta dúvidas sobre o cumprimento da medida e reforça a necessidade de fiscalização.
Em contato com o atendimento do Mercado Livre, o CidadeMarketing questionou a continuidade da venda do creme dental Colgate Total Clean Mint, mesmo após a interdição cautelar determinada pela Anvisa. Em resposta, a plataforma afirmou que os produtos disponíveis em sua vitrine são “constantemente avaliados” e que segue rigorosamente as decisões dos órgãos reguladores.
“O Mercado Livre confirma que os anúncios da plataforma estão sempre sendo revisados conforme as validações vigentes da lei e decisões dos órgãos de fiscalização, como a Anvisa. Eventualmente, o órgão entra em contato com a plataforma sobre questões específicas dos produtos citados. Somente com a sinalização direta da agência reguladora é que se inicia o processo de retirada. As ações são feitas gradativamente e de acordo com análises baseadas em documentos oficiais”, afirmou o atendimento.
Apesar da resposta, a Anvisa, em nota publicada pela Agência Brasil, esclareceu: “Na ocasião, a Anvisa afirmou que não há determinação de recolhimento, mas o produto não deve ser exposto à comercialização pelos pontos de venda.” A declaração reforça que a comercialização do item é proibida durante o período da interdição cautelar, e que a simples permanência do produto nas plataformas digitais já configura descumprimento da decisão da agência reguladora.
Crescimento expressivo de reclamações
A crise ganhou ainda mais evidência após levantamento de dados no site ReclameAqui, onde as denúncias de consumidores praticamente dobraram de 2023 para 2024. Em 2023, foram registradas 766 reclamações; já em 2024, o número saltou para 1.165 registros. Nos últimos seis meses, a marca acumulou quase 3 mil reclamações, concentradas principalmente na linha Clean Mint, embora também haja relatos envolvendo outros cremes dentais do portfólio.
Nos relatos, consumidores descrevem sintomas alarmantes e afirmam nunca terem passado por isso antes, mesmo sendo usuários frequentes da marca há anos. Muitos afirmam que os problemas começaram após uma possível mudança na fórmula, com destaque para a introdução do fluoreto de estanho, ingrediente amplamente promovido pela Colgate como um diferencial de eficácia.
Comunicação distante e respostas padrão
Nas redes sociais, a Colgate não tem conseguido conter o volume de denúncias e relatos dramáticos de consumidores. As respostas da marca, em geral, seguem um padrão protocolar, como: “Cuidar do seu sorriso garantindo sua segurança é a nossa prioridade. Já te respondemos pelo Direct e estamos à disposição.” Outra resposta padrão da Colgate orienta os consumidores a entrarem em contato pelo 0800 da marca ou informa que a empresa fará contato via mensagem direta (DM). Em nota, a Colgate costuma responder: “Agradecemos por compartilhar sua preocupação conosco. Todos os produtos Colgate são seguros, mas é possível que algumas pessoas tenham sensibilidades específicas a certos ingredientes. Lamentamos que isso tenha acontecido com você. Estamos empenhados em oferecer, individualmente, o melhor cuidado a cada pessoa que nos procura. Enviaremos um link por DM para que você possa nos fornecer mais detalhes. Caso tenha dificuldade para abrir, copie e cole o endereço no seu navegador. Seguimos à disposição e esperamos seu retorno em breve.”
Após meses de pressão pública, a empresa publicou uma nota oficial direcionando as críticas exclusivamente ao produto Total Clean Mint e transferindo a responsabilidade ao consumidor, ao alegar que algumas pessoas podem apresentar sensibilidade a determinados ingredientes. “Reforçamos que essa decisão se aplica exclusivamente à variante Total Clean Mint, não impactando quaisquer outros cremes dentais da Colgate. É importante reafirmar que o produto não oferece riscos à saúde, mas algumas pessoas podem apresentar sensibilidade a ele.”
Com a atualização do caso e a manutenção da interdição do creme dental Colgate Total Clean Mint, determinada pela Anvisa em 27 de março deste ano, a marca publicou uma nova nota oficial, ao mesmo tempo em que ocultou ou removeu a publicação anterior feita no Instagram, que havia acumulado mais de 5 mil comentários — a maioria deles com relatos de reações adversas ao produto.
A exclusão da postagem gerou revolta entre os consumidores, que expressaram indignação nas redes sociais. Uma das mensagens mais replicadas questiona: “Por que apagaram o último post que tinha mais de 5 mil reclamações sobre a pasta? Fiquei com minha língua dormente e irritação na boca por mais de um mês. Qual o posicionamento da Colgate em relação a esses danos?”, afirmou Helder Goes.
Na nova manifestação pública, a Colgate adotou um tom mais institucional, demonstrando disposição em colaborar com a Anvisa para esclarecer o caso envolvendo a interdição cautelar do creme dental Total Clean Mint. A empresa confirmou que, em 29 de abril de 2025, solicitou formalmente a retirada do recurso anteriormente apresentado, o que reestabelece a validade da medida cautelar adotada pela agência.
“A decisão da Colgate é incentivada pela colaboração contínua com a Anvisa e pelo avanço das investigações técnicas junto à agência. A empresa acredita numa resolução oportuna do tema. A Colgate reafirma a segurança e qualidade do seu produto Colgate Total Clean Mint, o qual segue os rígidos padrões das agências regulatórias”, diz trecho da nota.
A marca também divulgou canais de atendimento ao consumidor, incluindo um número de WhatsApp (+55 11 97276-8642) e um formulário disponível em seu site oficial. No entanto, ao testar o atendimento via WhatsApp, a equipe do CidadeMarketing verificou que o canal não fornece respostas em tempo real. As informações são apenas coletadas, e as dúvidas são encaminhadas posteriormente por e-mail.
Mesmo após a interdição cautelar do creme dental Colgate Total Clean Mint pela Anvisa, consumidores seguem sendo surpreendidos pelos efeitos adversos associados ao produto. Diversos relatos nas redes sociais demonstram que muitas pessoas ainda não foram informadas da medida e continuam utilizando o creme dental normalmente.
Um dos relatos publicados no Instagram em 02/05, evidencia a gravidade da situação: “Minha boca sofreu muito. Faz 25 dias que não consigo comer direito, lábios inchados, aftas embaixo da língua, nas bochechas, acordo com os lábios inchados… horrível. Até remédio comprei na farmácia e não melhorou nada… desespero total! E só li a notícia hoje. Sempre usamos Colgate aqui em casa. O que aconteceu? Minha língua está horrível. Vou suspender o uso. Quanto tempo para melhorar? Preciso de orientações do que fazer. Um pesadelo. Meu marido está igual.”
É comum que os depoimentos envolvam não apenas um indivíduo, mas múltiplos membros da mesma família, já que o produto costuma ser de uso coletivo nos lares brasileiros. A situação reforça a importância de uma comunicação mais ampla, clara e eficaz por parte da marca e das autoridades de saúde, a fim de evitar que novos consumidores sejam expostos ao produto. Além disso, destaca-se a necessidade de uma fiscalização mais rigorosa para impedir a comercialização em pontos de venda físicos e e-commerces, garantindo que o produto não continue disponível ao público. A adoção de medidas como um possível recall também deve ser considerada diante da recorrência e gravidade dos relatos.
O que está faltando para a Colgate reconhecer que errou?
Em um cenário em que temas como transparência, responsabilidade social e compromisso ESG são essenciais para a reputação de qualquer marca, a postura da Colgate chama atenção. A resistência em admitir possíveis falhas no processo produtivo contrasta com o exemplo recente da Nestlé, que realizou um recall voluntário do produto “Meu Primeiro Lanchinho” ao identificar potenciais problemas, demonstrando respeito pelo consumidor e disposição para corrigir seus erros.
A pergunta que fica é: será que centenas de consumidores, muitos deles fiéis à marca por anos, desenvolveram uma súbita sensibilidade ao creme dental que sempre usaram? Ou será que está faltando da Colgate uma postura mais responsável, transparente e acolhedora?
A crise evidencia que, diante de relatos angustiantes e graves, não basta notas técnicas ou respostas evasivas. Os consumidores aguardam um pedido público de desculpas, uma revisão rigorosa da fórmula e, sobretudo, um plano concreto de assistência — inclusive com disponibilização de equipes médicas e odontológicas para atender os afetados em todo o país.
Afinal, o que precisa acontecer para que a Colgate reconheça que errou?
Sobre a Colgate e os embaixadores
A Colgate-Palmolive é uma multinacional americana com um portfólio diversificado que vai muito além dos produtos de higiene bucal, incluindo também itens de cuidados pessoais, limpeza e até nutrição animal. Entre suas marcas mais conhecidas estão Sorriso, Palmolive, Protex, Ajax e a linha de rações Hill’s para pets.
A empresa possui duas fábricas no Brasil e emprega aproximadamente 3 mil colaboradores no país. O portfólio da Colgate é amplo e atende diferentes perfis de consumidores, reforçando sua presença em múltiplas categorias do mercado.
A América Latina representa cerca de 24% das vendas líquidas da Colgate-Palmolive, e o Brasil tem um papel de grande relevância dentro desse cenário, com ampla visibilidade e participação estratégica.
Um dos maiores embaixadores da marca são os próprios dentistas, cuja relação com a Colgate é historicamente sólida. Essa parceria se manifesta tanto nas recomendações profissionais quanto na defesa pública da marca. Em meio a recentes questionamentos, inclusive, alguns profissionais foram criticados nas redes sociais por não reconhecerem a gravidade de possíveis falhas, demonstrando o quanto essa conexão é forte — e, por vezes, polêmica.
As plataformas digitais YouTube, Instagram, TikTok, Enjoei e Mercado Livre foram notificadas nesta terça-feira (29) pelo Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP), órgão vinculado à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), para removerem imediatamente todos os conteúdos que promovam ou comercializem cigarros eletrônicos e produtos derivados de tabaco, cuja venda é proibida no Brasil.
As empresas têm prazo máximo de 48 horas para retirar o conteúdo do ar e implementar medidas mais rígidas de controle para impedir novas postagens ilegais.
Produtos proibidos e risco à saúde pública
De acordo com a Anvisa, a comercialização de cigarros eletrônicos é terminantemente proibida no Brasil, conforme as resoluções RDC nº 46/2009 e RDC nº 855/2024, que vedam a fabricação, importação, propaganda e venda desses dispositivos em todo o território nacional.
“A comercialização de cigarros eletrônicos no Brasil é ilegal e representa sérios riscos à saúde pública, pois carecem de regulação ou de autorização para serem comercializados”, afirmou Wadih Damous, secretário nacional do consumidor. “Estamos atuando firmemente para garantir que as plataformas digitais não sejam cúmplices na disseminação desses produtos que colocam em risco especialmente os jovens.”
Levantamento revela 1.822 anúncios ilegais
Um levantamento validado pelo CNCP identificou 1.822 páginas e anúncios ilegais promovendo cigarros eletrônicos nas plataformas notificadas. O Instagram lidera com 1.637 anúncios (88,5%), seguido pelo YouTube (123), Mercado Livre (44), além de ocorrências pontuais no TikTok e no Enjoei.
As contas envolvidas somam juntas quase 1,5 milhão de seguidores, revelando o amplo alcance dessas propagandas irregulares — muitas delas promovidas por influenciadores e perfis de venda direta.
Enquadramento legal
Além das resoluções da Anvisa, a legislação brasileira considera o fornecimento desses produtos como crime:
Art. 278 do Código Penal: Fornecimento de substância nociva à saúde, sem autorização.
Art. 334-A do Código Penal: Contrabando de mercadorias proibidas.
Cooperação com plataformas e combate ao comércio ilegal
Para Andrey Correa, secretário-executivo do CNCP, a iniciativa reafirma a importância da colaboração entre setor público e empresas de tecnologia no combate ao comércio ilegal:
“Nosso objetivo é garantir que o ambiente digital respeite a legislação e promova a segurança dos consumidores. A cooperação das plataformas é essencial para conter a disseminação de produtos proibidos e proteger a saúde pública.”
A ação faz parte de uma série de medidas integradas da Senacon em 2025. Recentemente, a plataforma Nuvemshop também foi notificada por permitir a comercialização ilegal de pacotes de nicotina do tipo snus, também proibidos no Brasil.
Saúde pública e proteção ao consumidor
A repressão à pirataria digital, ao comércio ilegal de produtos de tabaco e ao descumprimento da legislação sanitária se consolidam como prioridade nacional. O CNCP, ao lado da Senacon, pretende intensificar ainda mais a fiscalização em plataformas digitais, reforçando seu papel como agente central de defesa do consumidor e da saúde pública no ambiente online.
O Brasil registrou uma taxa de desocupação de 7,0% no trimestre encerrado em março de 2025, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice representa uma alta de 0,8 ponto percentual em relação ao último trimestre de 2024 (6,2%), mas ainda assim é a menor taxa para o período desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012.
Em comparação com o mesmo trimestre do ano passado, quando a taxa era de 7,9%, houve queda de 0,9 ponto percentual, evidenciando melhora no cenário de longo prazo do mercado de trabalho.
Queda na força de trabalho, mas crescimento anual
A força de trabalho, que engloba pessoas ocupadas e desocupadas, foi estimada em 110,2 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2025 — um recuo de 0,4% frente ao trimestre anterior, o que representa menos 444 mil pessoas. No entanto, em relação ao mesmo período de 2024, houve crescimento de 1,3%, o equivalente a 1,4 milhão de pessoas a mais no mercado.
Setores com queda e estabilidade no curto prazo
Na comparação com o trimestre anterior, nenhum dos grupamentos de atividade apresentou crescimento. Quatro deles, inclusive, registraram queda na ocupação:
Construção: -5,0% (menos 397 mil pessoas)
Alojamento e alimentação: -3,3% (menos 190 mil)
Administração pública, educação e saúde: -1,6% (menos 297 mil)
Serviços domésticos: -4,0% (menos 241 mil)
Os demais setores apresentaram estabilidade.
Crescimento em setores estratégicos na comparação anual
Em relação ao mesmo período de 2024, cinco grupamentos apresentaram aumento na ocupação:
Indústria geral: +3,3% (mais 431 mil pessoas)
Comércio e reparação de veículos: +3,1% (mais 592 mil)
Transporte e armazenagem: +4,4% (mais 253 mil)
Atividades financeiras e profissionais: +4,1% (mais 518 mil)
Administração pública, educação e saúde: +4,0% (mais 713 mil)
Por outro lado, houve queda em:
Agricultura e pesca: -4,2% (menos 334 mil)
Serviços domésticos: -3,5% (menos 208 mil)
Rendimento médio apresenta avanço
O rendimento médio real habitual aumentou em diversos setores. Em relação ao último trimestre de 2024, destacaram-se:
Agricultura e pesca: +4,1% (mais R$ 85)
Administração pública e saúde: +3,2% (mais R$ 145)
Na comparação com o mesmo trimestre de 2024, os maiores aumentos foram:
Construção: +5,7% (mais R$ 141)
Conta-própria: +5,5% (mais R$ 147)
Setor público: +3,1% (mais R$ 155)
Empregados com carteira: +3,4% (mais R$ 103)
Trabalhadores domésticos: +3,6% (mais R$ 45)
Recuperação com atenção aos sinais
Apesar da leve alta da taxa de desocupação frente ao trimestre anterior, os dados apontam um mercado de trabalho ainda em trajetória de recuperação no Brasil.
São Paulo se prepara para receber um dos eventos esportivos mais aguardados de 2025. A IMM confirmou, nesta quarta-feira (24), a realização do São Paulo Open (SP Open) — torneio internacional feminino de tênis da categoria WTA 250, que será disputado entre os dias 6 e 14 de setembro, no Parque Villa-Lobos, uma das maiores áreas verdes da capital paulista.
O torneio será jogado em quadra rápida e contará com a participação de 32 tenistas na chave principal, 24 no qualifying e 16 duplas. O qualifying está programado para os dias 6 e 7, com os jogos da chave principal iniciando em 8 de setembro, se estendendo até o dia 14.
Este será o maior evento de tênis feminino da cidade desde o ano 2000, além de marcar o retorno do Brasil ao calendário de elite da WTA, algo que não ocorria desde 2016. A realização do SP Open é resultado da parceria entre a IMM, promotora do evento, o ICT (Instituto Cidadania no Tênis), e o apoio da Prefeitura de São Paulo. A data pertence à IMG e Mubadala Capital e foi cedida à IMM para a execução do torneio.
Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo, destacou os benefícios sociais e econômicos do evento:
“O São Paulo Open é mais um grande evento internacional que conseguimos conquistar para a cidade. Isso demonstra que criamos um ambiente propício para a atração de negócios. Além do lazer de qualidade, o torneio vai proporcionar benefícios diretos e indiretos, como a geração de empregos e o estímulo à prática do esporte, o que pode revelar novos talentos do tênis.”
Já o CEO da IMM, Alan Adler, ressaltou a importância do torneio para o calendário esportivo e para o protagonismo feminino:
“Sempre tivemos o desejo de promover uma competição feminina de alto nível, reunindo grandes jogadoras. Agora, com o apoio da Prefeitura e de importantes marcas, esse sonho se realiza. O objetivo é consolidar o SP Open como um dos principais eventos esportivos da América do Sul.”
O SP Open acontece em um momento de renovado interesse pelo tênis no país. Com uma infraestrutura planejada para receber grandes nomes do circuito internacional e proporcionar uma experiência de qualidade ao público, o torneio promete movimentar a economia local e fortalecer o Brasil no cenário esportivo global.
Preparem seus lápis de cor e canetinhas! Uma nova onda tomou conta das redes sociais e invadiu as prateleiras das livrarias brasileiras: os “Bobbie Goods”. Esses charmosos cadernos de colorir, repletos de animais fofinhos e cenários nostálgicos, se tornaram um fenômeno cultural, especialmente entre a Geração Z (nascidos entre 1997 e 2010), impulsionando a venda de livros para colorir em todo o país.
No TikTok, o epicentro dessa febre, o perfil oficial “@Bobbie Goods” já ultrapassou a marca de 1,3 milhão de seguidores e acumula impressionantes 23,8 milhões de curtidas. A hashtag #BobbieGoods também demonstra a força da tendência, reunindo mais de 150 mil publicações na mesma plataforma. A paixão por colorir não é exclusividade dos “Bobbie Goods”, já que a hashtag genérica #coloringbook (“livro de colorir”) marca presença em mais de 700 mil conteúdos no TikTok.
O fenômeno “Bobbie Goods” nasceu da mente criativa da ilustradora americana Abbie “Bobbie” Goveia. Em 2021, ela lançou uma série de livros de colorir com um traço delicado e temas que evocam a nostalgia e a beleza de momentos simples, como piqueniques ensolarados e animais sorridentes. Inicialmente, o projeto era digital, oferecendo desenhos para colorir diretamente na tela do celular. No entanto, o sucesso estrondoso rapidamente transformou os desenhos em livros físicos de alta qualidade, com papel grosso ideal para receber as mais diversas cores e texturas. A viralização dos “Bobbie Goods” ganhou força no TikTok, onde usuários começaram a compartilhar vídeos hipnotizantes de seus processos de colorir, exibindo paletas de cores coordenadas, diferentes técnicas de aplicação e até tutoriais para criar efeitos profissionais com marcadores especiais. A estética relaxante e criativa dos vídeos, aliada ao apelo terapêutico da atividade, conquistou a atenção de milhares de pessoas, transformando curiosos em novos adeptos da coloração.
O termo “Bobbie Goods” se popularizou como sinônimo para livros de colorir com essa estética específica, em referência direta à marca de Abbie Goveia, que descreve seu trabalho como “um reflexo do amor pela natureza, empatia pelo próximo e uma reconfortante nostalgia”. O sucesso da artista abriu espaço para outras opções similares no mercado editorial. Segundo dados do PublishNews, um importante portal de notícias sobre o mercado editorial brasileiro, na semana de 24 a 30 de março de 2025, nada menos que 12 dos 20 livros mais vendidos no Brasil eram livros para colorir.
O fenômeno “Bobbie Goods” e o crescente interesse por livros de colorir se alinham com uma tendência mais ampla: a busca por atividades “offline”. Em um mundo cada vez mais digital, a procura por hobbies que desconectam das telas tem ganhado força, tanto na educação infantil quanto entre adultos que buscam desacelerar a rotina agitada e encontrar momentos de relaxamento e foco.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) veio a público nesta terça-feira (29) para desmentir as imagens que circularam na internet sobre um possível uniforme vermelho a ser utilizado como segunda camisa da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2026. A manifestação oficial da entidade ocorreu após a divulgação das imagens pelo site especializado Footy Headlines, gerando debates entre torcedores e a mídia esportiva.
Em nota oficial, a CBF foi categórica ao afirmar que as imagens veiculadas “não são oficiais”. A entidade reforçou seu “compromisso com seu estatuto”, que estabelece que as cores dos uniformes da Seleção Brasileira devem seguir as cores presentes na bandeira da CBF. Qualquer alteração ou uniforme diferente das cores tradicionais (amarelo, azul e branco) necessitaria de aprovação formal pela diretoria da Confederação.
A CBF reiterou que nem ela, nem a fornecedora de material esportivo, a Nike, divulgaram formalmente detalhes sobre a nova linha de uniformes para o Mundial de 2026. A entidade assegurou que a nova coleção de uniformes para a Copa do Mundo ainda será definida em conjunto com a Nike, seguindo as diretrizes estatutárias que priorizam as cores da bandeira brasileira.
Confira a nota completa enviada pela CBF:
“A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) esclarece que as imagens divulgadas recentemente de supostos uniformes da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 não são oficiais. Nem a CBF e nem a Nike divulgaram formalmente detalhes sobre a nova linha da Seleção. A entidade reafirma o compromisso com seu estatuto e informa que a nova coleção de uniformes para o Mundial ainda será definida em conjunto com a Nike.”